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Fungos macroscópicos da Fazenda Salgada, Caraíbas, Bahia, Brasil
2024
Aline da Silva Sousa | Claudenir Simões Caires
Os estudos sobre fungos no sudoeste da Bahia ainda são poucos e para Caraíbas são inexistentes. Dessa forma, o presente trabalho objetivou catalogar as espécies de fungos macroscópicos da Fazenda Salgada, Caraíbas, Bahia, Brasil. Foram realizadas 13 expedições de coleta nos meses de outubro a dezembro de 2021, seguindo a metodologia usual para coleta de macrofungos, totalizando 70 espécimes que foram depositados no herbário HVC. Obteve-se 29 identificações em nível de espécie, 23 em nível de gênero e 18 em nível de família. Os táxons encontrados foram: Agaricus sp. 1, Agaricus sp. 2, Auricularia mesenterica, A. polytricha, Coriolopsis floccosa, Cymatoderma caperatum, Dacryopinax spathularia, Ganoderma sp. 1, Ganoderma sp. 2, Gymnopilus pampeanus, G. purpureosquamulosus, Hexagonia hydnoides, Hymenoscyphus sp., Itajahya rosea, Lentinus crinitus, Leucocoprinus aff. birnbaumii, Macrolepiota aff. bonaerensis, Marasmiellus sp., Marasmius sp. 1, Marasmius sp. 2, Mycena sp., Panaeolus sp., Panellus sp., Parasola sp., Phellinus sp., Pleurotus sp., Polyporus guianensis, P. tricholoma, Pycnoporus sanguineus, Ramariopsis kunzei, Schizophyllum commune, Trametes villosa e Xylaria sp. Destes, G. pampeanus e M. bonaerensis são novos registros para o Nordeste do Brasil; G. purpureosquamulosus e R. kunzei são novas ocorrências para a Bahia. Todos os táxons são dados inéditos para o município de Caraíbas. Os resultados demonstraram que a região sudoeste do estado possui uma funga diversa e os dados aqui apresentados enriquecerão o conhecimento sobre os fungos do Nordeste brasileiro.
Show more [+] Less [-]Flora polínica de Asteraceae da vegetação de restinga da APA Rio Capivara, Litoral Norte da Bahia, Brasil
2024
Sheila Silva de Santana-Souza | Marileide Dias Saba | Francisco Hilder Magalhães e Silva
O presente estudo teve como objetivo descrever a morfologia polínica de 11 espécies de Asteraceae ocorrentes na restinga da APA Rio Capivara, Litoral Norte do estado da Bahia. Os grãos de pólen foram acetolisados, mensurados, tratados estatisticamente, fotomicrografados e descritos sob microscopia de luz. Os grãos de pólen analisados variaram entre pequenos e médios, predominantemente com forma oblato-esferoidal, menos frequentemente prolato-esferoidal e esférica. O âmbito dos grãos de pólen variou de (sub)circular a subtriangular. Em relação ao tipo apertural, todos apresentaram cólporos em número de três, com ectoaberturas longas, estreitas e largas, extremidades afiladas, endoaberturas lalongadas a circulares, lolongadas em Lepidaploa mucronifolia (DC.) H. Rob. A exina é predominantemente equinada, com presença de cávea em algumas espécies, e lofada apenas em L. mucronifolia. Deste modo, as características observadas demonstraram variabilidade polínica entre espécies de diferentes tribos, corroborando a condição euripolínica atribuída à Asteraceae.
Show more [+] Less [-]Palinotaxonomia de espécies de Dipteryx Schreb. (Fabaceae – Papilionoideae) ocorrentes no Brasil
2024
Natalia Moura de Araújo | Vanessa Holanda Righetti de Abreu
O gênero Dipteryx Schreb. (Papilionoideae) conhecido principalmente como cumaru, compreende espécies de árvores economicamente importantes que têm chamado a atenção de vários países. O objetivo deste estudo foi avaliar a morfologia polínica das espécies do gênero Dipteryx ocorrentes no Brasil visando corroborar com a classificação e circunscrição das espécies do gênero. O material polínico das espécies foi retirado de exsicatas depositadas no herbário do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Os grãos de pólen foram tratados por meio de acetólise, mensurados, descritos quanto ao tamanho, âmbito, forma e ornamentação e posteriormente, fotomicrografados. Constatou-se que os grãos de pólen são mônades, tamanho variando de médios à grandes, isopolares, com forma suboblata a prolata-esferoidal, âmbito subtriangular a triangular, 3-colporados, exina microrreticulada a reticulada. As espécies de Dipteryx apresentaram grãos de pólen com pequenas variações morfológicas, especialmente quanto à ornamentação da exina. Assim, a morfologia polínica do gênero, poderá subsidiar futuros trabalhos nas diversas áreas da Palinologia.
Show more [+] Less [-]Melastomataceae Juss. em Brejinho das Ametistas, um distrito de Caetité, Bahia, Brasil
2024
Ana Carla da Silva Oliveira | Ricardo Landim Bormann de Borges | Estela Cristina de Oliveira Lourenço | Andrea Karla Almeida Santos
Melastomataceae Juss. apresenta cerca de 177 gêneros e 5.750 espécies. No Brasil, está composta por cerca de 69 gêneros e 1.430 espécies de distribuição pantropical. Esta pesquisa teve por objetivo descrever as espécies de Melastomataceae ocorrentes no distrito de Brejinho das Ametistas (Caetité/BA) e assim contribuir com os estudos para o conhecimento da flora da Bahia. Este trabalho foi baseado na coleta de espécimes na área de estudos, bem como na análise de material de herbários. De acordo com os nossos resultados, a família está representada por 21 espécies, distribuídas nos gêneros Miconia (12 spp.), Pleroma (2 spp.) e os demais com apenas uma espécie cada: Cambessedesia, Macairea, Microlicia, Mouriri, Pterolepis e Rhynchanthera. São apresentados chave de identificação, descrições, comentários e dados sobre distribuição geográfica das espécies.
Show more [+] Less [-]Nova ocorrência de Balanophoraceae na Bahia, Brasil
2024
Guilherme Keven Ferreira dos Santos | Juliana Gastaldello Rando
O presente artigo traz uma nova ocorrência de uma espécie de Balanophoraceae, uma holoparasita de raiz, na região Oeste do Estado da Bahia, Brasil. Helosis cayanensis foi coletada no povoado de Itaculumim, zona rural, no município de Angical, registrada pela primeira vez na região e no Estado. Essa nova ocorrência contribui para o aumento da diversidade de espécies no Estado e amplia a área de ocorrência da espécie para o Brasil. Este trabalho também apresenta informações da morfologia, chave de identificação para os gêneros de Balanophoraceae e para as espécies de Helosis ocorrentes na Bahia, imagens e um mapa com a distribuição das duas espécies de Helosis com ocorrência no Estado.
Show more [+] Less [-]Diversidade e taxonomia de Melastomataceae na Área de Proteção Ambiental (APA) Bacia do Rio de Janeiro no Oeste da Bahia
2024
Najla Mara Bastos Scheidegger | Juliana Gastaldello Rando
Melastomataceae é a quinta família mais diversa de angiospermas no Brasil, distribuindo-se por todo o território brasileiro. Representa uma das famílias que mais necessita de estudos botânicos no cerrado, onde ocorre em grande diversidade e com poucos estudos realizados. Esse trabalho apresenta um levantamento e o tratamento taxonômico da família Melastomataceae na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio de Janeiro, localizada nos municípios de Barreiras e em Luís Eduardo Magalhães, Bahia. Por meio de consultas bibliográficas, levantamentos virtuais em herbários, visitas técnicas para herbários nacionais e expedições de coletas, foi possível realizar o levantamento e o tratamento taxonômico da família. Na área, Melastomataceae está representada por 13 gêneros e 22 espécies, sendo Miconia o gênero mais representativo. Dentre as espécies destacamos Cambessedesia membranacea subsp. membranacea, Graffenrieda weddellii e Microlicia euphorbioides como novas ocorrências para o estado da Bahia.
Show more [+] Less [-]Uma nova lista compreensiva de Bignoniaceae para o estado de Mato Grosso, Brasil
2024
Ricardo da Silva Ribeiro | Lúcia Garcez Lohmann | Célia Regina Araújo Soares
As Bignoniaceae são um importante componente das florestas tropicais, especialmente no Brasil, onde a família é mais diversa. Apesar disso, o conhecimento desta família ainda é fragmentado em diversas regiões do país, especialmente na região Ocidental do Brasil. Neste estudo, nós apresentamos um checklist atualizado das Bignoniaceae do estado de Mato Grosso (MT), Brasil. Esta lista é baseada em múltiplas visitas a herbários locais, análise de exsicatas disponíveis on-line e expedições de campo. Ao todo, documentamos 115 espécies da família para o Mato Grosso, incluindo a primeira ocorrência do gênero Godmania e 12 novas ocorrências de espécies de Bignoniaceae para o estado. Nossos resultados enfatizam a importância de expedições de campo e estudos detalhados de coleções depositadas em herbários locais para a documentação precisa da biodiversidade. Listas de espécies compreensivas são extremamente importantes para orientar os esforços futuros de amostragens e conservação da biodiversidade.
Show more [+] Less [-]Expediente
2024
Revista Paubrasilia
Expediente da revista Paubrasilia. Ano 2024. Publicação contínua.
Show more [+] Less [-]Briófitas do munícipio de Corrente, Piauí, Brasil
2024
Jailton Venilson Ferreira da Silva | Adna Dallyla Torres Lopes | Hermeson Cassiano de Oliveira
A região Nordeste apresenta 742 espécies de briófitas, sendo considerada a terceira maior região em número de espécies. Para o estado do Piauí, são registradas 50 espécies, 22 famílias e 29 gêneros. Devido à escassez de estudos sobre a brioflora do estado, foi realizado um inventário florístico das espécies de briófitas no município de Corrente, Piauí, Brasil. Foram identificadas 50 espécies distribuídas em 25 gêneros e 18 famílias. A lista inclui 11 novas ocorrências para o estado do Piauí, sendo um novo registro para a região Nordeste. Em relação à distribuição no Brasil, 24 (51, 06%) dos táxons têm distribuição ampla, 11 (23, 40%) têm distribuição moderada e 12 (25, 53%) têm distribuição restrita. Os resultados representam uma importante contribuição para o conhecimento da flora briofítica da região, uma vez que ampliou e atualizou os dados a respeito da distribuição geográfica de várias espécies.
Show more [+] Less [-]Sobrexploração de Philodendron spiritus-sancti G.S.Bunting e a necessidade de implantação de uma política para a conservação de imbés
2024
Luana S. B. Calazans | Rodrigo Theófilo Valadares | Cassia Mônica Sakuragui
Apresentamos um artigo de opinião contextualizando a atual situação de Philodendron spiritus-sancti, uma espécie de Araceae emblemática e ameaçada de extinção, endêmica do estado do Espírito Santo e altamente visada no comércio de plantas ornamentais. Discutimos como o distanciamento entre pesquisadores e a sociedade civil dificulta a aquisição de informações sobre a espécie e, consequentemente, sua conservação. Além disso, apresentamos brevemente algumas considerações voltadas à implementação de uma política de conservação para o grupo.
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