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Investigação soroepidemiológica de leptospirose canina na área territorial urbana de Botucatu, São Paulo, Brasil Full text
2006
José Rafael Modolo | Hélio Langoni | Carlos Roberto Padovani | Fábio Hiroto Shimabukuro | André de Oliveira Mendonça | Cassiano Victoria | Welligton Borges da Silva
Investigou-se, soroepidemiologicamente, a leptospirose em 775 cães do município de Botucatu - SP, em amostras de sangue, obtidas durante a campanha anual de vacinação anti-rábica, coletadas de 14 postos de vacinação, distribuídos geograficamente, representando o total de 45 postos de cinco regiões do Município, com uma área territorial urbana de 31km². Do total de amostras, 449 eram de machos, e 326, de fêmeas; 564 eram de animais sem raça definida, e 211, puros. As idades variavam de três meses a 20 anos. Para o diagnóstico, foi realizada a soroaglutinação microscópica, utilizando-se 12 sorovares de Leptospira spp. A comparação entre o resultado do exame sorológico e as variáveis epidemiológicas foi realizada pelos testes de Goodman e do Qui-quadrado, coma= 0,05. Obtiveram-se 119 (15,3%) amostras positivas, com reação para 11 sorovares, com maior importância para o canicola, em 48 (40,3%) amostras, e pyrogenes, em 41 (34,5%). Pela análise estatística, encontrou-se diferença significativa em relação à raça - positividade em 17,7% dos animais sem raça definida e em 9,0% dos demais - e sexo - positividade em 18,4% de machos e 11,0% de fêmeas. Quanto à idade, não houve diferença significativa, com distribuição uniforme entre as faixas etárias estabelecidas.
Show more [+] Less [-]Influência da privação dos ácidos graxos essenciais na agregação de trombócitos em trutas arco-íris Full text
2006
Jose Roberto Kfoury Junior | Viswanath Kiron | Nobuaki Okamoto
Indicações sobre alterações na formação das células sanguíneas e em suas funções nos peixes têm sido relatadas em diversos trabalhos. Os ácidos graxos essenciais (EFA) certamente estão ligados a essas células devido ao fato de constituírem fonte de componentes importantes, como os eicosanoides, fatores de ativação de plaquetas nos mamíferos, bem como de fosfolipídios de membrana. Trombócitos oriundos de peixes alimentados com uma dieta comercial contendo quantidades adequadas de EFA mostraram uma grande capacidade de agregação quando induzidos por colágeno do tipo I (56%), contudo, essa capacidade encontrou-se reduzida quando os peixes foram alimentados com uma dieta deficiente em EFA (37%). Os resultados obtidos nesse estudo demonstraram que os ácidos graxos essenciais exercem influência nos trombócitos afetando sua capacidade de agregação.
Show more [+] Less [-]Pododermatite séptica em bovinos: evolução clínica da fase inicial Full text
2006
Luiz Antônio Franco da Silva | Moraes Rosana Rezende | Alana Flávia Romani | Maria Clorinda Soares Fioravanti | Paulo Henrique Jorge da Cunha | José Renato Junqueira Borges | Sabrina Pereira Macedo | Adilson Donizeti Damasceno | Rogério Elias Rabelo | Andressa Mendes Garcia
Esse estudo objetivou caracterizar clinicamente a fase inicial da pododermatite séptica em bovinos. Foram utilizadas 30 fêmeas bovinas, Girolando, de propriedades rurais do Estado de Goiás, submetidas às mesmas condições de manejo. Após o diagnóstico, foram submetidas a exame clínico específico dos dígitos, diariamente, por um período de quinze dias. Considerou-se o término da fase inicial a presença de fístula no espaço interdigital ou quando se completava o período de observação. Foram identificados o tipo de solo e o período do ano (chuvoso e seco). Durante a evolução da doença, o edema e a sensibilidade intensificaram de forma progressiva. Em 73,33% dos casos, a enfermidade ocorreu no membro pélvico. Em 50,00% observou-se edema moderado e 26,67%, edema acentuado, considerando ambos os membros. A fistulação ocorreu em 83,33% animais doentes até o sexto dia, em 10% entre o sétimo e o décimo primeiro dia e em 6,67% não ocorreu. As áreas de fistulação ocorreram no ponto médio do espaço interdigital em 63,33%; na região dorsal do espaço interdigital em 16,67% e no cório-coronário da região abaxial do estojo córneo em 10,00% e na porção palmar/plantar entre os talões em 3,33% dos casos. A pododermatite séptica apresentou os mesmos sinais clínicos nas propriedades avaliadas e nos diferentes períodos do ano, variando apenas o tempo e o local de fistulação. O tempo médio transcorrido entre o diagnóstico e o a fistulação foi de cinco dias, sendo que o local de maior ocorrência foi o ponto médio do espaço interdigital.
Show more [+] Less [-]Avaliação do kit "TF-Test" para o diagnóstico das infecções por parasitas gastrintestinais em ovinos Full text
2006
Giuliano Lumina | Patrizia Ana Bricarello | Jancarlo Ferreira Gomes | Alessandro Francisco Talamini do Amarante
Este estudo teve como objetivos padronizar o kit TF-Test para a quantificação de ovos de parasitas gastrintestinais de ovinos e compará-lo ao método de Gordon & Whitlock modificado (G&W). Vinte quatro cordeiros confinados foram infectados artificialmente com Haemonchus contortus, durante 12 semanas, até o abate, quando foram colhidas amostras fecais e realizada a identificação e contagem dos parasitas abomasais. Nestes animais, ovos de H. contortus foram detectados em 95,8% das amostras fecais por ambos os testes (P>;0,05). Os coeficientes de correlação (r) entre a carga parasitária (CP) e os valores de OPG obtidos pelos métodos de G&W e TF-Test foram, respectivamente, de r=0,52 e r=0,51 (dados não transformados) e r=0,85 e r=0,87 (dados transformados em log). Outras 100 amostras fecais foram colhidas de ovinos naturalmente infectados. Nas amostras destes animais, os testes G&W e TF-Test propiciaram o diagnóstico de ovos de estrongilídeos em 85% e 86% das amostras, respectivamente (P>;0,05). Pelo TF-Test e pelo G&W, oocistos de Eimeria foram detectados em 33% e em 12% das amostras (P<0,001) e ovos de Strongyloides spp. em 15% e 5% das amostras, respectivamente (P<0,05). Ambos os testes foram precisos para o diagnóstico de estrongilídeos gastrintestinais, porém, o TF-Test foi superior para o diagnóstico de oocistos de Eimeria spp. e de ovos de Strongyloides spp., mas, por outro lado, subestimou o número de ovos de estrongilídeos presente nas amostras.
Show more [+] Less [-]Estudo anatômico da porção intrapélvica do nervo isquiático em fetos de bovinos azebuados Full text
2006
Rosa Helena dos Santos Ferraz | Gilmar Rodrigues Lopes | Alan Peres Ferraz de Melo | Irvênia Luiza de Santis Prada
O nervo isquiático é o maior de todos os nervos do organismo. Ele emerge da cavidade pélvica pelo forame isquiático maior como um cordão amplo, plano e acinzentado. Dirige-se caudal e ventralmente sobre a parte distal e lateral do ligamento largo da pelve. Há muitas evidências clínicas e experimentais de que a maior parte das injúrias que acometem o nervo isquiático, em bovinos, envolve a contribuição do 6º nervo lombar para o referido nervo. Neste estudo foram analisados por meio de dissecção, a origem e sintopia do nervo isquiático, em 33 fetos de bovinos azebuados. O nervo isquiático mostra sua origem a partir dos ramos ventrais do 5º e 6º nervos lombares e do 1º, 2º e 3° nervos sacrais. A origem mais freqüente para o nervo isquiático é representada pelo ramo ventral do 6º nervo lombar e 1º e 2º nervos sacrais (100%). Em 39,4% desses casos, o nervo recebe contribuição do 5º nervo lombar e, em 12,1% dos casos, também do 3º nervo sacral. A participação mais conspícua na formação do nervo isquiático é a do 6º nervo lombar e 1º nervo sacral (39,4%), seguida somente do 1º nervo sacral em 33,33% e da associação do 1º e 2º nervos sacrais em 18,18%. O nervo isquiático revela íntima aposição na face ventral do sacro e em relação às raízes ventrais do 5º e 6º nervos lombares. De modo geral, os resultados obtidos em relação à origem do nervo e sua sintopia, não mostram discordância com os correspondentes dados obtidos na literatura referente a bovinos de origem européia.
Show more [+] Less [-]Estudo da correlação das características citológicas vaginais e os níveis séricos de estradiol e progesterona em leão africano (Panthera leo) mantidos em cativeiro Full text
2006
Guilherme Costa de Oliveira e Silva | Patrícia Espíndola Bretas Berbare | Rogério Loesch Zaccariotti | Sandra Helena Ramiro Corrêa | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães
Foram estudados 11 exemplares de fêmeas adultas de leões africanos (Panthera leo) mantidas na Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP) quanto às características da citologia vaginal, níveis hormonais (estradiol e progesterona) e suas correlações. As características celulares vaginais encontradas nas leoas foram semelhantes às descritas para os felinos domésticos. Adotando-se os padrões hormonais de estradiol (E2) e progesterona (P4) que definem as fases do ciclo estral de felinos domésticos, foi possível caracterizar três fases do ciclo ovariano nas leoas: Diestro, Estro e Interestro. O nível médio de E2 sérico encontrado na fase caracterizada como Estro (23,33 +/- 2,92 pg/ml), apresentou-se mais alto do que nas outras fases estudadas e o nível médio de P4 sérico encontrado na fase de Diestro (20,12 +/- 17,55 ng/ml) apresentou diferença estatística significativa em comparação às outras fases estudadas. Demonstrou-se também, a existência de correlação de intensidade média entre os níveis séricos de P4 e o número de células superficiais corneificadas (r = - 0,603 e p = 0,0496) e entre P4 e células intermediárias (r = 0,637 e p = 0,0350). Também foi demonstrada a existência de correlação negativa de forte intensidade entre os números de células superficiais corneificadas e o de células intermediárias. (r = -0,979 e p < 0,0001). Concluimos que a correlação entre as características celulares vaginais e os níveis séricos de progesterona e estradiol permitiram-nos determinar três diferentes fases do ciclo ovariano da fêmea de leão africano.
Show more [+] Less [-]Indução da ovulação em vacas com gonadotrofina coriônica humana (hCG) purificada por cromatografia de afinidade Full text
2006
Claudia Maria Bertan | Marcelo Cerqueira Cesar | Silvana Marina Picolli Pugine | Mario Binelli | José Antonio Visintin | Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção
O objetivo do presente estudo foi purificar o hCG contido em uma preparação comercial (Pregnyl® Organon) por cromatografia de afinidade e avaliar a taxa de ovulação de vacas injetadas com o hormônio purificado. Uma coluna de cromatografia contendo matriz de Concanavalina-A Sepharose (Con-A) foi equilibrada e cem mil unidades internacionais (UI) de Pregnyl® foram aplicadas na coluna. Frações de 3,8µL foram colhidas (4ºC) a cada 5 minutos durante 12,5 horas, resultando em um total de 150 frações. Após a fração 76 adicionou-se à coluna solução tampão contendo 0,3M de ±-metilglicosidase. A concentração protéica das frações foi estimada por espectrofotometria (280nm). Foram observados dois picos de absorbância, um entre as frações 14 e 19 e outro entre as frações 90 e 100. As frações 14 a 19 e 90 a 150 foram reunidas seqüencialmente aos pares, concentradas por ultrafiltração e analisadas por SDS-PAGE. O primeiro pico resultou da eluição das proteínas não adsorvidas pela matriz de Con-A, enquanto o segundo representou as proteínas adsorvidas pela coluna, especialmente o hCG. As frações contendo hCG foram reunidas em uma única amostra cuja concentração protéica foi quantificada pelo método de Lowry. Vacas no 5º dia de um ciclo estral sincronizado, apresentando um folículo dominante maior que 8mm de diâmetro, foram injetadas com 0,1, 0,2 ou 0,3mg de proteína contida na amostra purificada. Após 48 horas, a taxa de ovulação observada foi de 0%, 50% e 75%, respectivamente. Foi demonstrado no presente estudo que a técnica de cromatografia por afinidade foi eficiente para aumentar a concentração relativa do hCG preservando sua atividade biológica.
Show more [+] Less [-]Comparação histológica entre a região cervical do esôfago de cateto (Tayassu tajacu LINNAEU - 1758) e de javali (Sus scrofa scrofa LINNAEU - 1758) Full text
2006
Ivana Tramontina Rotta | Milton Rönnau
Apesar da criação de javalis e catetos estarem aumentado no Brasil devido à sua importância econômica, poucas informações histológicas estão disponíveis sobre ambas as espécies. O objetivo deste trabalho foi descrever a histologia da porção cervical do esôfago de catetos e javalis, comparando-as. Foi observado que esta porção do esôfago do javali é constituído de mucosa sem a muscular da mucosa, submucosa com grande quantidade de glândulas, túnica muscular com apenas músculo estriado esquelético e serosa. No esôfago de catetos, há presença de mucosa com muscular da mucosa, submucosa aglandular, túnica muscular e serosa. Portanto, pode-se afirmar que a porção cervical do esôfago do javali e do cateto diferem em várias características histológicas.
Show more [+] Less [-]Anatomia do nervo isquiático em mocós (Kerodon rupestris WIED, 1820) aplicada a clínica de animais silvestres Full text
2006
Renata Celis dos Santos | José Fernando Gomes de Albuquerque | Márcio César Vasconcelos Silva | Carlos Eduardo Bezerra de Moura | Roberto Sergio Nunes Chagas | Roméria Rodrigues Barbosa | Maria Angélica Miglino
Para conhecer a origem do nervo isquiático de mocós (Kerodon rupestris WIED,1820) junto aos forames intervertebrais e a musculatura envolvida em seu trajeto, foram utilizados 10 animais adultos, oriundos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (CEMAS-ESAM). Após o óbito natural, estes foram fixados em formol a 10%, e foram dissecados para exposição e visualização do nervo isquiático. Os resultados foram expressos em percentual. Foram verificadas variações na quantidade de vértebras lombares e sacrais. Cinco animais (50%) apresentaram sete vértebras lombares e três sacrais, dois (20%) apresentaram sete vértebras lombares e quatro sacrais, e dois (20%) apresentaram seis vértebras lombares e três sacrais. Um animal (10%) apresentou seis vértebras lombares e quatro sacrais. Portanto, a origem do nervo foi diferenciada. Cinco animais (50%) tiveram a participação de L7, S1, S2; dois animais (20%) L7, S1, com pequena contribuição de S2. Dois animais (20%), de L6, S1, S2; e um animal (10%), de L6, S1 com uma pequena contribuição de S2. A última raiz do nervo isquiático em todas as suas origens, contribuiu para a formação da primeira raiz do nervo pudendo. Constatou-se que ao longo de seu trajeto os nervos isquiáticos cederam ramos para os músculos glúteo médio, glúteo profundo, glúteo surpeficial, emitindo ramos musculares para o bíceps femoral ou da coxa, e para os músculos semimembranoso e semitendinoso, que continua com um tronco calibroso, originando os nervos fibular lateralmente, medialmente o tibial e caudalmente o cutâneo sural plantar lateral.
Show more [+] Less [-]Determinação de desmineralização óssea em gatos após tirotoxicose experimental Full text
2006
Fabiano Séllos Costa | Mauro José Lahm Cardoso | Lucy Marie Ribeiro Muniz | Luiz Carlos Vulcano | Carlos Roberto Padovani
O hipertiroidismo é capaz de proporcionar efeitos sobre o metabolismo ósseo tanto em humanos como em animais. Para melhor avaliar este fato em gatos, em 16 animais foram induzidos a tirotoxicose a partir da administração oral de 150 µg/kg de levotiroxina sódica a cada 24 horas durante 42 dias. Os níveis hormonais foram avaliados por radioimunoensaio e a densidade mineral óssea da extremidade distal do rádio direito foi mensurada através de densitometria óptica radiográfica. Foi possível observar, a partir da primeira semana de experimento, significativa elevação sérica de T4 livre e T4 total acompanhada de desmineralização óssea do rádio.
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