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Fatores de risco da leucemia viral felina em São Paulo, Brazil Full text
2011
Juliana Junqueira Jorge | Fernando Ferreira | Mitika Kuribayashi Hagiwara
O objetivo deste estudo foi o de identificar os fatores de risco para a leucemia viral felina (FeLV) em uma amostragem de 812 gatos da cidade de São Paulo, Brasil. Informações sobre idade, sexo, acesso à rua, estado reprodutivo, origem e número de contactantes foram obtidos para cada animal. Teste de imunofluorescência direto para a pesquisa de antígeno viral em esfregaço de sangue periférico foi utilizado para a identificação dos felinos infectados. Foram encontrados 51 gatos (6,2%) positivos para a infecção. Os fatores de risco identificados foram "acesso a rua" (OR = 47,2; p < 0,001), "ter sido resgatado da rua" (OR = 3,221; p = 0,008) e "ter idade entre 3 e 6 anos" (OR = 3,046; p = 0,009), sendo o "livre acesso à rua" o fator de risco mais importante. Foi elaborado um modelo preditivo para a infecção pelo FeLV, baseando-se nos resultados da análise multivariada. Gatos com acesso livre à rua apresentam 18% mais chances de se infectarem e se estiverem na faixa etária entre 3 e 6 anos de idade o risco aumenta para 34%. Se o gato estiver exposto aos três fatores de risco, a probabilidade de infecção é ainda mais alta, de 63%. Quando analisados em conjunto ou como fatores de risco isolados, a idade e o fato de "ter sido resgatado da rua" possuem menor impacto na disseminação de FeLV, já que a probabilidade de infecção para os gatos expostos a cada um desses fatores é de 1% e de 4%, respectivamente. Assim, o acesso livre a rua e ter sido resgatado da rua foram os fatores de risco mais importantes associados com a infecção pelo FeLV na cidade de São Paulo e devem ser levados em consideração na profilaxia da leucemia viral felina.
Show more [+] Less [-]Protocolo de exame físico para a coluna toracolombar de equinos Full text
2011
Brunna Patricia Almeida da Fonseca | Ana Liz Garcia Alves | Carlos Alberto Hussni
As enfermidades toracolombares representam um desafio ao veterinário, que busca eliminar a dor, restituir o uso atlético do cavalo e minimizar perdas econômicas. A porcentagem de dias de treino perdidos devido a afecções ortopédicas em cavalos de corrida é de 72,1% e dentro destas afecções estão as lombalgias, que representam de 4,35% a 20% dos casos de claudicação. O presente estudo procurou estabelecer um protocolo baseado em pontuação por escores para o exame físico da região toracolombar, por meio do qual se consiga determinar as possíveis regiões afetadas e a gravidade das lesões. Juntamente com o exame físico, foi realizada a ultrassonografia da região toracolombar, para caracterizar e classificar as lesões encontradas, assim como acompanhar sua evolução após o tratamento. Foi observada uma evidente redução na soma dos escores do exame físico em todos os animais entre os dias de exame, sendo que o exame da maioria dos animais apresentou escore zero aos 60 dias após o tratamento. Relacionando a evolução do exame clínico com os escores ultrassonográficos houve associação positiva entre a redução do escore na escala de severidade e a evolução da aparência ultrassonográfica das estruturas avaliadas. Sendo assim, pôde-se concluir que a gradação do exame físico se mostrou eficiente e permitiu o acompanhamento da evolução clínica, assim como da resposta das enfermidades ao tratamento proposto. Além disso, os resultados mostraram que 60 dias é o tempo ideal para a primeira reavaliação do animal após a realização do tratamento.
Show more [+] Less [-]Infiltração de leucócitos e imunorreatividade antimieloperoxidase em granulócitos da mucosa e submucosa do intestino grosso de equinos submetidos à sobrecarga dietética com amido Full text
2011
Tiago Marques dos Santos | Fernando Queiroz de Almeida | Ana Maria Reis Ferreira | Marilene de Farias Brito | Walter Leira Teixeira Filho | Juliana da Silva Leite
Este estudo teve como objetivo avaliar a infiltração de leucócitos e a imunorreatividade antimieloperoxidase em granulócitos da mucosa e submucosa do intestino grosso de equinos submetidos à sobrecarga dietética com amido. Oito equinos adultos foram distribuídos aleatoriamente em três tratamentos: Tratamento I (Controle) (n = 2), equinos eutanasiados sem sobrecarga com amido; Tratamento II (n = 3) e III (n = 3), equinos submetidos à sobrecarga com amido, com infusão gástrica de 17,6 g de amido/kg de peso vivo e eutanasiados após 24 e 36 horas, respectivamente. Observou-se apenas afluxo de neutrófilos (leucocitoestase) nos vasos sanguíneos da mucosa e submucosa intestinal. Eosinófilos foram as células predominantes na mucosa e submucosa em todos os equinos, independente da sobrecarga dietética, com grau de infiltração de leve a moderada. Infiltração por linfócitos também foi observado em todos os equinos, porém com menor intensidade quando comparado aos eosinófilos. Congestão, edema e dilatação de vasos linfáticos foram as principais alterações circulatórias observadas, com maior intensidade na submucosa. Maior imunorreatividade para anticorpos antimieloperoxidase foi observado na mucosa e submucosa dos equinos 36 horas após a sobrecarga. Equinos submetidos à sobrecarga dietética com amido apresentam resposta inflamatória intestinal com predominância de eosinófilos, leucocitoestase e alterações circulatórias variando de discreta a moderada.
Show more [+] Less [-]Soroprevalência e fatores de risco associados à soropositividade para Ehrlichia canis em cães do semiárido da Paraíba Full text
2011
Sérgio Santos de Azevedo | Daniel Moura Aguiar | Samuel Freitas de Aquino | Ravely Casarotti Orlandelli | Annielle Regina da Fonseca Fernandes | Iana Carolina Pordeus Uchôa
Com o objetivo de determinar a soroprevalência da infecção por Ehrlichia canis, bem como identificar fatores de risco associados à soropositividade, foi realizado um inquérito sorológico em 109 cães atendidos no Hospital Veterinário/Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR)/Universidade Federal de Campina Grande(UFCG), Campus de Patos, Estado da Paraíba. O diagnóstico sorológico da erliquiose foi realizado por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e as amostras que apresentaram títulos de anticorpos >; 40 foram consideradas positivas. Das 109 amostras, 72,5% foram positivas (IC 95% = 63,1% - 80,6%). Animais que tiveram contato com cães (odds ratio = 3,59; IC 95% = 1,41 - 9,12), contato com açudes (odds ratio = 8,39; IC 95% = 1,01 - 69,87) ou com algum acesso à rua (odds ratio = 6,24; IC 95% = 1,28 - 30,39) estiveram mais expostos ao risco de infecção.
Show more [+] Less [-]Ocorrência de DNA de herpesvírus bovino tipo 4 em gado Holstein argentino de Santiago del Estero, Argentina Full text
2011
Sandra Elizabeth Pérez | Andrea Elizabeth Verna | María Rosa Leunda | Paula Ariela Favier | María Carolina Ceriani | Pedro Edgardo Morán | Anselmo Carlos Odeón | Eduardo Néstor Esteban
Ocorrência de DNA de herpesvírus bovino tipo 4 em gado Holstein argentino de Santiago del Estero, Argentina Full text
2011
Sandra Elizabeth Pérez | Andrea Elizabeth Verna | María Rosa Leunda | Paula Ariela Favier | María Carolina Ceriani | Pedro Edgardo Morán | Anselmo Carlos Odeón | Eduardo Néstor Esteban
O herpesvírus bovino tipo 4 (BoHV-4) é um gama-herpesvírus que foi isolado de animais aparentemente saudáveis e de gado com uma variedade de sinais clínicos. O papel patogênico do BoHV-4 ainda não está claro e não se sabe se o vírus age como um patógeno primário ou se facilita infecções secundárias. Depois de infecções naturais ou experimentais, BoHV-4 pode estabelecer latência, principalmente nas células dos linhagens de monócitos/macrófagos. O vírus latente pode ser reativado após o uso de glicocorticóides ou por fatores de estresse. Em 2007, o BoHV-4 foi isolado pela primeira vez na Argentina, a partir de amostras de abortos bovinos. No presente estudo, utilizou-se o isolamento viral, nested PCR e análise com endonucleases de restrição (REA) para investigar a presença de BoHV4 em leucócitos de bovinos provenientes de um único rebanho de gado leiteiro com problemas reprodutivos. Neste trabalho, demonstramos que o genoma do BoHV-4 está presente nos leucócitos em uma elevada proporção (63,4%) dos animais, provavelmente em um estado latente ou persistente. BoHV-4 foi isolado de uma de cada onze amostras de leucócitos no sangue periférico (PBL). Por REA nós demonstramos a existência de variações genômicas entre as estirpes circulantes deste rebanho particular. Além disso, todas as amostras de PBL avaliados neste estudo diferiram da estirpe protótipo Americano, DN 599. Em geral, este estudo demonstrou que o BoHV-4 está presente na fração leucocitária do gado leiteiro e que as estirpes virais presentes neste rebanho são geneticamente divergentes. Embora que BoHV-4 foi detectado em um rebanho com história de distúrbios reprodutivos, não é possível concluir que o vírus é o principal responsável por estas condições.
Show more [+] Less [-]Ocorrência de DNA de herpesvírus bovino tipo 4 em gado Holstein argentino de Santiago del Estero, Argentina | Occurrence of bovine herpesvirus type 4 DNA in Argentinean Holstein cattle from Santiago del Estero, Argentina Full text
2011
Sandra Elizabeth Pérez | Andrea Elizabeth Verna | María Rosa Leunda | Paula Ariela Favier | María Carolina Ceriani | Pedro Edgardo Morán | Anselmo Carlos Odeón | Eduardo Néstor Esteban
O herpesvírus bovino tipo 4 (BoHV-4) é um gama-herpesvírus que foi isolado de animais aparentemente saudáveis e de gado com uma variedade de sinais clínicos. O papel patogênico do BoHV-4 ainda não está claro e não se sabe se o vírus age como um patógeno primário ou se facilita infecções secundárias. Depois de infecções naturais ou experimentais, BoHV-4 pode estabelecer latência, principalmente nas células dos linhagens de monócitos/macrófagos. O vírus latente pode ser reativado após o uso de glicocorticóides ou por fatores de estresse. Em 2007, o BoHV-4 foi isolado pela primeira vez na Argentina, a partir de amostras de abortos bovinos. No presente estudo, utilizou-se o isolamento viral, nested PCR e análise com endonucleases de restrição (REA) para investigar a presença de BoHV4 em leucócitos de bovinos provenientes de um único rebanho de gado leiteiro com problemas reprodutivos. Neste trabalho, demonstramos que o genoma do BoHV-4 está presente nos leucócitos em uma elevada proporção (63,4%) dos animais, provavelmente em um estado latente ou persistente. BoHV-4 foi isolado de uma de cada onze amostras de leucócitos no sangue periférico (PBL). Por REA nós demonstramos a existência de variações genômicas entre as estirpes circulantes deste rebanho particular. Além disso, todas as amostras de PBL avaliados neste estudo diferiram da estirpe protótipo Americano, DN 599. Em geral, este estudo demonstrou que o BoHV-4 está presente na fração leucocitária do gado leiteiro e que as estirpes virais presentes neste rebanho são geneticamente divergentes. Embora que BoHV-4 foi detectado em um rebanho com história de distúrbios reprodutivos, não é possível concluir que o vírus é o principal responsável por estas condições. | Bovine herpesvirus type 4 (BoHV-4) is a gamma-herpesvirus that has been isolated from apparently asymptomatic animals and from cattle with a variety of clinical signs. The pathogenic role of BoHV-4 remains unclear and it is unknown whether the virus acts as a primary pathogen or whether it facilitates secondary infections After natural or experimental infections, BoHV-4 can establish latency, mainly in cells of the monocyte/macrophage linage. Latent virus can be reactivated after glucocorticoid treatment or by stress factors. In 2007, BoHV-4 was isolated for the first time in Argentina, from samples of bovine abortions. In the present study, we used viral isolation, nested PCR and restriction endonuclease analysis (REA) to investigate the presence of BoHV-4 in bovine leukocytes from a single herd of dairy cattle with reproductive problems. In this work, we demonstrated that BoHV-4 genome is present in the leukocytes of a high proportion (63.4%) of animals, probably in a latent or persistent state. BoHV-4 was isolated from one out of eleven peripheral blood leukocyte (PBL) samples. By REA we demonstrated the existence of genomic variation among the strains circulating in this particular herd. Furthermore, all PBL samples evaluated in this study differed from the American prototype strain, DN 599. Overall, this work demonstrated that BoHV-4 is present in the leukocyte fraction of dairy cattle and that viral strains present in this herd are genetically divergent. Although BoHV-4 was detected in a herd with a background of reproductive disorders, it is not possible to conclude that the virus is the primary responsible for these conditions.
Show more [+] Less [-]Occurrence of bovine herpesvirus type 4 DNA in Argentinean Holstein cattle from Santiago del Estero, Argentina | Ocorrência de DNA de herpesvírus bovino tipo 4 em gado Holstein argentino de Santiago del Estero, Argentina Full text
2011
Perez, Sandra | Verna, Andrea Elizabeth | Leunda, Maria Rosa | Favier, Paula Ariela | Ceriani, Maria Carolina | Morán, Pedro Edgardo | Odeón, Anselmo Carlos | Esteban, Eduardo Néstor
Bovine herpesvirus type 4 (BoHV-4) is a gamma-herpesvirus that has been isolated from apparently asymptomatic animals and from cattle with a variety of clinical signs. The pathogenic role of BoHV-4 remains unclear and it is unknown whether the virus acts as a primary pathogen or whether it facilitates secondary infections After natural or experimental infections, BoHV-4 can establish latency, mainly in cells of the monocyte/macrophage linage. Latent virus can be reactivated after glucocorticoid treatment or by stress factors. In 2007, BoHV-4 was isolated for the first time in Argentina, from samples of bovine abortions. In the present study, we used viral isolation, nested PCR and restriction endonuclease analysis (REA) to investigate the presence of BoHV-4 in bovine leukocytes from a single herd of dairy cattle with reproductive problems. In this work, we demonstrated that BoHV-4 genome is present in the leukocytes of a high proportion (63.4%) of animals, probably in a latent or persistent state. BoHV-4 was isolated from one out of eleven peripheral blood leukocyte (PBL) samples. By REA we demonstrated the existence of genomic variation among the strains circulating in this particular herd. Furthermore, all PBL samples evaluated in this study differed from the American prototype strain, DN 599. Overall, this work demonstrated that BoHV-4 is present in the leukocyte fraction of dairy cattle and that viral strains present in this herd are genetically divergent. Although BoHV-4 was detected in a herd with a background of reproductive disorders, it is not possible to conclude that the virus is the primary responsible for these conditions. | O herpesvírus bovino tipo 4 (BoHV-4) é um gama-herpesvírus que foi isolado de animais aparentemente saudáveis e de gado com uma variedade de sinais clínicos. O papel patogênico do BoHV-4 ainda não está claro e não se sabe se o vírus age como um patógeno primário ou se facilita infecções secundárias. Depois de infecções naturais ou experimentais, BoHV-4 pode estabelecer latência, principalmente nas células dos linhagens de monócitos/macrófagos. O vírus latente pode ser reativado após o uso de glicocorticóides ou por fatores de estresse. Em 2007, o BoHV-4 foi isolado pela primeira vez na Argentina, a partir de amostras de abortos bovinos. No presente estudo, utilizou-se o isolamento viral, nested PCR e análise com endonucleases de restrição (REA) para investigar a presença de BoHV4 em leucócitos de bovinos provenientes de um único rebanho de gado leiteiro com problemas reprodutivos. Neste trabalho, demonstramos que o genoma do BoHV-4 está presente nos leucócitos em uma elevada proporção (63,4%) dos animais, provavelmente em um estado latente ou persistente. BoHV-4 foi isolado de uma de cada onze amostras de leucócitos no sangue periférico (PBL). Por REA nós demonstramos a existência de variações genômicas entre as estirpes circulantes deste rebanho particular. Além disso, todas as amostras de PBL avaliados neste estudo diferiram da estirpe protótipo Americano, DN 599. Em geral, este estudo demonstrou que o BoHV-4 está presente na fração leucocitária do gado leiteiro e que as estirpes virais presentes neste rebanho são geneticamente divergentes. Embora que BoHV-4 foi detectado em um rebanho com história de distúrbios reprodutivos, não é possível concluir que o vírus é o principal responsável por estas condições. | Fil: Perez, Sandra. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina | Fil: Verna, Andrea Elizabeth. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. Centro Regional Buenos Aires Sur. Estación Experimental Agropecuaria Balcarce; Argentina | Fil: Leunda, Maria Rosa. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. Centro Regional Buenos Aires Sur. Estación Experimental Agropecuaria Balcarce; Argentina | Fil: Favier, Paula Ariela. Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Veterinarias; Argentina | Fil: Ceriani, Maria Carolina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Veterinarias; Argentina | Fil: Morán, Pedro Edgardo. Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Veterinarias; Argentina | Fil: Odeón, Anselmo Carlos. Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria. Centro Regional Buenos Aires Sur. Estación Experimental Agropecuaria Balcarce; Argentina | Fil: Esteban, Eduardo Néstor. Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Veterinarias; Argentina
Show more [+] Less [-]Avaliação do quadro clínico e perfil bioquímico de bovinos durante indução e tratamento de hipocalcemia Full text
2011
Raimundo Alves Barrêto Júnior | Antonio Humberto Hamad Minervino | Frederico Augusto Mazzocca Lopes Rodrigues | Enoch Brandão de Souza Meira Júnior | Rodrigo N. F. Ferreira | Alessandra Silva Lima | Clara Satsuki Mori | Isabela de Oliveira Barros | Enrico Lippi Ortolani
O presente trabalho objetivou estudar o quadro sintomatológico, algumas variáveis bioquímicas e a resposta ao tratamento com cálcio de bovinos com hipocalcemia induzida experimentalmente. Foram utilizadas 12 novilhas distribuídas nos grupos controle (n = 5) e tratado (n = 7). Foi infundida solução de EDTA a 5% até o animal apresentar sinais clínicos de hipocalcemia, quando então era iniciado o tratamento com solução contendo cálcio, fósforo, magnésio e glicose, na dose de 1 mL/kg/PV, em 30 minutos, enquanto que o grupo controle recebia apenas solução fisiológica na mesma dose. Exame clínico e coleta de amostras sanguíneas foram realizados nos tempos T0 (basal), T1 (Fase I, caracterizada por tremores musculares), T2 (ao final da infusão com EDTA), T3 (ao final do tratamento) e T4 (24 horas após o término do experimento). Todas as novilhas mostraram diminuição temporária da concentração de cálcio total e livre, fósforo, e apresentaram quadro clássico de hipocalcemia. A taquicardia, a hipofonese e a atonia ruminal desapareceram no decorrer do tratamento, sendo observado aumento no cálcio livre e total e fósforo. O medicamento usado no tratamento dos animais foi eficaz na recuperação do quadro clínico de hipocalcemia dentro de 30 minutos, promovendo retorno das principais variáveis do perfil bioquímico aos valores basais.
Show more [+] Less [-]Morfologia do sistema genital feminino da paca (Cuniculus paca, Linnaeus, 1766) Full text
2011
Ana Carolina Gonçalves dos Reis | Silvia Helena Brendolan Gerbasi | Carolina Martins | Márcia Rita Fernandes Machado | Cláudio Alvarenga de Oliveira
Foi caracterizada a morfologia macroscópica do genital feminino, de seis exemplares adultos de paca (Cuniculus paca), mediante dissecação das cavidades abdominal e pélvica imediatamente após o óbito. Os ovários apresentam forma ovoide, achatados dorso-ventralmente, de coloração amarela esbranquiçada com pequenos pontos avermelhados em sua superfície; têm localização sublombar, caudal aos rins; estão envoltos por uma rasa bolsa ovárica e fixados pelo mesovário; a tuba uterina é um órgão par, de aspecto sinuoso, contínua aos ovários, estando inserida na mesossalpinge e se estendendo até o início de cada corno uterino correspondente. Os cornos uterinos retilíneos fixam-se à parede abdominal pelo mesométrio e se unem pelo ligamento intercornual na altura da entrada da pelve, onde se posicionam dorsalmente à vesícula urinária; duas cevices estão presentes, embora o septo uterino que as separa seja incompleto, caracterizando presença de dois óstios uterinos internos e um único óstio uterino externo, considerando-se este útero como duplo incompleto. A vagina é um órgão tubular que se posiciona ventral ao reto e dorsal à vesícula urinária e à uretra, não se verificou a presença de vestíbulo e a vagina e a uretra não possuem ponto comum de convergência, abrindo-se, cada uma delas, diretamente na região vulvar, que se apresenta plana, com reduzidos lábios vulvares, apenas o clitóris de forma cônica é pouco proeminente e apresenta duas estruturas pontiagudas em sua região distal. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nas mensurações realizadas nos ovários, tubas uterinas e cornos uterinos, ao se comparar os antímeros direito e esquerdo.
Show more [+] Less [-]Ocorrência de neoplasias em 15 anos de atendimento hospitalar de equídeos Full text
2011
Raquel Yvonne Arantes Baccarin | Luís Cláudio Lopes Correia da Silva | Carla Bargi Belli | Wilson Roberto Fernandes | André Luis do Valle De Zoppa
Apesar de vários estudos fornecerem informações sobre a incidência de neoplasias em equinos, há grande variação na distribuição, em decorrência de diferenças regionais, como clima e população racial. Foram analisados 133 casos de neoplasias dentre os 6669 equídeos atendidos no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, durante um período de 15 anos, representando 2% do total de atendimentos. A neoplasia mais frequente foi o carcinoma de células escamosas (45%), diferindo da maioria dos estudos realizados mundialmente. No sistema tegumentar, a neoplasia mais comum foi o melanoma (34,2%); nos sistemas ocular e urogenital, foi o carcinoma de células escamosas (76,9% e 40,9% respectivamente). Em 68% dos casos foi realizado tratamento cirúrgico, em 10%, tratamento clínico e em 22%, nenhum tipo de tratamento, por opção do proprietário ou indicação de eutanásia. Óbitos por causas relacionadas às neoplasias ocorreram em 14% dos casos. Os achados sugerem que o carcinoma de células escamosas ocorre mais frequentemente em nosso atendimento hospitalar. Este fato pode estar relacionado à exposição prolongada à luz ultravioleta, cuja quantidade de radiação em regiões tropicais vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas.
Show more [+] Less [-]Levantamento e identificação dos aspectos epidemiológicos da raiva canina no município de Cuiabá - MT Full text
2011
Darci Lara Perecin Nociti | Ricardo Perecin Nociti | Simone Pereira Valeriano
Reconhecida desde a antiguidade, a raiva é uma infecção aguda do sistema nervoso central que acomete mamíferos, sendo causada por um RNA vírus da família Rabidoviridae, gênero Lyssavírus. O Brasil, desde a implantação do programa de controle da raiva em áreas urbanas, vem apresentando um declínio de casos de raiva em cães e em seres humanos. Em Cuiabá, as atividades realizadas pelo Centro de Controle de Zoonoses voltadas para o controle da raiva como: vacinação antirrábica animal, bloqueios de foco, captura de animais errantes, entre outros, permitiu o bloqueio da circulação do vírus na espécie canina. Desde 2008, o município de Cuiabá não registra nenhum caso da doença na espécie canina. Com o objetivo de conhecer a distribuição temporal da raiva canina em Cuiabá- MT, assim como identificar os aspectos epidemiológicos dos cães infectados pelo vírus rábico e verificar as medidas de profilaxia para a raiva canina, adotadas pelo Centro de Controle de Zoonose do município de Cuiabá no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2008, realizou-se o presente estudo. Para o estudo observacional descritivo foi empregado o banco de dados referente à série histórica do CCZ e do Laboratório de Apoio a Saúde Animal - LASA ambos situados no município de Cuiabá- MT. O período de estudo foi de janeiro de 2002 a dezembro de 2008. Neste período foram examinadas 1021 amostras de cérebro de cães, destas 8,71% (89/1021) foram positivas e 91,29% (932/1021) negativas para a raiva. Os meses de maior incidência da doença foram os meses de janeiro 15,05% (14/93), fevereiro 12,5% (9/72), março 12,5% (9/72), abril 14,14% (9/72) e dezembro 13,69% (10/73). O maior número de cães doentes era macho 59,55% (53/89) com idade acima de dois anos 50,55% (45/89) e não domiciliados 67,41% (60/89). Em relação à imunoprofilaxia, a maioria dos cães 99,63% foi vacinada em campanhas. A cobertura vacinal ficou acima dos 80% exceto em 2006. Entre os animais que apresentaram a enfermidade o maior número, 67,41% (60/89), foi de cães não domiciliados, os chamados cães errantes. O percentual de cães domiciliados infectados pelos VR foi igual a 32,58% (29/89). As campanhas de vacinação, portanto, são fundamentais para a imunização do maior número de animais possível e a sociedade deve se conscientizar sobre a importância da raiva e as medidas que devem ser tomadas para controlá-la.
Show more [+] Less [-]Participação da via alfa-2 adrenérgica no controle da secreção do hormônio do crescimento no período pré-púbere em novilhas da raça Nelore: adrenergic in the control of growth hormone secretion in the pre-puberty period of the Nellore heifers Full text
2011
Emiliana de Oliveira Santana Batista | Daniel Cardoso | Guilherme de Paula Nogueira
O objetivo deste trabalho foi investigar a variação na secreção de GH em resposta ao tratamento com clonidina, agonista alfa-2 adrenérgico, no período pré-púbere de novilhas da raça Nelore, e desta forma obter informações neuroendócrinas envolvidas no processo de maturação sexual destes animais. A administração de clonidina (10 µg/kg, I.V., amostras 15 min por 4h) foi feita nas novilhas aos oito (n =4), 12(n = 5) e 15 meses de idade (n = 4). A concentração de GH foi quantificada por radioimunoensaio (sensibilidade = 0,25 ng/mL, CV = 16%). Aos oito meses, a administração do estimulador alfa-2 adrenérgico aumentou a concentração de GH, área total de picos, área total de secreção de GH e amplitude do maior pico e reduziu o tempo para aparecimento de pico (P < 0,05). A administração de clonidina aumentou a concentração de GH aos 15 meses, e aos 12 meses, em intervalos restritos (P < 0,05). O uso da clonidina estimulou a secreção de GH em novilhas Nelore pré-púberes. Este efeito foi mais evidente nas novilhas aos oito meses, comparado aos 12 e 15 meses de idade.
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