Histomorfometria testicular do morcego Phyllostomus discolor (Chiroptera: Phyllostomidae) em áreas de Mata Atlântica de Pernambuco
2014
Nivaldo Bernardo de Lima Júnior | Maria Juliana Gomes Arandas | Ketsia Sabrina do Nascimento Marinho | Francisco Carlos Amanajás de Aguiar Júnior | Antonio Rossano Mendes Pontes | Katharine Raquel Pereira dos Santos
Esse estudo analisou a condição reprodutiva, por meio da histomorfometria, de P. discolor coletados em fragmentos de Mata Atlântica do litoral sul de Pernambuco, durante as estações seca e chuvosa. Os animais são de coleção e foram classificados de acordo com a posição testicular (descendentes e não descendentes). Para as análises histomorfométricas, foram selecionados aleatoriamente 18 espécimes durante as estações seca e chuvosa, dos quais (n = 11) com testículos descendentes e (n = 7) com testículos não descendentes. Os resultados demonstraram que as maiores médias da área de ocupação dos túbulos seminíferos foram na estação chuvosa, independente dos espécimes apresentarem os testículos descendentes ou não. Isso pode estar relacionado a um maior investimento em produção espermática, já que na estação chuvosa, existe uma maior disponibilidade de alimentos devido às precipitações pluviométricas.
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