Degradabilidade ruminal do farelo de soja e do feno de coast-cross, com bovinos fistulados em dietas com diferentes proporções volumoso/concentrado
1997
Adriana Ramenzoni Sefrin | Carlos de Sousa Lucci | Laércio Melotti
Este trabalho teve por objetivo avaliar a degradabilidade ruminai da matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) do farelo de soja e da MS e fibra detergente neutro (FDN) do feno de coast-cross, segundo a técnica de sacos de náilon in situ, em tratamentos com diferentes proporções de volumoso: A = 40%, B = 60%, C = 80% e D = 100% de feno. Os animais utilizados eram 16 bovinos machos, dotados de fístulas de rúmen, para os quais foram sorteados os quatro tratamentos, em dietas isonitrogenadas, dentro de um delineamento de blocos ao acaso. Quanto ao farelo de soja, a degradabilidade da MS com 24 horas de incubação no rúmen aumentou linearmente (p< 0,05), à medida que se elevou a quantidade de volumoso na dieta e variou de 77,9% a 88,1%, enquanto a PB não apresentou diferenças significativas nos diversos intervalos de tempo e variou de 81,7% a 90,4%, com 24 horas de incubação. Quanto ao feno, as degradabilidades da MS e FDN apresentaram menores valores (p < 0,01) no tratamento com menor nível de volumoso na ração (40%). O número de protozoários total no fluido do rúmen mostrou uma regressão quadrática (p < 0,01), sendo o menor valor referente ao tratamento com 40% de volumoso.
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