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Estudo da eficácia de espuma para a depopulação de aves para situações de emergência sanitária
2011
Masaio Mizuno Ishizuka | Walter Kazuhiko Ishizuka | Fernando Gomes Buchala | Ricardo de Albuquerque | Eliana Reiko Matushima | Raphael Lúcio Andreatti Filho
São inúmeras as dificuldades observadas na depopulação de elevado número de aves e é importante proceder-se à depopulação no interior do próprio aviário por questões de biossegurança do homem em casos de emergência sanitária causada por doenças de aves de elevada transmissibilidade, como a influenza aviária e a doença de Newcastle. Construiu-se o equipamento gerador de espuma para provocar a anóxia física em aves. Verificou-se a eficácia da espuma gerada através do uso de líquido detergente de alta expansão sobre o sacrifício de galinhas, avaliando-se os sinais sensoriais, tempo de morte, letalidade e lesões macro e microscópicas. Duzentas galinhas de postura com 78 semanas de idade foram divididas em dez grupos experimentais e submetidas a diferentes períodos de exposição à espuma, variando de 5min30s minutos a 8min15s minutos. A partir de seis minutos de exposição à espuma 100% das aves foram mortas. A presença de bolhas de espuma na cavidade oral e traqueia foram constatadas em todos os períodos de exposição à espuma, indicando a ocorrência de asfixia física. Congestão nas mucosas da cavidade oral e traqueia foram também observadas em todos os períodos de exposição. No exame histopatológico dos pulmões de todas as aves, observou-se a presença de congestão e hemorragia difusa de moderada intensidade. Nenhuma alteração foi observada na traqueia das aves. A eficácia da espuma como método de depopulação de aves foi constatada neste trabalho, podendo ser recomendada diante da necessidade de atendimento a emergências sanitárias.
Show more [+] Less [-]Desenvolvimento in vitro de embriões bovinos cultivados sob diferentes concentrações de soro fetal bovino e tipos celulares
2011
Lilian Mara Trevisan Tavares | Weber Beringui Feitosa | Viviani Purri de Oliveira | Marcilio Nichi | Mayra Elena Ortiz D'Ávila Assumpção | José Antonio Visintin
O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento in vitro de embriões bovinos co-cultivados em células da granulosa, do oviduto, BRL e VERO, suplementados com 5% ou 10% de Soro Fetal Bovino (SFB). Os complexos cummulus oócitos foram aspirados, maturados e fecundados in vitro. As estruturas embrionárias foram divididas em oito tratamentos: co-cultivo em TCM 199 contendo células da granulosa, do oviduto, BRL ou VERO adicionadas com 5% ou 10% de SFB. As condições de cultivo foram 38.5 ºC, 5% CO2 em ar e alta humidade por dez dias consecutivos. Os índices de clivagem, blastocisto e eclosão não diferiram (p > 0,05) no co-cultivo com células primárias (granulosa e oviduto) quando a concentração de SFB aumentou de 5 para 10%. Entretanto, no co-cultivo com células de linhagens contínuas (BRL e VERO), quando a concentração de SFB aumentou de 5% para 10%, os índices de blastocistos diminuíram significativamente (p < 0,05) de 33,6 para 16,3 % e de 40 para 16,5% nos embriões bovinos co-cultivados com células VERO e BRL, respectivamente.
Show more [+] Less [-]O ensino da "extensão rural" nos cursos superiores de medicina veterinária no Brasil
2011
Teresa Cristina Alves | Augusto Hauber Gameiro
Esta pesquisa investigou como os Cursos Superiores de Medicina Veterinária no Brasil (CSMV) estão oferecendo conhecimentos relacionados à "Extensão Rural". Foram aplicados questionários aos 149 cursos de Medicina Veterinária em funcionamento. Deste universo, obteve-se uma amostra de 57 entrevistados que responderam à pesquisa (38,3%). Em que pesem as mudanças curriculares após o Parecer 105/2002, a disciplina ainda é oferecida na maioria (97%) dos cursos, evidenciando o reconhecimento de sua importância na formação dos alunos de graduação. Três aspectos observados merecem reflexão: a heterogeneidade na carga horária da disciplina, variando de 30 a 90 horas/semestre; certa heterogeneidade da inserção (semestre/período) na grade, podendo constar desde o segundo até o último período; e a ampla gama de temas que constam nos programas. Sugere-se que os programas da disciplina de Extensão Rural, a serem oferecidos nos CSMV, procurem inserir três pontos que se entende serem importantes, mas nem sempre abordados: i) a "extensão rural" com seus múltiplos enfoques (serviço público para o desenvolvimento holístico das famílias rurais, assistência técnica propriamente dita, difusão de tecnologia, prática pedagógica, processo de comunicação etc.); ii) temas relacionados diretamente à atuação do médico veterinário (tais como a relação da extensão com a sanidade animal e humana, a defesa agropecuária etc.); e iii) temas emergentes relacionados a áreas multidisciplinares, especialmente a sustentabilidade, o meio ambiente e o bem-estar animal.
Show more [+] Less [-]Fatores de risco da leucemia viral felina em São Paulo, Brazil
2011
Juliana Junqueira Jorge | Fernando Ferreira | Mitika Kuribayashi Hagiwara
O objetivo deste estudo foi o de identificar os fatores de risco para a leucemia viral felina (FeLV) em uma amostragem de 812 gatos da cidade de São Paulo, Brasil. Informações sobre idade, sexo, acesso à rua, estado reprodutivo, origem e número de contactantes foram obtidos para cada animal. Teste de imunofluorescência direto para a pesquisa de antígeno viral em esfregaço de sangue periférico foi utilizado para a identificação dos felinos infectados. Foram encontrados 51 gatos (6,2%) positivos para a infecção. Os fatores de risco identificados foram "acesso a rua" (OR = 47,2; p < 0,001), "ter sido resgatado da rua" (OR = 3,221; p = 0,008) e "ter idade entre 3 e 6 anos" (OR = 3,046; p = 0,009), sendo o "livre acesso à rua" o fator de risco mais importante. Foi elaborado um modelo preditivo para a infecção pelo FeLV, baseando-se nos resultados da análise multivariada. Gatos com acesso livre à rua apresentam 18% mais chances de se infectarem e se estiverem na faixa etária entre 3 e 6 anos de idade o risco aumenta para 34%. Se o gato estiver exposto aos três fatores de risco, a probabilidade de infecção é ainda mais alta, de 63%. Quando analisados em conjunto ou como fatores de risco isolados, a idade e o fato de "ter sido resgatado da rua" possuem menor impacto na disseminação de FeLV, já que a probabilidade de infecção para os gatos expostos a cada um desses fatores é de 1% e de 4%, respectivamente. Assim, o acesso livre a rua e ter sido resgatado da rua foram os fatores de risco mais importantes associados com a infecção pelo FeLV na cidade de São Paulo e devem ser levados em consideração na profilaxia da leucemia viral felina.
Show more [+] Less [-]Avaliação dos níveis de frutosamina em gatos sob estresse agudo e crônico
2011
Lívia Fagundes Moraes | Camila Martos Thomazini | Regina Kiomi Takahira | Lídia Raquel de Carvalho
Frutosaminas são proteínas séricas glicadas formadas continuamente resultantes da ligação entre a glicose e proteínas circulantes, e correspondem à avaliação glicêmica de aproximadamente uma a duas semanas em gatos. A concentração de frutosamina tem sido utilizada para a diferenciação entre a hiperglicemia persistente e transitória induzida pelo estresse, sendo considerado o teste padrão ouro para o controle da glicemia em gatos diabéticos. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a influência dos estados de estresse agudo e crônico em gatos sobre os níveis séricos de frutosamina. Foram selecionados 62 felinos provenientes do atendimento no Hospital Veterinário da FMVZ - UNESP Botucatu, distribuídos em três grupos: felinos com histórico de qualquer doença ou condições de estresse, excluindo-se o diabetes mellitus (DM), por um período máximo de 48 horas (Grupo A, n = 21) ou por um período superior a 120 horas (Grupo B, n = 27). O terceiro grupo (Grupo C = controle) foi formado por 14 felinos saudáveis. Os grupos foram avaliados quanto às dosagens séricas de frutosamina, glicose, proteína e albumina. Foi constatado um aumento significativo nos valores de frutosamina tanto nos animais submetidos ao estresse agudo quanto crônico, porém os níveis mantiveram-se dentro do intervalo de referência. Da mesma forma, os animais, em média, também se encontravam em normoglicemia, apesar da correlação positiva entre as concentrações de glicose e frutosamina. Conclui-se que a concentração de frutosamina sofre influência dos estados de estresse agudo e crônico em gatos, mantendo-se, porém, dentro dos limites de referência, sendo, portanto, útil no diagnóstico do DM.
Show more [+] Less [-]Morfologia do sistema genital feminino da paca (Cuniculus paca, Linnaeus, 1766)
2011
Ana Carolina Gonçalves dos Reis | Silvia Helena Brendolan Gerbasi | Carolina Martins | Márcia Rita Fernandes Machado | Cláudio Alvarenga de Oliveira
Foi caracterizada a morfologia macroscópica do genital feminino, de seis exemplares adultos de paca (Cuniculus paca), mediante dissecação das cavidades abdominal e pélvica imediatamente após o óbito. Os ovários apresentam forma ovoide, achatados dorso-ventralmente, de coloração amarela esbranquiçada com pequenos pontos avermelhados em sua superfície; têm localização sublombar, caudal aos rins; estão envoltos por uma rasa bolsa ovárica e fixados pelo mesovário; a tuba uterina é um órgão par, de aspecto sinuoso, contínua aos ovários, estando inserida na mesossalpinge e se estendendo até o início de cada corno uterino correspondente. Os cornos uterinos retilíneos fixam-se à parede abdominal pelo mesométrio e se unem pelo ligamento intercornual na altura da entrada da pelve, onde se posicionam dorsalmente à vesícula urinária; duas cevices estão presentes, embora o septo uterino que as separa seja incompleto, caracterizando presença de dois óstios uterinos internos e um único óstio uterino externo, considerando-se este útero como duplo incompleto. A vagina é um órgão tubular que se posiciona ventral ao reto e dorsal à vesícula urinária e à uretra, não se verificou a presença de vestíbulo e a vagina e a uretra não possuem ponto comum de convergência, abrindo-se, cada uma delas, diretamente na região vulvar, que se apresenta plana, com reduzidos lábios vulvares, apenas o clitóris de forma cônica é pouco proeminente e apresenta duas estruturas pontiagudas em sua região distal. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nas mensurações realizadas nos ovários, tubas uterinas e cornos uterinos, ao se comparar os antímeros direito e esquerdo.
Show more [+] Less [-]Avaliação do tratamento cirúrgico da hérnia perineal em cães com o reforço de membrana de pericárdio equino preservado em glicerina a 98%
2011
Maria Beatriz Cattony Zerwes | Angelo João Stopiglia | Julia Maria Matera | Denise Tabacchi Fantoni | Franklin de Almeida Sterman | Procássia Maria Oliveira Lacerda
A utilização de membrana biológica constitui-se método alternativo na reparação de hérnia perineal, e avaliar sua eficiência como reforço após a herniorrafia pela técnica de elevação do músculo obturador interno consiste no objetivo deste trabalho. Para tanto, utilizaram-se dez cães atendidos no Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da FMVZ/USP. Os animais foram distribuídos em dois grupos, GI e GII, com cinco representantes em cada um. A hérnia perineal foi corrigida pela técnica de elevação do músculo obturador interno em ambos os grupos, sendo que o grupo GII ganhou reforço no diafragma pélvico com enxerto de retalho de pericárdio equino Puro Sangue Inglês, conservado em glicerina a 98%. Os animais foram avaliados por até 90 dias de pós-operatório, mediante análises clínica, ultrassonográfica e radiográfica da região perineal. Os resultados obtidos demonstraram que houve reforço no local da herniorrafia ao se fixar o pericárdio de equino conservado em glicerina a 98%, diminuindo a ocorrência de deiscência de pontos e ruptura do diafragma operado.
Show more [+] Less [-]Análise do líquido broncoalveolar de equinos portadores de doença inflamatória das vias aéreas
2011
Daniel Augusto Barroso Lessa | Maria Luisa Loredo de Abreu Jorge | Eduardo Borges Viana | Nayro Xavier de Alencar | Wilson Roberto Fernandes
Objetivou-se caracterizar o perfil citológico broncoalveoar de equinos de policiamento portadores assintomáticos de Doença Inflamatória de Vias Aéreas (DIVA). Utilizaram-se 17 equinos adultos, machos e fêmeas, com idade entre 11 e 24 anos. Os animais que constituíram o grupo controle (oito) apresentaram-se normais ao exame físico, à endoscopia e à mensuração da diferença máxima de pressão intrapleural. No lavado broncoalveolar a contagem deveria ser de até 4%, 0,7%, 3,3% para neutrófilos, eosinófilos e células epiteliais e entre 17,0 e 56,7%, 29 e 75,7%, 0,7 e 13,7% para linfócitos, macrófagos e mastócitos, respectivamente. O grupo considerado doente (nove animais) apresentou achados compatíveis com afecções do trato respiratório posterior, pelo menos à endoscopia, além de uma contagem de neutrófilos maior que 5% e menor que 25%. O quadro assintomático de doença inflamatória das vias aéreas caracterizou-se por infiltrado neutrofílico, discreta redução no número de macrófagos, aumento no número de macrófagos espumosos, discreto infiltrado eosinofílico e aumento marcante no número de células epiteliais. Em face do caráter assintomático dessa enfermidade nos equinos de policiamento, a utilização do LBA como método de diagnóstico e acompanhamento é fundamental, pois permite reconhecer, tratar e determinar uma utilização mais racional desses animais, de modo a melhorar a qualidade de vida e prolongar a utilização dos mesmos em serviço.
Show more [+] Less [-]Sorofrequência de infecção pelo vírus da imunodeficiência felina e vírus da leucemia felina em gatos do município de Araçatuba, São Paulo
2011
Ludmila Silva Vicente Sobrinho | Juliana Peloi Vides | Eveline Tozzi Braga | Amélia Domingues Gomes | Claudio Nazaretian Rossi | Mary Marcondes
A imunodeficiência viral felina e a leucemia viral felina representam importantes doenças infecciosas causadas por retrovírus. O presente estudo teve por objetivos investigar a sorofrequência da infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) e pelo vírus da leucemia felina (FeLV) em gatos provenientes do município de Araçatuba, Estado de São Paulo. Amostras de sangue de 302 gatos foram colhidas e testadas quanto à presença de anticorpos antivírus da imunodeficiência felina e do antígeno do vírus da leucemia felina por meio do ELISA Snap-Combo®FIV-FeLV (IDEXX Laboratories). A frequência de positividade para FIV foi de 5,63% (17/302) e para FeLV de 0,33% (1/302). Dos 17 gatos infectados pelo FIV, nove (52,94%) eram sintomáticos. Houve um predomínio da infecção pelo FIV em machos (p = 0,0316) e em gatos com idade variando entre um e três anos (p = 0,0324).
Show more [+] Less [-]Biometria da cabeça e da cavidade craniana de ovinos deslanados sem raça definida (Ovis aries LINNAEUS, 1758) em Petrolina/Pernambuco, Brasil
2011
Fernando Santos Costa | Rafael Torres de Souza Rodrigues | Carlos Wagner de Souza Wanderley | Joaquim Pereira Neto | Marcelo Domingues de Faria
A espécie ovina é largamente utilizada na região Nordeste do Brasil por apresentar alta rusticidade. No entanto, sua anatomia ainda é pouco estudada. Assim, crescem os estudos para gerar subsídios técnico-científicos àqueles profissionais que trabalham com as áreas aplicadas da Medicina Veterinária e afins. O objetivo do presente estudo foi estabelecer correlações entre as dimensões da cabeça e da cavidade craniana, utilizando 80 ovinos, 40 machos e 40 fêmeas, com média de peso entre 27,0 e 33,0 kg. Em fêmeas, foi observada correlação entre a massa corpórea e o comprimento da cabeça; entre a massa corpórea e largura da cabeça; entre o comprimento da cabeça e sua respectiva largura; entre comprimento da cabeça e o comprimento da cavidade craniana e entre a altura da cabeça e o comprimento da cavidade craniana. As demais dimensões, nas fêmeas, não tiveram correlação estatisticamente significativa. Já em animais do sexo masculino, foi possível evidenciar correlação apenas entre a altura da cabeça e altura da cavidade craniana. Desta forma, é possível concluir que, quanto maiores forem as proporções da cabeça, maiores serão as dimensões e volume intracranianos.
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