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Caracterização morfológica da região de transição entre o intestino delgado e o grosso no javali Full text
2007
Ana Paula Vidotti | Liberato John Alphonse Di Dio | Isaura Maria Mesquita Prado
Estudou-se a morfologia da região de transição entre os intestinos delgado e grosso de 32 javalis (Sus scrofa, L., 1758), geneticamente selecionados, de ambos os sexos, entre jovens e adultos. O exame macroscópico contemplou - conformação e direção da saliência do íleo no intestino grosso, do óstio ileal, do íleo terminal e dos intestinos ceco e cólon ascendente, bem como as medidas do íleo no intestino grosso. Os resultados foram submetidos ao teste de Wilcoxon (±<0,05). A terminação do íleo no intestino grosso constituía uma junção íleo-ceco-cólica. O ceco estava constituído por 3 (três) tênias: uma lateral e uma medial, contínuas, e uma ventral, esta terminando antes do ápice deste segmento. A superfície externa do cólon ascendente apresentava duas tênias: lateral e medial, em continuidade com as tênias homônimas do ceco. O íleo terminal dos javalis apresentou morfologia cilindróide em 100% dos casos. Em todos os casos observamos a eminência ileal em forma papilar - papila ileal (papilla ilealis) - voltada para o intestino grosso, com direção oblíqua. No ápice da papila observamos um óstio central (ostium ileale), relativamente fechado e de forma estrelada (75% dos casos), ou relativamente aberto e de forma ovalada (25%). Nossos achados demonstraram diferentes morfologias em relação a outros animais, constituindo mais uma indicação contra a generalização desta região nos mamíferos.
Show more [+] Less [-]Urolitiase em lobo guara (Chrysocyon brachyurus): Avaliação de quatro casos clínicos em cativeiro Full text
2007
Laura Teodoro de Oliveira Fernandes | Maria das Graças Mendes Marcolino
Foram estudados quatro casos de urolitíase em lobos guarás (Chrysocyon brachyurus), que ocorreram no período de 1989 a 2004, de animais mantidos em cativeiro. Os casos clínicos ocorreram em quatro machos adultos. O tempo de cativeiro para a manifestação da doença nos animais variou de dois meses a 10 anos. Os principais sintomas clínicos apresentados foram distensão abdominal, infecções recorrentes do trato urinário, dor à palpação abdominal, dificuldade em urinar, polaciúria, hematúria, anorexia, desidratação e tenesmo urinário com evolução para anúria em decorrência da obstrução da uretra por cálculos. Ao exame radiológico detectou-se distenção da bexiga e a presença de inúmero urólitos radiopacos no lúmen do órgão. As análises difratométricas dos urólitos revelaram que eles eram compostos de Pirofostato Ácido de Cálcio e Fosfato Básico de Manganês Hidratado (n=1)) e Fosfato de Amônio Magnésio Hidratado com traços de Fosfato de Potássio e Cálcio (n=1). A microscopia eletrônica revelou que os urólitos eram formados por cristais, com predominância dos minerais de fósforo, potássio e magnésio (n=2) em sua composição. O presente estudo demonstrou, de forma inédita, a ocorrência de urolitíase associada a urólitos de composição mineral a base de fosfato, potássio e magnésio, em lobos guarás cativos. Até então, só foram documentados casos de urolitíase em lobos guarás relacionados à cistina. As medidas terapêuticas da urolitíase envolvem manejo nutricional adequado, utilização de medicamentos e, em alguns casos, cirurgias específicas. O diagnóstico e tratamento das doenças que acometem animais silvestres em cativeiro são de extrema importância para a manutenção e reprodução dessas espécies, visando à sua conservação no meio ambiente.
Show more [+] Less [-]Morfologia do aparelho reprodutor em fêmeas de bugio marrom (Alouatta guariba clamitans) Full text
2007
Mariana Matera Veras | Maria Angélica Miglino | Zenon Silva
Estudaram-se a morfologia externa, a topografia e a biometria do aparelho reprodutor (ovários, útero, vagina e as tubas uterinas) de seis fêmeas adultas de bugio marrom (Alouatta guariba clamitans). Notou-se que os ovários apresentaram-se grandes e elipsóides, com superfície lisa ou irregular. As tubas uterinas mostraram-se longas, convolutas e com fimbrias bem desenvolvidas e abundantes. O útero é simples e marcado por uma cérvix longa, bem desenvolvida e um fundo globoso. A vagina mostra-se como um canal alongado, de paredes finas e revestido por uma mucosa com pregas longitudinais; o orifício externo da uretra é marcado por uma papila uretral bilobada.
Show more [+] Less [-]Valores de referência do lipidograma de bovinos da raça holandesa, criados no Estado de São Paulo Full text
2007
Fabio Celidonio Pogliani | Eduardo Birgel Junior
Com o intuito de estabelecer os valores de referência do lipidograma de bovinos, da raça Holandesa, criados no Estado de São Paulo foram examinadas amostras de soro e plasma sangüíneo de 413 bovinos clinicamente sadios. Baseado nos intervalos de confiança, recomenda-se a adoção dos valores de referência: colesterol - entre 86,5 e 120,8 mg/dL para bezerros com até 3 meses; entre 46,3 e 79,7 mg/dL para bezerros com 3 a 12 meses; entre 86,4 e 105,0 mg/dL para novilhas com 12 a 24 meses e entre 116,0 e 147,9 mg/dL para vacas com mais de 24 meses de idade; triglicérides - entre 16,3 e 34,8 mg/dL para vacas com até 48 meses e entre 14,9 e 24,0 mg/dL para vacas com mais de 48 meses de idade; AGNE - entre 91,3 e 294,0 µM/L independente da idade; ß-HBO - entre 1,1 e 2,1 mg/dL para bezerros com até 3 meses e entre 3,37 e 6,2 mg/dL para animais com mais de 3 meses de idade; glicose - entre 75,1 e 88,3 mg/dL para bezerros com até 3 meses; entre 64,0 e 76,1 mg/dL para animais com 3 a 24 meses; entre: 60,6 e 67,2 mg/dL para vacas com mais de 24 meses. Para machos adultos recomenda-se a adoção de valores de referência diferenciados para: colesterol - entre 73,9 e 90,2 mg/dL; ß-HBO - entre 3,1 e 3,6 mg/dL e glicose - entre 71,9 e 76,5 mg/dL. Os valores de referência apresentados não devem ser utilizados para vacas que estejam no último mês de gestação e nos primeiros 45 dias de lactação, recomenda-se para este período valores de referência específicos para animais no periparto.
Show more [+] Less [-]Avaliação do espermograma de leões africanos (Panthera leo, Linnaeus, 1758), mantidos na Fundação Parque Zoológico de São Paulo Full text
2007
Priscylla Sayuri Miya | Thiesa Butterby Soler | Sandra Helena Ramires Correa | Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães
O presente estudo teve por objetivo avaliar o espermograma de um grupo de leões africanos mantidos em cativeiro na Fundação Parque Zoológico de São Paulo, como um aspecto a ser considerado na avaliação do potencial reprodutivo para a aplicação de técnicas de reprodução assistida. Foram submetidos a eletroejaculação 14 exemplares machos, adultos de Leão Africano, utilizando-se o método da eletroejaculação. Logo após a colheita, cada uma das 13 amostras obtidas foi examinada quanto ao volume, pH e aspecto geral, seguida pela avaliação da motilidade, movimento progressivo, índice de motilidade espermática e concentração. Uma alíquota do ejaculado foi fixada em solução de formol-salina a 10% e analisado em câmara úmida ao microscópio de interferência de fase, para o estudo dos aspectos morfológicos, classificando as alterações dos espermatozóides em defeitos maiores e menores. Os resultados foram: volume 5,83 ± 3,35 ml; concentração 11,62 ± 14,51 x 10(6) espermatozóides/ml; motilidade total 73,85 ± 11,02%; motilidade progressiva 3,35 ± 0,63; índice de motilidade espermática 70,42%, pH 8,1 ± 0,5; defeitos maiores 38,12 ± 19,41%; defeitos menores 17,43 ± 10,36%; defeitos totais 55,55 ± 19,30%. Os defeitos maiores mais freqüentes foram gota citoplasmática proximal, peça intermediária dobrada com gota citoplasmática e peça intermediária dobrada. A cauda dobrada foi o defeito menor mais encontrado.
Show more [+] Less [-]Avaliação da caspase-3 e Ki-67 como marcadores prognósticos nas neoplasias mamárias em cadelas Full text
2007
Ana Carolina Bernardes Terzian | Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari | Rodrigo Storti Pereira | Marcília Viana Pavam | Camila Montanari Ruiz | Felipe Augusto Ruiz Sueiro | Joanna Coelho
A apoptose e a proliferação celular possuem uma participação importante na tumorigênese, determinando o crescimento tumoral e consequentemente sua agressividade. O presente estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência da apoptose associada a proliferação celular em neoplasias mamárias em cadelas e a elas a evolução clínica do paciente. Setenta animais foram submetidos à exérese cirúrgica do tumor, sendo este submetido ao diagnóstico histopatológico e marcação imuno-histoquímica para caspase-3 e Ki-67. Estes marcadores de apoptose e proliferação celular demonstraram grande expressão nas neoplasias malignas, principalmente nos carcinomas, considerado o mais maligno dos tumores. Estes resultados corroboram os dados da literatura e contribuem para um prognóstico tumoral criterioso que complementa a classificação tumoral existente proporcionando uma melhor e maior sobrevida devido a uma adequação do procedimento terapêutico de cada paciente.
Show more [+] Less [-]Comparação de método para análise de metabólitos fecais de glicocorticóides em jaguatiricas (Leopardus pardalis) submetidas a tratamento hormonal e vídeo-laparoscopia Full text
2007
Regina Celia Rodrigues da Paz | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Marcílio Nichi | Cristina Harumi Adania | Eduardo Antunes Dias | Valquíria Hyppólito Barnabe | Renato Campanarut Barnabe
Dois metódos de extração de metabólitos fecais32,33 e dois conjuntos comerciais ("ImmuChem Doubly Antibody Corticosterone 125I RIA"- ICN Biomedicals e "Coat-a-count Cortisol 125I RIE" - DPC) foram utilizados na mensuração dos metabólitos de glicocorticóides (cortisol e corticosterona) em amostras de fezes de jaguatiricas (Leopardus pardalis) (n=3), antes e após tratamento hormonal e procedimentos de vídeo-laparoscopia. O objetivo desse estudo foi comparar e validar fisiologicamente os diferentes protocolos de extração e diferentes conjuntos comerciais na mensuração hormonal. Não houve diferença significativa com relação ao método de extração dos metabólitos. O conjunto comercial ICN Biomedicals provou ser melhor na detecção de metabólitos fecais de glicocorticóides em jaguatiricas.
Show more [+] Less [-]Efeitos da endotelina-1 sobre a esteroidogênese e o crescimento celular em cultura de células da granulosa de bovinos Full text
2007
Luis Henrique Montrezor | Alzira Amélia Martins Rosa e Silva
Além do controle neuroendócrino do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal existem fatores autócrinos e parácrinos que controlam o crescimento, seleção e ovulação nos mamíferos. Estes fatores ainda não estão bem estabelecidos. Objetivando analisar as variações nas concentrações plasmáticas da endotelina-1 em um ciclo estral bovino e seus efeitos sobre o cultivo de células da granulosa, foram analisadas amostras plasmáticas de 5 dias (0, 1, 3, 7 e 13) de um ciclo estral, tendo como base o dia da ovulação (dia 0) e 3 horas (8, 13 e 16) do 14º dia do ciclo. As variações nas concentrações plasmáticas de endotelina-1 não foram significativas para os dias assim como para as horas do dia analisado. Células da granulosa obtidas de folículos antrais foram cultivadas durante 48 horas com diferentes concentrações de endotelina. Os resultados demonstraram que a endotelina atua de maneira dose-dependente estimulando a produção de progesterona e inibindo o crescimento celular.
Show more [+] Less [-]Estudo epidemiológico retrospectivo de cães portadores de ruptura do ligamento cruzado cranial: 323 casos (1999 a 2005) Full text
2007
Julia Maria Matera | Angélica Cecília Tatarunas | Renata Moris Domenico Oliveira | Milena Brugnaro | Renata Ferri Macchione
O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a população de cães portadores de ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCC) para fatores considerados de risco como raça, idade, sexo e peso corporal. A base de dados consistiu de informações resgatadas de prontuários de 323 cães com diagnóstico de ruptura de ligamento cruzado cranial atendidos no Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo em um período de 7 anos (1999 a 2005). Os resultados mostraram que as raças de maior prevalência foram o Leonberger (100%), Cane Corso (66,7%), Dogue de Bordeau (50%), Starffordshire Terrier (40%) e o Chow Chow (36%), estando ainda o Rottweiler (11,6%) e o Labrador Retriever (8,1%) em 10º e 13º lugares, respectivamente. As idades de maior freqüência foram 2, 4, 3, 7 e 6 anos (média = 5,58 anos). Fêmeas (59,14%) foram mais acometidas do que machos (40,86%) e animais inteiros (76,15%) foram mais representativos do que animais castrados (17,76%). Quanto ao peso, entre 6 e 15 kg (32,82%) seguido por animais entre 36 e 45 kg (17,03%). Pode-se observar que os dados em nosso meio tendem a se assemelhar com a literatura estrangeira: ocorrência da RLCC em animais mais jovens de raças de grande porte e gigantes, o Rottweiler como uma raça em comum a fêmea é mais representativa do que o macho.
Show more [+] Less [-]Sazonalidade na dinâmica folicular ovariana e produção embrionária em novilhas da raça Guzerá Full text
2007
Reubes Valério da Gama Filho | Francisco Aloizio Fonseca | Vanessa Gomes Ueno | Reginaldo da Silva Fontes | Célia Raquel Quirino | José Leonardo Gualberto Ramos
Objetivou-se avaliar os efeitos da sazonalidade sobre a dinâmica folicular ovariana e analisar a influência de temperaturas elevadas no desenvolvimento embrionário inicial em novilhas da raça Guzerá. Seis animais foram sincronizados e o dia do estro foi considerado D0. A dinâmica folicular foi acompanhada por dois ciclos estrais consecutivos, na época 1 (verão) e 2 (inverno), utilizando-se um ultra-som Scanner 200 Vet (Pie Medical). Após nove dias do término do segundo ciclo estral, todos os animais iniciaram o tratamento superovulatório, com duração de quatro dias. Os animais foram inseminados artificialmente, 12 e 24 horas após a detecção do estro. A coleta dos embriões foi realizada sete dias após a primeira inseminação. Houve efeito sazonal no número de ondas foliculares, com maior prevalência de ciclos com uma onda no verão. O intervalo estral e ovulatório apresentaram maior duração no verão. Foi encontrado efeito significativo de época sobre a duração do crescimento do folículo ovulatório, ocorrendo maior persistência no verão. A taxa de crescimento folicular foi menor no verão. A temperatura retal oscilou entre as épocas, evidenciando a influência (P< 0,05) da estação do ano sobre a temperatura corporal interna. O THI (índice de temperatura e umidade) observado no verão foi 94 e no inverno 86, sugerindo a condição de estresse dos animais. O número de estruturas viáveis foi maior na época 2, sugerindo os efeitos de época sobre a fertilização dos oócitos. As concentrações de progesterona não apresentaram efeito de época. As alterações na dinâmica folicular em decorrência do estresse térmico, tais como, taxa de crescimento folicular diminuída e aumento na duração do crescimento folicular, podem comprometer a qualidade do oócito e afetar a subseqüente funcionalidade do corpo lúteo.
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