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Results 351-360 of 368
Diferenças na resistência adquirida de cães, hamsters e cobaias a infestações repetidas por carrapatos Rhipicephalus sanguineus (Acari:Ixodidae) adultos Full text
1995
Matias Pablo Juan Szabó | Luciana Silva Mukai | Patrícia Carla Silva Rosa | Gervásio Henrique Bechara
Grupos experimentais de cães, hamsters e cobaias sem contato anterior com carrapatos, sofreram três infestações consecutivas por carrapatos Rhipicephalus sanguineus adultos e a resistência adquirida comparada com base na variação de alguns dos parâmetros biológicos da fêmea do carrapato. Os resultados mostraram que hamsters e cobaias principalmente, desenvolvem uma reação imune muito eficiente a esta espécie de carrapato como demonstrado por uma queda altamente significativa na taxa de eficiência da fêmea em converter sua reserva alimentar em ovos e larvas da primeira para as segunda e terceira infestações. Já cães foram incapazes de desenvolver tal resistência. Neste hospedeiro a performance das fêmeas dos carrapatos foi similar durante todas as infestações, havendo até uma tendência de melhora com a sucessão das infestações. Estes resultados reforçam a necessidade de estudos comparativos sobre a resistência adquirida a carrapatos, envolvendo hospedeiros naturais e não naturais, como forma de colocar em evidência mecanismos de defesa que possam estar alterados ou ocultos em relações parasita-hospedeiro naturais.
Show more [+] Less [-]A avidez de anticorpos específicos anti-toxoplasma da classe IgG e sua utilização na diferenciação entre toxoplasmose recente e crônica em caprinos Full text
1995
Maria Terezinha Bahia | Ricardo Wagner Almeida Vitor | Rogério Pinheiro Caldas | Carlos Maurício Figueiredo Antunes | Cléa de Andrade Chiari
Foi avaliada a avidez de anticorpos IgG como marcador sorológico de infecção recente e crônica pelo Toxoplasma gondii, através da dissociação do complexo antígeno-anticorpo com uréia. A avaliação foi realizada medindo-se a percentagem de queda (%Q) da absorbância, pelo ELISA, após a lavagem do complexo Ag - Ac formado com solução de uréia. Ficou determinado que a concentração dc uréia 9 Molar (M) foi a que melhor diferenciou infecções recentes e crônicas de cabras experimentalmente infectadas com Toxoplasma gondii, e que a %Q da absorbância decresce com o tempo de infecção do animal, tornando-se estável em torno do 100º. dia após a inoculação. Em um grupo de 116 amostras de soro, coletadas de caprinos naturalmente infectados, foram demonstrados perfis característicos de toxoplasmose recente, crônica ou em fase de transição. Os perfis foram previamente determinados pela avaliação da evolução dos níveis de anticorpos IgG pela reação de imunofluorescência indireta. Os animais caracterizados como portadores de toxoplasmose crônica apresentaram uma %Q da absorbância de 26,32 ± 10,84. Para toxoplasmose recente a %Q da absorbância observada foi de 77,61 ± 13,89 e para o perfil de transição, 46,22 ± 11,94.
Show more [+] Less [-]Um caso raro de intussuscepção em uma vaca leiteira Full text
1995
Enrico Lippi Ortolani | Jose Roberto July | Leydson Formiga Feitosa
Neste trabalho descreve-se caso clínico raro de intussuscepção no segmento “par descendi” do duodeno em vaca leiteira de 3 anos de idade. Os principais sinais clínicos evidenciados eram súbita anorexia, queda na produção leiteira, estase ruminal e parada de defecação. Pela auscultação foi detectada diminuição nos borborigmos do abomaso e dos intestinos; contudo, um som metálico foi emitido, quando de percussão-auscultatória, no flanco direito entre 10ª. e 12ª. costelas. No exame retal foi detectada estrutura visceral distendida, firme e elástica no quadrante anterior direito do abdome. O diagnóstico definitivo foi determinado quando da laparotomia exploratória. Em seguida à retirada dos segmentos intestinais afetados, realizou-se uma enteroanstomose. O tratamento médico consistiu de antibioticoterapia e de hidratação, por cinco dias, que precedeu a rápida recuperação clínica do animal. Discute-se neste trabalho a origem dos sinais clínicos apresentados pelo animal.
Show more [+] Less [-]Alterações produzidas a nível de testículo e sêmen de cães submetidos à administração de sulfato de vincristina Full text
1995
Carlos Roberto Daleck | Paulo Henrique Franceschini | João Guilherme Padilha Filho | Antonio Carlos Alessi | Joaquim Mansano Garcia | Maria Izabel Mello Martins | João Moreira da Costa Neto
Foram estudados 14 animais da espécie canina, sem raça definida, machos, adultos, com o objetivo de analisar, laboratorialmente, o sêmen e os aspectos histológicos dos testículos antes e após a administração do sulfato de vincristina. Para tanto, os animais foram divididos em 2 grupos. No grupo I (8 animais), submeteu-se os animais à orquiectomia unilateral e um fragmento do testículo e epidídimo foram analisados histologicamente. Ao término das aplicações, os animais sofreram a orquiectomia do testículo remanescente e foram avaliados histologicamente. No grupo II (6 animais), inicialmente, condicionou-se os animais para colheita de sêmen. Após obtenção do material fecundante, este foi analisado laboratorialmente. No grupo I, todos os animais apresentaram degeneração testicular em grau leve ou moderada. No grupo II, observaram-se alterações espermáticas, principalmente ao nível de peça intermediária e cauda. Entretanto, considerando que em termos de média, as características físicas e morfológicas do sêmen de cães sofreram alterações que são reversíveis à utilização do sulfato de vincristina, como recurso terapêutico, pode ser instituído nesta espécie animal.
Show more [+] Less [-]Comparação entre os efeitos do Dexon Plus® (Ácido Poliglicólico Encapado) e do Maxon® (Poligliconato Monofilamentar) sobre a cicatrização intestinal em enterorrafias ileais. Estudo experimental em cães (Canis familiaris, Linnaeus, 1758) Full text
1995
José Luiz Laus | Affonso Luiz Ferreira | Lúcia Ferreira da Rosa Sobreia
Compararam-se fios de sutura absorvíveis sintéticos. Estudaram-se o Dexon Plus e o Maxon em enterorrafias ileais em cães. As investigações foram conduzidas em 9 animais e os protocolos de avaliação compreenderam estudos macro e microscópicos aos 2, 10 e 30 dias de pós-operatório. Os resultados evidenciaram aos 2 dias de pós-operatório que, comparativamente ao Maxon, o Dexon Plus contribuiu com a ocorrência de significativo infiltrado de polimorfonucleares neutrófilos e áreas de necrose. Aos 10 dias evidenciou-se, comparativamente ao Maxon, que o infiltrado celular apresentou acentuada diminuição, com substituição por mononucleares e fibroblastos jovens, tendendo à organização. A despeito das diferenças vistas nas fases inicial e intermediária, na tardia os achados mostraram-se similares para ambos os materiais. Houve diminuição marcante do quadro inflamatório, intensa proliferação fibroblástica e tendência à formação de "granulomas de corpo estranho".
Show more [+] Less [-]Diagnóstico ultra-sonográfico de piometra em cadelas Full text
1995
Nereu Carlos Prestes | João Carlos Pinheiro Ferreira | Marcos Challoub Coelho Lima | Egon José Fuck | Carlos Vicente Nascimento Tavares | Maria Denise Lopes | Eunice Oba
A ultra-sonografia do tipo B (SCANNER 450 (5MHz), Pie Medical, Holanda) foi utilizada isolada ou em conjunto com exames laboratoriais e radiográficos em 33 cadelas com história clínica compatível com piometra. O útero dilatado apresentou imagem ultrassonográfica de uma estrutura tubular bem definida com diâmetro entre 0,5 e 4,0 cm. O conteúdo luminal uterino apresentou menor ecogenicidade que a parede, com cintilações ecogênicas bem evidentes. Houve concordância entre o aumento da viscosidade da secreção e a intensidade ecogênica. O diagnóstico ultra-sonográfico foi possível em 31 animais (94%), e foi confirmado através de laparotomia ou necrópsia. Concluímos que a ultra-sonografia do tipo B é método eficiente, podendo ser utilizado no diagnóstico da piometra canina.
Show more [+] Less [-]Expressão comportamental das diferenças sexuais no campo aberto e na atividade da colinesterase plasmática de ratos machos, fêmeas e fêmeas masculinizadas Full text
1995
Luciano Freitas Felicio | Helenice de Souza Spinosa | Luiz Carlos de Sa Rocha | Erica Engelberg Teixeira da Silva Hucke
Sabe-se que algumas diferenças sexuais no metabolismo e no comportamento estão relacionadas com o efeito neonatal da testosterona e outras não sofrem esse tipo de influência. O objetivo desses experimentos foi estudar o desenvolvimento das diferenças sexuais na atividade da colinesterase plasmática e de determinar se essas diferenças seriam relacionadas com a exposição pós-natal à testosterona em ratos. A atividade geral no campo aberto foi também verificada como um indicador comportamental das ações da testosterona na diferenciação sexual do sistema nervoso central. Foram usados três grupos de animais: machos normais, fêmeas normais e fêmeas masculinizadas (1 mg testosterona. SC, no 2º. dia de vida pós-natal). A atividade geral no campo aberto foi medida durante três dias consecutivos logo após o desmame (21 - 23 dias de idade), durante o início da puberdade (30 - 36 dias de idade) e nos adultos (90 - 110 dias de idade); a atividade da colinesterase plasmática foi medida aos 22, 30 - 36 e 90 - 110 dias de idade. Como esperado, foi encontrada uma diferença sexual no campo aberto entre machos e fêmeas normais. O tratamento pós-natal com andrógeno nas fêmeas diminuiu a atividade no campo aberto na idade adulta a padrões similares àqueles observados para machos normais. Foram observadas diferenças similares logo após o desmame, mas não aos 22 e aos 30 - 36 dias de idade. Em contraste, foram observadas diferenças significantes na atividade da colinesterase de animais adultos mas não nos dias 22 e 30 - 33 de idade. Quando comparadas às fêmeas normais, as fêmeas masculinizadas não apresentaram diferenças na atividade da colinesterase plasmática, sendo que esses dois grupos foram diferentes dos machos. Esses resultados sugerem que as diferenças sexuais na atividade da colinesterase plasmática de ratos adultos não são dependentes de exposição a testosterona durante o início da vida pós-natal. Além disso os resultados demonstram que sob estresse (desmame) as diferenças sexuais no comportamento no campo aberto podem ser observadas já aos 21-23 dias de idade.
Show more [+] Less [-]Alterações do líquido peritoneal em eqüinos com desconforto abdominal e suas relações com o tipo de lesão implantada e evolução após tratamento médico ou cirúrgico: análise de 74 casos Full text
1995
Raquel Yvonne Arantes Baccarin | Armen Thomassian | José Luiz Mello Nicoletti | Waldir Gandolfi | Carlos Alberto Hussni | Raimundo Souza Lopes
Este trabalho tem como objetivo interrelacionar o exame do líquido peritoneal de eqüinos com desconforto abdominal e a indicação terapêutica para estes animais, levando-se em consideração a localização do processo patológico, a presença ou não de estrangulamento vascular, o tratamento instituído e a característica do líquido peritoneal como transudato modificado ou exsudato. Para isso os autores trabalharam com 373 prontuários de eqüinos com desconforto abdominal, que foram atendidos no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP- Botucatu, no período de 1985 a 1991. Destes prontuários, 98 foram selecionados, onde a abdominocentese e o exame do líquido peritoneal haviam sido realizados rotineiramente. Observou-se maior ocorrência de líquido peritoneal tipo exsudato do que transudato modificado. Independentemente da sede da lesão, as afecções que apresentaram estrangulamento vascular possuíram índices de sobrevivência menor, sendo que a maior ocorrência de estrangulamento vascular possuíram índices de sobrevivência menor que a maior ocorrência de estrangulamento vascular deu-se no intestino delgado. Houve melho índice de recuperação em animais com processos patológicos de intestino grosso. Entre os parâmetros estudados nos exames dos líquidos peritoneais, observou-se que a coloração sanguinolenta das amostras foi a que mais evidenciou a presença de estrangulamento vascular e isquemia intestinal. Por fim a citologia e a análise de líquido peritoneal não foram suficientes para diferenciar as várias causas de desconforto abdominal, devido às grandes variações de cada processo patológico entre si. Porem, salienta-se que quando associadas com a avaliação clínica do animal, podem nos evidenciar a necessidade de intervenção cirúrgica.
Show more [+] Less [-]Toxoplasmose experimental em éguas gestantes: estudo dos fetos e placentas Full text
1995
Luiz Carlos Marques | Alvimar José da Costa | Carlos Wilson Gomes Lopes | Flávio Ruas de Moraes | Julieta Rodine Engracia de Moraes
Nove éguas prenhes foram inoculadas, via oral, com oocistos esporulados de T. gondii. Três éguas prenhes, não infectadas, foram mantidas como testemunhas. O T. gondii foi encontrado na placenta, retina, esôfago, fígado, diafragma, cérebro, medula espinhal, músculo esquelético, coração, pulmão e língua de potros nascidos de éguas inoculadas. A obtenção e T. gondii em diferentes tecidos, desses potros reforça a hipótese da transmissão transplacentária deste protozoário cm eqüinos.
Show more [+] Less [-]Winter environmental effects on dry-matter intake of stabled and unsheltered holstein cows | Efeitos ambientais de inverno sobre o consumo de matéria seca por vacas holandesas estabuladas e vacas holandesas desabrigadas Full text
1995
Antonio Cesar Alves Fagundes | Pedro Bernardo Muller | Anibal de Sant’Anna Moretti
The purpose of this study was to verify the association of environment and feed intake and also to measure the variation on dry-matter intake of stabled and unsheltered holstein cows, as a function of temperature decrease, during the winter in humid subtropical climate. The experiment was developed in Santa Maria, State of Rio Grande do Sul, Brazil, during July and August, 1986. There were used 12 Holstein cows with ration based on corn silage fed for "ad libitum" consumption, distributed in two sets: stabled cows and cows maintened in padlots. The experimental design was completely randomized. The daily dry-matter intake of unsheltered cows (0.095 ± 0.006 kg/kg<sup>0.75</sup>), was significantly different (P< 0.01) from the stabled ones (0.077 ± 0.005 kg/kg<sup>0.75</sup>). There was significant correlation (P < 0.05) among dry-matter intake of unsheltered cows and environmental temperature, air humidity, wind velocity and precipitation, with coefficients varying from -0.58 to 0.51 while the feed intake of stabled cows was only correlated significantly (P < 0.05) with the environmental temperature at 7 a.m. with coefficient of -0.27. These results show that feed intake of Holstein cows kept in padlots was higher than in stabled cows, due to lower environmental temperatures, as high as 0.36 kgDM/cow for each unit of air temperature decrease and for each unit of increase of relative humidity and wind velocity at 7 a.m. and 9 p.m., simultaneously. | <p>A pesquisa, desenvolvida em Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, durante os meses de julho e agosto de 1986, teve como objetivo determinar a variação no consumo de matéria seca, em função da diminuição da temperatura ambiente, por vacas holandesas abrigadas e desabrigadas, durante o inverno cm clima subtropical úmido. Foram utilizadas 12 vacas alimentadas "ad libitum" com ração à base de silagem de milho, distribuídas em dois tratamentos: vacas estabuladas (Grupo I) e vacas mantidas em piquetes sem abrigo (Grupo II), num delineamento inteiramente casualizado. O consumo diário, que foi de 0,077± 0.005 e 0,095 ± 0,006 kgMS/kg<sup>0,75</sup> nos Grupos I e II, respectivamente, apresentou diferença significativa (P < 0,01). A temperatura ambiente, umidade relativa do ar, velocidade do vento e precipitação correlacionaram-se significativamente (P< 0,05) com o consumo de MS das vacas desabrigadas, cujos coeficientes de correlação variaram de -0,58 a 0,51, enquanto o consumo tias vacas estabuladas apresentou correlação significativa (P < 0,05) com a temperatura ambiental às 7 horas, com coeficiente de -0,27. Concluiu-se que as temperaturas baixas determinam aumento no consumo de volumoso em vacas holandesas, sendo que os animais desabrigados consumiram em média 0,36 kgMS/vaca a mais que os estabulados, para cada unidade de diminuição da temperatura do ar e aumento da umidade relativa e velocidade do vento, às 7 e 21 horas, simultaneamente.</p>
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