Refinar búsqueda
Resultados 91-100 de 217
Células dentríticas S-100 positivas em pele de bovinos normais e infestados por Dermatobia hominis
2000
Teresa Cristina Goulart de Oliveira-Sequeira | Carlos Eduardo Bachi | Edy de Lello
Foram investigadas as células dendríticas (CD) na pele normal de cinco bezerros das raças Nelore, cinco da raça Holandesa Preta e Branca e cinco animais mestiços por meio da imunomarcação pela proteína S-100. Os animais mestiços foram infestados experimentalmente com 100 larvas de primeiro estádio de Dermatobia hominis e deles foram colhidas biópsias de pele parasitada às 24, 48, 72 e 168 horas após a infestação. Biópsias de pele destes animais, colhidas antes da infestação, foram utilizadas como controle. A imunomarcação das CDs foi feita empregando-se anticorpos de coelhos antiproteína S-100 e a técnica da avidina-biotina-peroxidase. Além das CDs, melanócitos, nervos e células endoteliais apresentaram imunomarcação pela proteína S-100. As DCs foram observadas exclusivamente na derme superficial, próximas à camada basal, tanto nos animais infestados como nos não-infestados. Não se detectou diferença significativa no número de CDs que pudesse ser atribuída à raça dos animais. Nos animais parasitados por D. hominis, as CDs apresentavam-se mais intensamente coradas e com os prolongamentos mais espessos do que nos controles não-parasitados. Além disso, nos animais parasitados observou-se um decréscimo significativo no número de CDs a partir de 24 horas após a infestação.
Mostrar más [+] Menos [-]Utilização do isoflurano em macacos-prego (Cebus apella - Cebidae, Primata)
2000
Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos | Firmino Mársico Filho | Ignácio Alvarez Gomez Segura | Paulo Roberto Loureiro do Nascimento | Rafael Veríssimo Monteiro
No presente estudo foram avaliadas as alterações clínicas e anestesiológicas de macacos-prego (Cebus apella) submetidos a procedimento anestésico com isoflurano, nas concentrações de 1 a 1,5 CAM. Para tanto, 10 animais hígidos (7 machos e 3 fêmeas), pesando em média 3,1 ± 0,8 kg, foram pré-medicados com quetamina e atropina e induzidos com isoflurano. A manutenção anestésica foi feita com isoflurano a 1 CAM durante 30 minutos, seguindo-se 1,5 CAM por mais 30 minutos. Os parâmetros cardiovasculares e respiratórios foram mensurados a cada 5 minutos e os valores de pH e gases sangüíneos a cada 10 minutos, do tempo inicial (T0) ao final (T30), para cada concentração do anestésico. Os valores obtidos foram comparados e analisados pelo teste não-paramétrico de Wilcoxon (p < 0,05). Foi observada queda na temperatura corporal nas duas concentrações de anestésico. Não foram observadas arritmias cardíacas, nem alterações na pressão arterial em ambas as concentrações, no entanto, houve diminuição da freqüência cardíaca com 1,5 CAM. O isoflurano produziu depressão dose-dependente no volume corrente e volume minuto, porém não alterou significativamente a freqüência respiratória. Os valores de pH, pressão parcial de O2 (PaO2) e pressão parcial de CO2 (PaCO2) no sangue arterial e saturação de O2 na hemoglobina (SaO2) não sofreram modificação significativa em ambas as concentrações de isoflurano.
Mostrar más [+] Menos [-]Efeito da estimulação prévia sobre a migração de neutrófilos protege contra os efeitos letais da Salmonella typhimurium
2000
Flávio Ruas de Moraes | Manoel Henrique Klein Jr. | Julieta Rodini Engrácia de Moraes
A inoculação intraperitoneal de 3,8 x 10(9) CFU de Salmonella typhimurium viva causou 100% de mortalidade em ratos. Nesses animais, pequeno número de neutrófilos migraram para a cavidade peritoneal. A injeção intraperitoneal de tioglicolato (TG, 90 mg), carragenina (Cg, 500 mi g) ou salmonella morta pelo calor (KS, 1,9 x10(9) CFU) 24 horas antes do desafio com S. typhimurium viva causou maior (p < 0,01) migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal após 6 horas e conferiu proteção aos animais contra os efeitos letais da bactéria que foram da ordem de 50%, 83% e 80%, respectivamente. Todavia, o tratamento semelhante dos animais com o meio de cultivo "infusão de cérebro e coração" (brain heart infusion-BHI) estéril exerceu proteção de apenas 23%. O número de neutrófilos que migraram para a cavidade peritoneal representou apenas 10% do verificado nos outros tratamentos. A atividade fagocitária não estava relacionada ao índice de sobrevivência dos animais, uma vez que tal atividade foi duas vezes maior no grupo KS do que nos grupos Tg e Cg, e a taxa de sobrevivência nesse grupo foi semelhante à observada no grupo Cg. Esses resultados sugerem que o aumento da migração de neutrófilos para o sítio infeccioso induzida pelas administrações prévias das diferentes substâncias é um importante fator associado com a proteção dos animais contra os efeitos letais da infecção bacteriana.
Mostrar más [+] Menos [-]O cromossomo Y na raça Chianina no Brasil
2000
Gilberto Pedroso da Rocha | Wilham Jorge | Rinaldo Polastre
Foram cariotipados 95 touros puros de origem, da raça Chianina, ditribuidos em 19 empresas pastoris, em 5 estados brasileiros. O objetivo foi investigar a incidência de indivíduos portadores de cromossomo Y acrocêntrico, típico das raças de Bos taurus indicus, face às especulações de que as raças indianas poderiam ter contribuido para a formação do Chianina. Todos os indivíduos avaliados mostraram o cromossomo Y de Bos taurrus taurus. O índice centromérico obtido foi de 43,91%, o que permitiu classificar o centrômero deste cromossomo como localizado na região mediana. Foram avaliados também 29 touros com o objetivo de verificar a presença do polimorfismo intraracial do cromossomo Y. O índice centromérico e o tamanho relativo do Y foi determinado. O tamanho do cromossomo X serviu como base para estimar o tamano relativo do Y. A análise de variância mostrou diferenças entre touros apenas no tamanho relativo do Y, sendo que o índice centromérico não difereiu entre os mesmos. Concluimos que este polimorfismo indica que a raça Chianina pode ter recebido contribuição de outras raças em passado remoto ou pode também indicar a possibilidade de cruzamentos mais recentes.
Mostrar más [+] Menos [-]Sobre a ocorrência de cordas tendíneas anômalas na valva atrioventricular direita de cães sem raça definida (Canis familiaris L. 1758)
2000
Fabiano Sellos Costa | Luciano de Morais-Pinto | Agnes Vânia Mariano Appolinário | Alzido de Oliveira
Realizando observações para a descrição do comportamento anatômico das cordas tendíneas e músculos papilares num grupo de 40 corações de cães sem raça definida, deparamo-nos com dois tipos de cordas tendíneas bastante incomuns. Ao consultar a literatura, poucos relatos de anomalias das cordas tendíneas em animais foram encontrados e nenhum deles mostrou qualquer semelhança com os resultados descritos neste caso. O primeiro tipo diz respeito a uma corda de direção retrógrada cuja origem se deu no tecido muscular que circunda o ânulo fibroso atrioventricular direito. Seu filamento, depois de atravessar o óstio atrioventricular direito, uniu-se a um feixe de cordas comuns oriundas do músculo papilar magno. O segundo tipo encontrado foi o mais inusitado. Trata-se de uma corda com 5,3 cm de comprimento, estendendo-se desde o músculo papilar subarterioso até a válvula semilunar intermédia no tronco pulmonar, cuja inserção nesta estabeleceu-se como um "laço" que permitia inclusive ser tensionado.
Mostrar más [+] Menos [-]Criopreservação de mórulas de camundongos em glicerol, sacarose e geléia real
2000
José Antônio Visintin | José Fernando Garcia | Thais Pantano | Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção
Embriões de camundongos foram congelados em 10% de glicerol adicionado de várias concentrações de sacarose e/ou 0,1% de geléia real, nas velocidades de 0,3ºC ou 0,5ºC/minuto até -24ºC ou -32ºC e descongelados em água a 22ºC durante 20 segundos. A diluição dos crioprotetores foi realizada em três etapas e o cultivo dos embriões no meio de Whitten em estufa com 5% de CO2, 100% de umidade e 37ºC por 72 horas. O desenvolvimento in vitro até blastocisto variou entre 56,6% e 93,4%, mostrando que 10% de sacarose + 10% de glicerol foi eficiente na congelação. Blastocistos expandidos oriundos de embriões congelados até -24 ou -32ºC à velocidade de 0,3ºC/minuto em soluções contendo 10% de glicerol + 10% de sacarose; 10% de glicerol + 10% de sacarose + 0,1% de geléia real; 10% de glicerol + 0,1% de geléia real ou 10% de glicerol, transferidos para receptoras pseudoprenhes, apresentaram, respectivamente, taxas de fetos viáveis de 28,1% e 13,6%, 48,7% e 31,9%, 28,6% e 13,2%, 20,0% e 42,4%. Embriões congelados até -24ºC ou -32ºC a 0,5ºC/minuto nas soluções de 10% de glicerol + 10% de sacarose ou 10% de glicerol + 10% de sacarose + 0,1% de geléia real apresentaram, respectivamente, taxas de fetos viáveis de 29,0% e 15,3%, 48,8% e 32,0%. Adição de sacarose e de geléia real ao meio de congelação contendo 10% de glicerol proporcionou maiores taxas de fetos viáveis a 0,3ºC e 0,5ºC/minuto e imersão em nitrogênio líquido a -24ºC.
Mostrar más [+] Menos [-]Resposta esteroidogênica induzida por hCG em garanhões jovens Mangalarga: testosterona e sulfato de estrona plasmáticos
2000
Samira Barbosa Lima | Aurea Wischral | Fernando Ferreira | Ieda Therezinha do Nascimento Verreschi
Avaliou-se a resposta esteroidogênica aguda da célula de Leydig em sete garanhões jovens da raça Mangalarga (2,6 a 4,5 anos), através de estimulação com gonadotrofina coriônica humana (hCG). Os animais foram tratados com 5.000 UI (hCG) Vetecor®, i.v., in bollus, às 8 horas. Amostras de plasma foram obtidas por venopuntura às 7 horas (basal), 4, 24, 48, 72 horas pós-estímulo (28 a 31 de agosto). Testosterona (T) e sulfato de estrona (E1SO4) foram dosados por radioimunoensaio (RIE) c.v. <= 5%. Os dados foram analisados pelos testes Friedman e Wilcoxon Matched-Pairs Signed Ranks (p <= 0,05). A magnitude da produção hormonal após o estímulo foi calculada pela Variação Percentual (delta %). Às 48 horas do teste, 57,1% dos animais (n = 4) apresentaram pico de T com um aumento de 5,7 vezes com relação ao basal. Embora em 57,1% (n = 4) tenha ocorrido a resposta máxima de E1SO4 às 4 horas, o valor máximo foi de 1,6 vez às 24 horas. A hCG pode ser empregada para estimular a resposta esteroidogênica da célula de Leydig e a dose de 5.000 UI é suficiente para estimular a esteroidogênese testicular. Em condições basais, as concentrações plasmáticas de estrógenos são superiores às dos andrógenos. Este protocolo pode ser usado para identificar problemas de origem endócrina em cavalos desta raça.
Mostrar más [+] Menos [-]Peritonite experimental em eqüinos. Aspectos hematológicos e bioquímicos
2000
Luiz Cláudio Nogueira Mendes | Luiz Carlos Marques | Ruben Pablo Schocken-Iturrino | Fernando Antônio de Ávila | Euclides Braga Malheiros
Dezesseis eqüinos adultos foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (GI, GII, GIII e GIV) constituídos por quatro animais, recebendo cada grupo o seguinte inóculo por via intraperitoneal: GI (100 X 10(7) unidades formadoras de colônia (UFC) de Escherichia coli diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GII (100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GIII (100 X 10(7) UFC de Escherichia coli associados a 100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GIV (testemunho - 500 ml de solução salina 0,9% estéril). Leucopenia ocorreu em todos os animais inoculados com bactérias, nas primeiras seis horas após as inoculações. Posteriormente a este período, verificou-se em alguns eqüinos inoculados leucocitose. Os eqüinos inoculados com culturas puras de E. coli ou B. fragilis apresentaram peritonites brandas e autolimitantes, enquanto os inoculados com a associação destas bactérias, apresentaram alterações laboratoriais de maior intensidade e duração.
Mostrar más [+] Menos [-]Identificação de enteropatógenos em bezerros búfalos, com e sem diarréia, do Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil
2000
Márcio Garcia Ribeiro | Hélio Langoni | José Antônio Jerez | Domingos da Silva Leite | Fernando Ferreira | Solange Maria Gennari
Foram avaliados semanalmente, por um período de seis semanas, os exames parasitológicos de amostras fecais, diarréicas e não-diarréicas, de 106 bezerros búfalos, com 3 a 45 dias de idade, provenientes do Vale do Ribeira-SP. Para os exames bacteriológicos e virológicos, foram colhidas amostras fecais de todos os búfalos diarréicos, e igual amostragem de animais sem diarréia. Amostras de sangue foram colhidas dos búfalos neonatos, entre o terceiro e décimo dias de idade, para determinação dos níveis de imunoglobulina G (IgG). Nos exames parasitológicos, verificou-se a maior ocorrência de Eimeria spp, Strongyloides papillosus e Toxocara vitulorum. Dentre os agentes bacterianos, observou-se maior freqüência da Escherichia coli (E. coli), Enterobacter cloacae e Klebsiella pneumoniae (isolados ou em associação). Detectou-se a enterotoxina STa em 5 das 34 amostras de E. coli isoladas de búfalos com diarréia. A norfloxacina, cloranfenicol e gentamicina foram os antimicrobianos mais efetivos frente aos microrganismos isolados. Nenhuma das amostras apresentou bandeamento característico para rotavírus, a partir da técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida. Não foi constatada nos animais examinados a associação entre a ocorrência de diarréia e baixos níveis de IgG sérica.
Mostrar más [+] Menos [-]Restauração da traquéia de cães com membrana do cordão umbilical de bovinos conservada em glicerina
2000
Alexandre Mazzanty | Ney Luis Pippi | Alceu Gaspar Raiser | Dominguita Lühers Graça | Aron Ferreira da Silveira | Duvaldo Eurides | Renato Xavier Faria | Gentil Ferreira Gonçalves | Alonso Gabriel Pereira Guedes | Marilaine Vistué Rios
A viabilidade do uso da membrana do cordão umbilical de bovinos, conservada em glicerina, foi estudada na reparação da traquéia cervical de cães. Foram utilizados sete cães, adultos, três machos e quatro fêmeas, sem raça definida com peso variando de 6 a 14 kg. Três anéis traqueais (1,5 x 2,5 cm) foram removidos parcialmente para implantação de um segmento de membrana umbilical. Os animais foram observados por um período de 30 dias de pós-operatório (PO), quando foram reoperados para observações macroscópicas e coleta de amostras para avaliação histológica. Ocorreu reparação da lesão traqueal, com formação de tecido de granulação, rico em fibras colágenas unindo as extremidades das cartilagens traqueais do defeito e migração epitelial na superfície traqueal. A membrana do cordão umbilical de bovino conservado em glicerina pode ser utilizada na reparação de defeitos traqueais, pois oferece suporte temporário para a formação de tecido de granulação e permite a epitelização na região do implante.
Mostrar más [+] Menos [-]