Viabilidade de isolados de Malassezia pachydermatis e Rhodotorula spp. mantidos em água destilada
2019
Anna Luiza Silva | Emanoele Figueiredo Serra | Márcia Kutscher Ripoll | Stefanie Bressan Waller | Otávia De Almeida Martins | Gustavo Felipe Góis Padilha Hugen | Renata Osório De Faria | Mário Carlos Araújo Meireles
Coleções biológicas têm o objetivo de armazenar diversos organismos do ecossistema em laboratórios, para identificação e pesquisas. Para os fungos deve-se ter cautela sobre qual métodos de conservação utilizar, pois eles possuem diversos gêneros e particularidades. Dentre os métodos de estocagem, o de Castellani (água destilada) é considerado uma forma simples e com bons resultados para sua utilização no armazenamento de micro-organismos in vitro. Sendo assim, foi proposto o estudo com o intuito de avaliar a viabilidade de isolados de Malassezia pachydermatis e Rhodotorula spp. estocados pelo Método de Castellani. Foram testados quatro isolados de M. pachydermatis e três isolados de Rhodotorula spp. provenientes do Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Veterinária (MicVet). Os isolados foram conservados em tubos de ensaio contendo água destilada estéril por seis meses em temperatura ambiente. Posteriormente os tubos foram levemente agitados e uma alíquota da solução foi semeada em placa de Petri contendo meio de cultura ideal para cada espécie fúngica. Nas condições do trabalho, todos os isolados de Rhodotorula spp. foram recuperados, enquanto nenhum isolado de M. pachydermatis teve crescimento. Concluindo com isso, que o método de conservação em água destilada foi viável para Rhodotorula spp., porém não é adequado para M. pachydermatis.
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