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Avaliação da eficácia do tramadol, um analgésico opióide atípico, no controle da dor pós-operatória em cães submetidos a procedimentos cirúrgicos ortopédicos
2005
Karina Velloso Braga Yazbek | Denise Tabacchi Fantoni
Comparou-se a qualidade da analgesia pós-operatória após administração preemptiva de tramadol (2 mg/kg/grupo 1) e flunixin meglumine (1,1 mg/kg/grupo 2) em 30 cães submetidos a procedimentos cirúrgicos ortopédicos. Os animais tratados com tramadol apresentaram maior grau de analgesia comparado ao grupo do flunixim meglumine. A qualidade do retorno anestésico dos animais tratados com tramadol foi superior, livre de excitação e desconforto e com grau de sedação superior ao grupo do flunixin meglumine. Não foram observadas alterações cardiovasculares e respiratórias durante a anestesia. Podemos concluir que o tramadol pode ser utilizado como analgésico preemptivo em cães submetidos a procedimentos cirúrgicos ortopédicos, já que o retorno anestésico apresentou adequada analgesia, livre de desconforto e excitação.
Show more [+] Less [-]Contaminação por ovos de Toxocara sp. em solo no município de Moreno, Estado de Pernambuco, Brasil
2005
José Lancart de Lima | Luiz Dias de Andrade | Ana Maria Aguiar-Santos | Leucio Camara Alves | Zulma Medeiros
A contaminação do solo por ovos de Toxocara sp. é um importante fator de risco que favorece o surgimento da toxocaríase humana. A infecção se dá através da ingestão destes ovos, embrionados, presentes na água, alimentos ou mãos contaminadas. O risco da infecção é maior em crianças. O objetivo desse trabalho é determinar a ocorrência de contaminação do solo por ovos de Toxocara sp. na localidade Cidade Evangélica dos Órfãos, pertencente ao município de Moreno-PE, que apresenta casos humanos com sorologia positiva, condições ambientais e sócio-econômicas que favorecem a manutenção do ciclo do Toxocara. Para tal, foram coletadas, por raspagem superficial, 25 amostras de solo, com cerca de 500 g cada. As amostras foram submetidas à técnica de centrífugo-flutuação em solução de sulfato de zinco a 33%, sendo confeccionadas cinco lâminas por amostra para pesquisa de ovos em microscópio óptico. Das 25 amostras analisadas, 12% estavam contaminadas com ovos de Toxocara sp. Esses dados demonstram que nesta localidade seus habitantes correm o risco de contrair toxocaríase, requerendo a adoção de medidas que evitem a transmissão entre os animais e entre estes e o homem.
Show more [+] Less [-]Comparação entre duas técnicas de biópsia renal guiadas por laparoscopia em eqüinos
2005
Alexandre de Faria Tabet | Luís Cláudio Lopes Correia da Silva | Idércio Luis Shinhorini | André Luis do Valle de Zoppa
A biópsia renal é técnica de diagnóstico útil para identificação do tipo e severidade e acompanhamento da evolução da doença renal. A alta incidência de lesões renais em eqüinos, geralmente em conseqüência de distúrbios digestivos ou respiratórios, freqüentemente associados a endotoxemia, nos motivou a estudar a técnica de biópsia renal guiada por laparoscopia, comparando o uso de agulha com pinça de biópsia. Foram utilizados 10 eqüinos hígidos, distribuídos aleatoriamente em dois grupos. Em cinco animais foi realizada biópsia renal com agulha descartável do tipo tru-cut e nos outros cinco com pinça de biópsia de 5mm, sendo que o procedimento foi guiado em ambos os grupos com auxílio da laparoscopia. Os animais permaneceram em estação durante a biópsia, que foi realizada mediante sedação e analgesia e bloqueio anestésico local em 2 pontos no flanco esquerdo, sendo um para introdução do trocarte e laparoscópio e outro para introdução da agulha ou pinça. As técnicas foram comparadas quanto à segurança, intensidade do sangramentro, tempo de execução e significância da amostra colhida. Em todos os procedimentos, foi possível a inspeção da cavidade peritoneal e escolha do local de colheita do material, com ausência de acidentes ou complicações o que nos permitiu validar ambas as técnicas. A análise histológica dos fragmentos demonstrou maior porcentagem de biópsias consideradas adequadas no grupo em que foi utilizada pinça laparoscópica o que nos leva a indicar preferencialmente seu uso.
Show more [+] Less [-]Características estruturais e ultraestruturais da espermatogênese do cascudo-cinza Liposarcus anisitsi (Holmberg, 1893) (Teleostei, Siluriformes)
2005
Claudinei da Cruz | Antônio Marcos Orsi | Karina Simões | Carlos Alberto Vicentini
Liposarcus anisitsi é um teleósteo de água doce da ordem Siluriforme, com fertilização externa, possui um processo de espematogênese cística com estrutura espermatogonial lobular irrestrita dos testículos. Nesta espécie, a espermatogônia primária intracística ou isolada é considerada como a "stem cell" da linhagem espermatogenética. Então, como consequência do processo da espermatogênese cística de Liposarcus anisitsi todas as três células germinativas são observadas no interior de cistos espermatogenéticos específicos, desde as espermatogônias primárias e secundárias até os espermatócitos e espermátides jovens e maduras. A espermatogônia possui forma esférica, com núcleo central e grande quantidade de mitocôndrias redondas e retículo endoplasmático, principalmente do tipo rugoso, em seu citoplasma. Os espermatócitos primários se inter-relacionam através de pontes citoplasmáticas e são claramente identificados pela presença de complexos sinaptonêmicos no interior de seus núcleos. Espermátides jovens no início da fase maturacional, tanto quanto as espermátides maduras tendem a exibir núcleos esféricos, um modelo variável de progressiva condensação cromatínica durante o estágio final da espermiogênese. Nestes estágios finais, as espermátides maduras mostra uma fossa nuclear formada para a fixação do flagelo. O espermatozóide de Liposarcus anisitsi possui cabeça redonda, núcleo redondo, cromatina densa, ausência de acrossoma, curta peça intermediária e longa cauda (peças principal e terminal do flagelo).
Show more [+] Less [-]Resultado do tratamento de 119 cães e gatos atendidos pelo serviço de acupuntura da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista, Botucatu, Brasil
2005
Ana Laura Angeli | Jean Guilherme Fernandes Joaquim | Eduardo Diniz da Gama | Stelio Pacca Loureiro Luna
O serviço de acupuntura veterinária foi iniciado no ano de 2000 na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade Estadual de São Paulo, Brasil. Durante os anos de 2001 e 2002, 119 pacientes veterinários foram tratados incluindo cães (112) e gatos (7), machos (64) e fêmeas (55) com idade média de 5,9 anos. Os tratamentos incluíram o uso de acupuntura, eletroacupuntura, moxibustão, implante de ouro, homeopatia, ervas chinesas e suas associações. A maioria dos animais era sem raça definida e de raças de pequeno porte como teckels, pinschers e poodles. Os casos foram encaminhados por colegas do Hospital Veterinário para tratamento de vários problemas, tais como neurológicos, musculoesqueléticos, dermatológicos, gastrointestinais, neoplasias, doenças hepáticas, renais, pulmonares, auditivas, oftalmológicas, sangüíneas e reprodutivas. Ao todo, os animais tiveram uma taxa de recuperação de 63% após 7,6 sessões semanais de acupuntura em média, 10% vieram a óbito por causas não relacionadas ao motivo do tratamento, 38% não continuaram com as sessões e 14% ainda estão sob tratamento. As doenças mais tratadas foram neurológicas (63%) e/ou musculoesqueléticas (7 e 10%, respectivamente). Nas doenças neurológicas, 65,8% dos animais tratados melhoraram, 15% ainda estão sob tratamento e 18% não continuaram. Nas doenças musculoesqueléticas, 75% dos animais melhoraram e 8,3% ainda estão sob tratamento. Estes dados nos mostram que as principais indicações para o uso da acupuntura em nossa rotina são doenças neurológicas e musculoesqueléticas; e que nós obtivemos uma taxa média de recuperação desses pacientes de 79,6%.
Show more [+] Less [-]Características da angioarquitetura do testículo de cobaios
2005
Andre Luis Filadelpho | Antonio Marcos Orsi | Katia Aparecida da Silva Viegas | Karina Simoes | Maria Angélica Miglino
Os ramos da artéria testicular em cobaio são uma artéria capsular principal e alguns ramos capsulares com disposições oblíqua-longitudinal e transversa-longitudinal, mostrando um padrão distributivo variável em ambas as superfícies dos testículos. Os ramos subcapsulares se originam da própria artéria testicular ou da artéria capsular, sendo que estes ramos subcapsulares emitem vários outros ramos com disposição estratigrafica variável. Assim, se notam vasos sanguíneos extraalbugínicos colocados entre o estrato mesotelial e o próprio estrato denso da albugínea. Os vasos intra-albugínicos são caracterizados como seguimentos arteriasis e venosos dispostos na intimidade da albugínea testicular. Os vasos subcapsulares e intratesticulares sequentes aos anteriores aparecem na intimidade do testículo como pequenas artérias e veias, arteríolas e vênulas e capilares das redes capilares. Os vasos intratesticulares mostram um padrão complexo de disposição, sendo vistos, especialmente os capilares, com orientação espacial paralela ou perpendicular em relação aos túbulos seminíferos os quais circundam.
Show more [+] Less [-]Estudos ultraestruturais da glândula de Mehlis de Metamicrocotyla macracantha (Monogenea, Microcotylidae) parasito de Mugil liza (Teleostei)
2005
Maria de Fatima Diniz Baptista Farias | Simone Chinicz Cohen
A ultraestrutura da glândula de Mehlis de Metamicrocotyla macracantha, parasita de brânquia coletado de Mugil liza do Rio de Janeiro, Brasil, foi estudado através da microscopia eletrônica de transmissão. A glândula de Mehlis consiste de dois tipos de células secretoras, S1 e S2, cada uma produzindo um corpo secretor diferente. Os corpos S1 são esféricos, em forma de lamelas e observados em diferentes estágios de desenvolvimentos no citoplasma dessas células. Os corpos S2 são esféricos a ovais com conteúdos densos, apresentando uma estrutura cristalina. O citoplasma das células da glândula de Mehlis apresenta também ribossmas livres, retículo endoplasmático granular e complexo de Golgi, organelas características de células secretoras.
Show more [+] Less [-]Estudo da anatomia descritiva e topográfica do músculo digástrico em primatas (Cebus apella, Linnaeus, 1766)
2005
Jussara Rocha Ferreira | Norival Pinto Júnior | Daissuke Kajita | Denise Soares de Cirqueira | Douglas José Nogueira
Neste estudo utilizamos 18 (dezoito) cabeças de macacos prego (Cebus apella) cedidos pelo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, e provenientes do Zoológico da cidade de São Paulo, vindos a óbito naturalmente. O método incluiu técnica de mesoscopia de luz, sendo a rotina técnica: canulação da aorta no sentido cranial; perfusão com água morna (40°C); injeção do sistema arterial com solução de látex (Neoprene 450) corado (sulvinil corante), fixação e conservação em solução aquosa de formol a 10%. Foram dissecados trinta e seis antímeros. O músculo digástrico, composto por dois ventres (rostral e caudal) unidos por um tendão intermediário, inseriu-se na linha paramediana da mandíbula, indo da borda ventral incisiva à borda ventral molar (ventre rostral). O modo de origem, trajeto e a direção das fibras apresentou três arranjos: um com ventres planos e tendão fusiforme (55,5%); um com ventre plano, fibras ancoradas caudolateralmente na borda ventral mandibular e tendão fusiforme (38,9%); e um ventre fusiforme com tendão fusiforme. O ventre caudal relacionou-se com o ventre e o tendão do músculo estilo-hióideo: cruzando-o ventralmente (22,2%) ou dorsalmente (2,7%); cruzando o tendão intermediário: ventralmente (35,9%) ou dorsalmente (33,2%). O músculo digástrico (ventre rostral) é plano no Cebus apella (94,4%) tem ampla inserção óssea na borda ventral mandibular e o tendão intermediário apoia-se na fáscia cervical em expansão lateral até atingir o osso compondo um duplo ponto de apoio (38,9%).
Show more [+] Less [-]Inibição da migração larval em tecidos de camundongos imunizados com antígenos de Toxocara vitulorum
2005
Silvia Helena Silvestre de Paula | Wilma Aparecida Starke-Buzetti | Maria Francisca Neves | Fabiano Pan Ferreira
Três grupos de camundongos foram imunizados com os seguintes antígenos de Toxocara vitulorum : fluido perientérico (Pe) do parasita adulto, antígenos extrato solúvel bruto (Ex) e excretor/secretor (ES) de larvas infectantes. Estes três grupos foram comparados com o grupo controle, não imunizado. Todos os grupos foram desafiados uma semana após a imunização com ovos infectantes deste parasita e necropsiados em três períodos diferentes após o desafio: sete horas, quatro dias e 30 dias pós-infecção. Realizou-se a contagem de ovos e de larvas nas fezes dos camundongos e o grupo imunizado com antígeno do fluído perientérico (Pe) foi o que eliminou a maior quantidade de larvas. Após a necropsia, realizou-se a retirada do intestino delgado, intestino grosso, fígado, pulmão, coração, cérebro e músculos (diafragma, língua e quadríceps femoral). Estes tecidos sofrearam digestão péptica e as larvas foram identificadas e contadas em cada um deles. O maior número de larvas foi encontrado no intestino grosso no período de sete horas após o desafio, em todos os grupos examinados, porém, este número foi significativamente inferior nos grupos imunizados. Com quatro dias após o desafio, as larvas concentravam-se, preferencialmente, no fígado e pulmões, e os grupos imunizados apresentaram uma quantidade muito menor de larvas, significativo para o fígado e pulmão em relação ao grupo controle. No período de 30 dias após o desafio, as larvas recuperadas no cérebro e no músculo, mesmo que em pequena quantidade, demonstraram capacidade de alcançar estes tecidos. A efetividade desta imunização baseou-se na redução do número de larvas de T. vitulorum no fígado no quarto dia pós-infecção em relação ao controle, que foi de 86%, 79% e 58% para o antígeno Ex, Pe e ES, respectivamente. O camundongo foi considerado um modelo apropriado para estudar a relação parasita-hospedeiro das infecções por T. vitulorum.
Show more [+] Less [-]Influência do teor de água e da digestibilidade de alimentos industrializados sobre o balanço hídrico de gatas
2005
Aulus Cavalieri Carciofi | Rodrigo Sousa Bazolli | Ariovaldo Zanni | Luiz Roberto Lanzoni Kihara | Flávio Prada
A modificação dietética tem sido estudada e empregada no controle e prevenção da Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos. Este trabalho estudou a influência do teor de água e da digestibilidade das rações sobre a ingestão, excreção urinária e excreção fecal de água. Utilizaram-se 10 gatas adultas castradas, alojadas em gaiolas metabólicas.Testaram-se quatro tratamentos: ração enlatada; seca super-premium; seca econômica e seca econômica acrescida de 50% de água. Determinou-se a ingestão de água via alimento e bebedouro, a excreção de água via fezes e urina e o coeficiente de digestibilidade das rações. Foi empregado um quadrado latino com repetições no tempo. Os resultados foram avaliados por análise de variância seguido pelo teste de Tukey para a comparação de médias e a Correlação de Pearson para se verificar a associação entre variáveis (p<0,05). O consumo de ração enlatada proporcionou uma maior ingestão total de água e uma maior excreção de urina, que apresentou menor densidade. Os gatos compensaram a maior ingestão de água alimentar bebendo menos água. Quanto menor a ingestão de matéria seca e maior a digestibilidade do alimento, menor a excreção fecal de água, pois as rações secas de baixa e alta digestibilidade obtiveram, respectivamente, relação excreção de urina:excreção de água fecal de 0,7:1 e 1,6:1. A ingestão de gordura apresentou correlação positiva com o volume urinário. Rações de maior digestibilidade promovem menor perda fecal de água, mas somente a ração enlatada (alta relação água:matéria seca) proporcionou maiores ingestão total de água e volume urinário.
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