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Results 261-270 of 339
Características estruturais e ultraestruturais da espermatogênese do cascudo-cinza Liposarcus anisitsi (Holmberg, 1893) (Teleostei, Siluriformes) Full text
2005
Claudinei da Cruz | Antônio Marcos Orsi | Karina Simões | Carlos Alberto Vicentini
Liposarcus anisitsi é um teleósteo de água doce da ordem Siluriforme, com fertilização externa, possui um processo de espematogênese cística com estrutura espermatogonial lobular irrestrita dos testículos. Nesta espécie, a espermatogônia primária intracística ou isolada é considerada como a "stem cell" da linhagem espermatogenética. Então, como consequência do processo da espermatogênese cística de Liposarcus anisitsi todas as três células germinativas são observadas no interior de cistos espermatogenéticos específicos, desde as espermatogônias primárias e secundárias até os espermatócitos e espermátides jovens e maduras. A espermatogônia possui forma esférica, com núcleo central e grande quantidade de mitocôndrias redondas e retículo endoplasmático, principalmente do tipo rugoso, em seu citoplasma. Os espermatócitos primários se inter-relacionam através de pontes citoplasmáticas e são claramente identificados pela presença de complexos sinaptonêmicos no interior de seus núcleos. Espermátides jovens no início da fase maturacional, tanto quanto as espermátides maduras tendem a exibir núcleos esféricos, um modelo variável de progressiva condensação cromatínica durante o estágio final da espermiogênese. Nestes estágios finais, as espermátides maduras mostra uma fossa nuclear formada para a fixação do flagelo. O espermatozóide de Liposarcus anisitsi possui cabeça redonda, núcleo redondo, cromatina densa, ausência de acrossoma, curta peça intermediária e longa cauda (peças principal e terminal do flagelo).
Show more [+] Less [-]Resultado do tratamento de 119 cães e gatos atendidos pelo serviço de acupuntura da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista, Botucatu, Brasil Full text
2005
Ana Laura Angeli | Jean Guilherme Fernandes Joaquim | Eduardo Diniz da Gama | Stelio Pacca Loureiro Luna
O serviço de acupuntura veterinária foi iniciado no ano de 2000 na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Universidade Estadual de São Paulo, Brasil. Durante os anos de 2001 e 2002, 119 pacientes veterinários foram tratados incluindo cães (112) e gatos (7), machos (64) e fêmeas (55) com idade média de 5,9 anos. Os tratamentos incluíram o uso de acupuntura, eletroacupuntura, moxibustão, implante de ouro, homeopatia, ervas chinesas e suas associações. A maioria dos animais era sem raça definida e de raças de pequeno porte como teckels, pinschers e poodles. Os casos foram encaminhados por colegas do Hospital Veterinário para tratamento de vários problemas, tais como neurológicos, musculoesqueléticos, dermatológicos, gastrointestinais, neoplasias, doenças hepáticas, renais, pulmonares, auditivas, oftalmológicas, sangüíneas e reprodutivas. Ao todo, os animais tiveram uma taxa de recuperação de 63% após 7,6 sessões semanais de acupuntura em média, 10% vieram a óbito por causas não relacionadas ao motivo do tratamento, 38% não continuaram com as sessões e 14% ainda estão sob tratamento. As doenças mais tratadas foram neurológicas (63%) e/ou musculoesqueléticas (7 e 10%, respectivamente). Nas doenças neurológicas, 65,8% dos animais tratados melhoraram, 15% ainda estão sob tratamento e 18% não continuaram. Nas doenças musculoesqueléticas, 75% dos animais melhoraram e 8,3% ainda estão sob tratamento. Estes dados nos mostram que as principais indicações para o uso da acupuntura em nossa rotina são doenças neurológicas e musculoesqueléticas; e que nós obtivemos uma taxa média de recuperação desses pacientes de 79,6%.
Show more [+] Less [-]Características da angioarquitetura do testículo de cobaios Full text
2005
Andre Luis Filadelpho | Antonio Marcos Orsi | Katia Aparecida da Silva Viegas | Karina Simoes | Maria Angélica Miglino
Os ramos da artéria testicular em cobaio são uma artéria capsular principal e alguns ramos capsulares com disposições oblíqua-longitudinal e transversa-longitudinal, mostrando um padrão distributivo variável em ambas as superfícies dos testículos. Os ramos subcapsulares se originam da própria artéria testicular ou da artéria capsular, sendo que estes ramos subcapsulares emitem vários outros ramos com disposição estratigrafica variável. Assim, se notam vasos sanguíneos extraalbugínicos colocados entre o estrato mesotelial e o próprio estrato denso da albugínea. Os vasos intra-albugínicos são caracterizados como seguimentos arteriasis e venosos dispostos na intimidade da albugínea testicular. Os vasos subcapsulares e intratesticulares sequentes aos anteriores aparecem na intimidade do testículo como pequenas artérias e veias, arteríolas e vênulas e capilares das redes capilares. Os vasos intratesticulares mostram um padrão complexo de disposição, sendo vistos, especialmente os capilares, com orientação espacial paralela ou perpendicular em relação aos túbulos seminíferos os quais circundam.
Show more [+] Less [-]Contribuições ao estudo da anatomia macroscópica do encéfalo do Bradypus torquatus (Linnaeus, 1758) e Bradypus variegatus (Schinz, 1825) Full text
2005
Jussara Rocha Ferreira | Vera Lúcia de Oliveira | Kleber Mirallia de Oliveira | Marizane Almeida de Oliveira
A grande preocupação na preservação da fauna sul americana tem levado pesquisadores a intensa produção de trabalhos. Este trabalho constitui parte deste esforço para entender as estruturas animais, em especial do gênero Bradypus, ordem Edentata, descrevendo a anatomia macroscópica do encéfalo de duas espécies, Torquatus e Variegatus, ambas ocorrendo na mata atlântica brasileira. Os animais foram a óbito naturalmente, congelados reserva da Matinha, e descongelados, injetados, dissecados e corados por de técnicas apropriadas. Vemos as formações do neocórtex num modelo mais primitivo para mamíferos, uma predominância de áreas e estruturas ligadas ao olfato e diversas diferenças, quando comparadas a outros mamíferos, em especial a primatas. Dentre estas, a ocorrência de apenas 2 colículos no tronco encefálico, hipófise discoidal, grande fórnice e bem desenvolvidos pedúnculos cerebrais. As circunvoluções são brandas e ocorrem lobos semelhantes aos demais mamíferos, com cerebelo não recoberto pelas projeções dos telencéfalos e com proporção de até 1/4 em relação ao todo.
Show more [+] Less [-]Diagnóstico e correção cirúrgica do defeito septal atrial pela técnica de parada circulatória Full text
2005
Rodrigo Ramos de Freitas | Gustavo Augusto Keusch Albano Nogueira | Eduardo Toshio Irino | Samantha Leite de Souza | Angelo João Stopiglia | Denise Tabacchi Fantoni | Luciana Oliveira Domingos Barbusci | Maria Helena Matiko Akao Larsson | Fabio Biscegli Jatene
O presente caso trata-se do relato de correção cirúrgica do defeito septal atrial em cão. Este caso objetivou a demonstração dos métodos diagnósticos utilizados assim como o reparo cirúrgico utilizando-se da técnica de parada circulatória e posterior fechamento do defeito através de sutura. Tal técnica mostrou-se altamente exeqüível em medicina veterinária já que não utiliza circulação extra-corpórea.
Show more [+] Less [-]O uso da artroscopia na osteocondrite dissecante da articulação do ombro Full text
2005
Julia Maria Matera | Angélica Cecília Tatarunas | Denise Tabachi Fantoni | Karina Velloso Braga Yazbek
O objetivo do trabalho foi avaliar o uso da artroscopia em cães portadores de osteocondrite dissecante da articulação do ombro quanto a visibilização das estruturas intra-articulares, alterações de cartilagem, membrana sinovial e complicações. Durante o procedimento artroscópico ocorreram infiltração periarticular, lesão iatrogênica de cartilagem, dificuldade de confecção dos portais artroscópio, instrumental, realização da triangulação e deslocamento prematuro do artroscópio. A hiperplasia de sinóvia foi presente em todos os animais operados. Lesões cartilagíneas consistiram de condromalácea, erosão, eburnação, osteofito, fibrilação, presença de retalho de cartilagem livre e aderido. A artroscopia trouxe informações importantes quanto ao número e localização dos retalhos e condição geral da articulação. A remoção do retalho de cartilagem por artroscopia é um procedimento que requer maior habilidade do que aquela necessária para a realização da artroscopia diagnóstica, portanto o cirurgião deve ter maior experiência.
Show more [+] Less [-]Resposta imune humoral de macacos-pregos (Cebus apella) após vacinação com vacina anti-rábica inativada produzida em cérebros de camundongos lactentes: comparação de dois esquemas de imunização Full text
2005
Estevão de Camargo Passos | Pedro Manuel Leal Germano | José Daniel Luzes Fedullo | Cleide Aschenbrenner Consales | Maria Luiza Carrieri | Ricardo Cardoso | Margareth de Andrade Gonçalves
Foram vacinados contra a raiva, dois grupos de macacos-pregos adultos, com a vacina inativada preparada em cérebros de camundongos lactentes, administrada pela via intramuscular, na Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Os animais em momento algum haviam sido imunizados contra a raiva. O grupo I consistia de nove animais, que receberam três doses de 1,0 mL nos dias 0, 30 e uma dose de reforço aos 210 dias, e o grupo II continha 10 animais que receberam duas doses de 1,0 mL no dia 0 e uma dose de reforço aos 210 dias. As amostras de sangue foram colhidas aos 0, 30º, 60º, 90º, 150º, 210º, 240º, 300º e 365º dias, e os anticorpos neutralizantes titulados pela técnica simplificada da inibição de focos fluorescentes. A vacina induziu uma resposta imune de curta duração com títulos de anticorpos neutralizantes acima de 0.5 UI/mL em ambos os grupos; entretanto a resposta imune persistiu por apenas 54,9 + 57,0 e 36,1 + 60,2 dias nos Grupos I e II respectivamente após a primo vacinação, e, por apenas 62,6 + 74,0 e 86,4 + 61,5 dias nos Grupos I e II respectivamente após o reforço. Não houve diferença estatística significante entre os grupos estudados (p >; 0,05).
Show more [+] Less [-]Estudo da anatomia descritiva e topográfica do músculo digástrico em primatas (Cebus apella, Linnaeus, 1766) Full text
2005
Jussara Rocha Ferreira | Norival Pinto Júnior | Daissuke Kajita | Denise Soares de Cirqueira | Douglas José Nogueira
Neste estudo utilizamos 18 (dezoito) cabeças de macacos prego (Cebus apella) cedidos pelo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, e provenientes do Zoológico da cidade de São Paulo, vindos a óbito naturalmente. O método incluiu técnica de mesoscopia de luz, sendo a rotina técnica: canulação da aorta no sentido cranial; perfusão com água morna (40°C); injeção do sistema arterial com solução de látex (Neoprene 450) corado (sulvinil corante), fixação e conservação em solução aquosa de formol a 10%. Foram dissecados trinta e seis antímeros. O músculo digástrico, composto por dois ventres (rostral e caudal) unidos por um tendão intermediário, inseriu-se na linha paramediana da mandíbula, indo da borda ventral incisiva à borda ventral molar (ventre rostral). O modo de origem, trajeto e a direção das fibras apresentou três arranjos: um com ventres planos e tendão fusiforme (55,5%); um com ventre plano, fibras ancoradas caudolateralmente na borda ventral mandibular e tendão fusiforme (38,9%); e um ventre fusiforme com tendão fusiforme. O ventre caudal relacionou-se com o ventre e o tendão do músculo estilo-hióideo: cruzando-o ventralmente (22,2%) ou dorsalmente (2,7%); cruzando o tendão intermediário: ventralmente (35,9%) ou dorsalmente (33,2%). O músculo digástrico (ventre rostral) é plano no Cebus apella (94,4%) tem ampla inserção óssea na borda ventral mandibular e o tendão intermediário apoia-se na fáscia cervical em expansão lateral até atingir o osso compondo um duplo ponto de apoio (38,9%).
Show more [+] Less [-]Compressão traqueal como método auxiliar no diagnóstico radiológico do colapso de traquéia cervical Full text
2005
Júlio Carlos Canola | Naida Cristina Borges
O colapso de traquéia é uma afecção freqüente em cães idosos e principalmente de raças pequenas, caracterizada por flacidez e perda de sustentação dos anéis traqueais com conseqüente diminuição do espaço luminal. O diagnóstico baseia-se nos sinais clínicos e nos exames de raios-x, fluoroscopia, ultra-sonografia e traqueobroncoscopia. Quarenta cães adultos de pequeno porte e de diferentes raças, vinte hígidos e vinte com suspeita dessa afecção, tiveram as regiões cervical e torácica radiografadas em projeções laterais com e sem compressão ventral da traquéia. A leve pressão exercida sobre a traquéia cervical foi realizada na entrada do tórax, com o auxílio de uma "pêra de borracha" adaptada a uma haste de vidro. Independente da aplicação ou não da compressão, os vinte animais sem anormalidades das vias respiratórias tiveram mudanças sutis no diâmetro traqueal. Os cães com suspeita clínica de colapso de traquéia apresentaram ou não estreitamento deste órgão, dependendo da fase respiratória em que se encontravam durante a projeção radiográfica simples, não permitindo, muitas vezes, o diagnóstico definitivo. Todavia, todos os animais deste grupo, quando submetidos à técnica de compressão da traquéia apresentaram, ao raio-x, estreitamento local deste órgão, caracterizando o colapso de traquéia. O método mostrou-se eficiente, prático e seguro no diagnóstico do colapso de traquéia da região cervical, eliminando a necessidade de exposições radiográficas em diferentes momentos do ciclo respiratório, sem custos adicionais.
Show more [+] Less [-]Gross aspects of macro and microvascularization of sheep placenta (Ovis aries) | Aspectos anatômicos da macro e microvascularização da placenta em ovinos (Ovis aries) Full text
2005
Luciana Silveira Flores Schoenau | Luciano de Morais Pinto | Flávia Thomaz Verechia Pereira | William Schoenau | Maria Angélica Miglino
Placenta possesses various essential independent vascular systems and intimately associated vascular systems, the effectiveness of which are related to the type of blood stream between the maternal and fetal circulation and, therefore, the morphology of the vascularization. The aim of this research was to study the anatomical aspects of gross and microscopic vascularization of the sheep placenta (Corriedale cross breeds and Ideal breeds, living at sea level) and the systematization of the fetal vessels from umbilical funiculus until the capillary bed. The cotyledons were demonstrated to be mostly spheroids and to possess between one to four vascular in the majority and receive from one to four vascular branches in their central concavity. Anastomoses of the umbilical funiculus vessels occur only between arteries and anastomoses between the chorionic vessel branches are more frequent in veins than in the arteries.Were found 187 types of different cotyledonary-artery arrays were found. The chorionic artery leading to pregnant horn is shorter in lenght and emits fewer cotyledonary branches than the non pregnant horn. The chorionic vein is formed by the confluence of two branches and receives collateral tributary vessels that frequently are anastomosed between themselves. The microvascularization of the fetal cotyledon was studied by scanning electron microscopy and is demonstrated to possess of cylindrical villous trees with vessels and with parallel vessels and with capilarization in the villous extremities. Capillary fan-like handles and conical villous trees are also observed. The macrocospic features of the cotyledons and microscopy of the villous trees reflect the altitude in which the animals live (the 95 m above sea level). | A placenta possui sistemas vasculares essenciais e intimamente associados. A sua efetividade está relacionada ao tipo de fluxo sanguíneo entre as circulações materno e fetal e assim com a morfologia da vascularização. Esta pesquisa teve como objetivo, estudar os aspectos anatômicos da vascularização macro e microscópica da placenta de ovinos, mestiços das raças Corriedale e Ideal, que vivem próximos do nível do mar e a sistematização dos vasos fetais desde o funículo umbilical até o leito capilar. Os cotilédones dos ovinos são esferóides na sua maioria e recebem de um a quatro ramos vasculares em sua concavidade central. Anastomoses dos vasos do funículo umbilical ocorrem somente entre artérias. Entre os ramos dos vasos coriônicos, as anastomoses são mais freqüentes em veias do que nas artérias. Foram encontrados 187 tipos de arranjos arteriocotiledonários diferentes. A artéria coriônica dirigida ao corno gestante possui um trajeto mais curto e emite menos ramos cotiledonários que a do corno não gestante. A veia coriônica é formada pela confluência de dois ramos e recebe confluentes colaterais que freqüentemente se anastomosam entre si. A microvascularização do cotilédone fetal foi estudada em microscopia eletrônica de varredura e está representada pela presença de árvores vilosas cônicas e com relato de alças capilares em forma de leque. As características microscópicas da placenta refletemas características do desenvolvimento viloso placentário determinada pela altitude na qual os animais vivem (a 95 m do nível do mar).
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