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Avaliação do quadro clínico e perfil bioquímico de bovinos durante indução e tratamento de hipocalcemia
2011
Raimundo Alves Barrêto Júnior | Antonio Humberto Hamad Minervino | Frederico Augusto Mazzocca Lopes Rodrigues | Enoch Brandão de Souza Meira Júnior | Rodrigo N. F. Ferreira | Alessandra Silva Lima | Clara Satsuki Mori | Isabela de Oliveira Barros | Enrico Lippi Ortolani
O presente trabalho objetivou estudar o quadro sintomatológico, algumas variáveis bioquímicas e a resposta ao tratamento com cálcio de bovinos com hipocalcemia induzida experimentalmente. Foram utilizadas 12 novilhas distribuídas nos grupos controle (n = 5) e tratado (n = 7). Foi infundida solução de EDTA a 5% até o animal apresentar sinais clínicos de hipocalcemia, quando então era iniciado o tratamento com solução contendo cálcio, fósforo, magnésio e glicose, na dose de 1 mL/kg/PV, em 30 minutos, enquanto que o grupo controle recebia apenas solução fisiológica na mesma dose. Exame clínico e coleta de amostras sanguíneas foram realizados nos tempos T0 (basal), T1 (Fase I, caracterizada por tremores musculares), T2 (ao final da infusão com EDTA), T3 (ao final do tratamento) e T4 (24 horas após o término do experimento). Todas as novilhas mostraram diminuição temporária da concentração de cálcio total e livre, fósforo, e apresentaram quadro clássico de hipocalcemia. A taquicardia, a hipofonese e a atonia ruminal desapareceram no decorrer do tratamento, sendo observado aumento no cálcio livre e total e fósforo. O medicamento usado no tratamento dos animais foi eficaz na recuperação do quadro clínico de hipocalcemia dentro de 30 minutos, promovendo retorno das principais variáveis do perfil bioquímico aos valores basais.
Show more [+] Less [-]Levantamento e identificação dos aspectos epidemiológicos da raiva canina no município de Cuiabá - MT
2011
Darci Lara Perecin Nociti | Ricardo Perecin Nociti | Simone Pereira Valeriano
Reconhecida desde a antiguidade, a raiva é uma infecção aguda do sistema nervoso central que acomete mamíferos, sendo causada por um RNA vírus da família Rabidoviridae, gênero Lyssavírus. O Brasil, desde a implantação do programa de controle da raiva em áreas urbanas, vem apresentando um declínio de casos de raiva em cães e em seres humanos. Em Cuiabá, as atividades realizadas pelo Centro de Controle de Zoonoses voltadas para o controle da raiva como: vacinação antirrábica animal, bloqueios de foco, captura de animais errantes, entre outros, permitiu o bloqueio da circulação do vírus na espécie canina. Desde 2008, o município de Cuiabá não registra nenhum caso da doença na espécie canina. Com o objetivo de conhecer a distribuição temporal da raiva canina em Cuiabá- MT, assim como identificar os aspectos epidemiológicos dos cães infectados pelo vírus rábico e verificar as medidas de profilaxia para a raiva canina, adotadas pelo Centro de Controle de Zoonose do município de Cuiabá no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2008, realizou-se o presente estudo. Para o estudo observacional descritivo foi empregado o banco de dados referente à série histórica do CCZ e do Laboratório de Apoio a Saúde Animal - LASA ambos situados no município de Cuiabá- MT. O período de estudo foi de janeiro de 2002 a dezembro de 2008. Neste período foram examinadas 1021 amostras de cérebro de cães, destas 8,71% (89/1021) foram positivas e 91,29% (932/1021) negativas para a raiva. Os meses de maior incidência da doença foram os meses de janeiro 15,05% (14/93), fevereiro 12,5% (9/72), março 12,5% (9/72), abril 14,14% (9/72) e dezembro 13,69% (10/73). O maior número de cães doentes era macho 59,55% (53/89) com idade acima de dois anos 50,55% (45/89) e não domiciliados 67,41% (60/89). Em relação à imunoprofilaxia, a maioria dos cães 99,63% foi vacinada em campanhas. A cobertura vacinal ficou acima dos 80% exceto em 2006. Entre os animais que apresentaram a enfermidade o maior número, 67,41% (60/89), foi de cães não domiciliados, os chamados cães errantes. O percentual de cães domiciliados infectados pelos VR foi igual a 32,58% (29/89). As campanhas de vacinação, portanto, são fundamentais para a imunização do maior número de animais possível e a sociedade deve se conscientizar sobre a importância da raiva e as medidas que devem ser tomadas para controlá-la.
Show more [+] Less [-]Resultados clínicos e radiográficos de placas ósseas bloqueadas em 13 casos
2011
Cássio Ricardo Auada Ferrigno | Olicies da Cunha | Daniela Fabiana Izquierdo Caquias | Kelly Cristiane Ito | Marcos Ishimoto Della Nina | Tatiana Casimiro Mariani | Vanessa Couto de Magalhães Ferraz
A Placa Óssea Bloqueada (POB) consiste em um novo sistema de fixação interna, onde a placa apresenta orifícios duplos, um liso para compressão e outro rosqueado para fixação do parafuso que se fixa à placa. Promove grande estabilidade à fratura, sendo possível associar parafusos neutros e compressivos. Parafusos tradicionais comprimem a placa ao osso, nas placas bloqueadas não existe esta força e o encaixe da cabeça do parafuso à placa resulta em menores danos ao suporte vascular periosteal. Treze cães com distúrbios ortopédicos diversos foram tratados cirurgicamente com placa bloqueada com resultados satisfatórios. A placa bloqueada pode ser utilizada na medicina veterinária, porém, é técnica que requer cuidado e planejamento pré-operatório, especialmente na sequência de aplicação dos diferentes tipos de parafusos. Apresenta custo elevado, mas confere estabilidade rígida do foco de fratura e minimiza a possibilidade de perda prematura da interface parafuso e osso, diminuindo a possibilidade de instabilidade precoce e soltura do implante.
Show more [+] Less [-]Adaptação do epitélio branquial de peixes eurialinos, guaru (Poecilia vivipara), para água doce
2011
Simone Maria Teixeira de Sabóia-Moraes | Paulo Hilário Nascimento Saldiva | José Roberto Machado Cunha da Silva | Áureo Tatsumi Yamada | Thiago Pinheiro Arrais Aloia | Francisco Javier Hernandez-Blazquez
O peixe eurihalino sul-americano Poecilia vivipara (BLOCH; SNEIDER, 1801), o guppy, é encontrado tanto em estuários quanto em águas de rios, o que sugere uma alta adaptabilidade aos diferentes ambientes de salinidade. Neste trabalho, estudamos a adaptação do epitélio interlamelar, do arco e do rastelo das brânquias dos peixes de estuário de água doce. Os resultados revelam que o epitélio branquial de Poecilia vivipara pode ajustar-se à água doce, diminuindo a proporção volumétrica (PV) de células mucosas do epitélio interlamelar e aumentando a PV de células clorídricas. No entanto, não houve nenhuma evidência de alteração morfológica semelhante na região do rastelo branquial. O epitélio do rastelo branquial parece ser parte de um compartimento diferente que é menos sensível a variações de salinidade.
Show more [+] Less [-]Ocorrência e fatores de risco associados à leptospirose em cães atendidos em hospital veterinário no semiárido paraibano
2011
Sérgio Santos de Azevedo | Annielle Regina Fonseca Fernandes | Inês Maria Barbosa Nunes Queiroga | Clebert José Alves | Zenaide Maria de Morais | Carolina de Sousa Américo Batista Santos | Sílvio Arruda Vasconcellos
Investigou-se a ocorrência de leptospirose em cães da cidade de Patos, semiárido paraibano, e realizou-se um estudo de fatores de risco associados à infecção. Foram examinadas 152 amostras de soro sanguíneo de cães atendidos em hospital veterinário no período de julho a novembro de 2008. O diagnóstico da leptospirose foi realizado pela técnica de soroaglutinação microscópica, utilizando-se uma coleção de 24 sorovariedades. A frequência de animais soropositivos encontrada foi de 19,73% (IC 95% = 13,73% - 26,96%), e as sorovariedades mais frequentes foram Autumnalis (13,16%) e Grippotyphosa (1,97%). A análise de regressão logística múltipla mostrou que os fatores de risco para a leptospirose foram a não definição da raça (odds ratio = 3,67; P = 0,009) e o contato com caprinos/ovinos (odds ratio = 10; P = 0,034).
Show more [+] Less [-]Agentes tróficos na dieta de leitões desmamados sobre a atividade das enzimas digestivas e o desempenho
2011
Fernanda Marcussi Tucci | Maria Cristina Thomaz | João Martins Pizauro Júnior | Melissa Izabel Hannas | Antônio João Scandolera | Fábio Enrique Lemos Budiño
Foi avaliado o efeito da adição de glutamina, ácidos graxos poliinsaturados ou parede celular de levedura à dieta de leitões desmamados sobre a atividade das enzimas pancreáticas (lipase, amilase e tripsina) e da mucosa intestinal (dipeptidase, sacarase e maltase) e sobre o desempenho. Foram utilizados 45 leitões desmamados e distribuídos em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial, com quatro dietas (T1 - dieta basal (DB); T2 - DB + 1% de glutamina; T3 - DB + 0,2% de parede celular de levedura; T4 - DB + 5% de óleo de peixe) e duas idades de abate (sete e 14 dias pós-desmame). O desempenho foi medido nas duas primeiras semanas pós-desmame. A adição de 1% de glutamina na dieta dos leitões aumentou a atividade específica e total da amilase, e atividade total da tripsina na segunda semana pós-desmame. Os demais aditivos não alteraram a atividade das enzimas digestivas nos leitões. Também foi observado aumento na atividade total da lipase, e atividade específica da tripsina e maltase em função da idade pós desmame. De modo geral, as atividades das enzimas digestivas estiveram correlacionadas positivamente, com exceção da dipeptidase que não se correlacionou com nenhuma outra enzima. Foi observada correlação positiva entre ganho de peso e atividades da lipase e da amilase. Os aditivos incluídos na dieta não influenciam o desempenho dos leitões no pós-desmame.
Show more [+] Less [-]Diferentes níveis de betaína sobre incidência de diarreia, desempenho, características de carcaça e parâmetros sanguíneos de suínos
2011
Paulo Roberto Ribeiro | Rodolfo Nascimento Kronka | Maria Cristina Thomaz | Melissa Izabel Hannas | Fernanda Marcussi Tucci | Antônio João Scandolera | Fábio Enrique Lemos Budiño
Foram utilizados 36 leitões desmamados aos 19 dias de idade, distribuídos em um delineamento experimental em blocos ao acaso, aonde foram avaliados os efeitos da adição de níveis crescentes de betaína (0,0%, 0,1%, 0,2% e 0,3%) na dieta sobre o desempenho na fase inicial, crescimento e terminação. Foram monitorados os índices de incidência de diarreia nos primeiros 14 dias da fase inicial e os parâmetros sanguíneos aos 20, 75 e 150 dias de idade, como também características de carcaça ao final do experimento. Não foi observado (P > 0,05) efeito da betaína sobre a incidência de diarreia. Foram verificadas diferenças significativas (P < 0,05) entre os tratamentos na fase de terminação, para ganho diário de peso e conversão alimentar. Foram observadas diferenças (P < 0,0001) entre os dias para os parâmetros sanguíneos analisados. Para espessura de toucinho (ET), foi verificada diferença significativa (P < 0,05) entre os tratamentos.
Show more [+] Less [-]Maturação e desenvolvimento embrionário in vitro de oócitos bovinos após bloqueio da meiose com inibidores de MPF
2011
Mariana Groke Marques | Marco Roberto Bourg de Mello | Liliam Mara Trevisan Tavares | Alessandra Corallo Nicacio | Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção | José Antonio Visintin
O objetivo deste estudo foi avaliar a maturação e o desenvolvimento embrionário após a fecundação in vitro de oócitos bovinos que tiveram a maturação bloqueada com Butirolactona I e Roscovitina em meio de pré-maturação suplementado com soro fetal bovino (SFB). Oócitos foram divididos em 4 grupos: Controle 0 hora, Controle (maturação por 24 horas), Butirolactona I (bloqueio da maturação com 150µM de Butirolactona I por 24 horas, seguido de 24 horas de maturação) e Roscovitina (bloqueio da maturação com 50µM de Roscovitina por 24 horas, seguido de 24 horas de maturação). Para avaliar a maturação nuclear, os oócitos foram fixados e corados em aceto orceína. Parte dos oócitos dos grupos Controle 24 horas, Roscovitina e Butirolactona I após o período de maturação, foi fecundado in vitro. O desenvolvimento embrionário foi avaliado pelos índices de clivagem (D3) e formação de blastocistos (D7). Oócitos do grupo Butirolactona I apresentaram índices de Vesícula Germinativa após o bloqueio e de Metáfase 2 após a maturação semelhantes ao dos grupos Controle 0 hora e Controle, respectivamente. Por outro lado, a Roscovitina apresentou menores índices de Vesícula Germinativa e Metáfase 2. Os grupos Controle e Butirolactona I apresentaram maiores índices de clivagens. O grupo Controle apresentou maior produção de blastocistos que o Roscovitina e não diferiu do grupo Butirolactona I. Conclui-se que a Butiroloactona I pode ser utilizada no sistema de pré-maturação em meio contendo SFB, pois apresentou resultados semelhantes ao do grupo Controle o mesmo não ocorrendo com a Roscovitina, que apresentou menores índices de maturação oocitária e de desenvolvimento embrionário.
Show more [+] Less [-]Estudo retrospectivo de abscessos hepáticos em bovinos abatidos em um frigorífico paulista
2011
Thales dos Anjos de Faria Vechiato | Wagner Maschio | Luiz Cesar Bom | Paulo Domingos Lopes | Enrico Lippi Ortolani
O presente estudo se baseou em levantamento retrospectivo obtidos de bovinos abatidos em frigorífico paulista. Foram utilizados os registros do Serviço de Inspeção Federal de ocorrência de alterações hepáticas em 1.568.821 bovinos (85% machos e 15% fêmeas), proveniente de seis Estados (SP, MS, PR, GO, MT e MG) durante os anos de 2002 a 2006. Consideraram-se os animais abatidos no último trimestre de cada ano como terminados em confinamento, sendo os demais criados continuamente em regime extensivo. Os abscessos hepáticos (1,60%) foram a segunda mais frequente alteração hepática após a teleangectasia (1,67%). A frequência desses abscessos foi maior em bovinos confinados (2,54%) que nos criados extensivamente (1,28%) e em fêmeas (1,85%) que em machos (1,56%). O confinamento aumenta o fator de risco (FR) de surgimento de abscessos hepáticos na ordem de 2,01 vezes. Maior frequência de abscessos foi registrada em bovinos oriundos do Paraná, em ambos os sistemas de terminação.
Show more [+] Less [-]Suplementação de acidificantes em rações de leitões desmamados: desempenho e digestibilidade
2011
Willian Correa Miguel | Messias Alves da Trindade Neto | Dirlei Antônio Berto | Estela Kobashigawa | Erika Rosendo de Sena Gandra
Em dois ensaios experimentais avaliou-se efeito dietético da suplementação de acidificantes sobre o desempenho (ensaio 1) e coeficientes de digestibilidade aparente de nutrientes (ensaio 2) em suínos. No ensaio 1, com duração de 42 dias, 120 leitões desmamados aos 21 dias foram distribuídos em oito blocos experimentais com três leitões por baia, foram aplicados cinco tratamentos, sendo um controle e quatro com a inclusão de acidificantes. No ensaio 2, dez leitões com peso médio inicial de 16,4 kg foram distribuídos em dois blocos experimentais, cada um com cinco repetições, sob dois tratamentos (ração sem acidificante ou com 1,0% de ácido fumárico). No estudo de desempenho, a adição de ácido fumárico nas rações determinou aumentos no consumo de ração nos períodos de 0 aos 15 dias, 0 aos 32 dias e ganho de peso de 0 aos 42 dias, quando comparado ao tratamento controle. No ensaio 2, a adição de 1,0% de ácido fumárico na ração não alterou os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca e demais componentes químicos das dietas. A ausência de diferenças nos coeficientes de digestibilidade aparente dos nutrientes dietéticos com a inclusão do acidificante, provavelmente deveu-se ao curto período de avaliação. A inclusão de ácido fumárico nas rações de leitões desmamados favoreceu o desempenho dos leitões.
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