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Sistematização da veia cava cranial em búfalos (Bubalus bubalis bubalis Simpson, 1945)
2002
Adelmar Afonso de Amorim Júnior | Maria Angélica Miglino | Marleyne José Afonso Accioly Lins Amorim | Tatiana Carlesso dos Santos
Para o presente trabalho utilizou-se 25 animais, fetos de búfalos, com idades variando entre 5 e 9 meses, sendo 15 fêmeas e 10 machos, com vistas à dissecação e sistematização dos vasos em estudo. Os animais foram coletados em abatedouro e fixados em solução aquosa de formol 10%. Obtiveram-se para a Veia Cava Cranial os seguintes afluentes de origem: veias jugulares externas direita e esquerda, e os afluentes colaterais: as veias jugulares internas direita e esquerda, veias mediastínicas e pericárdicas, veias torácicas internas direita e esquerda, veias tímicas, veias subclávias direita e esquerda, o tronco costocervicovertebral direita esquerda, e ocasionalmente o ducto torácico.
Show more [+] Less [-]Avaliação de nove locos microssatélite e freqüência de paternidade incorreta em uma população de bovinos da raça Gir
2002
Rogério Abdallah Curi | Catalina Romero Lopes
Erros de identificação de paternidade são prejudiciais por reduzir o ganho genético anual e comprometer um programa eficiente de melhoramento genético. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o potencial de uso de nove microssatélites em testes de paternidade e investigar a freqüência de erro de identificação de famílias de um rebanho de animais da raça Gir. No experimento foram utilizadas amostras de sangue de quarenta famílias (touro/ vaca/ bezerro) de animais da raça Gir, Puros de Origem e registrados na Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A maior parte dos microssatélites avaliados neste trabalho são recomendados, para Testes de Paternidade em bovinos, pela Sociedade Internacional de Genética Animal (ISAG). As regiões microssatélites TGLA122, TGLA126, BM1824, BMS2533, SPS115, ETH3, ETH10, ETH225 e POTCHA foram amplificadas por meio da técnica de PCR. Os produtos da amplificação foram separados por eletroforese em gel de poliacrilamida desnaturante. A partir dos dados obtidos foram calculadas as freqüências alélicas, diversidade gênica, conteúdo de polimorfismo informativo e probabilidade de exclusão para cada microssatélite. Também foram calculadas as freqüências genotípicas, heterozigosidade, probabilidade de exclusão combinada e probabilidade de Paternidade nas famílias consideradas. A probabilidade de exclusão combinada para todos os microssatélites estudados foi de 0,9789. Os resultados dos testes de paternidade acusaram erro de identificação em onze das 40 famílias estudadas, ou seja, 27,5% da amostra. A probabilidade de paternidade variou entre 0,8691 e 0,9999, com valor médio de 0,9512.
Show more [+] Less [-]Concentração de testosterona em um bovino Bos Indicus com varicocele bilateral: relato de caso
2002
Marion Burkhardt Koivisto | Maria Cristina Rui Luvizotto | Guilherme Padua Nogueira | Wilter Ricardo Russiano Vicente | Marcelo Tadeu Alvarenga Costa
Um reprodutor bovino, Bos indicus, com varicocele bilateral detectado por palpação e ultra-sonografia foi acompanhado por um período de 24 meses quanto à biometria testicular, valores espermáticos e concentração de testosterona comparados entre as estações do ano e outros animais da mesma espécie. As alterações morfológicas dos defeitos maiores e menores não variaram entre o touro com a patologia e os demais touros, no entanto, durante o verão o touro com varicocele apresentou maior percentual de defeitos totais se comparado aos demais touros da mesma espécie (49,86%±6,9 e 27,91%±2,9). O animal apresentou maior percentual de defeitos maiores no verão se comparado às outras estações do ano. Os achados de necrópsia confirmaram o diagnóstico clínico. Pode-se concluir que esta patologia, caracterizada por trombose nos vasos do cordão espermático, comprometeu a termoregulação determinando degeneração testicular severa. O aumento das concentrações de testosterona sérica sugerem a diminuição da retenção de esteroides nos testículos pelo plexo pampiniforme, a produção espermática estava anormal.
Show more [+] Less [-]Terminações nervosas sensitivas na mucosa da bochecha de ratos: estudo ao microscópio eletrônico
2002
Ii-sei Watanabe | Marcelo Cavenaghi Pereira da Silva | Marcia Consentino Kronka
As terminações nervosas sensitivas da mucosa da bochecha de ratos foram estudadas utilizando-se microscopia eletrônica de transmissão. As amostras foram fixadas em solução de Karnovsky modificada e inclusas em resina do tipo Epon. As terminaçãos nervosas sensitivas mostraram um axônio central terminal contendo numerosas mitocôndiras, neurofilamentos, microtúbulos e vesículas claras. A porção proximal dos corpúsculos revelaram projeções citoplasmáticas de células lamelares e células perineurais. Delgados feixes de fibras colágenas foram identificados nos espaços interlamelares e na região externa dos corpúsculos. Numerosas lamelas concêntricas apresentavam caveolas, espaços interlamelares preenchidos por material amorfo, desmossomos do tipo juncional entre lamelas adjacentes e células lamelares internas e membrana axolplásmatica. Essas estruturas delgadas mostram-se importantes na identificação e estudo das características da mucosa oral.
Show more [+] Less [-]Aspectos histopatológicos e micológicos da infecção experimental de cobaias com Microsporum canis
2002
Josemara Neves Cavalcanti | José Luiz Guerra | Walderez Gambale | Benedito Corrêa | Claudete Rodrigues Paula
Com frequência o dermatófito Microsporum canis está envolvido na etiologia da dermatofitose, podendo ser transmitido para o homem por cães e gatos. Neste estudo foi procedida inoculação experimental de M. canis em cobaias resultando em lesões em 100 % dos animais e o curso clínico consistiu de período de incubação, fase inflamatória e fase de resolução das lesões. O exame histopatológico de biópsias cutâneas revelou presença de infiltrado neutrofílico e edema; acantose, hiperqueratose e espongiose. Estas lesões tornaram-se menos acentuadas no 30.0 dia pós-inoculação. Esporos e hifas de M. canis foram detectadas em cortes histológicos corados com PAS (Ácido Periódico de Schiff). A combinação dos corantes fluorescentes diacetato de fluoresceína (DF) e brometo de etídio (BE), possibilitou uma adequada visualização das células fúngicas viáveis e não viáveis com evidenciação de seus caracteres morfológicos. Este modelo experimental representa um valioso instrumento para o estudo da patogênese da infecção por dermatófitos, para a avaliação da eficácia de drogas antifúngicas, podendo também ser utilizado em estudos sobre a imunologia das dermatofitoses e na determinação da morfogênese de dermatófitos.
Show more [+] Less [-]Aspectos microscópicos do lábio do bugio ruivo (Alouatta fusca clamitans)
2002
Marcia Elisa Pereira | Aron Ferrreira da Silveira | Sérgio Oliveira Silveira
O Bugio Ruivo (Alouatta fusca clamitans) é uma das três espécies de primatas encontradas no Estado do Rio Grande do Sul. É uma espécie animal herbívora, com dieta composta por frutos, folhas, sementes e flores. A literatura em histologia de animais selvagens, especialmente os da fauna brasileira, é muito escassa. Este trabalho visa caracterizar a composição histológica do lábio em Bugio Ruivo. Para a realização deste trabalho foi utilizado um Bugio Ruivo, macho, adulto que veio a óbito. Fragmentos de aproximadamente 1 cm³ do lábio superior foram colhidos e imersos em solução de formol tamponado a 10%. O material foi processado por métodos histológicos, a inclusão feita em parafina e as colorações em Hematoxilina-Eosina, Goldner e Mallory. O Bugio Ruivo apresenta o lábio superior semelhante as espécies de animais domésticos. A pele apresenta estruturas como glândulas e folículos pilosos típicos, com presença de folículos táteis. Na superfície livre a derme é ausente de qualquer tipo de glândula e folículos pilosos. A mucosa labial, assim como a superfície livre, apresenta epitélio estratificado pavimentoso queratinizado sendo a queratinização uma conseqüência da dieta composta por alimentos grosseiros. Glândulas do tipo mucosa são encontradas na submucosa labial, assemelhando-se as glândulas mucosas de carnívoros e pequenos ruminantes domésticos mas diferem das glândulas labiais do homem que são do tipo mista. Tanto na derme papilar da pele como na lâmina própria da mucosa labial predominam as fibras colágenas. Apesar do Bugio Ruivo ser um primata suas glândulas labiais diferem-se do homem e a queratinização do epitélio, ausente no homem, está presente no Bugio Ruivo.
Show more [+] Less [-]Degradabilidade in situ da matéria seca e da proteína bruta das silagens de seis genótipos de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), com e sem tanino no grão, ensilados no estádio de grão farináceo
2002
Lívio Ribeiro Molina | Norberto Mario Rodriguez | Lúcio Carlos Gonçalves | Iran Borges | Breno Mourão de Sousa | José Avelino Santos Rodrigues | Alexandre Cotta Lara
Este experimento foi conduzido para avaliar o valor nutricional (matéria seca e proteína bruta) de seis genótipos de sorgo para silagem, com e sem tanino no grão, colhidos no estádio de grão farináceo, utilizando a técnica da degradabilidade in situ. Seis silagens de genótipos de sorgo foram utilizadas: BR 303, BR 304, BR 601 e AG 2006 (sem tanino no grão) e BR 700 e BR 701 (com tanino no grão). Quatro bovinos machos, canulados no rúmen foram utilizados. Os tempos de incubação foram: 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Utilizou-se o tempo zero (t0) para cálculo da solubilidade das silagens. A silagem do sorgo BR 304 apresentou os melhores resultados para a média de desaparecimento da MS e da PB às 96 horas de incubação, seguida pela do AG 2006. O tanino presente nos grãos dos genótipos BR 700 e BR 701 ensilados no estádio de grão farináceo, não respondeu por nenhum efeito depressivo sobre os parâmetros estudados de degradação da matéria seca e da proteína bruta.
Show more [+] Less [-]Isolamento e caracterização ultraestrutural de folículos pré-antrais de vacas da raça Nelore (Bos taurus indicus)
2002
Andréa Cristina Basso | Cesar Roberto Esper
Folículos pré-antrais de 41 vacas da raça Nelore foram quantitativa e ultraestruturalmente descritos neste estudo. Uma média de 35.539,20 folículos pré-antrais foram isolados mecanicamente ("Tissue Chopper") por animal. Os folículos foram processados para microscopia eletrônica de transmissão. Os folículos primordiais apresentaram um oócito rodeado por uma camada de células granulosas (CGs) achatadas, com algumas tendendo à forma cuboidal. As demais fases de desenvolvimento foram classificadas como folículos primários, com uma camada de CGs cuboidais, e secundários, com mais de duas camadas de CGs cuboidais. Os folículos primordiais apresentaram oócito evidente, com núcleo excêntrico e nucléolo bem definido, cercado por regiões de cromatina condensada. As organelas ao redor do núcleo eram, predominantemente, mitocôndrias arredondadas. Folículos em desenvolvimento apresentavam organelas mais dispersas e numerosas, com mitocôndrias alongadas. As comunicações entre o oócito e as CGs mantinham-se por zonas de aderência, "coated pits" e vesículas de endocitose. A zona pelúcida (ZP) começava a aparecer em folículos primários, mostrando microvilos pequenos e vesículas penetrando na ZP. Os folículos secundários apresentavam aglomerados de grânulos corticais em associação a complexos de Golgi. Concluímos que o método mecânico de isolamento fornece quantidades suficientes de folículos pré-antrais de ovários de vacas da raça Nelore e, pela semelhança ultraestrutural com os folículos de outras raças, é possível a utilização dos mesmos protocolos de cultivo que vêm sendo estudados, desde que possibilitem a maturação meiótica dos oócitos.
Show more [+] Less [-]Comportamento das artérias extramurais do útero de cães sem raça definida (Canis familiaris - Linnaeus, 1758)
2002
Patrícia Maria Coletto Freitas | André Luiz Quagliatto Santos | Fabiane Araújo Ferreira | Francisco Cláudio Dantas Mota
Para o presente trabalho utilizamos 30 (trinta) cadelas adultas, provenientes dos canis do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia, em Uberlândia, Minas Gerais - Brasil. Os animais, tiveram a cavidade torácica aberta e localizada a artéria aorta (porção torácica), que foi canulada e injetada com Neoprene Latex "450"(4) em sentido caudal. As peças foram, posteriormente, fixadas em solução aquosa de formol a 10%. Verificamos que as artérias ovárica, uterina e vaginal suprem o útero da seguinte forma - A artéria ovárica em todos dos casos origina-se da artéria aorta, cranialmente a artéria mesentérica caudal (98,33%) ou ao mesmo nível desta (1,67%). Em 83,33% das observações ela emite 1 ramo para os cornos uterinos, que distribui-se ora na face dorsal (8,00%), ora na face ventral (12,00%) e ora em ambas as faces (80,00%) ou ainda 2 ramos uterinos em 10,00% dos casos, distribuídos ora na face ventral (66,67%) e ora na face dorsal (33,33%). - A artéria uterina origina-se em todos os casos da artéria vaginal. Em todas as peças observamos que ela irriga os cornos uterinos, sendo que em média a face ventral recebe maior número de ramos que a dorsal. Com relação ao corpo do útero a média do número de ramos da artéria uterina mostrou-se maior na face dorsal. Em 70,00% dos casos a cervix uterina recebeu ramos diretos da artéria uterina, sendo que na face ventral encontrou-se maior número desses vasos arteriais.
Show more [+] Less [-]Polinização entomófila em pessegueiro (Prunus persica L.)
2002
Manoel Octávio Silveira da Mota | Regina Helena Nogueira-Couto
Este experimento, realizado na região de Jaboticabal (SP), utilizou uma cultura de pêssego (Prunus persica L.), durante a sua florada com a finalidade de verificar a atuação dos insetos visitantes nas flores na produção de frutos. A concentração média de açucares no néctar e a quantidade média produzida por dia de néctar é de 27,9% e de 3,2 mg, respectivamente. O peso médio das anteras por flor foi de 1,59 mg. A abelha Apis mellifera (73%) foi o principal inseto visitante seguida da Trigona spinipes (17%) e Xylocopa sp (4%). Observou-se a presença de beija-flores (6%), coletando néctar. A freqüência máxima das abelhas A. mellifera, para coleta de néctar e pólen, ocorreu as 12 horas. O número de frutos resultantes do tratamento em que as flores recebiam as visitas foi 14% maior que no tratamento em as flores não eram visitadas. Do total de frutos colhidos no tratamento coberto (sem visitas), 82% apresentaram-se perfeitos, com boa formação e simetria. No tratamento descoberto, 90,2% apresentaram-se com boa formação, havendo diferença estatística entre os dois tratamentos.
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