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Estudo retrospectivo de linfoma canino no período de 1990 - 2004 na região norte do Paraná
2007
Kleber Moreno | Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense
O linfoma canino é a principal neoplasia de origem hemolinfática. Foram analisados 186 casos de linfoma diagnosticados entre 1990 a 2004. Observou-se que cães machos apresentaram uma ocorrência maior (58,6%) do que em fêmeas (41,4%). A idade média dos animais acometidos foi de 5,9 anos. As maiores ocorrências do linfoma foram observadas em cães sem raça definida (40,3 %), Pastor Alemão (8,6%), Rottweiler (8,1%) e Boxer (7,0%). Quanto à classificação anatômica e estadiamento clínico, a maior ocorrência foi a da forma multicêntrica (68,8%) e os estádios III (37,1%) e IV (43,5%), respectivamente.
Show more [+] Less [-]Lombalgia em eqüinos
2007
Ana Liz Garcia Alves | Brunna Patricia Almeida da Fonseca | Armen Thomassian | José Luiz de Mello Nicoletti | Carlos Alberto Hussni | Andressa Batista da Silveira
As lombalgias, sejam elas de origem primária ou secundária, são uma causa importante para a queda de desempenho atlético em eqüinos, mas o tamanho e a biomecânica complexa dificultam o diagnóstico e tratamento desta enfermidade. Sendo assim, o conhecimento da anatomia desta região é de grande importância para a semiologia toracolombar. O diagnóstico das lombalgias se faz por meio do exame físico e dos exames complementares, representados pelos métodos de diagnóstico por imagem, tais como a radiografia, a ultra-sonografia e a termografia. As principais afecções causadoras das lombalgias nos eqüinos são o contato entre processos espinhosos, a desmite supraespinhosa, a osteoartrite dos processos articulares e lesões dos corpos e discos vertebrais. Os principais tratamentos utilizados para estas lesões são os antiinflamatórios não esteroidais, infiltrações locais, acupuntura, fisioterapia, manejo do treinamento e cirurgia.
Show more [+] Less [-]Topografia do cone medular da paca (Agouti paca, Linnaeus - 1766)
2007
Alessandra Regina Freixo Scavone | Gregório Correa Guimarães | Victor Hugo Vieira Rodrigues | Tais Harumi de Castro Sasahara | Márcia Rita Fernandes Machado
Objetivamos neste trabalho determinar a esqueletopia da terminação do cone medular da paca relacionando com as vértebras lombares e sacrais, visando assim estabelecer parâmetros morfométricos e topográficos do cone medular nesta espécie. Para tanto, procedemos à dissecação, mediante incisão, rebatimento da pele, da tela subcutânea e da musculatura da região dorsal à coluna vertebral, com posterior secção e remoção dos arcos vertebrais para melhor visualização da medula espinhal. Após a individualização do cone medular, registramos os aspectos anatômicos de interesse, enfatizando seu início (base) e seu término (ápice) em relação às vértebras, e a partir de então efetuamos suas medidas com o auxílio de paquímetro; visando documentar nossos achados, realizamos fotografias e esquemas dos espécimes estudados.
Show more [+] Less [-]Estudo anátomo-cirúrgico do cólon transverso do eqüino por acesso paralombar esquerdo
2007
Guilherme Maia Mulder Van de Graaf | Rodrigo Romero Corrêa | Luis Cláudio Lopes Correia da Silva | André Luis do Valle de Zoppa
O cólon transverso é um estreitamento do canal alimentar, sujeito a sofrer processos obstrutivos. A ampliação do conhecimento sobre essa estrutura e adjacentes é de grande importância cirúrgica. Neste estudo foram utilizados 10 cadáveres de eqüinos de diferentes raças, idades e sexos, divididos em dois grupos de cinco. No primeiro grupo foi realizada uma incisão no 16º espaço intercostal esquerdo e posterior ressecção da 16ª costela. No segundo grupo a incisão foi feita sobre a 17ª costela com a remoção da mesma. Todas as estruturas identificadas foram registradas em fichas individuais, assim como a extensão exteriorizada do cólon transverso. Em todas os animais o cólon transverso foi totalmente visualizado e parcialmente exteriorizado, sendo que houve melhor manipulação e exteriorização no segundo grupo, além da maior facilidade no emprego da técnica, com a incisão sobre a costela a ser ressecada. Dessa forma, concluímos que o cólon transverso pode ser acessado pela fossa paralombar esquerda, sendo que a remoção da 17ª costela proporciona o melhor acesso para essa estrutura.
Show more [+] Less [-]Sistematização dos territórios nervosos do plexo braquial em chinchila (Chinchilla lanigera)
2007
Conrado de Oliveira Gamba | Tiane Ferreira de Castro | Eduardo Madruga Rickes | Malcon Andrei Martinez Pereira
Para a realização do estudo referente ao plexo braquial (PB) e territórios nervosos do membro torácico de chinchila (Chinchilla lanigera) foram utilizados 10 animais de sete a 11 meses de idade. Tendo a pele sido retirada, procedeu-se a identificação da musculatura do membro torácico, região peitoral e parede torácica e abdominal. Subseqüentemente, foram aplicadas compressas de solução de ácido acético glacial 3% nas referidas regiões, com o intuito de melhorar a visualização dos nervos. Nos animais analisados notou-se a emergência do PB a partir do sexto nervo cervical até o primeiro torácico. Destas quatro raízes se formam os troncos dos nervos cujos ramos ventrais constituirão seu arranjo e distribuição territorial. Destes quatro troncos surgem os 12 nervos que constituem o PB, estes podem ser formados por apenas um segmento medular: unissegmentar (supraescapular, peitoral cranial e toracodorsal) ou por mais de dois segmentos: plurissegmentar (subescapular, axilar, músculo-cutâneo, torácico lateral, peitoral caudal, torácico longo, mediano, ulnar e radial). Com isso se observou constância na origem, inervação da musculatura, articulações e ossos do membro torácico, podendo-se afirmar a existência de um padrão claramente definido na delimitação dos territórios nervosos.
Show more [+] Less [-]Morfometria das células de leydigem catetos (Tayassu tajacu)
2007
Deiler Sampaio Costa | José Frederico Straggiotti Silva | Leonardo Serafim da Silveira
Objetivou-se com esta pesquisa determinar o volume total e individual das células de Leydig, o índice leydigossomático e o número de células de Leydig por testículo e por grama de testículo em catetos. Utilizaram-se testículos de 10 catetos sexualmente maturos, destinados ao abate comercial. O volume total e individual das células de Leydig foi 2,02ml e 1202,74 x 10-12ml, respectivamente. O núcleo e o citoplasma ocuparam, respectivamente, 12,3% e 87,7% de cada célula de Leydig. O índice leydigossomático foi de 0,022%, enquanto que o número de células de Leydig por testículo e por grama de testículo foi, respectivamente, 1,7 bilhões e 92,12 milhões de células. Concluiu-se que os parâmetros morfométrios estudados para as células de Leydig de catetos estão inseridos na média relatada para a maioria das espécies de mamíferos.
Show more [+] Less [-]Prevalência de tuberculose no rebanho bovino de Mossoró, Rio Grande do Norte
2007
Iza Alencar Sampaio de Oliveira | Hudson Paulinelly da Câmara Melo | Adaucides Câmara | Regina Valéria da Cunha Dias | Benito Soto-Blanco
A tuberculose bovina é uma doença infecciosa crônica e debilitante que pode infectar humanos. Uma importante etapa para o controle é a determinação da prevalência nos rebanhos. O objetivo do presente trabalho foi determinar a prevalência da tuberculose bovina em Mossoró, RN. Inicialmente foi realizada uma avaliação de risco para a ocorrência da tuberculose bovina em 21 propriedades da região avaliada. Foram testadas 150 vacas leiteiras por meio do teste da prega caudal. Também foram avaliados outros 120 bovinos pelo teste da tuberculinização cervical comparada. Os resultados revelaram falta de conhecimento dos proprietários sobre o controle da doença, bem como o descuido no momento da aquisição de animais. A prevalência foi de 8,66% e 3,33% nos testes da prega caudal e cervical comparativo, respectivamente. Assim, foi verificada uma prevalência de tuberculose bovina bastante elevada, sendo superior à média nacional.
Show more [+] Less [-]Intoxicação cúprica acumulativa experimental em bovinos
2007
Antonio Humberto Hamad Minervino | Raimundo Alves Barrêto Júnior | Rodrigo Nogueira Fernandes Ferreira | João Paulo Elsen Saut | Frederico Augusto Mazzoca Lopes Rodrigues | Selwyn Arlington Headley | Enrico Lippi Ortolani
O presente trabalho objetivou analisar variáveis clínicas, sangüíneas e os teores de cobre hepático de bovinos submetidos à intoxicação cúprica acumulativa (ICA), por meio do fornecimento de quantidades crescentes de cobre, Com tal objetivo, foram utilizados 10 bovinos (mestiços) jovens, aleatoriamente distribuídos em seis animais no grupo suplementado com cobre (BOV Cu) e quatro animais no grupo controle (BOV). Diariamente, o grupo BOV Cu recebeu por meio de cânula ruminal 2 mg Cu /kg/PV (CuSO4.5H2O) sendo esta dose acrescida de mais 2 mg/kg/PV a cada semana, até o término do experimento (105 dias). Foram realizadas três biópsias hepáticas (Dia 0 - dia 45 - dia 105) em todos os animais para determinação da concentração de Cu e Zn neste órgão. Quinzenalmente, foi realizado exame clínico, pesagem dos animais e coleta de amostras de sangue. Três bovinos do grupo BOV Cu manifestaram quadro laboratorial e/ou clínico sugestivo de intoxicação cúprica acumulativa (ICA), vindo a sucumbir em seguida. Destaca-se a presença de dois quadros clínicos diferentes, o clássico (n = 1) e um atípico (n = 2), caracterizado pelo destacado acúmulo de cobre hepático, hiporexia progressiva seguida de anorexia, desidratação, redução dos movimentos de ruminais, oligúria, acentuada apatia e morte, mas sem apresentar hemoglobinúria. Parte dos bovinos se mostraram resistentes à ICA a despeito da administração de altas quantidades cobre. Bovinos com ICA aumentaram a concentração de zinco hepático nas fases finais da intoxicação. Nenhum animal apresentou quadro de insuficiência renal.
Show more [+] Less [-]Ensaios sobre inoculação intramuscular e alimentação de gatos domésticos (Felis catus) com cérebros de camundongos préviamente inoculados com vírus da raiva
2007
Renata Kashiwakura Shirakawa | Adriana Cortez | Leonardo José Richtzenhain | Takuya Itoou | Takeo Sakai | Fumio Honma Ito
Dezenove gatos, divididos em quatro grupos, foram alimentados com cérebros de camundongos infectados com vírus de raiva. Cada um dos quatro gatos (grupo I) receberam quatro cérebros infectados com vírus fixo PV; nove gatos (grupo II) ingeriram 4-5 cérebros infectados com uma amostra de campo T-9/95, isolada do morcego Desmodus rotundus; dois gatos (grupo III) ingeriram 10 cérebros infectados com T-9/95 e quatro gatos (grupo IV) ingeriram 32-37 cérebros infectados com vírus PV. Um macho adulto, inoculado no músculo masséter, com uma suspensão cerebral a 20% da amostra T-9/95, desenvolveu raiva após período de incubação de seis dias, seguidos por oito dias de evolução clínica, morrendo em seguida. Este gato foi denominado de "padrão positivo". Após observação por um período de 20-230 dias, todos os gatos que receberam cérebros foram submetidos à eutanásia, utilizando Acepran®, Zoletil® e T-61®. À necropsia, foram colhidas amostras do cérebro, coração, pulmão, rim, glândula salivar submaxilar e medula cervical e submetidas à prova de imunofluorescência direta (IFD), inoculação em camundongos (IC), e reação em cadeia pela polimerase-transcriptase reversa (RT-PCR). No "padrão positivo", cérebro, medula cervical e glândula salivar foram positivos à IFD e à IC, cérebro e medula cervical foram os positivos. Todos os espécimes do "padrão positivo" foram positivos à RT-PCR. Nenhum animal que ingeriu cérebros contendo amostras de vírus PV ou T-9/95 apresentou sinais clínicos e todos os espécimes testados foram negativos à IFD e IC, no entanto, alguns espécimes reagiram positivamente à RT-PCR, porém, os gatos foram resistentes à raiva com vírus administrados oralmente.
Show more [+] Less [-]Rep-pcr de Staphylococcus aureus isolados a partir de mastite bovina na Argentina
2007
Elina Reinoso | Susana Bettera | Liliana Odierno | Cristina Bogni
O objetivo do presente estudo foi determinar a relação genética entre rep-PCR de 52 linhagens Staphylococcus aureus isoladas de infecções mamárias em quatro fazendas leiteiras da região leiteira central da Argentina. Os resultados foram comparados com a atividade in vitro dos antimicrobianos freqüentemente utilizados no tratamento da mastite bovina. Foram observados 12 diferentes perfis de antimicrobianos. Do total de linhagens, 45% foram suscetíveis a todos os antibióticos ensaiados. A caracterizacão por rep-PCR pode diferenciar com sucesso as linhagens de S. aureus de origem bovina. Num primeiro nível de similaridade (50%) foram definidos cinco grupos denominados de I a V. A maioria das estirpes (75%) agruparam-se no grupo I. Os resultados sugerem que os genotipos foram similares. Os genotipos não foram asociados com os perfis de antimicrobianos na maioria dos isolados. O presente estudo descreve os genotipos responsáveis pelos casos de mastites na região central da Argentina. O melhor conhecimento da distribução das linhagens infectantes em fazendas leiteras poderia auxiliar na formulacão de estratégias para o controle de infecção. Além disso a suscetibilidade aos antimicrobianos de linhagens de S. aureus deve ser usada para montear a selecão de drogas efetivas para a terapia intramamária.
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