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Influência do estágio de lactação na composição do leite de cabras (Capra hircus)
2004
Viviani Gomes | Alice Maria Melville Paiva Della Libera | Karina Medici Madureira | Wanderley Pereira de Araújo
A influência do estágio de lactação na composição do leite de cabras foi estudada em 27 animais lactantes da raça Saanen durante oito meses, colhendo-se o total de 304 amostras. Foram selecionados e mantidos, no decorrer do trabalho, animais saudáveis, sem qualquer alteração no exame físico da glândula mamária e cujo leite manteve-se negativo ao exame microbiológico. Avaliaram-se os teores de gordura, proteína, lactose e sólidos totais. A concentração de sólidos totais, gordura e lactose declinaram durante a lactação, porém os teores de proteína foram praticamente estáveis durante o período estudado. Os resultados obtidos permitem concluir que a constituição do leite de cabras sofreu influência do estágio de lactação.
Show more [+] Less [-]Implicações técnicas da vacinação na resposta imune contra o vírus da febre aftosa
2004
Samir Issa Samara | Maria da Glória Buzinaro | Adolorata Aparecida Bianco de Carvalho
Na bovinocultura brasileira, a vacinação contra o vírus da Febre Aftosa (FA) é fundamental para a fase inicial de erradicação da enfermidade. Mesmo a qualidade da vacina tendo controle rígido feito pelos órgãos oficiais, restam variáveis técnicas ainda não monitoradas como manipulação, transporte e conservação pelo consumidor, dose, local e forma de aplicação que interferem na resposta imune, preocupações essas, que direcionam o presente estudo. Assim, pela pesquisa de anticorpos neutralizantes do vírus da FA em placas de microtitulação com cultivo de células BHK-21, foram determinados os títulos, calculados em logaritmo decimal (SN), em soros sanguíneos de bovinos vacinados conforme o protocolo apresentado. No primeiro grupo com 25 animais, a média de SN foi igual a 2,37 e 2,19, respectivamente, 30 e 180 dias após a vacinação, cuja vacina foi manejada por especialista com todos os cuidados técnicos recomendados. Outro grupo com 140 bovinos, distribuídos em 5 fazendas distintas, apresentou média de SN igual a 1,66 e 1,5l depois de 30 e 180 dias após a vacinação, cuja vacina foi manejada sem acompanhamento técnico e por indivíduos não especializados. Finalmente um terceiro grupo com 10 animais, que ficaram sem vacinação, apresentou média de SN igual a 0,82 e 0,81, também 30 e 180 dias após a aplicação do placebo. Assim, só os cuidados com a qualidade da vacina são insuficientes para proporcionar títulos satisfatórios que determinam proteção dos rebanhos contra o vírus da FA, uma vez que a literatura pertinente considera rebanhos com 1,52 de média do SN como tendo 50% dos animais protegidos, e com 1,70 como tendo mais de 70% de proteção, no período de até 7 meses.
Show more [+] Less [-]Influência da via de inoculação sobre o estabelecimento e a evolução da leptospirose em hamsters (Mesocricetus auratus) experimentalmente infectados com Leptospira interrogans sorovar pomona
2004
Nicodemos Alves de Macedo | Zenáide Maria de Morais | Cláudio Roberto de Almeida Camargo | Clebert José Alves | Sérgio Santos de Azevedo | Rodolfo Nümberger Júnior | Sílvio Arruda Vasconcellos
Foi investigada a influência da via de inoculação sobre o estabelecimento e a evolução da leptospirose em hamsters (Mesocricetus auratus) experimentalmente infectados com Leptospira interrogans sorovar pomona. As vias de inoculação ensaiadas foram: intraperitoneal, subcutânea, oral, conjuntival e escarificação cutânea. O inóculo infeccioso foi constituído por uma cultura em meio de Fletcher, com 20 a 30 leptospiras por campo microscópio no aumento de 200 vezes. Os animais controle foram inoculados apenas com meio de Fletcher. Foram colhidas amostras de soro sanguíneo e fragmentos de rins na fase agônica da doença ou no 21º dia pós-infecção, quando todos os animais foram sacrificados. Para a pesquisa de leptospiras, foi feito o exame direto com microscopia óptica em campo escuro e cultivo em meio de Fletcher, pela técnica das diluições seriadas. A detecção de aglutininas anti-leptospiras foi realizada pela técnica de soroaglutinação microscópica. A instalação e evolução da leptospirose foram afetadas pela via de inoculação. A via oral foi a menos efetiva em estabelecer a infecção. Não foi observada associação estatística entre a freqüência de portadores e a via de inoculação.
Show more [+] Less [-]Fissura placentária de gatas SRD, Felis catus - Linnaeus, 1758: aspectos macro e microscópicos
2004
Carlos Eduardo Ambrósio | Maria Angélica Miglino | Ana Rita Lima | Daniele dos Santos Martins | Antonio Chaves Assis-Neto | Marina Bonatelli | Flávia Thomaz Verechia | Ana Flávia de Carvalho
Nossa pesquisa consiste no estudo esquemático macroscópico na placenta de gatos e a sua caracterização como tipo, placenta zonária, que 62,5% dos casos apresenta uma fissura na área distal do funículo umbilical. Esse é formado por uma área justa fetal, área justa placentária e área média, encontrando achados histológicos de 2 artérias, uma veia, 2 pedículos vitelínicos e 2 pedículos alantoidianos. Na fissura, encontramos um epitélio alantoidiano cobrindo esta área em 10% dos casos e, em 90% dos achados foram encontrados um trofoblasto diminuído comparado com outras áreas placentárias fora da fissura. Portanto, a placenta felina, com sua relação materno fetal mostra uma placenta zonária incompleta, diferente do ocorrido nos outros carnívoros.
Show more [+] Less [-]Avaliação de dois diferentes fios de sutura para colopexia incisional laparoscopia em cães: estudo experimental
2004
Marcelo Veloso Brun | Ney Luis Pippi | Carlos Afonso de Castro Beck | Emerson Antônio Contesini | Rosecler Alves Pereira | Rafael Stedile | Adamas Tassinari Bonfada | Ângela Ilha Bordin | T. F. Silva | L. M. Columé | K. Gomes | A. R. P. Vieira Junior
Com o objetivo de descrever técnica laparoscópica para a realização de colopexia em cães, comparando os resultados de dois distintos fios de sutura, os autores utilizaram 10 animais separados em dois grupos de igual número (GV e GP). Nos do GV, a colopexia foi realizada com fio de poliglactina 910 3-0, enquanto no GP empregou-se polipropileno de igual espessura. Para o procedimento, os caninos foram posicionados em decúbito dorsal e submetidos a pneumoperitônio com CO2 na pressão de 12mmHg. Foram introduzidos quatro trocartes, dois de 5mm e dois de 10mm, nas regiões umbilical, lateral direita e esquerda. O cólon descendente foi apreendido com pinça Babcock e submetido a incisão seromuscular de 2,5cm na superfície antimesentérica. Procedeu-se a incisão semelhante no músculo transverso abdominal, paralelamente à linha alba. As margens correspondentes das feridas do intestino e da musculatura abdominal foram aposicionadas com suturas contínuas simples. No 14º dia pós-operatório, os caninos foram submetidos a laparoscopia para as avaliações da cavidade peritoneal e das aderências produzidas, bem como para as coletas de biópsias. Constatou-se permanência da colopexia em todos os animais e a fixação do omento na região da sutura em 60% e 100% dos representantes do GV e do GP, respectivamente. Ambos os fios demonstraram adequabilidade; contudo, a sutura foi realizada mais facilmente com a poliglactina 910, graças à sua menor "memória". Na histologia, observou-se que a deposição de tecido conjuntivo foi semelhante entre os grupos, sendo que em todos os casos o colágeno apresentava-se maturo. Pode-se concluir que a técnica laparoscópica proposta é adequada para a realização de colopexias em cães.
Show more [+] Less [-]Autoenxerto de crista ilíaca de coelhos na união vertebral dorsolateral lombar
2004
Alessandra S. Arreguy Silva | Ricardo Junqueira Del Carlo | Damaris Rizzo | Marlene Isabel Vargas Viloria | Denise Marchesis | Betânia Souza Monteiro
Foi realizada artrodese dorsolateral das vértebras lombares L5-L6 de coelhos, avaliando-se a eficácia do autoenxerto da crista ilíaca na promoção de união vertebral. Foram utilizados 33 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, distribuídos em dois grupos, com nove indivíduos no grupo 1 (G1), submetidos a descorticação bilateral dos processos transversos; e vinte e quatro indivíduos no grupo 2 (G2), que receberam 2g de autoenxerto da crista ilíaca sobre a área de descorticação. Três coelhos do G1 e oito do G2 foram submetidos à eutanásia as cinco, sete e nove semanas após o ato operatório e à avaliações por palpação, radiográfica e histológica no local do procedimento. Testes biomecânicos para avaliação de força e rigidez da união foram realizados somente nos animais do G2 e as vértebras adjacentes não operadas, serviram de controle. Os animais do G1 apresentaram mobilidade normal à palpação do segmento operado em todos os momentos de avaliação e não apresentaram evidência radiográfica de união. Na avaliação histológica foi observada discreta reação periosteal, sem evidências de formação de ponte óssea. No G2, as avaliações por palpação e radiográficas evidenciaram indícios de união óssea as cinco semanas, intensificando-se ao longo das semanas de avaliação. Na análise histológica foi observada reabsorção de fragmentos ósseos as cinco semanas, predominância de trabéculas ósseas e corações condróides, além de suprimento sanguíneo abundante as sete semanas e osteointegração em todo leito de enxertia as nove semanas, com predomínio de formação óssea endocondral. Os testes biomecânicos evidenciaram aumento da força e rigidez da massa óssea ao longo do tempo de avaliação. Quando foi realizada comparação das vértebras tratadas e não tratadas, os índices de união foram maiores em todos os momentos, no grupo tratado. Com os resultados foi possível concluir que alta percentagem de união vertebral foi conseguida quando o osso autógeno da crista ilíaca foi utilizado como material de enxertia em coelhos.
Show more [+] Less [-]Avaliação da densidade mineral óssea em potros da raça Puro Sangue Inglês em início de treinamento
2004
José Roberto Cintra do Prado Filho | Franklin de Almeida Sterman
A Densitometria Óptica Radiográfica (DOR) é um método de análise para a quantificação da matéria mineral óssea em equivalência à milímetros de alumínio (mmAl). O estudo da densidade óssea dos animais foi realizado através de radiografias simples do osso acessório do carpo ao lado de uma escala de alumínio, após a calcificação da cartilagem de crescimento da epífise distal do osso rádio. Foram utilizados 100 animais divididos em dois grupos, sendo um de machos (50 animais) e outro de fêmeas (50 animais), em início de atividade atlética. As imagens radiográficas foram digitalizadas e analisadas por um programa específico para a comparação de tonalidades (ImageLab, Softium Sistemas de Informática), obtendo-se assim os valores finais de densidade óssea em mmAl. Estes resultados foram analisados estatisticamente (Instat) a fim de se determinar a faixa de normalidade da densidade óssea pelo método da DOR para a população em estudo.
Show more [+] Less [-]Efeito de alguns tratamentos sobre a qualidade da silagem de capim-elefante cultivar Napier (Pennisetum purpureum, Schum)
2004
Stefano Juliano Tavares de Andrade | Laércio Melotti
Vinte aditivos* foram utilizados na ensilagem de capim-elefante (80 dias de crescimento), em silos de laboratório: sem aditivos (T1); 0,5% de uréia (T2); 10% de fibra de algodão (T3); 10% de feno de Capim Elefante (T4); 10% de feno de Guandu (T5); emurchecimento por 6 horas (T6); 2% de resíduo de varredura de usina de açúcar (T7); 2% de fubá de milho (T8); 4% de fubá de milho (T9); 6% de fubá de milho (T10); 2% de fubá de milho e 0,5% de uréia (T11); 4% de fubá de milho e 0,5% de uréia (T12); 6% de fubá de milho e 0,5% de uréia (T13); 1% de melaço em pó (T14); 2% de melaço em pó (T15); 3% de melaço em pó (T16); 1% de melaço em pó e 0,5% de uréia (T17); 2% de melaço em pó e 0,5% de uréia (T18); 3% de melaço em pó e 0,5% de uréia (T19); inoculante bacteriano denominado Biosilo (T20). O pH foi maior nos tratamentos T1 (5,36) e T5 (5,33), sendo que nos demais este índice variou de 4,29 a 3,89, sendo estatisticamente semelhantes entre si, podendo ser considerados como dentro da faixa ideal. Os maiores teores de nitrogênio amoniacal foram obtidos nos tratamentos compostos de uréia e em T3. Em comparação ao uso isolado da uréia, a inclusão de 3% de melaço junto a este reduziu a produção de nitrogênio amoniacal e o valor obtido foi semelhante aos demais tratamentos. De maneira geral, as silagens se mostraram predominantemente láticas e a concentração de ácido lático foi semelhante entre os diversos tratamentos. T2 e T3 apresentaram maior produção de ácido butírico e T2 e T9 maiores teores de ácido acético. Os coeficientes de DIVMS variaram de 26,36 a 51,31% e as perdas de MS foram superiores em T2 (11,08%), T3 (10,50%) e T4 (9,80%) e semelhante nos demais.
Show more [+] Less [-]Efeitos do fluoreto de sódio no epitélio da brânquia do peixe Guaru (Poecilia vivipara)
2004
Leandro Breseghelo | Márcia Pereira Cardoso | Rodinelli Borges-de-Oliveira | Marcelo Ferreira da Costa | José Clecildo Bezerra Barreto | Simone Maria Teixiera de Sabóia-Morais | Áureo Tatsumi Yamada
O flúor é muito utilizado pelo homem e facilmente encontrado na natureza. Por isso, vários estudos foram realizados visando a toxicidade e o seu efeito cumulativo nos tecidos animais. É descrito que o fluoreto de sódio pode ser empregado no controle do hospedeiro da esquistossomose (Biomphalaria glabrata). Visando a preservação do meio aquático, propõe-se a verificação do efeito do fluoreto de sódio em peixes (Poecilia vivipara). Dez peixes foram submetidos à água declorinada (GC) e o restante foi submetido à água contendo fluoreto de sódio na concentração de 5 ppm (GE), por vinte e um dias. Após esse período, os animais foram sacrificados e suas brânquias foram retiradas. As brânquias foram fixadas, pós-fixadas e desidratadas de acordo com o protocolo das técnicas de histoquímica e análise ultra-estrutural, respectivamente. As peças foram diafanizadas em xilol. Para observação histológica das células mucosas e células do cloro, foi utilizada a técnica de coloração de Hematoxilina + eosina. E para a detecção histoquímica de glicoconjugados utilizou-se as técnicas de P.A.S., P.A.S + amilase salivar, P.A.S. + acetilação, P.A.S. + acetilação reversível, alcian Blue (AB) pH 2,5 + metilação, AB pH 2,5 + metilação reversível, AB pH 2,5 e AB pH 0,5. Observou-se aumento na secreção de muco e na quantidade de células mucosas do epitélio branquial, além de diferenças na reatividade histoquímica das células mucosas do GE comparados ao GC, sugerindo uma resposta adaptativa desses animais ao novo ambiente.
Show more [+] Less [-]Epidemiologia da Leptospirose em animais silvestres na Fundação Parque Zoológico de São Paulo
2004
Sandra Helena Ramiro Corrêa | Silvio Arruda Vasconcellos | Zenaide Morais | Antoninho de Assis Teixeira | Ricardo Augusto Dias | Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães | Fernando Ferreira | José Soares Ferreira Neto
A Leptospirose é uma doença bacteriana de caráter zoonótico que afeta os animais domésticos, silvestres e o homem. Levantamentos sorológicos têm demonstrado o envolvimento de diferentes espécies sinantrópicas e silvestres na epidemiologia da doença. Com o objetivo de conhecer melhor a epidemiologia da Leptospirose dentro da Fundação Parque Zoológico de São Paulo, foi realizado um estudo sorológico nos animais silvestres mantidos em cativeiro, no período de 1996 a 1999. Foram colhidas amostras de sangue de 302 animais atendidos na rotina da Divisão de Veterinária, das quais 59 apresentaram resultado positivo (19.5%) para a prova de Soroaglutinação Microscópica. Os sorovares mais prováveis para o conjunto total de resultados foram : copenhageni (15/59=25.4%), pomona (13/59=22%) e castellonis (10/59=16.9%). Entre os animais silvestres examinados os sorovares mais prováveis foram : Família Callithrichidae : castellonis (3/3=100%), Família cebidae : copenhageni : (13/21=65%), grippotyphosa (2/21=9.5%) e castellonis (1/21=44.7%). Família felidae : pomona (12/17=70.5%), icterohaemorrhagiae (2/17=11.7%) e grippotyphosa (1/17=5.8%), Família canidae : castellonis (2/4=50%), cynopteri (1/4=25%) e mini (1/4=25%), Família cervidae : mini (1/1=100%), Família bovidae : copenhageni (2/3=66.6%), pomona (1/3=33.3%), Família dasyproctidae : castellonis (2/3=66.6%), Família macropodidae: sentot (1/1=100%), família giraffidae : castellonis (1/1=100%). Animais de vida livre como ratos (Rattus norvegicus) e gambás (Didelphis marsupialis) também foram submetidos a prova de soroaglutinação necroscópica e cultura bacteriológica. Foram encontrados testes positivos para o sorovar icterohaemorrhagiae em 42,8% dos ratos e 40% dos gambás estudados. As freqüências de positivos quando analisadas do ponto de vista da localização espacial dos recintos destes animais, permitiram a verificação da existência de áreas críticas para exposição à leptospira dentro da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. As freqüências de positivos para as várias áreas examinadas foram : Setor extra (36/113=31.8%), Alameda dos felinos (10/20=50%), Ilhas+Alameda, Lago+Alameda Girafa (3/14=21.4%), Alameda Urso+Alameda Zebra (3/21=14.2%), Gaiolão II (1/21=14.2%), Planície Africana (2/15=13.3%) e Alameda Bisão (1/2=50%). As razões desta constatação foram discutidas e medidas de profilaxia e controle para a Leptospirose no ambiente da Fundação Parque Zoológico de São Paulo foram sugeridas. Também foi discutida a importância do monitoramento sorológico em ambientes de zoológico para ações de vigilância.
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