Produtividade de soja em sistemas iLPF na fase final do crescimento das árvores.

HAESE, F. V. S. F.; ZOLIN, C. A.; MAGALHÃES, C. A. de S.

Produtividade de soja em sistemas iLPF na fase final do crescimento das árvores.

2022

HAESE, F. V. S. F. | ZOLIN, C. A. | MAGALHÃES, C. A. de S.

portugais. A produção de grãos em sistemas ILPF geralmente ocorre nos primeiros dois anos, já que após 3 ou 4 anos a interferência das árvores provoca redução acentuada na produtividade. No caso de sistemas em que há desbaste de árvores para diminuição do número de plantas por hectare, além da realização da desrama, com a finalidade de se obter árvores de maior diâmetro, ocorre diminuição do sombreamento que pode permitir o cultivo de grãos. O objetivo foi avaliar a produtividade de grãos de soja no 3º ano após a última intervenção (desbaste/desrama) feita no componente florestal. O experimento está implantado em um delineamento em blocos ao acaso, com 4 repetições. Foi avaliada a produtividade de grãos de soja em quatro tratamentos: lavoura solteira (LAV), integração lavoura-floresta (ILF), convertido para renques simples após o 8º ano; integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF1), convertido para renques simples após o 4º ano; e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF2), convertido para renques simples após o 8º ano. Nessa safra os tratamentos ILF (3275 kg/ha) e ILPF1 (3282 kg/ha) não diferiram do LAV (3442 kg/ha), porém o ILPF2 (3188 kg/ha) foi inferior. Como os tratamentos ILF e ILPF2 são praticamente iguais, e as diferenças foram relativamente pequenas entre eles, provavelmente essa resposta ao desbaste/desrama esteja atingido o ponto crítico, o que será confirmado na próxima safra (2022/2023).

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