Refine search
Results 241-250 of 449
Estudo da perda da tensao do enxerto de tendão calcâneo bovino
2008
Sergio Rocha Piedade | Silvestre Rodrigues | Alessandra Carvalho Tavares Rocha Piedade | Martha Maria Mischan | Inácio Maria Dal Fabbro
A lesão do ligamento cruzado anterior do joelho (LCA) é um problema que afeta tanto os animais como os seres humanos, e pode evoluir com instabilidade articular, muitas vezes, sintomática e incapacitante para o paciente. Os enxertos de tendões autólogos são a principal opção como substitutos ligamentares. Durante a reconstrução cirúrgica do LCA, o enxerto é submetido a tensionamento com o objetivo de restabelecer a lassidão normal do joelho LCA-deficiente. Embora o tensionamento do enxerto exerça papel fundamental na evolução clínica pós-operatória, a literatura ainda não estabeleceu os níveis ideais de tensionamento a serem aplicados. Assim, o estiramento ou elongamento do enxerto que pode ocorrer com o passar do tempo permanece como uma das principais causas da falha da reconstrução ligamentar.Neste trabalho, dez tendões de calcâneo bovino foram submetidos a dois ensaios sucessivos de tensionamento fisiológico a deformação relativa máxima de 2.5% do comprimento inicial do tendão ensaiado, mantida durante 600s, sendo registrados os valores de força (N) no tempo zero (inicial), 300s e 600s. Ao término do primeiro ensaio, o tendão retornava ao seu comprimento inicial, sendo mantido em repouso durante 300s, seguido de novo ensaio de tensionamento repetindo-se os mesmos procedimentos anteriores. A análise estatística permitiu concluir que o elongamento do tendão é mais pronunciado nos 300s iniciais, refletindo uma queda mais acentuada nos valores da tensão do enxerto. Portanto, 300s após o tensionamento e fixação do enxerto, o cirurgião pode avaliar mais adequadamente se o nível de tensionamento foi suficiente.
Show more [+] Less [-]Morfologia do intestino delgado de capivara - Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766)
2008
Noedi Leoni de Freitas | Moisés Calvo de Paula | Sílvia Helena Venturoli Peri | Rosa Helena dos Santos Ferraz
O alto potencial zootécnico para a exploração da capivara implica no aporte de informações sobre a morfofisiologia do trato digestório para adequada implementação do manejo nutricional. O intestino delgado foi investigado em seus aspectos macro e microscópico e as correlações entre os comprimentos dele e do corpo foram averiguados. Os valores absolutos, mínimo e máximo foram, respectivamente, para fêmeas e machos de 441 cm e 1734 cm e de 355 cm e 1123 cm, dimensões intestinais que alocaram a espécie entre as do canino e do suíno. A correlação entre comprimento corpóreo e intestinal revelou que o comprimento do intestino delgado corresponde a aproximadamente 12 vezes o comprimento corpóreo do animal, não havendo diferenças significativas quanto ao sexo. Cada segmento do intestino não mostrou diferenças estatisticamente significativa entre os sexos. A correlação entre o comprimento desses segmentos e o comprimento corpóreo foi positiva e estatisticamente significativa somente para o duodeno. O intestino delgado era formado pela mucosa, submucosa, muscular e serosa. A mucosa possuía glândulas intestinais e duodenais, respectivamente, do tipo serosa e mucosa. A lâmina muscular da mucosa era composta por duas camadas bastante evidentes no jejuno e no íleo, e delgada e única, no duodeno. A submucosa de tecido conjuntivo moderadamente denso não apresentava glândulas. Os feixes de fibras da camada interna da túnica muscular estavam dispostos de forma helicoidal. Macroscopicamente, o intestino delgado na capivara assemelhou-se ao dos caninos e suínos, embora microscopicamente sutis diferenças puderam ser identificadas na tela submucosa e muscular interna.
Show more [+] Less [-]Estudo comparativo da intoxicação experimental por amitraz entre cães e gatos
2008
Silvia Franco Andrade | Cecília Braga Laposy | Luciana Teramossi Rodrigues | Jacqueline Marcicano | Carlos Vianna de Andrade Jr | Thiago Luiz Appel
O objetivo do presente trabalho foi estudar as características em comum e as diferenças observadas na intoxicação induzida por 1 mg/kg de amitraz, IV, em cães e gatos. Os principais sinais clínicos observados em comum foram sedação, hipotermia, bradicardia, bradiarritmias, hipotensão, bradipnéia, midríase e hiperglicemia transitória, porém a intensidade destes sinais foi diferente entre as espécies. A hipotermia foi mais acentuada em gatos. Os cães foram mais sensíveis às alterações cardiorespiratórias apresentando diminuição mais significativa na freqüência cardíaca e respiratória, além de ocorrência de maior número de bradiarritmias. Os gatos apresentaram midríase mais prolongada do que os cães. Observou-se hiperglicemia e hipoinsulinemia transitórias e diminuição transitória dos níveis plasmáticos de cortisol em ambas espécies, porém os gatos apresentaram um pico de hiperglicemia maior e mais precoce do que os cães, e com relação aos níveis plasmáticos de cortisol, os cães apresentaram uma diminuição mais acentuada do que os gatos. O tempo médio de retorno da sedação foi mais prolongado em gatos. Estes resultados mostraram que a intoxicação por amitraz entre cães e gatos é muito similar, porém os gatos demonstraram maior sensibilidade à indução de hipotermia e hiperglicemia, além de midríase e um tempo médio de retorno da sedação mais prolongado, enquanto os cães apresentaram diminuição mais acentuada nos parâmetros cardiorespiratórios e dos níveis plasmáticos de cortisol do que os gatos.
Show more [+] Less [-]Análise de adesão do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae para o controle de Alphitobius diaperinus (cascudinho) em instalações avícolas
2008
Juliano de Araújo Cassiano | Ricardo Henri Rodrigues Destéfano | Marta dos Santos Baracho | Irenilza de Alencar Nääs | Douglas D'Alessandro Salgado
Este trabalho permitiu a construção de um modelo estatístico para a adesão de conídios do fungo Metarhizium anisopliae diante de diferentes níveis de concentração e tempo, além de avaliar seu potencial para o controle do cascudinho (Alphitobius diaperinus), importante praga da avicultura, causadora de danos às aves pelos ferimentos no trato digestivo e pela transmissão de várias doenças. O estudo da adesão sobre o tegumento é de grande importância, pois a adesão representa um evento complexo, sendo o primeiro do ciclo das relações patógeno-hospedeiro que ocorre após a deposição do fungo sobre o inseto e visa a preparação do local para a fase de penetração. Insetos adultos do cascudinho foram expostos a três concentrações do fungo: 1x10³, 1x10(6) e 1x10(9) conídios/mL, sendo 5, 10 e 15 minutos de exposição em cada concentração. Para verificar o potencial de controle de M. anisopliae, os insetos foram colocados para caminhar sobre uma massa de conídios crescida em meio BDA por 10 minutos, resultando num potencial de inóculo de 8,1x10(8) conídios/mL, a mortalidade foi avaliada durante 21 dias consecutivos, onde se verificou uma mortalidade de 74% em larvas após 48h, e 50% de mortalidade em adultos após 15 dias de exposição ao fungo. A análise de variância (ANOVA) mostrou que existe influência e interação de ambos os efeitos: concentração e tempo.
Show more [+] Less [-]Análise histopatológica de órgãos linfóides de bovinos e camundongos intoxicados experimentalmente por Baccharis coridifolia: Caracterização imunoistoquímica de linfócitos B e T
2008
Mary Suzan Varaschin | Antonio Carlos Alessi
Baccharis coridifolia é uma das mais importantes plantas tóxicas para bovinos no Sul do Brasil. A intoxicação pela planta produz lesões necróticas nos tecidos linfóides e no trato gastrointestinal de bovinos. A administração experimental para camundongos produziu a maioria das lesões que ocorrem nos tecidos linfóides de bovinos. Este estudo foi conduzido para detectar as possíveis diferenças na susceptibilidade das populações de linfócitos T e B. Foram utilizados linfonodos, baço, timo e acúmulos linfóides associados ao intestino de bovinos e camundongos experimentalmente intoxicados pela planta. Os resultados foram avaliados com base na população de células lesadas ou por aquela que permaneceram nos tecidos. Em ambas as espécies, na marcação imunoistoquímica para linfócitos B (anti-BLA-36) predominou a região do centro germinativo dos linfonodos, baço e acúmulos linfóides associados ao intestino. A marcação para linfócitos T (anti-CD3) predominou na região paracortical dos linfonodos, acúmulos linfóides associados ao intestino e região periarteriolar do baço e timo de ambas as espécies. Bovinos e camundongos experimentalmente intoxicados demonstraram acentuada necrose do centro germinativo dos folículos secundários dos linfonodos, baço e intestino, onde as células necrosadas foram marcadas pela imunoistoquímica para linfócitos B e em menor freqüência para linfócitos T. Necrose celular na região paracortical do linfonodo foi discreta e sem marcação imunoistoquímica. Células necróticas no timo foram observadas somente em camundongos, com imunoistoquímica positiva para linfócitos T. A distribuição das lesões nos tecidos linfóides associadas à marcação imunoistoquímica das células necrosadas sugerem que o princípio ativo da planta é citotóxico para células T e B.
Show more [+] Less [-]Prevalência de anticorpos contra agentes virais e bacterianos em eqüídeos do Município de Monte Negro, Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira: Brazilian Western Amazon
2008
Daniel Moura Aguiar | Guacyara Tenório Cavalcante | Maria do Carmo Custodio de Souza Hunold Lara | Eliana Monteforte Cassaro Villalobos | Elenice Maria Siquetin Cunha | Liria Hiromi Okuda | Eliana de Stéfano | Alessandra Figueiredo de Castro Nassar | Gisele Oliveira Souza | Silvio Arruda Vasconcellos | Marcelo Bahia Labruna | Luis Marcelo Aranha Camargo | Solange Maria Gennari
Foram examinados 176 eqüídeos (15 muares e 161 eqüinos) do município de Monte Negro, Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira, frente a agentes virais e bacterianos. A amostra correspondeu ao total de eqüídeos no município, considerando um nível de confiança de 99%, prevalência esperada de 50% e erro padrão de 10%. As infecções virais foram investigadas pelas provas de Imunodifusão em gel de Agar (Anemia Infecciosa Eqüina - AIE), Inibição da hemaglutinação (Influenza eqüina tipos 1 e 2 IE-1 e 2) e Soroneutralização em cultura celular (Arterite Viral Eqüina - AVE, Herpesvírus Eqüino tipo 1 HVE1, Estomatite Vesicular - EV e Encefalomielite Eqüina do Leste - EEE, do Oeste - WEE e Venezuela - VEE). Para o diagnóstico da leptospirose, foi utilizada a prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM); para o diagnóstico da brucelose, o teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT) foi utilizado como teste de triagem e as provas de Soroaglutinação Lenta em Tubos (SLT) e 2-mercaptoetanol como testes diagnósticos. Foram constatados 9,6% dos eqüídeos reativos para AIE, 22,7% para HVE1, 19,9% para IE-1, 42,0% para IE-2, 21,0% para EEE, 11,3% para VEE, 3,4% para Brucella spp. e 91,4% para Leptospira spp. Os sorovares de leptospira mais freqüentes foram Bratislava (10,5%), Icterohaemorrhagiae (8,7%) e Autumnalis (8,7%) nos eqüinos e Patoc (26,6%) nos muares. Não foram encontrados animais com anticorpos contra AVE, EV e WEE.
Show more [+] Less [-]Polineuropatia associada a hipotireoidismo em cães: Relato de seis casos
2008
Adriana Patricia Suraniti | Liliana Rosa Gilardoni | Mabel Graciela Rama Llal | Marcelo Echevarría | Mary Marcondes
Seis Dobermans Pinscher, entre seis e oito anos de idade, foram encaminhados ao Hospital Veterinário da Faculdade de Ciências Veterinárias da Universidade de Buenos Aires. O exame neurológico revelou tetraparesia com incapacidade para andar, diminuição do tono muscular e de reflexos miotáticos em todos os cães. Os níveis de colesterol, creatina quinase e fosfatase alcalina encontravam-se de moderada a acentuadamente elevados. As velocidades de condução nervosa do nervo tibial estavam diminuídas em todos os cães. Os níveis séricos basais de T4 livre e TSH foram determinados por radioimunoensaio e, embora os valores de T4 livre estivessem dentro dos limites de normalidade, em todos os cães o TSH estava elevado. Baseado nestes resultados, diagnosticou-se hipotireoidismo e iniciou-se uma suplementação oral com levotiroxina (T4). Duas semanas após o início do tratamento todos os pacientes tiveram melhora clínica e, dentro de um mês a locomoção, o tono muscular e os reflexos medulares tornaram-se normais.
Show more [+] Less [-]Hidrolisado de penas como fonte de proteína para ratos
2008
Adriane Grazziotin | Fernanda Araújo Pimentel | Erna Vogt De Jong | Adriano Brandelli
A proteína da pena é uma boa fonte proteica para dietas de animais, sendo um material de grande disponibilidade como subproduto da produção avícola. Neste trabalho, um hidrolisado protéico de penas produzido pelo microrganismo queratinolítico Vibrio sp. kr2 foi avaliado como suplemento em rações. Ratos da linhagem Wistar foram alimentados com sete dietas experimentais (n = 6 ratos por dieta) contendo diferentes fontes de proteína: caseina (CAS), proteína de soja, hidrolisado de pena, farinha de pena, e proteína de soja suplementada com 10 ou 20% (w/w) hidrolisado de pena, ou 20% hidrolisado de pena suplementado com metionina. Os valores de ganho de peso, consumo, digestibilidade verdadeira, coeficiente de eficiência alimentar, coeficiente de eficiência proteica (PER) e eficiência líquida proteica (NPR) foram similares para as dietas contendo proteína de soja e proteína de soja suplementada com 20% hidrolisado de pena e metionina. Valores inferiores para todos parâmetros nutricionais foram observados para as dietas contendo 10 ou 20% hidrolisado de pena, hidrolisado de pena e fariha de pena. A fonte protéica influenciou no peso final do fígado, rins e coração, porém as diferenças não foram significativas para cérebros. Estes resultados indicam que o hidrolisado de penas pode ser usado como fonte de proteína suplementar na formulação de rações desde que suplementados com metionina
Show more [+] Less [-]Os estudos de bioequivalência: Relevância para a medicina veterinária
2008
João Palermo-Neto | Dario Abbud Righi
Os estudos de Bioequivalência (BE) são utilizados para a comparação de diferentes produtos farmacêuticos que contêm o mesmo princípio ativo, de diferentes lotes de um mesmo produto ou, ainda e de uma maneira ampla, de diferentes vias de administração de um mesmo medicamento. No Brasil dos dias de hoje, encontramos legislações sobre medicamentos genéricos e bioequivalência apenas na área de Medicina Humana. No campo da Medicina Veterinária, os testes de BE têm sido considerados, em muitos países, como requerimentos necessários para o registro de produtos destinados aos animais visto que eles asseguram, ao mesmo tempo, a eficácia do produto, a saúde dos animais tratados e a qualidade dos alimentos provenientes desses animais. O presente trabalho faz uma revisão crítica sobre BE. Para tanto, o assunto foi dividido em três grandes partes: 1- Entendendo a bioequivalência: importância de estudos de BE para a saúde animal e humana; 2- tipos de estudos de BE; 3- considerações gerais sobre delineamentos experimentais que envolvam estudos de bioequivalência
Show more [+] Less [-]Contaminação fecal da ostra Crassostrea rhizophorae e da água de cultivo do estuário do Rio Pacoti (Eusébio, Estado do Ceará): Isolamento e identificação de Escherichia coli e sua susceptibilidade a diferentes antimicrobianos
2008
Regine Helena Silva dos Fernandes Vieira | Maylinque Albuquerque Atayde | Edirsana Maria Ribeiro de Carvalho | Fátima Cristiane Teles de Carvalho | Antonio Adauto Fonteles Filho
Este estudo objetivou avaliar a qualidade microbiológica da água do cultivo de ostras, do Estuário do Rio Pacoti, assim como a qualidade das ostras, através do Número Mais Provável (NMP) de coliformes totais (Ct) e termotolerantes (CT). Foram realizadas 15 colheitas, entre junho e novembro de 2006. A água do cultivo se manteve dentro dos limites permitidos pela Legislação vingente. O NMP de Ct/100 mL variou de < 1,8 a 18.000 e de CT/100 mL de < 1,8 a 2.000, enquanto as ostras variaram os Ct e CT/g de < 1,8 a 3.500 e < 1,8 a 2.800, respectivamente. Vinte e cinco cepas de Escherichia coli isoladas da água de cultivo testadas quanto a susceptibilidade a alguns antimicrobianos se mostraram resistentes a ampicilina, nitrofurantoína, tetraciclina, sulfazotrin, ácido nalidíxico, ciprofloxacim, e a imipenem. Das ostras, somente quatro cepas, identificadas como E.coli mostraram-se resistentes a tetraciclina e a imipenem. Baseado nos valores obtidos de Ct e CT da amostra de água e ostras, foi possível constatar que: as águas do Rio Pacoti estão em boas condições segundo a legislação nacional; que a maioria das cepas de E. coli (59,43%), isoladas da água do Rio Pacoti foi sensível aos antimicrobianos testados, exceção do imipenem para o qual as cepas de E.coli apresentaram alto percentual de resistência (80%); a sensibilidade das cepas de E.coli isoladas das amostras de ostras apresentou-se alta à maioria dos antibióticos testados.
Show more [+] Less [-]