AÇÃO DO HERBICIDA GLYPHOSATE EM FUNÇÃO DA ÁGUA USADA COMO DILUENTE E DA ADIÇÃO DE SULFATO DE AMÔNIO À CALDA DE ASPERSÃO
1997
NILSON G. FLECK | LEANDRO VARGAS | RIBAS A. VIDAL | CRISTIANE A. SILVEIRA
Prováveis efeitos negativos do pH elevado e de sais presentes na água usada para aspersão sobre a atividade herbicida podem ser superados através da adição de substâncias como ácidos e/ou compostos nitrogenados. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de águas com diferentes origens e o da adição de sulfato de amônio na atividade do herbicida glyphosate. Os tratamentos foram as doses de 90 a 180 g/ha e. a. de glyphosate, com e sem sulfato de amônio (1,25% p/v), diluídas nas águas minerais Fonte Azul, Fonte Ijuí, Fonte Sarandi e água destilada, aplicados sobre a aveia-preta. Acrescentou- se ainda um tratamento testemunha sem aplicação herbicida. A fitotoxicidade foi avaliada aos 5, 11 e 19 dias pós aplicações. Como resultados, constatou-se nas três avaliações que a dose de 180 g/ha de glyphosate causou maior fitotoxicidade do que a de 90 g/ha, o que se repetiu para matéria seca. Também duas das avaliações indicaram que adição de sulfato de amônio à calda aumentou a ação do herbicida. Apenas na última avaliação, a água Fonte Sarandi originou maior atividade de glyphosate sobre aveia-preta do que as águas Fonte Azul e destilada. Fica demonstrado que a atividade herbicida de glyphosate não é grandemente afetada pelo tipo de diluente empregado, mas que a adição de sulfato de amônio aumenta sua fitotoxicidade.
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