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Fasciolose bovina: controle com látex da "coroa-de-Cristo" (Euphorbia splendens var. hislopii) Texto completo
2001
Edwin Pile | José Augusto Albuquerque Santos | Juliana de Barros São Luiz | Maurício Carvalho Vasconcellos
Foi avaliada a utilização do látex da "coroa-de-Cristo" (Euphorbia splendens var. hislopii) no controle da fasciolose hepática. A avaliação foi feita analisando a disponibilidade de metacercárias na pastagem, utilizando animais traçadores numa fazenda de gado de corte no município de Taubaté, São Paulo, Brasil. Os resultados obtidos, examinando fezes de 60 animais através da técnica de Quatro Tamises, demonstraram uma queda significativa na prevalência da infecção durante a experiência, indicando mais um subsídio no controle do problema.
Mostrar más [+] Menos [-]Fasciola hepatica em búfalos (Bubalus bubalis) no município de Maricá, Rio de Janeiro, Brasil Texto completo
2001
Edwin Pile | José Augusto Albuquerque dos Santos | Tatiana Pastorello | Maurício Vasconcellos
Através do exame de fezes, realizado pela técnica de Quatro tamises, demonstrou-se a presença de ovos de Fasciola hepatica em búfalos jovens e adultos procedentes do município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro. O resultado assinala o primeiro relato desta parasitose na espécie bubalina no Estado, registrando um índice de ocorrência de 2,5%, na amostra avaliada.
Mostrar más [+] Menos [-]Existem relações entre tamanho e morfoecogenicidade do corpo lúteo detectados pelo ultra-som e os teores de progesterona plasmática em receptoras de embriões eqüinos? Texto completo
2001
Rubens Paes de Arruda | José Antonio Visintin | João Junqueira Fleury | Alexandre Rossetto Garcia | Ed Hoffmann Madureira | Eneiva Carla Carvalho Celeghini | José Rodrigues Neves Neto
O corpo lúteo (CL) é a glândula produtora de progesterona (P4), hormônio cuja secreção contínua é essencial para o início e a manutenção da gestação em fêmeas eqüinas, e, conseqüentemente, para a aplicabilidade de inúmeras biotécnicas de reprodução. Considerando-se a importância do CL para a manutenção de uma gestação normal e suas características anatomofisiológicas, objetivou-se determinar por ultra-sonografia (US) o tamanho e a morfoecogenicidade (ME) do CL em receptoras de embriões eqüinos desde a ovulação (D0) até nove dias após (D9), bem como os níveis plasmáticos de P4 produzida no mesmo período. Para tanto, 57 éguas receptoras de um programa de transferência de embriões foram examinadas diariamente por US transretal desde a primeira detecção dos sinais de estro até o D9. A cada exame, os CL foram mensurados e sua ME registrada segundo escore de 1 a 6 (1=anecóico; 6=hiperecóico). Amostras de sangue foram colhidas diariamente e a P4 dosada por radioimunoensaio. O diagnóstico de gestação foi realizado por US aos 13 e 25 dias após a ovulação. Houve uma tendência de os corpos lúteos apresentarem ME crescente (de 1 a 5) desde o dia da ovulação até o D9. Os níveis de P4 foram < 2,16 ng/ml até o D3, com conseqüente elevação e manutenção em níveis de diestro entre D4 e D9 (3,41 a 4,33 ng/ml). O tamanho luteínico não diferiu, com exceção das médias extremas durante o período (D2 = 31,54 mm versus D8 = 25,95mm; p < 0,05). Assim, o aumento da ME média dos CLs avaliados por US é acompanhado por aumento na concentração plasmática de P4 em receptoras de embriões, mas este evento parece não ser dependente do tamanho da glândula luteínica. Não existe diferença na ME, no tamanho dos corpos lúteos, nem nos níveis de P4 circulante do D0 ao D9 em receptoras de embriões eqüinos que se tornaram gestantes ou não após a transferência de embriões.
Mostrar más [+] Menos [-]Artéria e veia lienais de bovinos da raça Nelore Texto completo
2001
Roberto Carvalhal | Wilson Machado de Souza | Maria Angélica Miglino
A artéria lienal mostra dois comportamentos antes de penetrar no hilo do baço, compondo o Grupo I (90%) com um ramo extra-hilar e o Grupo II (10%) com 2 destes ramos. Após penetrar, origina em média 13 ramos para a margem cranial e 10 para a margem caudal. A veia lienal freqüentemente (96,6%) está representada por um único vaso de trajeto longitudinal no eixo dorsoventral, para onde confluem em média 13 vasos da margem cranial e 11 da margem caudal, e raramente (3,3%) esta veia resulta da confluência de 2 vasos de calibres equivalentes.
Mostrar más [+] Menos [-]Aspectos morfológicos dos hematomas placentários da placenta do búfalo (Bubalus bubalis bubalis -- Linnaeus, 1758) Texto completo
2001
Flávia Thomaz Verechia Pereira | Maria Angélica Miglino | Estela Bevilacqua | Ana Flávia de Carvalho
Os hematomas placentários executam funções desconhecidas em várias espécies. Na ovelha, estas estruturas ocorrem na zona arcada do placentônio (topos dos septos maternos), região onde ocorre a eritrofagocitose trofoblástica. A função real do hematoma é desconhecida na espécie bufalina, a qual é muito importante no nosso estudo. Há grande possibilidade de transferência de ferro para o feto através destas estruturas, que ocorrem por extravasamento de sangue materno em determinadas regiões dos vilos (junção materno-fetal). Foram usadas placentas de búfalos entre 4-5, 7-8, 9-10 meses de prenhez, imediatamente após sacrifício e fixadas por perfusão de vasos uterinos com paraformaldeído a 4% em 0,1M em tampão fosfato; após a perfusão, os placentônios foram fixados por imersão para microscopia de luz. Depois de 24 horas, as amostras foram cortadas e processadas para inclusão em "paraplast" e "historesina" e coradas pelos métodos de HE, azul de Toluidina, reações de Perls e PAS e tricromos de Gomori e Mallory. Os hematomas estavam presentes em determinadas regiões do placentônio, nos quais havia áreas hemorrágicas entre o epitélio uterino e o trofoblástico, nas placentas de 7-8 e 9-10 meses de prenhez. Células sangüíneas maternas foram encontradas nas células trofoblásticas, elucidando a eritrofagocitose.
Mostrar más [+] Menos [-]Aspectos morfológicos do funículo umbilical em eqüinos (Equus caballus, Linnaeus, 1758) Texto completo
2001
Fernando de Sales Resende Carvalho | Maria Angélica Miglino | Renato Souto Severino | Fernando Antonio Ferreira | Tatiana Carlesso dos Santos
Estudou-se a disposição e a ramificação das artérias e veias do funículo umbilical de eqüinos sem raça definida, em diferentes fases da prenhez. Utilizou-se para tal trinta fetos, 18 machos e 12 fêmeas com idade variando de 73 a 249 dias, em cujos vasos umbilicais foram injetados solução de látex Neoprene corada e posteriormente dissecados. O comprimento do funículo umbilical variou de 28 a 70 cm (média de 47,5 cm). O funículo umbilical inclui o úraco, duas artérias e uma veia umbilical. Esta última apresentava em média 20,5 cm de comprimento e estava constituida por duas (86,66%) ou três (13,33%) veias tributárias. Notaram-se, ainda, anastomoses arteriovenosas, vasos funiculares, além da vasa vasorum. Anastomoses foram encontradas em 83,33% dos casos, variando de uma a oito e com a seguinte disposição: transversais (57,14%), convergente (9,52%), oblíquas (28,57%), em "H" (2,38%), transversal em "V" (1,19%) e em "X" (1,19%).
Mostrar más [+] Menos [-]Comportamento e ecologia de fêmeas ingurgitadas do carrapato Boophilus microplus em pastagem de Brachiaria decumbens no Brasil Texto completo
2001
Ana Carolina de Souza Chagas | John Furlong | Cristiane Barbuda Nascimento
O carrapato B. microplus possui grande importância econômico-sanitária, causando prejuízo anual de um bilhão de dólares no Brasil segundo o Ministério da Agricultura. Utilizou-se um total de 300 fêmeas ingurgitadas com seis repetições no inverno de 1998 e seis no verão de 1998/1999. A fêmea pode se deslocar desde o momento em que cai do hospedeiro até o início da oviposição, o que é influenciado pela luminosidade, temperatura e cobertura vegetal. Em dias nublados e úmidos, as fêmeas deslocam-se muito pouco, enquanto em temperaturas abaixo de 15ºC e com umidade de 95%, elas praticamente não se movem. Não se movem à noite ou com chuva e deslocam-se de maneira semelhante no inverno e no verão, produzindo quantidade de ovos também semelhantes (inverno: 0,12g e verão: 0,11g).
Mostrar más [+] Menos [-]Características da tuberculose observada em búfalos abatidos para consumo: aspectos patológicos e identificação de micobactérias Texto completo
2001
José de Arimatéa Freitas | José Luiz Guerra | José Cesar Panetta
Um estudo anatomopatológico e microbiológico a respeito da tuberculose em búfalos abatidos para consumo revelou taxa de prevalência de 7,7%, 72,1% de alterações localizadas e 27,9% de alterações generalizadas. No aparelho respiratório estavam localizadas 60,3% das alterações, no conjunto cabeça-língua 20,3%, na carcaça 9,6%, na cavidade abdominal 6,3% e nas mamas 3,8%. O Mycobacterium bovis foi a espécie predominante, correspondendo a 67,3% das cepas isoladas, 70,3% dos isolamentos micobacterianos no aparelho respiratório e 87,5 dos isolamentos no parênquima pulmonar. Entre outras micobactérias isoladas, oito (16,3%) eram cepas de M. fortuitum, quatro (8,2%) de crescimento rápido e escotocromogênico, duas (4,1%) do complexo M. avium e duas (4,1%) de M. gordonae. O aparelho respiratório foi a via primária de infecção observada nos animais abatidos, a qual apresentava um certo grau de doença progressiva, similar à de bovinos.
Mostrar más [+] Menos [-]Avaliação das características seminais de galos selecionados para a reprodução pelo desenvolvimento da crista Texto completo
2001
Eneiva Carla Carvalho Celeghini | Ricardo de Albuquerque | Rubens Paes Arruda | César Gonçalves Lima
A seleção de galos para a reprodução pelo desenvolvimento da crista vem sendo empregada rotineiramente na avicultura, sendo necessários estudos para verificar a eficiência deste método de seleção. Este trabalho teve por objetivo comparar as características seminais de galos selecionados para a reprodução pelo desenvolvimento da crista. Foram utilizados 65 galos matrizes da linhagem AgRoss, selecionados na 20ª semana de idade e divididos em dois grupos: grupo A, animais sem crista desenvolvida (n=33), e grupo B, animais com crista desenvolvida (n=32). Foram realizadas colheitas semanais de sêmen dos galos de 24 a 71 semanas de idade, para avaliar as características seminais. Foram realizados os testes t de Student e de Wilcoxon para comparar os grupos e análises de perfis para verificar efeitos do grupo, idade e interação grupo x idade. Os valores de volume seminal, concentração espermática, motilidade e vigor foram maiores (p < 0,01) para o grupo B no período de 24-31 semanas de idade. A percentagem de defeitos espermáticos para o grupo A foi maior nos períodos de 24-27 (p < 0,01) e de 32-35 semanas de idade (p < 0,05). O peso corporal foi maior (p < 0,05) para os animais do grupo B no período entre 24-39 semanas de idade e para os galos do grupo A no período de 60-71 semanas de idade. Foram observados efeitos da idade e interação grupo x idade para as características seminais, exceto para vigor. Em conclusão, a observação do desenvolvimento da crista na 20ª semana de idade é um método eficiente na seleção de galos para a reprodução.
Mostrar más [+] Menos [-]Influência do garanhão e da técnica de inseminação sobre os índices de recuperação embrionária e de gestação em um programa de transferência de embriões em eqüinos da raça Mangalarga Texto completo
2001
João Junqueira Fleury | Abílio Junqueira Pinto | Eneiva Carla Carvalho Celeghini | César Gonçalves Lima | Rubens Paes de Arruda
Muitos fatores podem afetar as taxas de gestação após a transferência de embriões em eqüinos. Este estudo teve como objetivo avaliar, em eqüinos da raça Mangalarga e em duas estações reprodutivas, a influência do garanhão e de três diferentes técnicas de inseminação (monta natural, inseminação artificial com sêmen diluído fresco ou resfriado) sobre os índices de recuperação de embriões e de prenhez. No primeiro ano, foram encontradas diferenças significativas (p < 0,05) na recuperação de embriões entre cinco garanhões estudados (28,6; 65,0; 62,9; 66,7 e 84,2%), mas não foram encontradas diferenças significativas (p >; 0,05) nos índices de prenhez (50,0; 80,7; 70,6; 70,0 e 62,5%). No segundo ano, verificou-se uma tendência à significância (p = 0,057), na recuperação de embriões entre quatro garanhões estudados (44,4; 56,2; 71,4 e 73,7%) e não houve diferença significativa (p >; 0,05) nos índices de prenhez (75,0; 55,6; 86,7 e 71,4%). Não houve diferença significativa (p >; 0,05) nos índices de embriões recuperados e de prenhez comparando-se a monta natural (50,0 e 87,5%) e a inseminação artificial com sêmen fresco (60,6 e 73,7%) ou refrigerado (63,8 e 80,3%).
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