Evolução regional da produtividade da mão-de-obra na agropecuária gaúcha: uma aplicação da matriz de Markov
2004
Stulp, Valter José(Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia Departamento de Ciências Econômicas)
portugais. O estudo analisa a convergência regional dos níveis de produtividade da mão de obra na agropecuária do Rio Grande do Sul, através de uma matriz de Markov. Examina, também, as variáveis explicativas desta convergência, através da técnica estatística dos componentes principais seguida de regressão estatística. Os dados são provenientes dos censos agropecuários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos anos 1975 e 1995/96. O estudo considera quatro classes de níveis de produtividade da mão de obra. As regiões da classe superior, contendo os grandes estabelecimentos rurais, com criação de gado, tendem a migrar, no longo prazo, para as classes inferiores. A causa parece ser a redução da área explorada por unidade de mão de obra. A classe mais baixa tende a manter, aproximadamente, o mesmo percentual de regiões que não evoluem na produtividade, talvez porque os estabelecimentos são pequenos para a mecanização, não direcionam o sistema de produção para produtos de maior valor agregado e não adotam mudanças tecnológicas.
Afficher plus [+] Moins [-]anglais. This study analyses the regional convergence of the levels of labor productivity in the agricultural sector of the state of Rio Grande do Sul, through a Markov matrix. It also examines the variables that explain this convergence, through the statistical technique of principal components followed by statistical regression. The study is based on the data from Agricultural Censuses of the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referring to the years of 1975 and 1995/96. The study considers four classes of levels of labor productivity. The regions in the upper class, containing the large cattle raising farms, show a tendency to migrate, in the long run, to the lower classes. The reason seems to be the reduction in the area of land available per unit of labor. The lower class tends to maintain, in the long run, approximately the same percentage of the total regions, which will not evolve in the level of labor productivity, maybe because the farms are too small to get mechanized, or do not change the production system to products that aggregate more value, or do not adopt technological innovations.
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