Refine search
Results 71-80 of 187
Artérias destinadas ao útero e tuba uterina em gatas (Felis catus)
2001
Maria Angélica Miglino | Rosana Marques Silva | Marcia Rita Fernandes Machado
Trabalhamos com 36 gatas adultas, SRD, obtidas através de doações. Em 30 desses animais foram injetados em seus vasos arteriais látex Neoprene 650 corado, para o estudo sistemático da origem e distribuição das artérias destinadas ao útero e tuba uterina. Seis desses animais foram utilizados para injeção de Acetado de Vinil, Método de Diafanização de Spaltholz e Radiografia de Contraste, para ilustrar nosso trabalho. Observamos que os vasos que se destinam à tuba uterina e ao útero provêm das artérias ováricas, artérias uterinas e suas colaterais (artéria vesical caudal e ramo uretral). Em todas as observações (100%), a artéria ovárica tem sua origem na aorta e emite um ramo em 56,67% das observações para a tuba uterina, e, em 43,33% das vezes, para o corno uterino e tuba uterina. Em todas as observações (100%), a artéria uterina tem sua origem na artéria vaginal, como um único vaso, e emite 1-4 ramos para a cérvix uterina, 1-2 ramos para a cérvix e corpo uterino, 1-4 ramos para o corpo uterino, 1-19 ramos para o corno uterino, 1 ramo para o corno uterino e tuba uterina e 1 ramo para a tuba uterina. A artéria vesical caudal e o ramo uretral auxiliam na irrigação da cérvix e corpo uterino, quando estes seguem para a uretra e bexiga, respectivamente. Encontramos anastomoses entre os ramos da artéria uterina e entre estes e os ramos da artéria ovárica.
Show more [+] Less [-]Fasciola hepatica em búfalos (Bubalus bubalis) no município de Maricá, Rio de Janeiro, Brasil
2001
Edwin Pile | José Augusto Albuquerque dos Santos | Tatiana Pastorello | Maurício Vasconcellos
Através do exame de fezes, realizado pela técnica de Quatro tamises, demonstrou-se a presença de ovos de Fasciola hepatica em búfalos jovens e adultos procedentes do município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro. O resultado assinala o primeiro relato desta parasitose na espécie bubalina no Estado, registrando um índice de ocorrência de 2,5%, na amostra avaliada.
Show more [+] Less [-]Lesões viscerais induzidas experimentalmente pela inoculação de uma amostra artrotrópica de reovírus em frangos de corte (Gallus gallus)
2001
Simone Bertozi de Souza Vasconcelos | José Américo Bottino | José Luiz Guerra | José Antonio Jerez
Este trabalho descreve as lesões viscerais induzidas pela inoculação oral e podal de uma amostra artrotrópica de reovírus aviário (S-1133) em pintos de corte de um dia de idade. Realizou-se o exame histopatológico de fragmentos da Bursa de Fabricius, intestinos, fígado, baço e miocárdio utilizando-se cinco aves dos grupos inoculados e do grupo controle, nos períodos de 24, 48, 72 horas e semanalmente até a oitava semana após a inoculação. No miocárdio, observou-se miocardite intersticial 48 horas pós-inoculação, miocardite necrótica e pericardite na primeira semana após a inoculação. Houve no pericárdio, na segunda semana após a inoculação, a formação de folículos linfóides e seu espessamento fibroso em períodos subseqüentes até a oitava semana. No fígado, foi observado um infiltrado inflamatório misto 72 horas após a inoculação e degeneração vacuolar e necrose dos hepatócitos na primeira semana pós-inoculação. Observou-se, ainda, a presença de tecido linfóide ativo e de infiltrado heterofílico na segunda semana após a inoculação, persistindo até o final do experimento. Verificou-se necrose progressiva do tecido esplênico de 48 horas até a primeira semana após a inoculação e a partir da segunda semana observou-se hiperplasia dos folículos linfóides esplênicos. Os demais órgãos examinados não apresentaram alterações. As lesões viscerais foram similares ocorrendo simultaneamente nos dois grupos inoculados, contudo as alterações foram mais severas no grupo inoculado no coxim plantar.
Show more [+] Less [-]A Lecirelina apresenta eficiência similar à da Buserelina (agonistas do hormônio liberador de Gonadotrofinas) para inseminação artificial em tempo fixo em bubalinos
2001
Pietro Sampaio Baruselli | Renato Amaral | Francisco Bonomi Barufi | Renato Valentim | Marcio de Oliveira Marques
O uso de protocolos de sincronização da ovulação em bubalinos é bastante vantajoso, em virtude de certas peculiaridades apresentadas pela espécie que podem prejudicar programas de inseminação artificial, como a baixa incidência de comportamento homossexual e relações de dominância entre os animais. Com o objetivo de verificar a eficácia da Lecirelina como agonista de GnRH no protocolo GnRH/PGF2alfa/GnRH, 270 búfalas, com período pós-parto entre 45 e 60 dias, mantidas a pasto em duas propriedades, foram submetidas a dois tratamentos de sincronização da ovulação. Os animais do Grupo 1 (n = 132) receberam, em dia desconhecido do ciclo estral, 20 µg de Buserelina IM, sendo aplicados, 7 dias mais tarde, 15 mg de prostaglandina (PGF2a). Dois dias após a administração da PGF2alfa, os animais receberam 10 µg de Buserelina, IM. As fêmeas do Grupo 2 (n = 138) foram tratadas seguindo o mesmo protocolo, com a diferença de que, na primeira e na terceira administrações hormonais, se aplicaram, respectivamente, 50 µg e 25 µg de Lecirelina, IM. A inseminação artificial foi efetuada em tempo fixo, 16 horas após a terceira administração hormonal, em ambos os grupos. O diagnóstico de gestação foi realizado por ultra-sonografia, 30 dias após a inseminação artificial. As taxas de concepção foram semelhantes [47,0% (62/132) e 50,0% (69/138) nos Grupos 1 e 2 (P >; 0,05)]. Não foi observado efeito da propriedade (P >; 0,05) nas taxas de concepção. Os resultados demonstram que é possível utilizar Lecirelina para promover a sincronização da ovulação de bubalinos, com resultados satisfatórios.
Show more [+] Less [-]Mielografia em cães sadios com o meio de contraste ioversol 240 mg I/ml: Resultados clínicos e radiológicos
2001
Luciana Virgínia Costa Sarmento | Eduardo Alberto Tudury | Eduardo Luiz Cavalcanti Caldas | Patrícia Karla de Luna Magalhães | Éricka Rejane Correia Albuquerque
Este trabalho teve por objetivo avaliar o período de opacificação e a qualidade diagnóstica do ioversol 240 mg I/ml, nas regiões torácica e lombar após sua injeção na cisterna magna, e verificar seus efeitos sobre o sistema nervoso por meio de observações clínicas e neurológicas. Utilizaram-se 30 cães sadios, sem distinção de sexo ou raça, com peso entre 9 e 12 kg, divididos em três grupos de 10 animais cada. Nos animais anestesiados com diazepam e tiopental sódico, o ioversol foi injetado na dose de 0,5 ml/kg. Foram obtidas radiografias cervicais aos cinco minutos para confirmar a injeção do contraste e toracolombares aos 30, 40, 50 e 60 minutos para avaliar o período de opacificação. Exames clínicos e neurológicos foram realizados diariamente até os 7, 14 e 28 dias para os grupos I, II e III respectivamente. Efeitos adversos como movimentos de pedalagem, início de convulsão, espasmos musculares, apnéia, dispnéia e ânsia de vômito foram observados apenas durante o procedimento mielográfico. O ioversol apresentou boas radiopacidade, difusão e miscibilidade com o líquor, oferecendo também a possibilidade de redução de custos, já que pode ser autoclavado. O tempo de opacificação do contraste com valor diagnóstico atingiu 60 minutos em 60% das radiografias torácicas e em 80% das radiografias lombares. Havendo baixa incidência de alterações clínicas e neurológicas, e apropriadas qualidades radiográficas, concluiu-se que o ioversol na concentração de 240 mg I/ml é adequado e seguro para ser utilizado em mielografia de cães.
Show more [+] Less [-]Metástase cutânea de osteossarcoma em um cão: relato de caso
2001
Fabiano Séllos Costa | Raimundo Alberto Tostes | Marconi Rodrigues de Farias | Renato Linhares Sampaio | Jayme Augusto Perez
Relata-se neste trabalho o caso de um cão Rottweiler, macho, de três anos de idade, com diagnóstico de osteossarcoma fibroblástico em terço distal de fêmur esquerdo, associado a metástase cutânea. Ressalta-se a insólita ocorrência deste achado em cães, sendo este um fator agravante para o prognóstico desta enfermidade.
Show more [+] Less [-]Efeito de extratos de própolis verde sobre bactérias patogênicas isoladas do leite de vacas com mastite
2001
Marcelo Souza Pinto | José Eurico de Faria | Dejair Message | Sérvio Túlio Alves Cassini | Carmen Silva Pereira | Marilú Martins Gioso
A sensibilidade, in vitro, de amostras de Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase negativos, Streptococcus agalactiae e bactérias do grupo dos coliformes, isoladas do leite de vacas com mastite, a diferentes extratos de própolis, na concentração de 100 mg/ml, foi avaliada pela técnica do antibiograma em discos de papel de filtro com sobrecamada de meio de cultura. Os resultados mostraram que o extrato etanólico de própolis comercial, os extratos etanólico e, em menor proporção, o metanólico inibiram o crescimento das amostras de bactérias Gram-positivas, Staphylococcus aureus, Staphylococcus sp. coagulase negativos e Streptococcus agalactiae. Os extratos obtidos através da água, do acetato de etila e do clorofórmio não inibiram nenhuma amostra bacteriana, assim como os veículos etanol e metanol puros utilizados como controle. A bactéria Gram-negativa testada, do tipo coliforme, não apresentou sensibilidade a nenhum dos extratos. Verificaram-se diferenças significativas (p < 0,05) na sensibilidade aos extratos entre amostras bacterianas de uma mesma espécie, mas de origens diferentes. Nas amostras de Streptococcus agalactiae, os diâmetros dos halos de inibição do crescimento bacteriano ao redor do disco foram maiores que aqueles observados para as amostras de Staphylococcus aureus e Staphylococcus sp. coagulase negativos. Todos estes resultados estimulam o prosseguimento de novas pesquisas sobre a utilização de extratos de própolis, em veículos adequados, com vistas ao tratamento da mastite bovina.
Show more [+] Less [-]Bixina, Norbixina e Quercetina e seus efeitos no metabolismo lipídico de coelhos
2001
Leonardo Ramos Paes Lima | Tânia Toledo de Oliveira | Tanus Jorge Nagem | Aloisio da Silva Pinto | Paulo César Stringheta | Adelson Luiz Araújo Tinoco | José Francisco da Silva
Os flavonóides apresentam diversas atividades biológicas (antioxidantes, antiinflamatórios, anticancerígenos, dentre outras) e estreitas correlações entre o consumo de alimentos ricos em flavonóides e doenças cardíacas. Pesquisas mostram que os flavonóides 7-glicosil-apigenina, 7-bissulfato-apigenina, 7-glicosil-luteolina, 7-bissulfato-luteolina e os corantes bixina e norbixina foram isolados e identificadas suas estruturas de sementes de urucum. O objetivo deste estudo foi testar, isoladamente bixina, norbixina e a quercetina, presentes no urucum e a associação da bixina com a quercetina, para verificar seus efeitos hipolipidêmicos em coelhos. A hiperlipidemia foi induzida misturando à ração colesterol 1% + ácido cólico 0,1%, durante 28 dias. As substâncias testadas foram fornecidas na dose de 0,01 mol/kg de peso corporal, por via oral, em cápsulas. Após 28 dias, as dosagens sorológicas foram efetuadas e os resultados expressos em mg/dL de colesterol, colesterol-HDL e triacilgliceróis. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que a bixina apresentou o maior valor na redução do colesterol total embora não tenha sido significativo na manutenção dos níveis elevados de colesterol-HDL e a quercetina na redução dos triacilgliceróis. A bixina apresentou melhor eficácia em relação ao colesterol-HDL uma vez que a redução deste parâmetro foi menor (-11,43%) ao se comparar o grupo 3 com o grupo 2, sendo vantajoso, já que esta lipoproteína transporta o colesterol da circulação sangüínea para o fígado. Com relação à concentração de triacilgliceróis, a quercetina apresentou a maior percentagem de redução e a associação bixina + quercetina apresentou uma percentagem de --38,92%, que foi maior que a bixina isoladamente. Assim, estas substâncias apresentaram potencial para serem, futuramente, utilizadas como fármacos, no tratamento e/ou na prevenção de doenças cardíacas, diabetes e outras.
Show more [+] Less [-]Requisitos mínimos protéicos de diferentes fontes vegetais para ratos de laboratório adultos
2001
Ida Maria Vianna de Oliveira | Rebeca Carlota de Angelis
O efeito da qualidade e da quantidade de diferentes fontes de proteína na dieta utilizada por ratos adultos foi determinado através de parâmetros biológicos e bioquímicos. Ratos albinos da linhagem Wistar, com 275 dias de idade, foram submetidos a dietas isocalóricas contendo três diferentes níveis de caseína (1%, 3% e 5%), arroz (3%, 5% e 7%), feijão (5%, 7% e 9%) e mistura de arroz-feijão (3%, 6% e 8%) e comparados a um grupo controle cuja fonte protéica foi a caseína a 28%, durante o período experimental de 28 dias. A estimativa da porcentagem mínima de proteína para manutenção do peso corporal se mostrou dependente da qualidade protéica e igual a 4,9%; 9,7%; 7,3% e 4,5g%, respectivamente para arroz, feijão, arroz-feijão e caseína. Os parâmetros bioquímicos avaliados (proteína, albumina plasmática e proteína hepática) mostraram-se pouco sensíveis às variações protéicas da dieta. A magnitude das mudanças observadas sugere uma adaptação metabólica aos níveis inadequados de proteína e a possibilidade de atenuar as conseqüências da inferioridade qualitativa da proteína com um aumento da sua quantidade na dieta. Reafirma, também, que a extensão com que a qualidade da proteína na dieta afeta sua necessidade depende do estágio de desenvolvimento fisiológico do animal.
Show more [+] Less [-]Comportamento e ecologia de fêmeas ingurgitadas do carrapato Boophilus microplus em pastagem de Brachiaria decumbens no Brasil
2001
Ana Carolina de Souza Chagas | John Furlong | Cristiane Barbuda Nascimento
O carrapato B. microplus possui grande importância econômico-sanitária, causando prejuízo anual de um bilhão de dólares no Brasil segundo o Ministério da Agricultura. Utilizou-se um total de 300 fêmeas ingurgitadas com seis repetições no inverno de 1998 e seis no verão de 1998/1999. A fêmea pode se deslocar desde o momento em que cai do hospedeiro até o início da oviposição, o que é influenciado pela luminosidade, temperatura e cobertura vegetal. Em dias nublados e úmidos, as fêmeas deslocam-se muito pouco, enquanto em temperaturas abaixo de 15ºC e com umidade de 95%, elas praticamente não se movem. Não se movem à noite ou com chuva e deslocam-se de maneira semelhante no inverno e no verão, produzindo quantidade de ovos também semelhantes (inverno: 0,12g e verão: 0,11g).
Show more [+] Less [-]