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Efeitos do incremento da fibra em detergente neutro na ração de suínos sobre a histologia de segmentos do trato intestinal Full text
2006
Jacinta Diva Ferrugem Gomes | Francisco Javier Hernandez Blazquez | Romualdo Shigueo Fukushima | Carlos Eduardo Utiyama | Liliana Lotufo Oetting | Gustavo Júlio Melo Monteiro de Lima
Objetivou-se registrar os efeitos da inclusão de 0 ou 8% de fibra em detergente neutro na ração de suínos, sobre a histologia intestinal de suínos nas fases de creche e de crescimento-terminação. Foram utilizados suínos mestiços alimentados à vontade com rações isoprotéicas e isoenergéticas, em experimento inteiramente casualizado. Ao final de cada período, os animais foram abatidos, eviscerados e os cortes histológicos realizados. A ração fibrosa promoveu, na creche, significativo aumento da proporção volumétrica glandular na mucosa cecal; redução da proporção volumétrica ocupada pelas células caliciformes no epitélio do jejuno; aumento das áreas de células caliciformes produtoras de muco, presentes no epitélio glandular do jejuno, ceco e colo; além de aumento na intensidade do muco presente nas células caliciformes do duodeno e colo. Ao final da fase de terminação, os suínos alimentados com as dietas fibrosas, apresentaram aumento da proporção volumétrica glandular do epitélio do ceco, mas ligeira redução da área das células caliciformes produtoras de muco, no epitélio do colo. Estes dados sugerem uma adaptação, possivelmente um mecanismo de proteção, do epitélio à ação abrasiva exercida pelo oferecimento contínuo de fibra dietética na dieta de suínos, particularmente na fase creche.
Show more [+] Less [-]Hemograma e determinação da proteína plasmática total de tartarugas marinhas da espécie Caretta caretta (Linnaeus, 1758), criadas em cativeiro, Praia do Forte, Município de Mata de São João - Bahia Full text
2006
Thaís Torres Pires | Gonzalo Rostan | José Eugênio Guimarães
Com objetivo de obter valores dos parâmetros do hemograma e de proteína plasmática total, de tartarugas marinhas da espécie Caretta caretta criadas em cativeiro, foram coletados cinco mililitros de sangue através de venopunção do seio venoso cervical dorsal de oito animais daquela espécie, utilizando como anticoagulante a heparina de sódio. Os achados hematológicos mostraram valores médios de eritrócitos de 275.000/µl (±28.030,59), volume globular de 33,12% (±2,35), concentração de hemoglobina de 8,65 g/dl (±0,80), enquanto que os índices hematimétricos encontrados foram de 725 fl (± 131,99) para volume globular médio (VGM), 198,18 pg (± 38,66) para hemoglobina globular média (HGM) e de 26,10% (± 1,21) para concentração de hemoglobina globular média (CHGM). No leucograma a média do número total de leucócitos foi de 3.656/µl (±963,04), e os valores médios relativos da contagem diferencial de leucócitos foram de 59,38% (±16.27) para heterófilos, 10,38% (±6,32) para eosinófilos, 0,13% (±0.35) para basófilos, 29,25% (±17,12) para linfócitos e 0,88% (±2,10) para monócitos, sendo os valores absolutos de 2.156,87/µl (±703,49); 366,88/µl (±216,44); 2,50/µl (±7,07); 1.110,94/µl (±783,61) e 19,06/µl (± 42,34), respectivamente. O valor médio de trombócitos encontrado foi igual a 10.968,13/µl (±3.109,19) e a determinação de proteína total teve uma média de 6,5 g/dl (±0,83). Das variáveis analisadas, a contagem de eritrócitos, o volume globular médio, a hemoglobina globular média e as contagens total e diferencial de leucócitos apresentaram valores diferentes para a espécie em questão, quando comparadas com a literatura consultada.
Show more [+] Less [-]Pododermatite séptica em bovinos: evolução clínica da fase inicial Full text
2006
Luiz Antônio Franco da Silva | Moraes Rosana Rezende | Alana Flávia Romani | Maria Clorinda Soares Fioravanti | Paulo Henrique Jorge da Cunha | José Renato Junqueira Borges | Sabrina Pereira Macedo | Adilson Donizeti Damasceno | Rogério Elias Rabelo | Andressa Mendes Garcia
Esse estudo objetivou caracterizar clinicamente a fase inicial da pododermatite séptica em bovinos. Foram utilizadas 30 fêmeas bovinas, Girolando, de propriedades rurais do Estado de Goiás, submetidas às mesmas condições de manejo. Após o diagnóstico, foram submetidas a exame clínico específico dos dígitos, diariamente, por um período de quinze dias. Considerou-se o término da fase inicial a presença de fístula no espaço interdigital ou quando se completava o período de observação. Foram identificados o tipo de solo e o período do ano (chuvoso e seco). Durante a evolução da doença, o edema e a sensibilidade intensificaram de forma progressiva. Em 73,33% dos casos, a enfermidade ocorreu no membro pélvico. Em 50,00% observou-se edema moderado e 26,67%, edema acentuado, considerando ambos os membros. A fistulação ocorreu em 83,33% animais doentes até o sexto dia, em 10% entre o sétimo e o décimo primeiro dia e em 6,67% não ocorreu. As áreas de fistulação ocorreram no ponto médio do espaço interdigital em 63,33%; na região dorsal do espaço interdigital em 16,67% e no cório-coronário da região abaxial do estojo córneo em 10,00% e na porção palmar/plantar entre os talões em 3,33% dos casos. A pododermatite séptica apresentou os mesmos sinais clínicos nas propriedades avaliadas e nos diferentes períodos do ano, variando apenas o tempo e o local de fistulação. O tempo médio transcorrido entre o diagnóstico e o a fistulação foi de cinco dias, sendo que o local de maior ocorrência foi o ponto médio do espaço interdigital.
Show more [+] Less [-]Cinética da degradação ruminal da matéria seca da haste, da raiz, do feno da parte aérea e da silagem de raiz de mandioca (Manihot esculenta Crantz) tratada com uréia Full text
2006
Mauro Pereira de Figueiredo | Luciano Fernandes Souza | Joel Queiroga Ferreira
O experimento foi conduzido na UESB, com o objetivo de se determinar a cinética da degradação ruminal da matéria seca, de alimentos obtidos da mandioca. Foram utilizadas duas vacas fistuladas no rúmen, incubando-se as amostras em sacolas de náilon por 2, 4, 8, 16, 24, 48, 72 e 96 horas, por quatro rodadas seqüenciais, dentro de um delineamento em blocos inteiramente cazualizados. Os alimentos testados foram a raiz (T1), a silagem de raízes tratada com 3% de uréia (T2), o feno da parte aérea da mandioca obtido aos 5 meses (T3) ou 14 meses após o plantio (T4) e as hastes de plantas de mandioca, colhidas aos 14 meses, plantadas em espaçamento contínuo (T5) ou de 0,6 metros entre plantas (T6). Os resultados dos percentuais de degradabilidade no rúmen (P), foram ajustados ao modelo matemático "P = a + b (1 - e-ct)". Os valores médios percentuais dos resultados encontrados foram comparados pelo teste de Student-Newman-Keuls, ao nível de 5% de probabilidade, como se segue para os tratamentos de 1 a 6, respectivamente: fração solúvel (74,8b; 80,9ª; 26,3c; 23,6d; 22,4d; 22,3d), degradabilidade efetiva (90,7b; 92,0ª; 65,4c; 62,4d; 41,8e; 40,9e), degradabilidade potencial (99,1ª; 99,4ª; 74,4b; 73,4b; 49,2c; 46,8d) e tempo de colonização em horas (0,4cb; 0,1c; 1,5ba; 1,5ba; 1,6ba; 1,8ª). Os resultados indicam uma alta taxa de solubilidade ruminal da silagem de raiz de mandioca tratada com uréia e uma maior taxa de degradabilidade efetiva do feno obtido aos 5 meses em relação ao obtido aos 14 meses após o plantio.
Show more [+] Less [-]Estudo retrospectivo dos casos de enterolitíase e corpo estranho em intestino grosso de eqüinos, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003 Full text
2006
Rodrigo Romero Corrêa | André Luís do Valle Zoppa | Luís Cláudio Lopes Correia da Silva | Wilson Roberto Fernandes | Raquel Yvonne Arantes Baccarin | Rodrigo Silvério Ferreira da Cruz | Denise Tabacchi Fantoni
No período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003, foram realizados 195 procedimentos cirúrgicos de abdômen agudo em eqüinos, no Serviço de Cirurgia de Grandes Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Dentre eles, foram diagnosticados 30 casos de enterolitíase e sete casos de corpo estranho, localizados em intestino grosso. Das 37 laparotomias, 35 foram realizadas em decúbito dorsal com acesso pela linha média e duas em estação com acesso pelo flanco. Os animais apresentaram idade variando de um a dezoito anos com média de oito anos, sendo 25 machos e 13 fêmeas. As formações e corpos estranhos apresentaram a seguinte localização: 13 (35,14%) em cólon maior, 19 (51,35%) em cólon menor, 03 (8,10%) em cólon transverso e 02 (5,41%) em cólon transverso e menor. Em relação à evolução, 23 (62,16%) receberam alta e 14 (37,84%) evoluíram para óbito (6) ou foram submetidos à eutanásia (8). Seis procedimentos de eutanásia foram realizados no período trans-operatório e dois no período pós-operatório. Dentre os animais que apresentaram evolução satisfatória, destacam-se um caso em que foram retirados sete enterólitos e outro em que a ponta de um prego que era o núcleo do enterólito se mantinha proeminente e em contato com a mucosa intestinal. Comparativamente às demais afecções do intestino grosso dos eqüinos e pela análise dos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que os processos obstrutivos causados por enterólitos ou corpos estranhos apresentam prognóstico favorável.
Show more [+] Less [-]Levantamento soro-epidemiológico da infecção pelo vírus da Anemia Infecciosa Eqüina, da Influenza Eqüina-2 e do Herpesvírus Eqüino-1 em rebanhos do sul do Estado do Pará, Brasil Full text
2006
Lindomar José Pena | Darlene Aparecida Pena | Priscilla Rochele Barrios | Renato Dale | Márcia Rogéria de Almeida Lamêgo | Mauro Pires Moraes
Os vírus da anemia infecciosa eqüina (EIAV), da influenza eqüina tipo 2 (EIV-2) e o herpesvírus eqüino tipo 1 (EHV-1) são agentes causadores de enfermidades que podem causar graves prejuízos econômicos. O objetivo deste presente estudo foi estimar a freqüência de anticorpos contra o EIAV, EIV-2 e o EHV-1 em rebanhos do sul do Estado do Pará, Brasil. Os anticorpos contra EIAV, EIV-2 e EHV-1 foram detectados pelo teste de IDGA, pelo método de inibição da hemaglutinação e pela técnica de soroneutralização (TCID50 =100), respectivamente. Amostras de sangue de 672, 514 e de 506 equídeos saudáveis e sem histórico de vacinação contra nenhum dos três vírus foram testadas, respectivamente, para EIAV, EIV-2, EHV-1. A seguinte freqüência de soro reativos foi observada: 1,34% para o EIAV; 35,79% para o EIV-2; 45,45% para o EHV-1. Estes resultados indicam que estes agentes estão presentes no rebanho paraense e a adoção de medidas de manejo e profilaxia devem ser priorizadas, garantindo deste modo, a prosperidade da eqüideocultura brasileira.
Show more [+] Less [-]Digestibilidade in situ de cana de açúcar (Saccharum officinarum) nas formas natural ou ensilada, adicionadas ou não de uréia Full text
2006
Carlos de Sousa Lucci | Edison Valvasori | Adriana Capezzuto | Ricardo Lopes | Valter Fontolan | Gilberto Buffarah | Kleber da Cunha Peixoto-Junior
Doze ovinos com cânulas de rúmen foram empregados para comparar seis tratamentos, dispostos em um arranjo fatorial 2 x 3: cana de açúcar nas formas fresca (CAF) ou ensilada (CAS) x teores de uréia iguais a 0,0%, 0,5% e 1,0%. Foram estimadas: taxas de degradabilidade efetiva (DGE) dos alimentos volumosos, concentrações de ácidos graxos voláteis(AGV) e de nitrogênio amoniacal (N-NH3) e valores de pH do conteúdo do rúmen, além de concentrações de N-uréico no sangue. As taxas de DGE da matéria seca (MS) mostraram-se semelhantes para CAF e CAS. A adição de teores crescentes de uréia às forragens resultou em diminuição linear da DGE da MS tanto da CAF como da CAS. No caso da CAS, a DGE da fibra em detergente neutro diminuiu linearmente com concentrações crescentes de uréia. Os valores de pH do conteúdo ruminal foram maiores para CAS em relação a CAF, mas não ocorreram diferenças devidas à adição de uréia. Os teores do conteúdo ruminal em total de AGV e os de ácido propiônico foram maiores para a CAF em relação a CAS; os de ácido acético, ao contrário, foram maiores para a CAS. Os teores de N-NH3 do conteúdo ruminal foram maiores para a CAS que para a CAF. Nos tratamentos com CAF e nos com CAS, as concentrações de N-NH3 no conteúdo ruminal e de N-uréico no sangue aumentaram linearmente com maiores adições de uréia. Concluiu-se que a adição de 0,5% e 1,0% uréia às forragens frescas ou ensiladas de cana-de-açucar não mostrou resultados satisfatórios e que CAF apresentou indícios de melhor qualidade nutricional que CAS.
Show more [+] Less [-]Omentalização prostática em cães Full text
2006
Maricy Apparício | Wilter Ricardo Russiano Vicente | Eliandra Antônia Pirez | Giuliano Queiroz Mostachio | Ana Paula Coelho Ribeiro | Gabriela Jayme Covizzi | Carla Renata Figueiredo Gadelha | Marileda Bonafim Carvalho
A próstata é a única glândula sexual nos cães e, embora seja encontrada em todos os mamíferos, sua importância clínica é maior no homem e nesta espécie animal devido à quantidade de afecções que os acometem. Diversas técnicas cirúrgicas têm sido utilizadas para o tratamento de cistos e abscessos prostáticos em cães, e há alguns anos foi relatado o primeiro uso da técnica de omentalização prostática para o tratamento de cistos e abscessos, com sucesso efetivo, e até o momento, não há informações de seu emprego no Brasil. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a recuperação e o período pós-operatório de animais submetidos a esta técnica, durante o período de 2002 a 2004. Foram estudados 17 machos, sendo 11 com cistos prostáticos, 4 com abscesso e 2 com cisto paraprostático. Quinze se recuperaram sem complicações, enquanto um apresentou incontinência urinária por dois dias após a cirurgia. Um animal veio a óbito em decorrência de septicemia preexistente. A baixa incidência de complicações e o curto período de hospitalização fazem da omentalização a cirurgia de escolha para o tratamento de abscessos e cistos prostáticos em cães.
Show more [+] Less [-]Ultraestrutura da adesão de bactérias na membrana celular da mucosa lingual de camundongos jovens Full text
2006
Ii-Sei Watanabe | Koichi Ogawa | Marcelo Cavenaghi Pereira da Silva | Eduardo Shigueaki Kado
A mucosa lingual de camundongos jovens foi examinada através de imagens de microscopia eletrônica de transmissão e de varredura de alta resolução. Os espécimes foram fixados em solução modificada de Karnovsky e emblocadas em resina Spurr para a microscopia eletrônica de transmissão. Cortes finos de 80 nm foram feitos e examinados em um microscópio eletrônico de transmissão Jeol 1010. Para a microscopia eletrônica de varredura de alta resolução os espécimes foram imersos na mesma solução, pós fixados em tetróxido de ósmio, secos e cobertos com paládio. As amostras foram examinadas em um microscópio eletrônico de varredura Hitachi S-900. Os resultados revelaram grupos de bactéria aderidos à superfície queratinizada das células epiteliais. Estes estreptococos e cocos aderidos à membrana celular foram notados em imagens tridimensionais. Em aumentos maiores, as imagens de microscopia eletrônica de transmissão demonstraram a adesão de bactéria à membrana celular através de numerosas fimbrias compondo o glicocalice. A estrutura fibrilar emergindo da bactéria foi claramente observada.
Show more [+] Less [-]Utilização do primeiro ciclo ovulatório da estação reprodutiva para produção de embriões em éguas sob condições tropicais Full text
2006
Karen Regina Peres | Fernanda da Cruz Landim-Alvarenga | Marco Antonio Alvarenga
A eficiência da primeira ovulação da estação reprodutiva para a produção de embriões foi determinada através da taxa de recuperação embrionária, da viabilidade dos embriões recuperados, da concentração sérica de progesterona, da resposta do primeiro folículo pré-ovulatório da estação reprodutiva ao hCG e da resposta do primeiro CL a PGF2±. Treze éguas que estavam no período de anestro ou inicial da transição de primavera foram acompanhadas por ultra-sonografia até a detecção do primeiro folículo pré-ovulatório. Neste momento a ovulação foi induzida com 2500 UI de hCG (IV) e elas foram inseminadas em dias alternados até a ovulação. Sete dias após a detecção da ovulação foi realizada coleta de embrião e a concentração de P4 foi determinada. A partir da detecção do primeiro folículo >; 25mm da estação, as éguas demoraram em média 14,92 ± 10,80 dias para alcançarem o primeiro folículo pré-ovulatório e 18,00 ± 11,08 dias para ovularem, sendo que 11/13 éguas ovularam em até 48 horas após a administração do hCG. Estes folículos cresceram em média 2,19 ± 0,86 mm/dia. Nove das 13 éguas (69,2%) produziram embriões e todos foram considerados viáveis após avaliação visual e pelo exame de fluorescência. Os corpos lúteos formados mostraram-se funcionalmente competentes produzindo em média 7,39 ± 2,11 ng/ml de P4, além de serem responsivos à PGF2±. Deste modo, o primeiro ciclo ovulatório do ano pode ser utilizado com sucesso para a produção de embriões viáveis.
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