Nutrição, dislipidemia e transplante renal
1994
Fonseca, Isabel Maria da Silva | Moreira, Pedro
Contém um relatório de estágio realizado no Serviço de Nefrologia do Hospital Geral de St António, Porto, e no Centro de Saúde da Batalha, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
Afficher plus [+] Moins [-]Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
Afficher plus [+] Moins [-]Resumo da tese: O primeiro Transplante Renal (TR), efectuado com êxito no homem, foi com dador vivo de gémeos homozigóticos, a 23 de Dezembro de 1954 no Hospital Peter Bent Brigham em Boston. Marcou decisivamente o inicio de uma nova etapa no tratamento da insuficiência renal. A Transplantação Renal, é hoje em dia, um tratamento de escolha para milhares de insuficientes renais crónicos de todo o mundo, oferece a possibilidade de retomar a vida normal e uma reabilitação quase completa.(1) Um conhecimento mais amplo e profundo da área da imunologia e a introdução em 1979(2) de um novo agente imunossupressor, a ciclosporina A, melhorou significativamente os resultados do Transplante Renal, com redução significativa da morbilidade e e mortalidade. Face ao aumento da taxa de transplantes renais com êxito e menor número de infecções, a doença cardiovascular aterosclerótica tornou-se no mais significativo risco de morte dos doentes com TR, constituindo também a principal causa de morte nos países industrializados (3-24) São muitos os investigadores que se dedicaram, nas últimas décadas, ao estudo dos potenciais factores de risco, nomeadamente genética, obesidade, tabaco, hipertensão arterial e alterações lípídicas ou dislipidemias. (4-7,9,12,14-16,18,20,22,25,26.27) Estudos clínicos e experimentais tornaram claro o papel primordial dos lípidos no desenvolvimento da aterosclerose coronária;(28,29) as primeiras evidências conclusivas correlacionaram a elevação dos lípidos e lipoproteinas do plasma com lesões de aterosclerose. Posteriormente, os resultados provenientes da experimentação animal e de estudos de genética e epidemiologia humana, confirmaram a relação causal entre a dislipidemia e a doença coronária. (28,29,30) Em 1985, as investigações nesta área culminaram na entrega do prémio Nobel da Medicina a Joseph Goldstein e Michael Brown.(...)
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Cette notice bibliographique a été fournie par Universidade do Porto
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