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Caracterização arbórea da principal praça de Almenara, Minas Gerais Full text
2020
Marival Pereira de Sousa | Arine Barbosa Ferreira da Silva | Maria Otávia Silva Crepaldi | Allivia Rouse Carregosa Rabbani
A arborização urbana é imprescindível para um melhor conforto da cidade. Contudo, existem aspectos que devem ser levados em consideração para que atinja todo seu potencial ambiental e social, como escolha de espécies e técnicas adequadas de plantio. O presente trabalho objetivou analisar a composição florística e a estrutura fitossociológica das árvores da praça Dr. Hélio Rocha Guimarães, em Almenara (MG), visando a colaborar com informações que possam auxiliar no correto planejamento e gestão da arborização da praça. Na pesquisa, foram levantados dados como número de árvores com padrão de altura mínima de dois metros, nome comum, nome científico, família, origem, porte, condição fitossanitária, além de aspectos dendrométricos e podas sofridas, condição do espaço livre da planta e do sistema radicular, e espaçamento entre árvores. Foram encontradas 47 árvores entre nove diferentes espécies, das quais 55,6% de origem exótica. Quanto ao número de árvores, a predominância é de nativas (72,3%); dentre elas, a Licania tomentosa (Benth.) Fritsch ou oiti (55,3%). As árvores são em sua maioria de grande porte (87%), com média de altura total de 12 m, ocupando área média de copa de 132,6 m2 e espaçamento entre si de 9,46 m. A praça apresentou um conforto do ponto de vista ambiental, considerando os aspectos estéticos e de conforto térmico. Contudo, deficitário em termos de diversidade biológica e, considerando que as árvores possuem bom espaçamento entre si, a mobilidade dos seus frequentadores fica comprometida apenas em relação aos danos causados por afloramento de raízes em alguns locais.
Show more [+] Less [-]Inhotim: o paisagismo e a identidade do jardim botânico Full text
2020
Nayara Mesquita Mota | Juliano César Borin | Filipe Lorenzo Framil | Sabrina Silva Carmo
A transformação da paisagem pela combinação singular de arte contemporânea e botânica é uma marca do Instituto Inhotim. Uma combinação que estimula reflexões sobre cultura e biodiversidade. Devido ao paisagismo diverso e intenso, seu acervo botânico tornou-se tão relevante que, associado a outros fatores, permitiu o reconhecimento do Inhotim como jardim botânico em 2010. Esse trabalho demonstra como o paisagismo é o principal fio condutor das práticas do Inhotim enquanto jardim botânico, apresentando práticas atuais e desafios futuros. A partir do paisagismo, outras questões relevantes surgem, como a conservação da biodiversidade, a sustentabilidade e a educação ambiental. Tais questões levaram a práticas como a busca pela gestão sustentável dos recursos naturais, a pesquisa científica, a conservação de remanescentes florestais, a divulgação do conhecimento botânico através da sinalização do acervo, entre outras. Muitos desafios permanecem, mas o reconhecimento da identidade do jardim botânico movido pelo paisagismo permite o fortalecimento dessas atividades.
Show more [+] Less [-]Expediente Full text
2020
Revista Paubrasilia
Expediente
Show more [+] Less [-]Cactaceae em um fragmento florestal urbano de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil Full text
2020
Weverson Cavalcante Cardoso | Rodrigo Theófilo Valadares | Luciana Dias Thomaz | Valquíria Ferreira Dutra
Cactaceae é uma família quase que exclusivamente endêmica do Novo Mundo. No estado do Espírito Santo, Brasil, a família é pouco amostrada e inventários florísticos de seus representantes são escassos. O objetivo deste trabalho foi realizar a flora das espécies de Cactaceae ocorrentes em um fragmento urbano antropizado na Floresta Atlântica no Espírito Santo. Foram realizadas excursões quinzenais no período entre agosto de 2011 e julho de 2012. Nove espécies de Cactaceae foram encontradas, pertencentes a sete gêneros. Três das espécies são endêmicas da Floresta Atlântica e duas são citadas como ameaçadas de extinção, uma delas registrada para o Espírito Santo pela primeira vez, após uma lacuna aproximada de um século. Nossos dados ressaltam a importância da conservação do fragmento florestal e a necessidade de estudos acerca da família em outras áreas do estado. Apresentamos uma chave taxo-nômica ilustrada, descrições, comentários sobre a taxonomia, distribuição geográfica e ecologia das espécies, além da conservação de suas populações na área.
Show more [+] Less [-]Expediente Full text
2020
Revista Paubrasilia
Expediente
Show more [+] Less [-]Flora polínica da Área de Proteção Ambiental Serra Branca/Raso da Catarina, Jeremoabo, Bahia, Brasil – Família: Passifloraceae Full text
2020
Rita de Cássia Matos dos Santos Araújo | Jéssica Vieira dos Santos | Brunelle Ramos Andrade | Teonildes Sacramento Nunes | Adilva de Souza Conceição
Este estudo objetiva caracterizar morfologicamente grãos de pólen da família Passifloraceae, ocorrentes na Área de Proteção Ambiental (APA) Serra Branca/Raso da Catarina, Jeremoabo, Bahia, Brasil, visando complementar o levantamento palinológico e taxonômico realizado na área, bem como fornecer subsídios para o desenvolvimento do plano de manejo da APA Serra Branca/Raso da Catarina. Os botões florais foram coletados de material herborizado, depositado no Herbário HUNEB – Coleção Paulo Afonso. O material polinífero foi acetolisado, mensurado e descrito sob microscopia óptica e eletrônica de varredura (MEV). A família Passifloraceae está representada na Ecorregião Raso da Catarina por quatro espécies pertencentes ao gênero Passiflora: P. cincinnata Mast., P. foetida L. P. luetzelburgii Harms e P. setacea DC. Todas as espécies apresentaram grãos de pólen grandes, 6-sincolpados, aberturas aos pares, com três pontopérculos e três pseudopérculos, exina reticulada com a presença de báculos ou grânulos no interior dos grandes retículos sinuosos. Os resultados obtidos mostraram uma uniformidade morfopolínica caracterizando o gênero Passiflora na área de estudo como estenopolínico.
Show more [+] Less [-]Uma coleção herborizada PANC como recurso didático para o ensino de biologia Full text
2020
Alaine Santana de Farias | Marla Ibrahim Uehbe de Oliveira
No ensino de biologia ainda persistem a memorização excessiva de conceitos e teorias, além da descontextualização. As coleções biológicas, quando relacionadas às Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), podem ser uma excelente forma de conectar o conteúdo botânico com plantas presentes no dia a dia dos alunos. Assim, este trabalho teve como objetivo relatar a elaboração de uma coleção didática herborizada de PANC para ser utilizada por professores em aulas de biologia, visando a contribuir para uma aprendizagem mais atrativa e significativa. Foram pesquisadas informações sobre as PANC e selecionadas espécies presentes no estado de Sergipe que poderiam contribuir com o processo de ensino e aprendizagem. Em meio à baixa motivação presente na educação atual, é necessário buscar alternativas para melhorar a qualidade do ensino e, consequentemente, formar cidadãos cientes do mundo que está a sua volta.
Show more [+] Less [-]Caracterização botânica e avaliação do potencial antimicrobiano do mel produzido por Apis mellifera L, Melipona scutellaris Latreille e Tetragonisca angustula Latreille (Hymenoptera: Apidae) em um fragmento de floresta ombrófila densa no estado da Bahia, Brasil Full text
2020
Marcel Carvalho de Jesus | Débora Cavalcante de Oliveira | Luis Enrique Rodriguez Figueroa | Hugo Neves Brandão | Hélio Mitoshi Kamida | Francisco de Assis Ribeiro dos Santos
Este estudo busca caracterizar, através dos grãos de pólen, a origem botânica de amostras de mel produzido por Apis mellifera, Melipona scutellaris e Tetragonisca angustula, identificando recursos vegetais partilhados e analisando também a capacidade antimicrobiana das amostras. Trinta amostras foram analisadas e 13 apresentaram atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus. Foram identificados 154 tipos polínicos compondo o espectro polínico dos méis analisados; 133 tiveram sua afinidade botânica inferida. Desses tipos polínicos, 82 foram observados nos méis de M. scutellaris, 75 nos méis de A. mellifera e 56 nos de T. angustula. Vinte tipos polínicos foram compartilhados nos méis das três espécies de abelha, merecendo destaque, por sua representatividade, as famílias Myrtaceae e Fabaceae. Apenas sete tipos ocuparam a classe de frequência de pólen dominante. A partir dos dados levantados, observa-se que os méis estudados se caracterizam como multiflorais e apenas alguns deles apresentam atividade antimicrobiana contra S. aureus.
Show more [+] Less [-]Catalogando a palinoteca da Universidade Federal do Oeste do Pará como fonte de dados para estudos em palinologia Full text
2020
Raylana Rodrigues da Fonseca | Jaílson Santos de Novais | Chieno Suemitsu | Vanessa Holanda Righetti de Abreu
Descrevemos a catalogação das lâminas palinológicas da palinoteca da Universidade Federal do Oeste do Pará. Atualmente, a palinoteca conta com 863 lâminas em seu acervo. Os trabalhos em palinologia aumentaram na universidade desde 2010, portanto, há mais de 1.000 lâminas para serem incorporadas à coleção. Essa coleção biológica tem subsidiado atividades de pesquisa e ensino de palinologia, enriquecendo o conhecimento da diversidade polínica regional, possibilitando o treinamento de estudantes de graduação e pós-graduação que exercem atividades na área. Todas as informações palinológicas estão sendo sistematizadas e serão disponibilizadas por meio de um site aberto, com a finalidade de promover a divulgação científica em palinologia. Esse é um importante avanço e contribui para desenvolver a palinologia na região amazônica.
Show more [+] Less [-]Comportamento de genótipos de feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp., Fabaceae) sob infestação de Empoasca sp. (Hemiptera: Cicadellidae) e Liriomyza sp. (Diptera: Agromyzidae) em Redenção, Ceará, Brasil Full text
2020
Francisca Arila Maciel de Souza Xavier | João Gutemberg Leite Moraes | Marcos Levi Saraiva Silva | Rufino Barreto de Matos Neto | Damila de Oliveira Firmino | Gleidson Vieira Marques | Ervino Bleicher
O feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp.) é uma fabácea utilizada como fonte alimentar em diversos países da África, Ásia e Américas. Objetivou-se, com esta pesquisa, avaliar o comportamento de genótipos de feijão-caupi ao ataque de cigarrinha-verde (Empoasca sp.) e de minador (Liriomyza sp.). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Piroás da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), nos meses de agosto a outubro de 2018, onde se utilizou o delineamento experimental em blocos ao acaso, com 15 tratamentos e quatro repetições. Para a cigarrinha, foi avaliado o número de indivíduos por planta na parcela útil, aleatoriamente, uma vez na semana, ao longo de nove semanas. Já para a minadora, foi avaliada a frequência de minas, na parcela útil e ao acaso, ao longo de quatro semanas. Os dados acumulados na última amostragem foram transformados [(x + 0,5)1/2] e submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste Scott-Knott. Os genótipos BRS Juruá, BRS Marataoã, Rabo de Soin, BRS Guariba, BR 17 Gurguéia, BRS Xiquexique, BRS Potengi, BRS Aracê, BRS Cauamé, BRS Imponente, BRS Itaim, BRS Tumucumaque e Vita-7 foram menos suscetíveis ao ataque de Empoasca sp., enquanto que BRS Aracê, Rabo de Soin e Vita-7 foram menos atacados por Liriomyza sp.
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