Identification of fungi microflora in the ear conducts of rhesus macaques (Macaca mulatta) kept in captivity: uma abordagem estereológica | A estrutura do fígado de micos-leões de cativeiro (Callithrichidae, Primates)
2005
Thais Lins Brotto | Márcia Cristina Ribeiro Andrade | Miguel Ângelo Brück Gonçalves | Flávio Gimenis | Alexandre Pina
Several predisposing factors could lead to auricular diseases caused by a saprophytic microflora. Identification of the microflora of fungi could help in the diagnosis and treatment of mycoses that can become pathogenic in case of homeostasic unbalance. This report aimed to identify the saprophytic fungi microflora in the middle ear conduct of clinically healthy rhesus monkeys used for biomedical research. Forty rhesus macaques were divided into two groups. Group I was formed by adult animals, housed in individual cages inside special experimentation containers with controlled temperature and humidity. Group II, originated from the colony, was formed by young animals, which were maintained in the natural environment, without temperature and humidity control. Cerumen of the middle ear conduct of the animals was collected through swabs. Cultivation of the samples was performed in Petri plates with Sabouraud agar with cloramphenicol 1%, sealed with adhesive tape and incubated at room temperature. In the 20 animals from group I, we found the following: Aspergillus (80%), Candida (60%), Cladosporium (5%) and Rhodotorula (5%). Group II presented a major diversity of fungi: Candida sp. (95%), Aspergillus (20%), Cladosporium sp. (60%), Penicillium sp. (30%), Rodotorulla sp. (15%), Trychophytum verrucosum (5%), Epidermophyton flocosum (5%), and Scopulariopsis sp. (5%). These data will be useful for diagnoses and treatments of otites and suggest that climatic factors could be responsibles for the great number of fungi present in the animals from group II, which were exposed to natural climatic conditions.
Mostrar más [+] Menos [-]Inúmeros fatores predisponentes podem acarretar doenças auriculares a partir de uma microbiota saprófita. A identificação da microbiota fúngica poderia auxiliar no diagnóstico e tratamento de micoses que possam se tornar patogênicas mediante um desequilíbrio homeostásico. Este trabalho objetivou identificar a microbiota fúngica saprófita no conduto auditivo médio de macacos rhesus (Macaca mulatta) clinicamente saudáveis, destinados à pesquisa biomédica. Quarenta macacos rhesus foram divididos em dois grupos. O grupo I foi formado por animais adultos, alojados em gaiolas individuais localizadas em containeres especiais de experimentação com temperatura e umidade controladas. O grupo II, originado da colônia de criação, foi formado por animais jovens, mantidos em ambientes livres, sem controle de temperatura e umidade. O cerúmen do conduto auditivo médio dos animais foi coletado através de swabs. A semeadura das amostras foi feita em placas de Petri contendo Ágar Sabouraud com cloranfenicol 1%, lacradas com fita adesiva e incubadas à temperatura ambiente. Nos 20 animais do grupo I, foi encontrado o seguinte: Aspergillus (80%), Candida (60%), Cladosporium (5%) e Rhodotorula (5%). O grupo II apresentou uma diversidade maior de fungos: Candida sp. (95%), Aspergillus (20%), Cladosporium sp. (60%), Penicillium sp. (30%), Rodotorulla sp., (15%), Trychophytum verrucosum (5%), Epidermophyton flocosum (5%) e Scopulariopsis sp. (5%). Estes dados serão úteis nos diagnósticos e tratamentos de otites e sugerem que os fatores climáticos podem ser responsáveis pelo grande número de fungos presentes nos animais do grupo II, que se encontram expostos às condições climáticas naturais.
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Este registro bibliográfico ha sido proporcionado por Universidade de São Paulo