ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO, BRASIL: UMA OPÇÃO PARA O ABASTECIMENTO
2000
Lucio Carramillo Caetano | Sueli Yoshinaga Pereira
O artigo apresenta estudos hidrogeológicos definindo a grande potencialidade dos aqüíferos para abastecimento de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil. O município situa-se no delta do rio Paraíba do Sul, Bacia Sedimentar de Campos, onde se situam os seguintes aqüíferos: Ø Cristalino, de baixa potencialidade, com capacidade específica dos poços calculados entre 0,021 a 1,53 m3/h/m; Ø Formação Barreiras, constituída por areias, argilas, siltes, argilitos, arenitos e siltitos variados, de caráter livre, confinado e confinado com artesianismo, apresentam valores de capacidade específica entre 0,27 a 10,48 m3/h/m, transmissividades, entre 6,27 a 2048,20 m2/dia; Ø Formação Emborê, de caráter confinado, com capacidade específica por volta de 3,5 m3/h/m, e transmissividade de 232,16 m2/dia; Ø Aqüífero Quaternário Deltaico, compostos por sedimentos de origem continental e marinha, como solo residual, areias, cascalhos, argilas, siltes, apresenta poços com capacidade específica entre 0,04 a 132,31 m3/h/m e transmissividades altas, de 245,76 a 9023,62 m2/dia. A alta potencialidade dos aqüíferos do município aliados a sua potabilidade de suas águas para consumo humano, é uma alternativa simples e de menor custo, de abastecimento para a população, de áreas mais distantes, como também da própria zona urbana.
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