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Ultrassonografia quantitativa do fígado de gatos hígidos: nota prévia Full text
2010
Jessica Nascimento Moraes Monteiro | Warley Gomes dos Santos | Daniel Capucho de Oliveira | Daniel Cometti Borlini | Sebastião Martins Filho | Flávia Mara Machado | Fabiano Séllos Costa
O exame ultrassonográfico apresenta divergência na interpretação dos seus achados, devido à análise subjetiva e individual. Avaliou-se ultrassonograficamente a quantificação dos níveis de cinza de fígado de 18 gatos hígidos pela técnica de histograma, obtendo-se medidas referentes à ecogenicidade (LMEAN), ecotextura (NMOST/NALL) e desvio padrão da amplitude do eco (SD). As médias e desvio padrão dos valores encontrados foram para LMEAN 5,6 ±1,08, NMOST/NALL 28,31 ±3,84 e SD 11,48 ±1,77. Ressalta-se a importância da técnica do histograma na padronização de valores de normalidade referentes à ecogenicidade e ecotextura do fígado, favorecendo o diagnóstico e o monitoramento de hepatopatias difusas.
Show more [+] Less [-]O gene Cap de circovírus suíno tipo 2 (PCV2) evolui por seleção positiva in vitro Full text
2010
Paulo Eduardo Brandão | Sibele Pinheiro de Souza | Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro | Leonardo José Richtzenhain
Este artigo relata a divergência genética de PCV2 após passagens em células das linhagens VERO e SK-RST. O teste exato de Fisher indicou tendência para seleção positiva no gene cap. Estes resultados permitem inferências relativas ao desenvolvimento de vacinas contra PCV2 e sobre a evolução do gênero Circovirus.
Show more [+] Less [-]Ovelhas esquiladas e não esquiladas durante a gestação no Sul do Brasil: efeito na condição corporal e no peso ao nascer dos cordeiros Full text
2010
Luiz Alberto Oliveira Ribeiro | Marcelo Arnt Brito | Rodrigo Costa Mattos
No presente trabalho, foi testado o efeito da esquila pré-parto na condição corporal (BCS), no peso de cordeiros ao nascer e no seu desenvolvimento. O grupo experimental foi constituído de 64 ovelhas com 3 anos, cruzas Border Leicester x Texel (49-54 kg), encarneiradas em março, foram divididas, aos 74 dias de gestação, em dois grupos de 32 cada. As ovelhas foram mantidas em campo nativo, 5 ovelhas/ha, com disponibilidade aproximada de 800 kg/ha. Aos 74 dias de gestação, um grupo foi esquilado (S) e o outro foi mantido não esquilado (US). A BCS dos dois grupos foi avaliada no início do experimento (P74), P108 e P135 dias de gestação e aos 15 e 24 dias da lactação. Foi também coletado o peso dos cordeiros ao nascer e a duas e três semanas da lactação. Observou-se uma redução na BCS média das ovelhas, de ambos os grupos, durante a gestação e lactação. O grupo S experimentou uma redução significativamente mais severa (P < 0,05) na BCS. A BCS média desse grupo decresceu de 3,3 no dia P74 para 1,79 e 1,22 nos dias P135 e L24. No mesmo período, os valores da BCS média do grupo US foram de 3,11, 2,19 e 1,21. Ao nascer, o peso dos cordeiros, de ovelhas S foi 0,71 kg maior (P < 0,05) do que o dos cordeiros de ovelhas do grupo US. Não houve diferença entre o ganho de peso dos cordeiros dos dois grupos medido a duas e três semanas de vida. O aumento no peso ao nascer dos cordeiros produzido pela esquila das ovelhas durante a gestação, descrito nesse trabalho, poderá reduzir a mortalidade perinatal de cordeiros, especialmente em anos com escassez de pastagem que pode resultar em uma BCS crítica durante a gestação. Os resultados sugerem também que atenção especial deverá ser dada a BCS das ovelhas durante a gestação, prática que não é comum no Sul do Brasil.
Show more [+] Less [-]Estudo do tempo de excreção renal pela cintilografia em felinos domésticos Full text
2010
Georgea Bignardi Jarretta | Pedro Primo Bombonato | Benedicto Wlademir De Martin
Na rotina clínica de felinos domésticos, algumas modalidades de diagnóstico por imagem, como a ultrassonografia, radiografia simples e urografia excretora, já são amplamente utilizadas. A cintilografia é uma técnica não invasiva, capaz de oferecer informações funcionais de rins individualmente, porém é considerada uma modalidade menos usual. O objetivo deste estudo foi verificar o tempo de excreção renal de felinos domésticos por meio da cintilografia, em animais com parâmetros ultrassonográficos e radiográficos dentro dos limites da normalidade. Foram utilizados 15 animais, nove machos e seis fêmeas, e estes foram divididos em grupos de animais não submetidos à anestesia e anestesiados. Foi estabelecido o tempo para o radiofármaco obter acúmulo máximo em cada um dos rins e o tempo para este acúmulo máximo ser reduzido à metade. Não houve diferença estatística entre os valores dos animais não-anestesiados e anestesiados, nem entre os rins esquerdo e direito, tampouco entre machos e fêmeas.
Show more [+] Less [-]Influência da refrigeração na análise hemogasométrica de sangue venoso caprino Full text
2010
Marta Lizandra do Rego Leal | Pierre Castro Soares | Fernanda Cavaliini Cyrillo | Fernando José Benesi
Objetivando-se avaliar o efeito da refrigeração sobre o exame hemogasométrico, foram utilizados 14 caprinos machos, hígidos, mestiços, com cerca de quatro meses de idade e peso variando entre 30 e 45 kg. As amostras de sangue destinadas ao exame hemogasométrico foram coletadas em duplicata, utilizando-se agulhas descartáveis acopladas a seringas plásticas contendo cerca de 1000 UI de heparina sódica. As amostras não conservadas foram mantidas a temperatura ambiente, entre 23 e 25 ºC e aquelas destinadas à refrigeração foram acondicionadas em isopor contendo três litros de água gelada e três quilos de gelo, mantendo-se assim uma temperatura entre zero e 4 ºC. As análises hemogasométricas foram determinadas imediatamente após coleta e 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12 e 24 horas após. Verificou-se efeito significativo da temperatura ambiente sobre o conjunto de variáveis, com exceção da concentração sanguínea de HCO3. Quanto às amostras mantidas sob refrigeração, verificou-se efeito significativo sobre a tensão parcial de O2 e CO2 e SO2; sendo que a variação significativa dos valores médios destas variáveis com os valores médios iniciais foram mais tardias em relação às amostras mantidas a temperatura ambiente. Os valores de pH, HCO3 e ABE das amostras refrigeradas mantiveram-se estáveis até 24 horas após a colheita de sangue. Conclui-se, portanto, o exame hemogasométrico de sangue venoso de caprinos pode ser efetivado com segurança até seis horas após sua colheita, desde que mantidos sob refrigeração adequada.
Show more [+] Less [-]Inquérito sorológico da infecção por herpesvírus equino no Estado de Minas Gerais Full text
2010
Maria do Carmo Custódio de Souza Hunold Lara | Camila Souza Torelli | Elenice Maria Sequetin Cunha | Eliana Monteforte Cassaro Villalobos | Mariana Sequetin Cunha | Ana Cristina P. P. Bello | Arildo P. Cunha | Jenner K. P. Reis | Rômulo Cerqueira Leite | Enio Mori
Os herpesvírus equinos tipo 1 (HVE-1) e 4 (HVE-4) são agentes causadores de diferentes formas de doença em cavalos, das quais as mais comuns são a rinopneumonite, o abortamento, a mortalidade perinatal e a mieloencefalopatia herpética equinas, que causam grandes perdas econômicas. Tem sido descrita mundialmente, havendo poucos estudos no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi estudar a ocorrência e a distribuição da infecção por herpesvírus equinos (HVE) em equídeos criados em dez Delegacias Regionais do Estado de Minas Gerais: Almenara, Bambuí, Curvelo, Governador Valadares, Montes Claros, Oliveira, São Gonçalo do Sapucaí, Teófilo Otoni, Unaí e Viçosa. Foi utilizada a técnica de soroneutralização em microplacas com o intuito de detectar anticorpos soro neutralizantes. Das amostras analisadas, 17,6% (145/826) foram soropositivas para o HVE, sendo 18,7% (140/749) cavalos soropositivos, 6,8% (5/73) muares soropositivos e nenhum asinino soropositivo (0/4). Conclui-se que o HVE-1 encontra-se amplamente disseminado no Estado de Minas Gerais, pois todas as regiões estudadas apresentaram animais sororreagentes ao HVE-1. Observou-se maior ocorrência de anticorpos contra o HVE em animais adultos, indicando assim o potencial desses animais como fonte de infecção para os potros.
Show more [+] Less [-]Validação de radioimunoensaio para quantificação de leptina plasmática bovina Full text
2010
Maria Paula Beltran | Guilherme de Paula Nogueira
Devido à necessidade de compreender melhor as interações entre leptina e reprodução, um RIA específico para a leptina bovina foi validado. Primeiro, um protocolo para produção de anticorpos foi desenvolvido por meio da inoculação de leptina recombinante equina em um coelho, que resultou em 28,05% de ligação máxima (MB) 105 dias após o inicio do protocolo. Os testes de validação verificaram paralelismo entre a curva-padrão e as diluições dos controles alto e baixo (p; 0,2), no entanto, temperaturas acima de 37 °C interferiram negativamente na recuperação da leptina bovina. O uso do tampão de ensaio com ou sem a adição de plasma não apresentou diferenças (p >; 0,3). Esses resultados demonstraram que o anticorpo produzido em coelho contra leptina equina foi capaz de detectar a leptina plasmática bovina, e que o RIA para a quantificação da leptina bovina apresentou características adequadas para o desenvolvimento de um ensaio válido.
Show more [+] Less [-]Ocorrência de leucoencefalomalácia (LEME) em equídeos no estado de São Paulo, Brasil: achados anatomopatológicos Full text
2010
Cláudia Del Fava | Maria do Carmo Custódio Souza Hunold Lara | Eliana Monteforte Cassaro Villalobos | Alessandra Figueiredo de Castro Nassar | Aline Diniz Cabral | Camila Souza Torelli | Mariana Sequetin Cunha | Elenice Maria Sequetin Cunha
O trabalho relata a ocorrência de leucoencefalomalácia em equídeos (LEME) com sintomatologia nervosa e com diagnóstico negativo para raiva, herpesvírus equino e encefalomielite equina durante o período de dois anos, no Estado de São Paulo, Brasil. Foram examinadas 67 amostras de sistema nervoso central e em 10,4% (cinco equinos, um pônei e um asinino) observaram-se lesões macroscópicas de LEME, confirmadas pela análise histopatológica. Os animais acometidos eram cinco machos e duas fêmeas, com idades que variavam de 11 meses a nove anos. Os sete casos ocorreram tanto no inverno como em outras estações do ano. As principais manifestações clínicas relatadas foram incoordenação, ataxia, paralisia dos membros posteriores, profunda depressão, levando ao óbito. Macroscopicamente, observaram-se congestão dos vasos meníngeos, áreas de malácia da substância branca, caracterizadas por coloração amarelada e/ou hemorrágica, com cavitação e amolecimento circundados por hiperemia. As lesões microscópicas observadas em todos os casos eram de necrose de liquefação da substância branca do cérebro, caracterizada por substância eosinofílica amorfa e homogênea, presença de edema axonal e perivascular, hemorragia e vacuolização do neurópilo adjacente e esferoides axonais. Em algumas áreas de malácia havia também células Gitter. Em apenas um animal observou-se manguito perivascular mononuclear. O presente trabalho confirma que o diagnóstico diferencial é importante na distinção da LEME com outras neuropatias encefálicas que acometem equídeos. A ocorrência da LEME relatada neste estudo demonstra que esta enfermidade é importante para a equideocultura do Estado de São Paulo.
Show more [+] Less [-]Reação de hemi-nested RT-PCR dirigida ao gene da hemaglutinina-esterase do Coronavírus Bovino Full text
2010
Sibele Pinheiro de Souza | Karen Miyuki Asano | Laura Yaneth Villarreal Buitrago | Sheila de Oliveira Souza Silva | Leonardo José Richtzenhain | Paulo Eduardo Brandão
O coronavírus bovino (BCoV) é um vírus RNA simples fita, de sentido positivo, não segmentado com envelope constituído de uma camada dupla de lipídios com quatro proteínas (HE, S, E e M) que resultam no aspecto de coroa dos vírions. Como a HE (hemaglutinina-esterase) é uma proteína polimórfica com uma função de receptor aglutinante secundária, estudos sobre a diversidade do gene HE podem possibilitar maiores informações sobre a evolução e interação hospedeiro-parasita do BCoV. Uma reação de hemi-nested RT-PCR foi desenvolvida para a amplificação de um produto de 441pb do gene HE do BCoV (nt 543 ao 562). Temperaturas ótimas de hibridização foram testadas em um termociclador com gradiente para a reação de hemi-nested e utilizada no protocolo final. A sensibilidade analítica foi determinada por meio da diluição serial na base 10 do BCoV amostra Kakegawa (título HA: 256) em uma suspensão fecal negativa para BCoV, resultando positiva até a diluição de 10-6, mostrando uma alta sensibilidade analítica sem inibição na PCR. O protocolo final da hemi-nested RT-PCR foi aplicado a 21 amostras fecais de vacas previamente positivas para BCoV e o sequenciamento de DNA do produto de 441pb de 14 amostras resultaram em sequências com elevado escore do gene HE do BCoV após a análise no BLAST/n. Essa hemi-nested RT-PCR é uma ferramenta poderosa para estudos de diversidade filogenética de linhagens de campo de BCoV e para estudos comparativos entre os diferentes genes dos Coronavírus.
Show more [+] Less [-]Formação do plexo braquial e sistematização dos territórios nervosos em membros torácicos de lobos-marinhos Arctocephalus australis Full text
2010
Daniel Alexandre Stüpp de Souza | Tiane Ferreira de Castro | Raphaela da Cunha Franceschi | Rodolfo Pinho Silva Filho | Malcon Andrei Martinez Pereira
Para a realização do estudo acerca do plexo braquial (PB) e dos territórios nervosos do membro torácico de lobos-marinhos (Arctocephalus australis) foram utilizados dois animais. A pele foi retirada e procedeu-se a identificação da musculatura do membro torácico e região peitoral. Em seguida foram aplicadas compressas de solução de ácido acético glacial 3% na musculatura, com o intuito de facilitar a dissecação realizada macroscopicamente. Nos espécimes analisados notou-se a emergência do plexo braquial a partir do sexto nervo cervical até o primeiro nervo torácico. Destas quatro raízes se formam os troncos de nervos de mesmo número, cujos ramos ventrais constituirão seu arranjo e distribuição territorial. Destes quatro troncos surgem os 12 nervos componentes do PB, sendo encontrados nervos que se formam a partir de apenas um segmento (supra-escapular, peitoral cranial, torácico lateral, toracodorsal e torácico longo) e também nervos que surgem a partir de mais de um segmento, sendo assim denominados plurissegmentares (subescapular, músculo-cutâneo, axilar, mediano, peitoral caudal, ulnar e radial). Nesse sentido, foi observada uma constância na inervação da musculatura, articulações e ossos do membro torácico, de onde podemos assim inferir que existe um padrão claramente definido na delimitação dos territórios nervosos.
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