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EFEITO DA IRRIGAÇÃO COM ÁGUA SALINA NA EMERGÊNCIA E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE JUCÁ Full text
2010
Freitas, Rômulo Magno Oliveira de | Nogueira, Narjara Walessa | Oliveira, Fabrícia Nascimento de | da Costa, Ewerton Marinho | Cardoso Ribeiro, Maria Clarete
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações salinas em água de irrigação na germinação e crescimento inicial de plântulas de jucá. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos. Para obter as concentrações, realizou-se a adição de NaCl e foram calibradas para as condutividades elétricas (C.E.) T2-1,5; T3-3,0; T4-4,5 dS m-1, que juntamente com a testemunha (água de poço, T1-0,5 dS m-1), constituíram os tratamentos. As variáveis analisadas foram porcentagem de emergência (E), índice de velocidade de emergência (IVE), altura da plântula (AP) e massa seca de plântula (MSP). Não foi obtido resultado significativo para a variável massa seca de plântula. A salinidade interfere em todos os parâmetros avaliados, exceto matéria seca, proporcionalmente ao aumento da salinidade da água de irrigação. Sendo as características avaliadas mais sensíveis á salinidades a partir de 3 dS m-1.
Show more [+] Less [-]FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLOGIA DO COMPONENTE LENHOSO DA MATA CILIAR DO RIACHO DE BODOCONGÓ, SEMIÁRIDO PARAIBANO Full text
2010
Trovão, Dilma Maria de Brito Melo | Freire, Ákila Macedo | Melo, José Iranildo Miranda de
As matas ciliares não se encontram distintas em relação ao estado de conservação quando comparadas as outras áreas vegetadas do semi-árido, apresentando-se bastante antropizadas, e paradoxalmente bem menos estudadas que as demais. A composição florística e o estudo fitossociológico do componente lenhoso da mata ciliar do Riacho Bodocongó, semiárido do Estado da Paraíba, foi determinada a partir da inserção de 4 transectos perpendiculares ao curso d’água, distribuídos ao longo do seu leito, e em cada transecto foram plotadas três parcelas medindo 10 x 20 m. Utilizou-se o programa Mata Nativa II para o cálculo dos parâmetros fitossociológicos. A vegetação analisada está representada por 357 indivíduos, pertencentes a 17 espécies, 16 gêneros e 7 famílias. As espécies que apresentaram o maior número de indivíduos foram: Prosopis juliflora (221), Croton sonderianus (52), Pithecellobium dulce (20) e Ziziphus joazeiro (14). Prosopis juliflora ocorreu em todas as áreas de estudo, demonstrando o seu caráter de invasora e ainda a susceptibilidade de áreas antropizadas a espécies invasoras. O valor de importância (VI) mais elevado foi de Prosopis juliflora (49,22%), seguida de Ziziphus joazeiro, Croton sonderianus e Pithecellobium dulce. A mata ciliar do Riacho Bodocongó apresenta composição florística pouco expressiva, o que provavelmente está associado à degradação resultante da ação humana.
Show more [+] Less [-]AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE E EFETIVIDADE DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL NO CEARÁ, BRASIL Full text
2010
Aguiar-Silva, Francisca Helena | Bonilla, Oriel Herrera | Nascimento, Camylla Alves
Objetivou-se avaliar a viabilidade e a efetividade das Unidades de Conservação (UC) de proteção integral visando identificar lacunas na definição de prioridades para a ampliação do Sistema de Áreas Protegidas do Ceará. Com base nos documentos legais de criação e questionário direcionado aos gestores das UC, foi analisado o tamanho da UC, verificada a existência de plano de manejo, de atividades de monitoramento e, os critérios utilizados na escolha da área a ser transformada em UC. Identificou-se que para oito das 16 UC de proteção integral do Ceará não foram utilizados critérios técnico-científicos e nenhum estudo prévio dos recursos naturais quando foram criadas. Quinze ainda não elaboraram seus planos de manejos e 13 não possuíam atividades de pesquisa e monitoramento. Quanto ao tamanho, doze UC têm menos de 10.000 ha, sendo necessários estudos acurados para se conhecer a extensão adequada para manter a biodiversidade dos ecossistemas do Ceará. A situação atual das UC de proteção integral do Ceará, possivelmente, reduz a eficiência do sistema de florestas protegidas em preservar a biodiversidade cearense sendo necessário implementar os instrumentos de manutenção destas florestas para resguardar a vida silvestre e os serviços ambientais prestados nestas áreas.
Show more [+] Less [-]DIVERSIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE LEGUMINOSAE EM UMA ÁREA PRIORITÁRIA PARA A CONSERVAÇÃO DA CAATINGA EM PERNAMBUCO - BRASIL Full text
2010
Córdula, Elisabeth | Queiroz, Luciano Paganucci de | Alves, Marccus
Existem dois principais grupos florísticos da família na Caatinga com composição distinta ocorrendo em dois tipos de substratos: (1) em áreas de solo sedimentar e (2) em áreas derivadas da matriz de cristalino. Devido à importância das Leguminosae no bioma, foi realizado um inventário florístico de uma área definida pelo Ministério do Meio Ambiente como prioritária para pesquisas científicas na Caatinga do Município de Mirandiba, Estado de Pernambuco, e uma análise de similaridade da sua flora com a de outras áreas do Nordeste brasileiro. Foram realizadas excursões no período de março de 2006 a julho de 2007 para coleta de material botânico. As relações florísticas foram avaliadas pela análise de UPGMA e PCO a partir dos índices de similaridade de Sørensen. Foram registradas 75 espécies distribuídas em 39 gêneros representando 25% das leguminosas já citadas para a Caatinga. Dentre os táxons registrados para a área de estudo, cerca 25% são considerados endêmicos da Caatinga. A análise de similaridade mostrou a formação de dois grupos distintos: O grupo [A] com similaridade de 20% foi estabelecido para as Caatingas sobre solos arenosos. O grupo [B] com similaridade de 27% incluiu as Caatingas sobre solos derivados do embasamento cristalino Pré-cambriano. Comparando as análises obtidas pelos métodos UPGMA e PCO, constatou-se que a formação do grupo [A] e seus subgrupos foi comum aos dois métodos. Já a formação do grupo [B] não ficou muito nítida no PCO.
Show more [+] Less [-]VOLUMETRIA DE Eucalyptus urophylla S.T. Blake PELO MÉTODO GEOMÉTRICO NO PLANALTO DE CONQUISTA, BAHIA Full text
2010
Almeida, Rafael Costa de | Cabacinha, Christian Dias | Rocha, Tiago Borges | Paula, Alessandro de
O objetivo deste estudo foi avaliar a precisão do Método Geométrico Original e do Método Geométrico Modificado, na estimativa do volume individual de 100 árvores da espécie Eucalyptus urophylla S.T. Blake, oriundas de um plantio com alta variabilidade de forma, com cinco anos de idade, localizado no município de Vitória da Conquista – BA. Para tanto, estas árvores foram cubadas rigorosamente e separadas em cinco classes diamétricas, tendo os seus volumes reais comparados com os volumes estimados pelos respectivos métodos. Os resultados mostraram que, em geral, os métodos geram boas estimativas de volume, no entanto, foi observada perda de precisão nas estimativas, relacionadas à maior conicidade das árvores pertencentes às maiores classes diamétricas, bem como, à presença de deformações no fuste.
Show more [+] Less [-]DETERMINAÇÃO DOS PERÍODOS CRÍTICOS DE OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO SERIDÓ, SERRA NEGRA DO NORTE - RN Full text
2010
Santana, José Augusto da Silva | Araújo, Itânia Maria Medeiros de | Sena, Claudius Monte de | Pimenta, Alexandre Santos | Fonseca, Francisco das Chagas Estevam da
A Caatinga é um dos mais ricos biomas brasileiros, entretanto sua biodiversidade é constantemente ameaçada pela ação antrópica, especialmente pelo uso das queimadas para limpeza e/ou aumento de áreas para atividades agrícolas. Neste trabalho determinaram-se os riscos mensais e diários de ocorrência de incêndios florestais na Estação Ecológica do Seridó (EsEc-Seridó), em Serra Negra do Norte, RN, desenvolvido com dados diários de precipitação e umidade relativa do ar coletados no período de 1999-2004 na Estação Climatológica da EsEc-Seridó e utilizando a Fórmula de Monte Alegre. Os resultados evidenciam que janeiro, fevereiro, março e abril, período de chuvas na região, são os meses com menor índice de perigo de incêndio, sendo classificados como de perigo nulo a muito alto, enquanto agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro, época de baixa pluviosidade na região, atingiram o maior grau de perigo, sendo classificados como de perigo médio a muito alto. No período estudado, quase 75% dos dias apresentaram alto a muito alto perigo de incêndio, enquanto os níveis nulo e pequeno atingiram juntos pouco mais de 13%, sendo mais ocorrentes nos meses de janeiro a abril.
Show more [+] Less [-]CRESCIMENTO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS DE LEUCENA (Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Vit) SOB SALINIDADE Full text
2010
Freire, Antonio Lucineudo de Oliveira | Rodrigues, Teresinha de Jesus Deléo | Miranda, José Romilson Paes de
O excesso de sais promove a retenção de água no solo, tornando-a cada vez menos acessível às plantas; além disso, íons em excesso podem interferir no metabolismo do protoplasma. A habilidade das plantas em sobreviver sob condições salinas é importante para sua distribuição geográfica e para a agricultura nas regiões salinizadas. Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos de doses de NaCl no crescimento, produção de matéria seca e teores de nutrientes em plantas jovens de leucena. O experimento foi conduzido em vasos de ‘Leonard’ com solução nutritiva, contendo 0, 25, 50 e 100 mmol L-1 de NaCl. A salinidade causou redução no crescimento e no acúmulo de matéria seca das plantas. Aumento das doses de cloreto de sódio reduz o crescimento e o acúmulo de matéria seca das plantas de leucena. Ocorre aumento, na parte aérea, nos teores de N e K, e nas raízes, de N e Mg, enquanto há redução nos teores de Mg na parte aérea e de Ca nas raízes, com aumento da dose de NaCl. As plantas de leucena não excluem o Na e o Cl, principalmente da parte aérea.
Show more [+] Less [-]FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES NO CONTROLE DE Meloidogyne incognita EM MUDAS DE TOMATEIRO Full text
2010
Sousa, Carla da Silva | Soares, Ana Cristina Fermino | Coimbra, João Luiz | Garrido, Marlon da Silva | Machado, Gisele da Silva
Os fungos micorrízicos arbusculares tem demonstrado afetar algumas espécies de nematóides fitoparasitos, reduzindo em muitos casos a ovoposição e o número de galhas no sistema radicular de plantas infectadas. Com o objetivo de avaliar o potencial biocontrole de fungos micorrízicos arbusculares em reduzir a infectividade de Meloidogyne incognita em mudas de tomateiro, foi conduzido um experimento com delineamento experimental em blocos casualizados com oito repetições, em esquema fatorial com os seguintes tratamentos: com e sem M. incognita, com presença e ausência das espécies fúngicas Glomus clarum Nicolson & Schenck, Gigaspora albida Schanck & Smith e Acaulospora scrobiculata Trappe. O fungo G. clarum promoveu redução significativa do índice de galhas (46,4%) e do número de massa de ovos (78,8%) do nematóide nas mudas de tomateiro. O percentual de colonização radicular não é por si só um indicativo da eficiência fúngica em controlar a infectividade de M. incognita em mudas de tomateiro, uma vez que A. scrobiculata apresentou alto grau de colonização (77,6%) e não foi eficiente em controlar a reprodução do nematóide. As espécies de fungos micorrízicos arbusculares diferem quanto a eficiência em reduzir a infectividade de M. incognita em mudas de tomateiro.
Show more [+] Less [-]ASPECTOS BIOLÓGICOS DE Euborellia annulipes (DERMAPTERA: ANISOLABIDIDAE) ALIMENTADA COM O PULGÃO Hyadaphis foeniculi (HEMIPTERA: APHIDIDAE) Full text
2010
Silva, Aldeni Barbosa da | Batista, Jacinto de Luna | de Brito, Carlos Henrique
A cultura da erva doce possui importância econômica para os pequenos agricultores das microrregiões do Agreste e Brejo da Paraíba e também no Estado de Pernambuco. Dentre os inimigos naturais, a tesourinha Euborellia annulipes demonstra ser um predador voraz, isto é, com alta capacidade de ataque e que se alimenta de diversas presas, particularmente, de ovos e fases imaturas de insetos das ordens Lepidoptera, Hemiptera, Coleoptera e Diptera. Objetivou-se com esta pesquisa estudar os aspectos biológicos de E. annulipes sobre H. foeniculi em laboratório. O estudo foi conduzido no Laboratório de Entomologia do Setor de Fitossanidade da UFPB em sala climatizada, à temperatura de 25 ± 1 ºC, umidade relativa de 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. Foram selecionadas tesourinhas na fase adulta provenientes de criação mantida em dieta artificial no laboratório. A partir desses insetos foram feitas observações de postura, viabilidade e morfologia dos ovos de E. annulipes. Foram selecionadas cinqüenta ninfas para cada estádio de desenvolvimento (1, 2, 3, 4 e 5) da tesourinha e alimentadas separadamente com pulgões (1º-2º, 3º e 4º instar). Procedeu-se avaliação referente ao número e duração dos instares. Verificaram-se cinco instares para a fase ninfal de E. annulipes; o período de incubação médio foi de 12,9 dias; período de pré-oviposição de 18,2 dias e 46,75 ovos por postura; houve aumento do período ninfal de E. annulipes na medida em que se ofertou pulgões mais desenvolvidos.
Show more [+] Less [-]DESENVOLVIMENTO E CAPACIDADE DE CONSUMO DE Chrysoperla externa (Hagen, 1861) ALIMENTADA COM NINFAS DE MOSCA-BRANCA CRIADAS EM HORTALIÇAS Full text
2010
Adriano, Elisa | Toscano, Luciana Cláudia | Schlick, Eunice Cláudia | Maruyama, Wilson Itamar | Santos, Franciane Lemes
Vários artrópodes são relatados como inimigos naturais de mosca-branca, incluindo os crisopídeos. O trabalho teve como objetivo estudar o desenvolvimento e a capacidade de consumo de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) alimentada com ninfas de Bemisia tabaci biótipo B, oriundas de diferentes hortaliças (couve, brócolis, berinjela e tomate). Foram avaliadas a duração (dias) das fases de desenvolvimento, a viabilidade e o peso em cada estádio do predador, bem como, a capacidade de consumo das larvas de 3º instar. A fase larval apresentou redução significativa quando estes foram alimentados com ninfas advindas de brócolis (12 e 36 dias) em relação àquelas do tomateiro (14 e 36 dias) e menor duração da fase pupal quando alimentados com ninfas criadas em couve, brócolis e berinjela (6,50; 7,20 e 7,33 dias, respectivamente). Os menores índices de viabilidade foram obtidos pelas larvas alimentadas com ninfas criadas no tomateiro (30%), sendo que estas também apresentaram às menores médias de peso. Concluí-se que a planta hospedeira em que a presa Bemisia tabaci biótipo B foi criada afeta a duração, o peso e a viabilidade das fases imaturas de Chrysoperla externa. As ninfas criadas no tomateiro são menos adequadas ao desenvolvimento de Chrysoperla. externa. O consumo de Chrysoperla externa sobre ninfas de Bemisia tabaci biótipo B não é afetada pela planta hospedeira onde a presa foi criada.
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