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Gonadectomia em gatas impúberes: técnica anestésica Texto completo
2006
Sandra Mastrocinque | Vivianne Higuchi Imagawa | Tatiana Ferrante de Almeida | Angelica Cecília Tatarunas | Julia Maria Matera | Denise Tabacchi Fantoni
O objetivo deste estudo foi descrever e avaliar um protocolo anestésico em filhotes de gatas submetidas a gonadectomia. Foram estudadas 40 fêmeas, com 2 a 4 meses de idade, sem raça definida, encaminhadas para ovariohisterectomia. O protocolo anestésico empregado consistiu de pré-medicação com acepromazina e meperidina e a indução e manutenção anestésicas realizadas com tiletamina-zolazepam. Foram avaliadas freqüências cardíaca e respiratória, saturação periférica da oxihemoglobina, temperatura corpórea, qualidade do relaxamento de coto uterino e pedículos ovarianos, tempo cirúrgico e de recuperação anestésica, bem como qualidade da recuperação anestésica e outros efeitos adversos. Houve redução da freqüência respiratória e manutenção da cardíaca no período trans-operatório. Apenas dois animais necessitaram de suplementação com oxigênio e a qualidade da recuperação foi satisfatoriamente tranqüila. O relaxamento dos pedículos ovarianos e coto uterino foi adequado e não foram observados demais efeitos adversos. Diante dos resultados obtidos pode-se concluir que a técnica anestésica empregada foi segura e efetiva nos animais estudados.
Mostrar más [+] Menos [-]Localização histoquímica de algumas hidrolases no epidídimo do gerbilo Texto completo
2006
Raquel Fantin Domeniconi | Antonio Marcos Orsi | Maeli Dal Pai Silva | Célia Cristina Leme Beu | Kátia da Silva Aparecida Viegas
Neste estudo verificou-se, principalmente, que a expressão tissular da FoAl esteve presente nas regiões proximais do epidídimo de gerbilo. As reatividades da FoAc e da ATPase foram intensas (fortes), na maioria das regiões do epidídimo caracterizadas, marcadamente ao nível do citoplasma apical das células do epitélio tubular, exceto no corpo epididimal um delgado ístmo de conexão da cabeça à cauda epididimárias nesta espécie, com notória hiporeatividade enzimática a praticamente todas as enzimas aqui estudadas. A SDH mostrou também fraca atividade em todas as regiões, e estruturas do ducto epididimário do gerbilo, exceto no compartimento intraluminal onde se verificou atividade SDH-intensa nos espermatozóides estocados no lúmen. As reações enzimáticas caracterizadas foram correlacionadas com alguns papéis histofisiológicos tais como a mediação enzimática das fosfatases e ATPase em processos como endocitose, secreção, absorção e processo de transporte ativo das células do epitélio tubular. Uma possível marcação específica de mitocôndrias da peça média dos espermatozóides intraluminais pela SDH foi sugerida, com embasamento em processos metabólicos das mitocôndrias.
Mostrar más [+] Menos [-]Influência do período pós-parto sobre o leucograma de fêmeas bovinas da raça holandesa Texto completo
2006
João Paulo Elsen Saut | Eduardo Harry Birgel Junior
Para avaliar a influência do período pós-parto sobre os constituintes do leucograma de fêmeas bovinas da raça Holandesa, foram colhidas 142 amostras de sangue nos primeiros 90 dias pós-parto. As amostras foram colhidas de vacas clinicamente sadias e não reagentes ao antígeno (GP 51) do vírus da Leucose dos Bovinos, divididas em 9 grupos experimentais, de acordo com o momento da colheita. Nas amostras de sangue foi realizada a contagem do número total de leucócitos e contagem diferencial de leucócitos. Durante todo o período estudado o quadro leucocitário foi predominantemente linfocitário, sendo nas primeiras 24 horas após aparição observado uma leucocitose fisiológica por neutrofilia com desvio à esquerda regenerativo, linfocitose e eosinopenia. Na primeira semana após o parto ocorreu a diminuição gradual do número de leucócitos, devido à redução do número absoluto de neutrófilos e linfócitos, sendo que exceção feita ao número absoluto de eosinófilos, nas amostras colhidas entre 6 - 8 dias após o parto os valores já estavam nos patamares observados nos animais fora do puerpério. Os valores de referência na primeira semana de puerpério variaram: entre 18.977 ± 5.644 e 12.247 ± 5.058 leucócitos/mm³; 8.453 ± 2.956 e 4.376 ± 4.139 neutrófilos /mm³ (532 ± 547 e 88 ± 174 neutófilos bastonete /mm³; 7.920 ± 2.689 e 4.289 ± 4.039 neutrófilos segmentado/mm³); 334 ± 387 e 225 ± 298 eosinófilos/mm³; 50 ± 128 e 23 ± 45 basófilos /mm³; 10.004 ± 4.901 e 7.595 ± 3.127 linfócitos/mm³; 121 ± 178 e 21 ± 85 monócitos/mm³.
Mostrar más [+] Menos [-]Artérias mesentéricas cranial e caudal em aves (Gallus gallus) da linhagem Cobb 500 Texto completo
2006
Danila Barreiro Campos | Frederico Ozanam Carneiro e Silva | Renato Souto Severino | Sérgio Salazar Drummond | Eduardo Maurício Mendes de Lima | Marcelo Ismar Silva Santana | Pedro Primo Bombonato
Estudaram-se as origens, ramificações e distribuições das artérias mesentéricas cranial e caudal em 30 aves (Gallus gallus) da linhagem Cobb 500, machos, com idade entre 5 e 6 semanas. Os espécimes tiveram seus vasos arteriais preenchidos com solução aquosa corada de Neoprene Látex "450" a 50% e a seguir foram fixados em solução aquosa de formaldeído a 10%. A artéria mesentérica cranial emergiu da face lateral direita da aorta descendente caudalmente à artéria celíaca e através das artérias ileocecal, jejunais e ileais distribuiu-se pelo jejuno, íleo, cecos e reto, terminando próximo ao divertículo vitelino. A artéria mesentérica caudal originou-se da face ventral da aorta descendente e após curto trajeto bifurcou-se em ramos cranial e caudal, distribuindo-se pelo reto, cloaca e bolsa cloacal. Evidenciaram-se anastomoses entre ramos da artéria mesentérica cranial e entre ramos desta e ramos das artérias mesentérica caudal e celíaca.
Mostrar más [+] Menos [-]Efeito do casqueamento na distribuição de pressões e suporte de peso na superfície dos cascos de vacas leiteiras Texto completo
2006
Victor Carvalho | Irenilza Alencar Nääs | Ray Allen Bucklin | Jan Keith Shearer | Leslie Shearer | Valmir Massafera Jr. | Silvia Regina Lucas de Souza
Laminite (manqueira) pode ser associado a fatores mecânicos, causados por falta de balanceamento na distribuição de pressão na sola dos cascos de vacas confinadas em instalações modernas, que utilizam pisos de concreto. No presente estudo, a subdivisão original dos cascos de vacas leiteiras foi modificada para diferenciar-se entre a porção anterior (local típico de lesão) e posterior da sola medial dos cascos, e para enfatizar as pressões máximas aplicadas somente na área de contato não levando em consideração a área total da sola. Os resultados mostraram significância estatística (p < 0.044) para a interação entre Grupo, Pata e Região (G*L*R). Foi observado que a porção posterior (calcanhar) das patas traseiras de vacas não-casqueadas foram estressadas mais intensamente que de vacas casqueadas (23 % versus 16.72% da pressão total aplicada nas patas em não-casqueadas e casqueadas respectivamente). As pressões na região do local típico de lesão aumentaram em animais casqueados comparado com não-casqueados (20.20% versus 15.9%). As patas da frente apresentaram diferenças na concentração de pressão da sola lateral (29% versus 23.25% em não-casqueadas versus casqueadas, respectivamente). Foi concluído que, apesar das diferenças serem pequenas (5%) mudanças nas concentrações de pressão, vacas não-casqueadas estressaram mais a porção da sola lateral, comparado a vacas casqueadas nas patas da frente, enquanto nas traseiras elas estressam mais a região do calcanhar, e as vacas casqueadas tendem a ter uma distribuição melhor de pressão entre as regiões. No entanto, quando as vacas são casqueads, a região típica de lesão tende a concentrar mais pressão do que o próprio calcanhar (20.20% versus 16.72% respectivamente) podendo favorecer a incidência de úlcera de sola.
Mostrar más [+] Menos [-]Anomalia congênita em vasos da base do coração de um potro Texto completo
2006
Gisele Fabrino Machado | Cinthia Graziela Candioto | Roberto Carvalhal | Rosemeri de Oliveira Vasconcelos | Edson Francisco do Espírito Santo | Daniela Boaventura de Oliveira
Anomalias congênitas do coração e de grandes vasos estão entre as mais comuns encontradas em animais, porém são raras em eqüinos. Este relato descreve uma anomalia cardíaca que apresenta confluência entre a parede da aorta e do tronco pulmonar, ramificação da veia cava caudal no átrio esquerdo com presença de válvula e conseqüentemente posição errônea do coração na cavidade torácica de um potro da raça Quarto-de-Milha encontrado morto após o nascimento. O diagnóstico foi realizado pela associação dos achados macroscópicos durante a necrópsia e o exame histopatológico realizados no Curso de Medicina Veterinária- UNESP-Araçatuba.
Mostrar más [+] Menos [-]Crioterapia na clínica veterinária: avaliação da praticabilidade, e efetividade em carcinoma espinocelular de felinos Texto completo
2006
Ronaldo Lucas | Carlos Eduardo Larsson
Pela inexistência de trabalhos, enfocando a crioterapia em felinos domésticos, dispostos na bibliografia brasileira indexada, propôs-se avaliar a praticabilidade e efetividade da crioterapia no tratamento do carcinoma espinocelular em animais desta espécie. Cinqüenta animais foram submetidos ao procedimento, utilizando-se do nitrogênio líquido como criógeno (com auxílio de spray ou sondas). Observou-se a completa remissão e cura em 80% das lesões, correspondendo a cura de 72% dos animais. A crioterapia revelou-se ainda um procedimento prático, seguro, e efetivo, nas condições da clínica veterinária paulistana.
Mostrar más [+] Menos [-]Soroprevalência da encefalomielite eqüina do leste e do oeste no Município de Uruará, PA, Brasil Texto completo
2006
Marcos Bryan Heinemann | Maria do Carmo C. Souza | Adriana Cortez | Fernando Ferreira | Valéria Stacchini Ferreira Homem | José Soares Ferreira-Neto | Rodrigo Martins Soares | Elenice Maria Sequetin Cunha | Leonardo José Richtzenhain
O objetivo do presente foi estimar a soroprevalência de anticorpos contra o vírus da EEE e da WEE utilizando como unidades de análise os eqüídeos e as propriedades rurais do tipo familiar do município de Uruará, PA. Os anticorpos contra o vírus das EEE e da WEE foram pesquisados pela microtécnica de soroneutralização. As seguintes prevalências de animais sororeatores para os diferentes vírus foram observadas: EEE 27,37% (IC 15,33 - 39,21%), WEE 1,05% (IC 0,06 - 6,78%). Para as propriedades obtivemos as seguintes prevalências: EEE 53,12% (IC 35,03 - 70,49%), WEE 3,12% (IC 0,16 - 18,00%).
Mostrar más [+] Menos [-]Diferenças nos comportamentos individuais quanto à preferência de uso de locais de matrizes pesadas em função do ambiente térmico Texto completo
2006
Danilo Florentino Pereira | Fábio Penna Firme Curto | Irenilza de Alencar Nääs
O estudo do comportamento tem se mostrado eficiente na identificação do bem-estar de aves alojadas. As identificações de preferências do grupo quanto o ambiente construtivo e o ambiente térmico vem sendo estudado em diversos países. Todavia, a habilidade dos homeotermos de se aclimatarem em ambientes inóspitos, resulta em necessidades ambientais diferentes para cada indivíduo, culminando em uma heterogeneidade no lote e inevitáveis perdas na produção. Para a diminuição dessas perdas, é necessário que se conheça as necessidades de cada indivíduo alojado para que grupos com necessidades semelhantes sejam formados. Este trabalho teve como objetivo demonstrar a viabilidade da utilização da telemetria e identificação eletrônica para o monitoramento individual de matrizes pesadas e identificar as diferenças comportamentais nas aves alojadas, em modelos de escala reduzida e distorcida. Os resultados demonstraram que a telemetria e a identificação eletrônica foram eficientes na identificação do bem-estar das matrizes pesadas e, através da análise observacional de gráficos de distribuição de freqüências, foi possível identificar os indivíduos que melhor se adaptaram ao ambiente térmico do alojamento.
Mostrar más [+] Menos [-]Indução a muda forçada em Galinhas D'Angola (Numida meleagris) através do óxido de zinco Texto completo
2006
Régis Siqueira de Castro Teixeira | Josué Moura Romão | Suiany Rodrigues Câmara | Walber Feijó de Oliveira | Márcia Helena Niza Ramalho Sobral | Adonai Aragão de Siqueira | William Maciel Cardoso
Devido à escassez de estudos sobre muda forçada em aves alternativas de produção, este experimento teve o objetivo de realizar a muda forçada em galinhas D'Angola avaliando as perdas de peso corpóreo (PPC) que promovessem os melhores índices produtivos pós-muda. Com este propósito foram utilizadas 110 galinhas D'angola alojadas individualmente em gaiolas de poedeiras comerciais e, posteriormente, submetidas à muda forçada com 20000 ppm de óxido de zinco na ração. Estas passaram 21 dias recebendo ração e água ad libitum. Para análise da PPC relacionada à produtividade pós-muda foram utilizados 60 aves organizadas nos seguintes grupos: 24% (n=18); 26% (n=18); 28% (n=12) e acima de 30% (n=12). As outras 50 aves foram sacrificadas para o estudo do aparelho reprodutor, onde se verificou o tamanho e peso do oviduto e peso do ovário com PPC de 0% e sua regressão à medida que atingiam os níveis de PPC: 24%; 26%; 28% e acima de 30%. A média de retorno produtivo foi 60%, sendo o grupo com PPC de 24% com o melhor índice (100%), no entanto, este apresentou índice de produção insatisfatório juntamente com o grupo de PPC acima de 30%. A muda forçada em Galinhas D'Angola foi viável com índices de PPC em torno de 26% a 28% e inviáveis com níveis abaixo de 24% e acima de 30%. Em relação à regressão do aparelho reprodutor, os melhores resultados produtivos foram em torno de 65,15%, 90,49% e 94,27% para tamanho e peso do oviduto e peso do ovário, respectivamente.
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