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Teste de toxicidade e criopreservação de folículos pré-antrais ovinos isolados utilizando Glicerol, Etilenoglicol, Dimetilsulfóxido e Propanodiol
2006
Regiane Rodrigues dos Santos | Ana Paula Ribeiro Rodrigues | Sônia Helena Furtado Costa | Maria Helena Tavares Matos | José Roberto Viana Silva | Juliana Jales de Hollanda Celestino | Fabricio Sousa Martins | Marcia Viviane Alves Saraiva | Mônica Aline Parente Melo | José Ricardo de Figueiredo
O objetivo deste estudo foi avaliar folículos pré-antrais (FOPA) ovinos isolados após sua exposição e criopreservação utilizando glicerol (GLI), etilenoglicol (EG), propanodiol (PROH) ou dimetilsulfóxido (DMSO) a 1,5 e 3,0 M. Cada par ovariano de 5 ovelhas sem raça definida foi coletado em abatedouro local e submetido ao isolamento folicular. Da suspensão obtida, uma alíquota foi imediatamente destinada à análise da viabilidade folicular com o auxílio do corante vital azul de trypan. O restante da suspensão foi dividida em 16 alíquotas de 0,9 mL, suspensas (v/v) em MEM+ com EG, DMSO, GLI ou PROH a 1,5 ou 3,0 M, para teste de toxicidade e criopreservação. Após o término de cada tratamento, a viabilidade folicular foi analisada e os FOPA considerados viáveis se não corados ou não viáveis, quando corados. A análise dos dados mostrou que após o teste de toxicidade e criopreservação, em todos os crioprotetores e em ambas as concentrações, a percentagem de FOPA viáveis foi significativamente reduzida quando comparada ao controle. No teste de toxicidade, quando os crioprotetores foram comparados entre si nas mesmas concentrações, foram observadas percentagens significativamente menores de FOPA viáveis no PROH 3,0 M (38,9%), apresentando-se, portanto, mais tóxico quando comparado aos demais crioprotetores. Após criopreservação, obteve-se percentagens significativamente maiores de folículos pré-antrais viáveis quando o EG e o DMSO foram utilizados. Em conclusão, FOPA ovinos isolados podem ser criopreservados com sucesso utilizando-se DMSO e EG a 1,5 e 3,0 M.
Mostrar más [+] Menos [-]Hipotireoidismo na espécie canina: avaliação da ultra-sonografia cervical como metodologia diagnóstica
2006
Viviani De Marco | Carlos Eduardo Larsson
O objetivo do presente estudo foi avaliar a ultra-sonografia das glândulas tireóides em animais com hipotireoidismo primário. Foram utilizados dez cães hipotireoideos, diagnosticados, através de anamnese, exame físico e exames laboratoriais, tais como dosagens séricas de T4 total, T4 livre, TSH, colesterol e triglicérides; e 10 cães eutireoideos A ultra-sonografia cervical revelou nítida redução do volume total da glândula tireóide em todos os animais hipotireoideos, estatisticamente significante (p<0,05), em comparação aos animais considerados eutireoideos, denotando, assim, a existência de atrofia glandular, secundária ao hipotireoidismo.
Mostrar más [+] Menos [-]Infecção experimental de gerbis (Meriones unguiculatus) com nematódeos de ovinos: eficiência bionutricional
2006
Helaíne Haddad Simões Machado | Francimar Fernandes Gomes | Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira | Vagner Ricardo da Silva Fiuza | Edenio Detmann
O parasitismo por nematódeos gastrintestinais constitui uma importante causa de danos à saúde e de perdas econômicas na produção de pequenos ruminantes. O modelo laboratorial para estudos de nematódeos de ruminantes utilizando gerbis (Meriones unguiculatus) torna-se mais adequado quando estes animais são imunossuprimidos. Os corticosteróides são drogas freqüentemente usadas na imunossupressão de animais de biotério. O índice de eficiência bionutricional é considerado um parâmetro efetivo para avaliar os efeitos de tratamentos sobre a performance nutricional dos animais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência bionutricional de gerbis imunossuprimidos e infectados experimentalmente com larvas de nematódeos de ovinos. Os resultados indicaram que os animais que receberam a droga apresentaram maior número de nematódeos à necropsia que o grupo de animais apenas infectados. Não foi observado efeito nocivo da infecção sobre a performance dos animais. Os animais não infectados e que receberam a droga metilprednisolona tiveram performance significativamente menor que os não infectados que não receberam a mesma.
Mostrar más [+] Menos [-]Avaliação de fatores de risco de cães sororreagentes à leptospira spp. e sua distribuição espacial, em área territorial urbana
2006
Welligton Borges da Silva | Ligia Barroso Simões | Ana Lúcia Scarelli Lopes | Carlos Roberto Padovani | Hélio Langoni | José Rafael Modolo
Objetivou-se avaliar os fatores de risco de cães sororreagentes à aglutinina antileptospírica e sua distribuição espacial, em uma área territorial urbana. Foram colhidas 1.000 amostras de sangue de cães, em 20 postos, distribuídos, homogeneamente, pela área territorial urbana de 32 km² da cidade de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil. O diagnóstico foi realizado pela prova de soroaglutinação microscópica, com 24 sorovares de Leptospira spp. A análise estatística foi feita por meio do teste de Goodman, considerando-se o nível de 5% de significância. Para verificar-se a ocorrência de conglomerados, foi aplicado o teste de varredura espacial, processado por meio do programa SaTScan. Demonstrou-se que 17,9% dos soros reagiram à Leptospira spp. (p<0,0001). Quanto ao manejo de criação, os cães que tinham acesso à rua (22,14%) apresentaram-se (p<0,05) como os mais reagentes, em relação aos que não o tinham (14,83%). Os resultados da estatística de varredura apontaram apenas um conglomerado significativo, influenciado pela composição etária da população em risco. Incorporando-se cada uma das co-variáveis de sexo, raça e acesso à rua, à co-variável idade, verificou-se que o fator acesso à rua foi o que mais contribuiu para explicar o conglomerado encontrado. O acesso à rua e a idade mostraram ser os fatores de risco mais importantes no excesso de animais sororreagentes, no conglomerado encontrado, sendo o sorovar castellonis o que apresentou a maior taxa nas amostras sorológicas caninas da área territorial urbana. A identificação de um conglomerado com cães sororreagentes acima do esperado permite que sejam tomadas medidas preventivas localizadas.
Mostrar más [+] Menos [-]Processo inflamatório crônico granulomatoso experimental em peixes: um estudo morfológico, ultraestrutural e imunohistoquímico
2006
Eliana Reiko Matushima | Adhemar Longatto Filho | Cristina Takami Kanamura | Idércio Luiz Sinhorini
O objetivo do presente estudo foi avaliar o processo inflamatório crônico granulomatoso induzido experimentalmente em Oreochromis niloticus através da inoculação de BCG e elucidar aspectos da reação inflamatória em peixes para uma melhor compreensão da filogenia do processo. Os resultados obtidos por microscopia de luz comum e ultra-estrutural demonstraram a participação de macrófagos, trombócitos, linfócitos, eosinófilos, células plasmáticas e células gigante tipo corpo estranho no processo inflamatório. Além desses tipos celulares, uma reação granulomatosa constituída predominantemente de células epitelióides também foram observadas ultraestruturalmente. Essas células epitelióides desenvolveram desmossomos ao longo do experimento, e também passaram a expressar receptores para citoqueratina, características estas de células epiteliais. Células pigmentares (melanomacrófagos), envolvendo de maneira crescente toda a formação granulomatóide e, participando ativamente da reação inflamatória crônica granulomatosa.
Mostrar más [+] Menos [-]Detecção de Leptospira pomona em sêmen bovino por eletroforese capilar fluorescente
2006
Francisca Elda Ferreira Dias | Sérgio Morais Aoki | Lígia Garcia Mesquita | Caris Maroni Nunes | José Fernando Garcia
Este estudo pretendeu avaliar o limiar de detecção da técnica de PCR aliada à eletroforese capilar para diagnóstico da Leptospira pomona em sêmen bovino. Doses inseminantes livres de patógenos foram contaminadas experimentalmente com Leptospira pomona em escalas que variavam de 10(0) a 10(7) bactérias/ml e submetidas à extração de DNA pelo método de fenol/clorofórmio. Após a reação de PCR, a visualização dos fragmentos foi realizada em três tipos de eletroforese: agarose 2% sob luz UV, acrilamida 8% corado com prata e eletroforese capilar fluorescente. A detecção de DNA de Leptospira pomona em sêmen bovino através de eletroforese capilar fluorescente foi possível a partir de concentração de 10² bactérias/ml. Nos métodos de eletroforese em agarose 2%, observou-se limite de detecção de 10(4) bactérias/ml e em gel de poliacrilamida 8% o limite de detecção foi de 10² bactérias/ml. A eletroforese capilar demonstrou ser uma alternativa eficaz e rápida na detecção de DNA de Leptospira em sêmen bovino podendo ser uma valiosa ferramenta para controle de qualidade do sêmen produzido em centrais de inseminação artificial dada a facilidade de automação desse processo.
Mostrar más [+] Menos [-]Efeito do padrão alimentar sobre a morfologia da parede ruminal de vacas e carneiros
2006
João Chrysostomo de Resende-Junior | Luciano da Silva Alonso | Marcos Neves Pereira | Maria Gabriela Roca Magallanes | Marcela Vieira Duboc | Edmarcos Correia de Oliveira | Leandra Queiroz de Melo
A manipulação nutricional da capacidade de absorção de ácidos graxos voláteis pela parede do rúmen pode ser uma estratégia para controlar acidose em vacas leiteiras. Objetivando induzir variação morfológica da parede do rúmen através da dieta e estabelecer marcadores morfológicos eficientes para epitélio ruminal, dois experimentos foram relizados. No experimento um, sete vacas com cânula ruminal foram alimentadas com concentrado uma ou quatro vezes ao dia por 19 dias seguidos por 72 horas de jejum. Papilas ruminais foram coletadas nos dias zero, quatro, 12 e 19 do período de tratamento e 24, 48 e 72 horas após o início do período de jejum. Baixa freqüência de alimentação concentrada foi associada a um aumento de insulina plasmática através do tempo (P=0,02) e a um maior (P=0,03) índice mitótico (IM), mas não afetou outros parâmetros morfológicos. No experimento dois, foram realizados dois ensaios não-simultâneos com três ovinos canulados no rúmen, os quais foram submetidos abruptamente a 72 horas de jejum. Papilas ruminais foram coletadas no final do período de alimentação e no final do jejum. O IM foi mais alto no período de alimentação do que no período de jejum (P<0,01), mas outros parâmetros morfológicos não foram capazes de responder à variação nutricional. Entres os marcadores morfológicos estudados o IM parece ser a melhor variável para avaliação da resposta morfológica do epitélio ao plano alimentar. A freqüência de alimentação concentrada pode ser usada para regular a morfologia das papilas ruminais.
Mostrar más [+] Menos [-]Participação do ruminoretículo e omaso na superfície absortiva total do proventrículo de bovinos
2006
João Luiz Pratti Daniel | João Chrysostomo Resende Júnior | Fabiano Jardini Cruz
Cerca de 50% dos ácidos graxos voláteis (AGV) produzidos no ruminoretículo são absorvidos nesse compartimento e outros 50% passam com a fase fluida para o omaso e são absorvidos antes do duodeno. O objetivo deste trabalho foi mensurar a superfície de absorção do ruminoretículo e do omaso comparando-as com a magnitude de absorção. Oito bovinos adultos tiveram seu estômago removido imediatamente após o abate. Os compartimentos do estômago foram separados, pesados e tiveram fragmentos coletados em diversas regiões anatômicas. Procedeu-se a mensuração da área total da superfície interna por meio de captura e análise de imagens digitalizadas. A superfície absortiva do ruminoretículo (7,7 m²) foi maior (P<0,001) do que a do omaso (2,1 m²). A relação superfície/digesta, entretanto, foi maior (P=0,07) no omaso (0,22 m²/Kg) que no ruminoretículo (0,12m²/Kg), representando uma área superficial 83,3% maior no omaso por unidade de digesta. A área de um fragmento do saco ventral do rúmen apresentou correlação positiva (0,84) com a área total da superfície do rúmen, indicando ser possível a estimativa da área total do órgão por meio de biópsia. A superfície absortiva dos compartimentos parece ser compatível com a magnitude de absorção, entretanto, estudos que comparem a taxa fracional de absorção de AGV entre os compartimentos devem ser realizados.
Mostrar más [+] Menos [-]Origem do plexo lombossacral de mocó (Kerondo rupestris)
2006
Procássia Maria de Oliveira Lacerda | Carlos Eduardo Bezerra de Moura | Maria Angélica Miglino | Moacir Franco de Oliveira | José Fernando Gomes de Albuquerque
O mocó (Keredon rupestris), é um roedor da fauna silvestre brasileira, pertencente à família dos cavídeos, e da subfamília caviinae. No Brasil, o mocó já vem sendo criado em cativeiro com o objetivo de fornecer alimento, manter a espécie e proporcionar o desenvolvimento de pesquisas voltadas ao conhecimento mais aprofundado desta espécie. Nossa pesquisa visa conhecer a origem e os nervos resultantes do plexo lombossacral deste animal, fornecendo subsídios indispensáveis para o estudo da anatomia comparativa, especialmente dos mamíferos Silvestres. Foram utilizados 10 animais adultos de diferentes idades provenientes do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da ESAM (CEMAS-ESAM). Foram fixados em solução aquosa de formal a 10% durante 48 horas, realizou-se dissecação de cada antímero a fim de expor os nervos através da retirada dos músculos psoas maior e psoas menor, cujos resultados foram registrados através de desenhos esquemáticos e imagens fotografadas. Observaram-se variações no número de vértebras lombares e sacrais destes animais, alterando a relação entre os nervos que dão origem ao plexo lombossacral que apresentou três tipos diferentes de constituição. As raízes ventrais originando-se a partir dos três últimos nervos lombares e dos três primeiros nervos sacrais correspondeu a 80% dos exemplares estudados, onde o tipo II (L5,L6L7,S1, S2 e S3). foi o mais comumente encontrado (50%) das amostras. Os nervos considerados originários do plexo foram o Femoral, obturatório, isquiático, glúteo cranial, glúteo caudal e pudendo.
Mostrar más [+] Menos [-]Uso de regressão linear para estimar parâmetros físico-químicos relacionados à qualidade do jerked beef
2006
Marcos Franke Pinto | Elisa Helena Giglio Ponsano | Ana Paula da Silva Almeida | Sílvia Helena Ventorulli Perri | Massami Shimokomaki
O jerked beef é oficialmente descrito como carne bovina salgada, curada e dessecada. Os parâmetros físico-químicos utilizados na determinação do seu padrão oficial de identidade e qualidade são a atividade de água e os teores de umidade, matéria mineral (ou cinzas) e nitrito residual. Neste trabalho, foi avaliada a evolução desses parâmetros durante o processamento do produto. Verificou-se haver uma correlação significativa entre eles, o que permitiu estabelecer equações estatísticas, que possibilitam estimar todos esses parâmetros através da aferição de apenas um deles.
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