Refine search
Results 181-190 of 217
Avaliação das provas de soroaglutinação rápida, soroaglutinação lenta, antígeno acidificado e 2-mercaptoetanol no diagnóstico da brucelose bovina
2000
Jane Megid | Márcio Garcia Ribeiro | Gilberto Marcos Júnior | Adalberto José Crocci
Avaliaram-se comparativamente as provas de soroaglutinação rápida, soroaglutinação em tubo, 2-mercaptoetanol e antígeno tamponado acidificado no diagnóstico da brucelose bovina. Todas as provas apresentaram boa concordância quando considerada a interpretação preconizada pelo Ministério da Agricultura do Brasil. As provas do antígeno tamponado acidificado e do 2-mercaptoetanol apresentaram alta concordância. Neste sentido, o presente estudo propõe o uso da prova do antígeno tamponado acidificado como triagem para o diagnóstico da brucelose bovina.
Show more [+] Less [-]Estudo anatômico dos gânglios celiaco, celiacomesentérico e mesentérico cranial e de suas conexões em fetos de búfalos sem raça definida (Bubalus bubalis, Linnaeus - 1758)
2000
Antonio Augusto Coppi Maciel Ribeiro | Maria Angélica Miglino | Romeu Rodrigues de Souza
Estudamos a morfologia dos gânglios celíaco, celiacomesentérico e mesentérico cranial no búfalo. Estes são responsáveis pela motilidade gastrointestinal, sendo a sua sistematização essencial à clínica e à cirurgia, além de contribuir para o estabelecimento de uma anatomia funcional comparativa. Para a realização desta pesquisa, utilizamos 30 fetos de búfalos, sem raça definida, com idades que variaram entre 4 e 10 meses. Injetamos Neoprene Látex 650 na aorta torácica e, a seguir, fixamos os animais em solução aquosa de formol a 10% por um período mínimo de 72 horas. Macroscopicamente, evidenciamos 9 gânglios celíacos, localizados à direita (5) e à esquerda (4) da artéria celíaca. No tocante ao formato desses gânglios, constatamos predominância do tipo retangular (44,4% ± 16,6). O gânglio mesentérico cranial mostrou-se em 2 casos (6,7%), oportunidades em que as suas porções direita e esquerda envolviam a artéria mesentérica cranial. Os gânglios celiacomesentéricos foram em número de 30, apresentando diversos arranjos: um gânglio com porções direita e esquerda (70%); gânglios independentes (13,33%); gânglio celiacomesentérico direito com uma porção mesentérica esquerda (6,7%); gânglio celiacomesentérico esquerdo com uma porção mesentérica direita (10%). O formato do gânglio celiacomesentérico mostrou-se freqüentemente semilunar (86,7%). As estruturas de conexão do gânglio celiacomesentérico eram: o nervo esplâncnico maior, menor e nervos esplâncnicos lombares. Observamos ramos celíacos oriundos do tronco vagal dorsal e, em 21 casos (70% ± 8,4), eles eram também provenientes do tronco vagal ventral. Microscopicamente detectamos a presença de massas ganglionares, envolvidas por cápsula delicada de tecido conjuntivo contendo fibras elásticas, colágenas e reticulares.
Show more [+] Less [-]Avaliação do efeito brometo de N-butil hyoscine nas ações cardiovasculares da detomidina em cavalos
2000
Carlos Augusto Araújo Valadão | Francisco José Teixeira Neto | José Antônio Marques
Avaliaram-se os efeitos cardiovasculares do N-butilbrometo de hioscina (BBH) associado à detomidina (DET) em eqüinos. Empregaram-se 21 eqüinos adultos pré-medicados, por via intravenosa (iv), com 0,14 mg/kg de BBH. Decorridos 5 minutos, os animais do grupo A receberam DET na dose de 0,02 mg/kg/iv e aqueles do grupo B receberam salina. Avaliou-se a pressão arterial média (PAM), atividade cardíaca, por eletrocardiografia (ECG) antes da administração do BBH e, depois, a intervalos de 5 minutos, até os 25 minutos. Após este período, colheram-se os dados a cada 10 minutos até os 65 minutos. A administração do BBH aumentou a freqüência cardíaca (FC) em 43% e 65%, respectivamente, nos grupos A e B. A FC permaneceu aumentada até 15 minutos da administração da DET. A PAM não aumentou após a administração do BBH, porém foi registrado um aumento de 62% após a aplicação da DET, retornando aos níveis basais ao final do experimento. A aplicação de DET no grupo B não elevou a PAM. A administração do BBH reduziu os intervalos PR e QT em ambos os grupos. Após a aplicação de DET, os intervalos PR e QT aumentaram e foram significativamente maiores ao final do experimento. O bloqueio atrioventricular de 2.º grau (BAV-2.º) ocorreu em 3 animais do grupo B, porém, sempre após 40 minutos da administração da DET. Concluiu-se que o BBH bloqueou a atividade arritmogênica da detomidina e produziu aumento na pressão arterial, a ser considerado quando do emprego dessa associação rotineiramente.
Show more [+] Less [-]Isolamento de brucella spp do leite de vacas positivas para brucelose nos estados de São Paulo e Minas Gerais
2000
Helio Langoni | Sílvio Massaru Ichihara | Aristeu Vieira da Silva | Renata Bonini Pardo | Flávia Bechelli Tonin | Lia Jeanne Pereira Mendonça | José Aparecido Dorta Machado
A brucelose é uma zoonose crônica de importância para a Saúde Pública. Considerando o pequeno número de dados brasileiros sobre a sua presença em leite cru e derivados não-pasteurizados, estudamos a presença de brucelas em leite de animais sorologicamente positivos. A soroaglutinação rápida (SAR), a soroaglutinação lenta (SAL) e a soroaglutinação lenta com tratamento do soro com 2-mercaptoetanol foram utilizados para identificar os animais positivos nas propriedades estudadas. Amostras diárias de 300 ml de leite foram colhidas por três dias de todos os quartos mamários produtivos (75 ml/teto). As amostras eram misturadas e centrifugadas. Parte do sedimento e do sobrenadante foi inoculada em meios de Farrel e Brodie-Sinton (BS) suplementados com agentes antimicrobianos. As placas e tubos foram cultivados por sete dias a 37ºC, em microaerofilia. As colônias suspeitas no meio BS foram imediatamente repicadas para ágar-Brucella, e cultivadas sob a mesma condição. Os microrganismos isolados foram submetidos a procedimentos de identificação, incluindo a coloração de Gram, requerimento de CO2, produção de H2S, atividade da urease e crescimento na presença de tionina e fucsina. Das 49 amostras examinadas, isolou-se Brucella abortus de 15 (30,61%). Os biótipos isolados foram: biótipo 1 em uma amostra (2,04%), biótipo 2 em oito (16,32%) e biótipo 3 em seis amostras (12,25%)
Show more [+] Less [-]Artérias e veias placentárias em ovinos deslanados sem raça definida (Ovis aries, L. 1758)
2000
Janicleide Maria de Almeida | Rosilda Maria Barreto Santos | Maria Angélica Miglino | Luciano de Morais-Pinto
O suprimento sangüíneo da placenta de 30 ovelhas deslanadas sem raça definida foi estudado mediante análise de peças obtidas através de injeção vascular com Látex Neoprene 650 corado. Constataram-se no material casos de gestações únicas (53,3%), gemelares (46,7%) e trigemelares (3,3%). Em todos os casos analisados, observaram-se 4 vasos umbilicais (2 artérias e 2 veias) além do ducto alantóide, na constituição do funículo umbilical. Em apenas 1 caso (gestação trigemelar), as duas artérias umbilicais de um dos fetos fundiram-se na porção média do funículo umbilical, e neste caso integrava apenas uma veia umbilical. A área placentária hilar variava de 2,0 a 6,0 centímetros dependendo da fase de gestação. O número médio de placentônios por gestação foi igual a 96, com tamanhos e formas bastante diversificados, sendo que aqueles maiores que 1,5 centímetro eram predominantes, assim como aqueles de formato ovóide. Os placentônios eram irrigados e drenados por uma série diversificada de artérias e veias, constituindo arranjos arteriocotiledonários e venocotiledonários, perfazendo um total de 299 e 314 arranjos respectivamente.
Show more [+] Less [-]Pontes de miocárdio em bovinos da raça Canchim, I - Aspectos microscópicos
2000
José Wilson dos Santos | Pedro Primo Bombonato | Marcelo Emílio Beletti | Renato Souto Severino | Frederico Ozanan Carneiro e Silva
Estudamos em 30 corações de Bos taurus adultos, fêmeas da raça Canchim, as relações entre a parede arterial e o tecido circunjacente nos diferentes segmentos pontinos. Para o estudo microscópico foram coletados fragmentos de material a fresco tratados segundo técnicas microscópicas convencionais. As fibras musculares dos segmentos pré-pontino e pós-pontino são de localização subepicárdica. As fibras musculares estriadas cardíacas do segmento pontino apresentam-se predominantemente oblíquas ao vaso, acompanhando o seu eixo longitudinal; separam-se para formar um espaço losângico que abriga no centro a referida artéria e nas laterais tecido conjuntivo, constituído por fibras colágenas, elásticas, vasos, nervos e tecido adiposo.
Show more [+] Less [-]Origem das artérias celíaca e mesentérica cranial em bubalinos (Bubalus bubalis, L. 1758)
2000
Márcia Rita Fernandes Machado | Maria Angélica Miglino | Vania Pais Cabral | Nilton de Araújo
Com o intuito de conhecer melhor o sistema arterial nesta espécie, descrevemos a origem das artérias celíaca e mesentérica cranial dos bubalinos. Utilizamos 30 fetos e 1 animal adulto. Os fetos variavam de 4 a 8 meses de idade e tiveram seus vasos injetados com solução de látex - Neoprene, tiveram seus vasos dissecados, e um animal adulto, que teve seus vasos dissecados no local de abate. Observamos que as artérias celíaca e mesentérica cranial originavam-se da porção torácica da aorta em todos os casos, estando isoladas em 90,33% deles e em tronco comum (tronco celíaco mesentérico) em 9,67% dos casos.
Show more [+] Less [-]Efeito da estimulação prévia sobre a migração de neutrófilos protege contra os efeitos letais da Salmonella typhimurium
2000
Flávio Ruas de Moraes | Manoel Henrique Klein Jr. | Julieta Rodini Engrácia de Moraes
A inoculação intraperitoneal de 3,8 x 10(9) CFU de Salmonella typhimurium viva causou 100% de mortalidade em ratos. Nesses animais, pequeno número de neutrófilos migraram para a cavidade peritoneal. A injeção intraperitoneal de tioglicolato (TG, 90 mg), carragenina (Cg, 500 mi g) ou salmonella morta pelo calor (KS, 1,9 x10(9) CFU) 24 horas antes do desafio com S. typhimurium viva causou maior (p < 0,01) migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal após 6 horas e conferiu proteção aos animais contra os efeitos letais da bactéria que foram da ordem de 50%, 83% e 80%, respectivamente. Todavia, o tratamento semelhante dos animais com o meio de cultivo "infusão de cérebro e coração" (brain heart infusion-BHI) estéril exerceu proteção de apenas 23%. O número de neutrófilos que migraram para a cavidade peritoneal representou apenas 10% do verificado nos outros tratamentos. A atividade fagocitária não estava relacionada ao índice de sobrevivência dos animais, uma vez que tal atividade foi duas vezes maior no grupo KS do que nos grupos Tg e Cg, e a taxa de sobrevivência nesse grupo foi semelhante à observada no grupo Cg. Esses resultados sugerem que o aumento da migração de neutrófilos para o sítio infeccioso induzida pelas administrações prévias das diferentes substâncias é um importante fator associado com a proteção dos animais contra os efeitos letais da infecção bacteriana.
Show more [+] Less [-]Timoma em cão. Relato de caso
2000
Enio Pedone Bandarra | Julio Lopes Sequeira | Veridiana Maria Brianezi Dignani de Moura | Helena Ferreira
Uma cadela, Dachshund, quatro anos, foi encaminhada ao H.V. da FMVZ-UNESP-Botucatu-SP com histórico de prostração, emagrecimento progressivo, anorexia, cansaço e tosse seca. Ao exame clínico observou-se apatia, secreção nasal serosa bilateral e dispnéia intensa. Radiografia torácica demonstrou efusão pleural, edema pulmonar acentuado, desvio dorsal da traquéia e possível massa mediastinal. A ultra-sonografia, após drenagem torácica, confirmou a presença de massa mediastinal, sendo classificada como neoplasia maligna de origem epitelial pela citologia aspirativa por agulha fina. O animal veio a óbito logo após o diagnóstico de neoplasia. À necropsia constatou-se massa mediastinal encapsulada, consistência macia e superfície de corte com coloração branco-acinzentada e áreas necrótico-hemorrágicas, localizada na região ântero-ventral do tórax. O exame histopatológico demonstrou células epiteliais neoplásicas, células linfóides (timócitos) com morfologia normal, vasos sangüíneos de pequeno e médio calibre, formações císticas com conteúdo eosinofílico e corpúsculos de Hassall. A imunohistoquímica apresentou positividade para citoqueratina AE1/AE3 e UCHL, confirmando o diagnóstico de timoma.
Show more [+] Less [-]Uso de zangões (Apis mellifera L.) na detecção de cera de abelha adulterada
2000
Maurizete da Cruz Silva | Italo de Souza Aquino | Charles Ira Abramson | José Wellington dos Santos
Esta pesquisa avaliou a habilidade de zangões da abelha africanizada (Apis mellifera L.) em detectar cera de abelha adulterada usando o reflexo da extensão da probóscide (PER). Duzentos e quarenta zangões foram divididos em 12 grupos contendo níveis diferentes de cera de abelha adulterada (100% cera de abelha, 90% cera de abelha, 10% cera de abelha, 0% cera de abelha). Um estímulo de ar foi incluído como testemunha devido à possível influência do fluxo de ar per se. Os animais foram mantidos em tubos de metal, acondicionados com fita adesiva Ducktape® entre a cabeça e o tórax. Os resultados da performance dos zangões no condicionamento olfativo do PER indicam que esses animais são capazes de detectar níveis diferentes de cera de abelha adulterada. Os zangões mostraram melhor resposta ao tratamento contendo 100% de cera de abelha. Esse bioensaio pode servir de ferramenta alternativa na seleção de lotes de cera de abelha na apicultura e indústria.
Show more [+] Less [-]