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Alterações renais morfológicas em caprinos submetidos à infusão intravenosa de hemolisado
1990
Raymundo Rizaldo Pinheiro | Mitika Kuribayashi Hagiwara | Rodolfo Nurmberger | Eduardo Harry Birgel
0 objetivo deste trabalho é de avaliar através de exames histopatológicos seqüenciais as lesões renais decorrentes da hemoglobinemia. Foram utilizados sete caprinos adultos, sendo 4 machos e 3 fêmeas Sem Raça Definida (SRD). Retirou-se dos animais o volume sangüineo equivalente a 15 ml/kg de peso corpóreo. Após ruptura mecânica das hemácias, por congelamento, cada animal recebeu o hemolisado homólogo 48 horas depois da colheita de sangue, via intravenosa. Um animal foi sacrificado antes de se proceder à infusão e três foram sacrificados 3, 9 e 24 horas após. Os demais foram sacrificados 96 horas depois da infusão do hemolisado. Os fragmentos renais obtidos foram corados pelo método de hematoxilina eosina (HE), segundo o método de coloração de alizarina de Okajima e ainda pelo ácido periódico de Schiff (PAS). Verificamos alterações histopatológicas 3, 9 e 24 horas após o início da aplicação do hemolisado, sendo que às 9 e 24 horas observou-se um agravamento das lesões. As alterações caracterizavamse, principalmente, pela presença de glóbulos protéicos, cilindros de hemoglobina e degeneração tubular com destruição das microvilos idades. Os cortes histológicos dos fragmentos renais obtidos 96 horas após a infusão do hemolisado permitiram observar sinais de regeneração do epitélio tubular. Diante do exposto concluiu-se que, a hemoglobinemia temporária resultante da aplicação intravenosa do hemolisado homólogo em caprinos, em dose de 15 ml/kg de peso, causou danos renais.
Show more [+] Less [-]Emprego do eter gliceril guaiacol isolado ou associado à levomepromazina e benzodiazepínicos na orquiectomia em eqüinos
1990
Flavio Massone | Stelio Pacca Loureiro Luna | Gladys Bastos de Castro | Armen Thomassian | Waldir Gandolfi | José Luiz de Melo Nicoletti | Carlos Alberto Hussni | Silvia Renata Gaido | Antonio Jose de Araújo Aguiar
Visou-se averiguar a utilização do éter gliceril guaiacol isoladamente (G1) ou associado à levomepromazina e benzodiazepínicos, empregando-se o flunitrazepan (G2) e o midazolam (G3) em 10 eqüinos para cada grupo, submetidos à orquiectomia bilateral. Observou-se que a qualidade de indução e decúbito, bem como a analgesia, foram superiores nos grupos em que se realizou a associação de éter gliceril guaiacol com levomepromazina e benzodiazepínicos (G2 e G3), porém, o período de recuperação (estação) destes últimos foi o dobro em relação ao grupo do éter gliceril guaiacol usado isoladamente. A temperatura retal não apresentou alteração significativa apenas com o uso do éter gliceril guaiacol, porém, houve uma tendência à redução desta, nos grupos que receberam a associação do mesmo com levomepromazina e benzodiazepínicos. Verificou-se, nos três grupos, uma taquicardia nos momentos iniciais, com normalização após 60 minutos, sendo esta mais acentuada em G2 e G3, observando-se paralelamente bradipnéia nos três grupos, apesar do grupo do éter gliceril guaiacol, usado isoladamente, caracterizar-se por valores maiores de freqüência respiratória que os demais grupos. As três técnicas anestésicas mostraram-se satisfatórias, pela estabilidade de parâmetros fisiológicos e indução e recuperação suaves, sendo que a associação da levomepromazina com o flunitrazepan ou midazolam proporcionou prostração mais eficaz, bem como maior miorrelaxamento, sedação e hipoalgesia.
Show more [+] Less [-]Determinação dos valores liquóricos normais de glicose, proteína, globulina, uréia, creatina fosfoquinase (CK), aspartato aminotransferase (AST), leucócitos e da coloração, turbidez e coagulabilidade em cães sadios
1990
Wilson Roberto Fernandes
Foram determinados os valores liquóricos normais de glicose, proteína, globulina, uréia, creatina fosfoquinase (CK), aspartato aminotransferase (AST), leucócitos e da coloração, turbidez e coagulabilidade em cães sadios. Vinte cães adultos, sendo treze machos e sete fêmeas, sem raça definida, foram submetidos a três punções a nível da cisterna magna, com intervalos de duas a três semanas entre as punções, realizando-se, a seguir, exames físicos,químicos e citológicos, com duas repetições para cada prova, avaliando-se a reprodutividade dos métodos empregados. Quanto aos resultados dos exames físicos,constatou-se ser o líquido cefalorraquidiano incolor,límpido e não apresentando coagulação em período de 6 horas. Com relação aos exames químicos e citológicos,os valores médios e os desvios padrões foram os seguintes: glicose com média de 3,59 mmol/l e desvio padrão igual a ± 0,42; proteína 0,20g/l ± 0,06, com traços de globulina; uréia, 5,99 mmol/l e ± 2,4; aspartato aminotransferase, 32,72 U/L ± 12,2; creatinafosfoquinase, 17,1 U/L ± 1,0 e na contagem de células, a média corresponde a 0,6 cel/µ
Show more [+] Less [-]Cultivo de Spirulina maxima ao ar livre - I. Inverno
1990
Rogério Lacaz Ruiz | Eduardo Nascimento Mos | Cesar Gonçalves de Lima | Marcelo Antonio Maximo Ribeiro
Era função da necessidade de produção de proteína para alimentação humana e animal, a biomassa de microrganismos fotossintetizantes vem sendo utilizada devido a teores protéicos superiores a 50%. Culturas mantidas em laboratório exigem uma fonte de luz artificial para o seu crescimento. Na produção de espirulina em escala industrial utiliza-se luz solar, estando seu crescimento influenciado por fatores tais como: temperatura ambiente; temperatura da cultura; umidade relativa do ar e pluviosidade. Neste trabalho foram estudados os principais fatores supra descritos que influenciam na produção de biomassa de Spirulina maxima em um aquário de vidro, mantido ao ar livre, durante o inverno de Pirassununga - SP. Teores de proteína, bem como perfil de aminoácidos da espirulina foram determinados. Um gráfico de ganho de biomassa nos diferentes períodos experimentais (matutino, vespertino e noturno) indicaram que o melhor período de produção de biomassa durante o dia foi das 8 - 13 h e a produtividade atingiu valor máximo de 8,08 g/metro quadrado/dia. Durante todo o experimento foi necessário adicionar água ao sistema, devido à ausência de chuvas; e o total acrescentado equivaleu a 72,14 mm de chuva.
Show more [+] Less [-]Implante de pericárdio de eqüino preservado em glicerina em solução de continuidade do diafragma de cão
1990
José Joaquim Titton Ranzani | Waldir Gandolfi | Marcello Franco | Gladys Bastos de Castro | José Luiz de Mello Nicoletti
0 presente trabalho teve como objetivo o uso de pericárdio de eqüino conservado em glicerina na correção cirúrgica de lesões diafragmáticas em cães adultos, sem raça definida. O procedimento cirúrgico envolveu: laparatomia; excisão de fragmento de 4 x 4 cm da porção muscular do diafragma; substituição por implante de pericárdio através de sutura contínua, festonada, com categute cromado 3-0. Os cães apresentaram pós-operatório normal, sem restrição respiratória. Os animais foram sacrificados 7, 15, 30, 45 e 60 dias após o implante (5 animais/grupo), observando-se as achados macroscópicos "in situ" e estudando-se a histopatologia do enxerto e dos tecidos circundantes. Macroscopicamente, o enxerto obliterou o orifício induzido, determinou aderência com o fígado e saco pericárdico e exibiu diminuição progressiva de tamanho, sem interferência na elasticidade do diafragma. A avaliação microscópica mostrou período inicial (dias 7 e 15) de reação inflamatória aguda, seguido de fenômenos de reparação com a formação de neomembrana fibrosa, obliterante da solução de continuidade.
Show more [+] Less [-]Suprimento arterial do timo em fetos de caprinos SRD
1990
Frederico Ozanan Carneiro e Silva | Pedro Primo Bombonato
Estudou-se a origem, número e ordenação das artérias destinadas ao timo em 30 fetos de caprinos SRD, 16 machos e 14 fêmeas, mediante injeção de solução de Neoprene látex "450" corado e posterior dissecção. Os resultados permitiram-nos as seguintes conclusões: 1) os vasos tímicos originam-se direta ou indiretamente do tronco braquiocefálico, tronco costocervical esquerdo, artéria torácica interna esquerda, tronco bicarotídico, artéria subclávia esquerda, artérias carótidas comuns direita e esquerda, artérias tireóideas craniais direita e esquerda, artérias tireóideas caudais direita e esquerda, artérias larfngicas craniais direita e esquerda, artérias occipitais di reita e esquerda e artéria lingual esquerda; 2) os v a sos tímicos, independentemente de sua origem, estão presentes em número de cinco a vinte e dois, sendo dezesseis (16,66%); quinze (13,33%); doze, treze, catorze e dezessete (10,0%) cada; nove e dezoito (6,66%) cada e cinco, oito, dez, vinte e vinte e dois (3,33%) cada; 3) quando considerados conjuntamente origem e número de artérias, identificou-se modalidades próprias de vascularização para cada peça; 4) não foram notadas diferenças estatisticamente significantes quando se comparou a participação dos diferentes vasos e sexo.
Show more [+] Less [-]Urografia excretora em cães e gatos. II. Afecções urinárias
1990
Masao Iwasaki | Benedicto Wlademir de Martin
Pesquisou-se em 144 cães e 14 gatos clinicamente suspeitos de portarem afecções urinárias e que foram submetidos à urografia excretora, com contraste à base de diatrizoato de sódio, em que tempo decorrido da injeção do contraste ocorreram as melhores visibilizaçães das alterações radiográficas, que possibilitaram o diagnóstico das patologias encontradas. Verificou-se que as maiores freqüências das melhores visibilizações, tanto das alterações renais como vesicais, ocorreram 15 minutos após a injeção do contraste.
Show more [+] Less [-]Babesia canis em cães de rua da Cidade de São Paulo. I. Estudo comparativo de métodos de diagnóstico
1990
Arlete Dell'Porto | Mauro Rodrigues de Oliveira | Omar Miguel
Amostras de sangue de 106 cães de rua da Cidade de São Paulo foram examinadas para pesquisa de Babesia canis. As técnicas utilizadas foram a da observação direta do parasita em esfregaço sangüíneo, corado por corante de Rosenfeld, e a reação de imunofluorescência indireta (IFI). Através da primeira diagnosticou-se a infecção em 10,3% dos animais, enquanto que a sorologia revelou 42,4% de cães positivos. No teste de IFI os títulos variaram de 1:10 a 1:2560, sendo mais freqüente o de 1:40. Este último teste apresentou boa sensibilidade e alta especificidade, mostrando-se ideal para levantamentos epidemiológicos.
Show more [+] Less [-]Estudo anatômico das lâminas do omaso em bovinos da raça Nelore
1990
Wilson Machado de Souza | Nair Trevisan Machado de Souza | Irvênia Luiza de Santis Prada | Clovis Ferrari | Martia Angélica Miglino | Roberto Carvalhal
Procurou-se avaliar a medida da altura de cada uma das lâminas do omaso em 40 bovinos da raça Nelore (22 machos e 18 fêmeas), adultos, bem como o núnero médio de freqüência das lâminas de 1a. a 5a. ordens assim consideradas em função do sentido decrescente de sua altura - e, ainda, o núnero médio de ciclos, considerando-se um ciclo o conjunto de lâminas centralizado por uma lâmina de 1a. ordem. A altura média das lâminas de 1a. a 5a. ordem foi, respectivamente, de 21,77 cm, 12,64 cm, 6,25 cm, 1,72 cm e 0,05 cm para os machos e de 19,65 cm, 11,75 cm, 5,93 cm, 1,94 cm e 0,27 cm para as fêmeas. Considerados machos e fêmeas, o número médio de lâminas foi de 23,23 (1a. ordem), 24,25 (2a. ordem), 44,50 cm (3a. ordem), 79,68 (4a. ordem) e 23,50 (5a. ordem). 0 número médio de ciclos de lâminas, encontrado, foi o de 23,23, por órgão.
Show more [+] Less [-]Alterações bioquímicas na leptospirose canina
1990
Marcia Mery Kogika | Mitika Kuribayashi Hagiwara | Regina Mieko Sakata Mirandola
Foram estudadas as alterações bioquímicas em cães naturalmente infectados por Leptospira interrogans e agrupados conforme o quadro mórbido apresentado. 0 grupo I foi constituído por 65 cães que manifestaram icterícia e síndrome uremica, reagentes ao sorotipo copenhageni e/ou icterohaemorrhagiae; o grupo II foi representado por 15 cães anictéricos, porém urèmicos, reagentes em sua maioria ao sorotipo canicola e, finalmente, o grupo III, compreendido por 8 cães assintomáticos ou com sintomatologia vaga, contactantes do grupo I e II e reagentes ao sorotipo icierohaemorrhagiae, copenhageni ou canicola. As alterações bioquímicas estavam relacionadas ao comprometimento de órgãos como fígado e rins, independente do sorotipo infectante. Assim, os níveis séricos de uréia e creatinina estavam relacionados ao comprometimento renal, enquanto a hiperbilirrubinemia e hiperfosfatasemia indicavam o comprometimento hepático, portanto, a existência de uma colestase intra-nepática. Os níveis de ALT e AST normais ou discretamente aumentados permitiram diferenciar a leptospirose de outros processos nepáticos ein que há necrose celular com liberação dessas enzimas citoplasmáticas para a circulação sangüínea.
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