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Criopreservação de mórulas de camundongos em glicerol, sacarose e geléia real
2000
José Antônio Visintin | José Fernando Garcia | Thais Pantano | Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção
Embriões de camundongos foram congelados em 10% de glicerol adicionado de várias concentrações de sacarose e/ou 0,1% de geléia real, nas velocidades de 0,3ºC ou 0,5ºC/minuto até -24ºC ou -32ºC e descongelados em água a 22ºC durante 20 segundos. A diluição dos crioprotetores foi realizada em três etapas e o cultivo dos embriões no meio de Whitten em estufa com 5% de CO2, 100% de umidade e 37ºC por 72 horas. O desenvolvimento in vitro até blastocisto variou entre 56,6% e 93,4%, mostrando que 10% de sacarose + 10% de glicerol foi eficiente na congelação. Blastocistos expandidos oriundos de embriões congelados até -24 ou -32ºC à velocidade de 0,3ºC/minuto em soluções contendo 10% de glicerol + 10% de sacarose; 10% de glicerol + 10% de sacarose + 0,1% de geléia real; 10% de glicerol + 0,1% de geléia real ou 10% de glicerol, transferidos para receptoras pseudoprenhes, apresentaram, respectivamente, taxas de fetos viáveis de 28,1% e 13,6%, 48,7% e 31,9%, 28,6% e 13,2%, 20,0% e 42,4%. Embriões congelados até -24ºC ou -32ºC a 0,5ºC/minuto nas soluções de 10% de glicerol + 10% de sacarose ou 10% de glicerol + 10% de sacarose + 0,1% de geléia real apresentaram, respectivamente, taxas de fetos viáveis de 29,0% e 15,3%, 48,8% e 32,0%. Adição de sacarose e de geléia real ao meio de congelação contendo 10% de glicerol proporcionou maiores taxas de fetos viáveis a 0,3ºC e 0,5ºC/minuto e imersão em nitrogênio líquido a -24ºC.
Show more [+] Less [-]Resposta esteroidogênica induzida por hCG em garanhões jovens Mangalarga: testosterona e sulfato de estrona plasmáticos
2000
Samira Barbosa Lima | Aurea Wischral | Fernando Ferreira | Ieda Therezinha do Nascimento Verreschi
Avaliou-se a resposta esteroidogênica aguda da célula de Leydig em sete garanhões jovens da raça Mangalarga (2,6 a 4,5 anos), através de estimulação com gonadotrofina coriônica humana (hCG). Os animais foram tratados com 5.000 UI (hCG) Vetecor®, i.v., in bollus, às 8 horas. Amostras de plasma foram obtidas por venopuntura às 7 horas (basal), 4, 24, 48, 72 horas pós-estímulo (28 a 31 de agosto). Testosterona (T) e sulfato de estrona (E1SO4) foram dosados por radioimunoensaio (RIE) c.v. <= 5%. Os dados foram analisados pelos testes Friedman e Wilcoxon Matched-Pairs Signed Ranks (p <= 0,05). A magnitude da produção hormonal após o estímulo foi calculada pela Variação Percentual (delta %). Às 48 horas do teste, 57,1% dos animais (n = 4) apresentaram pico de T com um aumento de 5,7 vezes com relação ao basal. Embora em 57,1% (n = 4) tenha ocorrido a resposta máxima de E1SO4 às 4 horas, o valor máximo foi de 1,6 vez às 24 horas. A hCG pode ser empregada para estimular a resposta esteroidogênica da célula de Leydig e a dose de 5.000 UI é suficiente para estimular a esteroidogênese testicular. Em condições basais, as concentrações plasmáticas de estrógenos são superiores às dos andrógenos. Este protocolo pode ser usado para identificar problemas de origem endócrina em cavalos desta raça.
Show more [+] Less [-]Peritonite experimental em eqüinos. Aspectos hematológicos e bioquímicos
2000
Luiz Cláudio Nogueira Mendes | Luiz Carlos Marques | Ruben Pablo Schocken-Iturrino | Fernando Antônio de Ávila | Euclides Braga Malheiros
Dezesseis eqüinos adultos foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (GI, GII, GIII e GIV) constituídos por quatro animais, recebendo cada grupo o seguinte inóculo por via intraperitoneal: GI (100 X 10(7) unidades formadoras de colônia (UFC) de Escherichia coli diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GII (100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GIII (100 X 10(7) UFC de Escherichia coli associados a 100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GIV (testemunho - 500 ml de solução salina 0,9% estéril). Leucopenia ocorreu em todos os animais inoculados com bactérias, nas primeiras seis horas após as inoculações. Posteriormente a este período, verificou-se em alguns eqüinos inoculados leucocitose. Os eqüinos inoculados com culturas puras de E. coli ou B. fragilis apresentaram peritonites brandas e autolimitantes, enquanto os inoculados com a associação destas bactérias, apresentaram alterações laboratoriais de maior intensidade e duração.
Show more [+] Less [-]Identificação de enteropatógenos em bezerros búfalos, com e sem diarréia, do Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil
2000
Márcio Garcia Ribeiro | Hélio Langoni | José Antônio Jerez | Domingos da Silva Leite | Fernando Ferreira | Solange Maria Gennari
Foram avaliados semanalmente, por um período de seis semanas, os exames parasitológicos de amostras fecais, diarréicas e não-diarréicas, de 106 bezerros búfalos, com 3 a 45 dias de idade, provenientes do Vale do Ribeira-SP. Para os exames bacteriológicos e virológicos, foram colhidas amostras fecais de todos os búfalos diarréicos, e igual amostragem de animais sem diarréia. Amostras de sangue foram colhidas dos búfalos neonatos, entre o terceiro e décimo dias de idade, para determinação dos níveis de imunoglobulina G (IgG). Nos exames parasitológicos, verificou-se a maior ocorrência de Eimeria spp, Strongyloides papillosus e Toxocara vitulorum. Dentre os agentes bacterianos, observou-se maior freqüência da Escherichia coli (E. coli), Enterobacter cloacae e Klebsiella pneumoniae (isolados ou em associação). Detectou-se a enterotoxina STa em 5 das 34 amostras de E. coli isoladas de búfalos com diarréia. A norfloxacina, cloranfenicol e gentamicina foram os antimicrobianos mais efetivos frente aos microrganismos isolados. Nenhuma das amostras apresentou bandeamento característico para rotavírus, a partir da técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida. Não foi constatada nos animais examinados a associação entre a ocorrência de diarréia e baixos níveis de IgG sérica.
Show more [+] Less [-]Restauração da traquéia de cães com membrana do cordão umbilical de bovinos conservada em glicerina
2000
Alexandre Mazzanty | Ney Luis Pippi | Alceu Gaspar Raiser | Dominguita Lühers Graça | Aron Ferreira da Silveira | Duvaldo Eurides | Renato Xavier Faria | Gentil Ferreira Gonçalves | Alonso Gabriel Pereira Guedes | Marilaine Vistué Rios
A viabilidade do uso da membrana do cordão umbilical de bovinos, conservada em glicerina, foi estudada na reparação da traquéia cervical de cães. Foram utilizados sete cães, adultos, três machos e quatro fêmeas, sem raça definida com peso variando de 6 a 14 kg. Três anéis traqueais (1,5 x 2,5 cm) foram removidos parcialmente para implantação de um segmento de membrana umbilical. Os animais foram observados por um período de 30 dias de pós-operatório (PO), quando foram reoperados para observações macroscópicas e coleta de amostras para avaliação histológica. Ocorreu reparação da lesão traqueal, com formação de tecido de granulação, rico em fibras colágenas unindo as extremidades das cartilagens traqueais do defeito e migração epitelial na superfície traqueal. A membrana do cordão umbilical de bovino conservado em glicerina pode ser utilizada na reparação de defeitos traqueais, pois oferece suporte temporário para a formação de tecido de granulação e permite a epitelização na região do implante.
Show more [+] Less [-]Resposta sorológica de bovinos adultos após vacinação com as amostras 19 e RB51 de Brucella abortus
2000
Fernando Padilla Poester | Ernani Tadeu Ramos | Marcos José Pereira Gomes | Cláudio Chiminazzo | Gerhardt Schurig
Bovinos adultos vacinados uma ou duas vezes com 2x10(9) bactérias viáveis da amostra RB51 de Brucella abortus não reagiram sorologicamente nas provas de rosa de bengala, soro-aglutinação em tubos e mercaptoetanol. Animais vacinados durante a prenhez não abortaram e não foi isolada B. abortus das secreções vaginais ou do leite.
Show more [+] Less [-]Emprego de escama de sardinha (Sardinella brasiliensis - STEIDACHNER, 1859), conservada em glicerina, em ceratoplastias lamelares experimentais em cães
2000
José Luiz Laus | Afonso Luis Ferreira | Alexandre Lima de Andrade
Estudou-se experimentalmente a escama de sardinha (Sardinella brasiliensis) como substituto de córneas no reparo de ceratectomias superficiais em cães. Utilizaram-se 14 animais, machos e fêmeas, sem raça definida, com peso médio de 10 kg, considerados sadios. Analisaram-se, macro e microscopicamente, as córneas receptoras bem como o material implantado aos 1, 3, 7, 14, 30 e 60 dias de pós-operatório. As evidências clínicas para a enxertia lamelar mostraram fotofobia e blefarospasmo mais incidentes nos períodos iniciais e intermediários, com tendência à regressão nos tardios. Revelaram edema discreto e igualmente regressivo; neoformação vascular mais incidente nas fases intermediárias e pouco nas tardias. O estudo microscópico evidenciou quadro reacional compatível com "padrão benigno" a exemplo do que fora visto macroscopicamente. Ambos retrataram boa adesividade da "prótese", epitélio e estroma neoformados, sob e sobrepostos a ela. A transparência das córneas receptoras, junto às zonas de enxertia, manteve-se por 14 dias. Para a enxertia interlamelar, observou-se quadro reacional pouco significativo. Para ambas as enxertias, não foram observados sinais de extrusão do material implantado. A escama de sardinha pode ser empregada para fins tectônicos, com bons resultados em ceratoplastias lamelares em cães.
Show more [+] Less [-]Efeitos cardiorrespiratórios da associação de tiletamina/zolazepam em cães (Canis familiaris) pré-tratados ou não pela acepromazina
2000
Ellen Maria Pestili de Almeida | Newton Nunes | Alexandra Pinheiro Fantinatti | Paulo Sérgio Patto dos Santos | Aline Adriana Bolzan | Márlis Langenegger de Rezende
Avaliou-se o uso da acepromazina como pré-tratamento à associação de tiletamina/zolazepam. Para tanto, utilizaram-se 20 animais da espécie canina, machos e fêmeas, adultos, hígidos, divididos em 2 grupos de igual número. O grupo 1 (controle) foi pré-tratado com 0,1 ml/kg de solução salina a 0,9 % e o grupo 2 com 0,2 mg/kg de acepromazina, ambos por via intravenosa. Decorridos 20 minutos, todos os animais receberam, pela mesma via, 10 mg/kg da associação tiletamina/zolazepam. Imediatamente antes da medicação pré-anestésica (M1), antes da aplicação da associação (M2) e aos 15, 30, 45 e 60 minutos após a administração da tiletamina/zolazepam, realizou-se mensuração de: freqüência cardíaca (FC); pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM); débito (DC) e índice cardíaco (IC); volume sistólico (VS); eletrocardiograma (ECG); freqüência respiratória (FR); CO2 ao final da expiração (ETCO2); saturação da oxiemoglobina (SpO2); e temperatura retal (T0). Observou-se estabilidade cardiovascular, miorrelaxamento e aumento do período hábil anestésico com o uso da acepromazina na medicação pré-anestésica. O tratamento estatístco dos valores numéricos pela análise de perfil mostrou que a acepromazina diminuiu a FR; entretanto, a SpO2 e ETCO2 não sofreram alterações estatisticamente significativas, permitindo concluir que o emprego da fenotiazina apresenta vantagens sobre o uso isolado da associação tiletamina/zolazepam, em cães.
Show more [+] Less [-]Efeito de dois meios de capacitação dos espermatozóides de carneiros na reação acrossômica e no teste de penetração em oócitos de hamster
2000
Silvia Ferrari | Valquíria Hyppolito Barnabe | Roberta Mara Züge | Maria Amélia Zogno
Foram realizados 24 experimentos de penetração de espermatozóides de carneiros em oócitos zona-free de hamster com a finalidade de avaliar dois diferentes meios de capacitação espermática. Foi feito um "pool" do sêmen fresco de três carneiros mestiços, submetido à lavagem por centrifugação para retirada do plasma seminal e incubação em meio altamente iônico (HIS) ou em meio quimicamente definido acrescido de HEPES, soro de ovelha no cio e heparina, a fim de promover a capacitação dos espermatozóides. Foram utilizadas 96 hamsters fêmeas, superovuladas com os hormônios PMSG e hCG, que forneceram 3.069 oócitos, (média de 31,97 oócitos por fêmea). Os oócitos foram tratados em meio TL-HEPES-PVA com hialuronidase, a fim de retirar as células do cumulus. A zona pelúcida foi retirada através de lavagem dos oócitos em meio TL-HEPES-PVA com tripsina. Em seguida, os oócitos foram colocados em placas de fertilização, às quais se adicionaram os espermatozóides capacitados, permanecendo em estufa de CO2 por 3 horas a 38,5ºC, para promover a penetração. A seguir, procedeu-se à fixação e coloração dos oócitos. Foram realizados experimentos de coloração dos espermatozóides capacitados pela técnica de tripla coloração simplificada. Não houve diferença estatisticamente significativa (p >; 0,05) entre os meios utilizados, no que diz respeito à taxa de penetração dos espermatozóides capacitados, assim como entre o número de espermatozóides viáveis com reação acrossômica após a capacitação em dois diferentes meios. Assim, ambos os meios utilizados, conjugados com o período de incubação, foram eficientes na capacitação dos espermatozóides de ovinos.
Show more [+] Less [-]Infecção pelo Parvovírus Canino em filhotes com gastrenterite em Niterói, Rio de Janeiro, Brasil de 1995 a 1997
2000
Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia | Ana Maria Vianna Pinto | Alexandre de Pina Costa | Bianca Mendes Maciel | Ledy do Horto dos Santos Oliveira | Jussara Pereira do Nascimento | Adão Onofre dos Santos | Maria Cristina Nobre e Castro | Liliane Maria Valentim Willi | Norma Vollmer Labarthe
Amostras fecais de cães com gastrenterite, até 6 meses de idade, foram testadas para a presença do parvovírus canino (CPV-2) pela reação de hemaglutinação (HA) e confirmadas pela reação de inibição da hemaglutinação (HI). Quarenta das 79 amostras, recebidas no período de abril de 1995 a junho de 1997, foram consideradas positivas. Aproximadamente 70% destas amostras foram obtidas de animais entre 2 e 4 meses de idade, época em que o risco de contraírem a infecção pelo CPV-2 é alto apesar da vacinação. Nenhuma variação sazonal da infecção pelo parvovírus canino pôde ser observada, e um estudo retrospectivo realizado na PolVet - UFF mostrou que em um período de 6 anos (1991-97), casos de gastrenterite ocorreram durante todos os anos em Niterói, sem uma sazonalidade definida.
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