MONITORAMENTO/GESTÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM MICROÁREAS ESTRATÉGICAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA - RMF
2002
Robério Bõto de Aguiar | Walber Cordeiro
Segundo o Censo (1991), o Ceará cresceu a uma taxa de 1,7% ao ano, cuja maior concentração populacional ocorreu na RMF (36%) com um crescimento a uma taxa anual de 3,5%, destacando-se em segundo lugar no Brasil. A RMF vem apresentando alguns problemas oriundos dessa expansão populacional, tais como, a ocupação desordenada do solo, a crescente favelização, a ausência de saneamento básico, a poluição dos recursos hídricos e uma oferta d’água tratada insuficiente para atender a demanda solicitada pela população. A ampliação da rede de distribuição de água de Fortaleza, embora contemplando 67% da população e estando limitado o atendimento em razão das variações nos níveis d’água dos reservatórios e da capacidade de transposição de água de outras bacias, gerou benefícios relevantes na qualidade de vida de seus habitantes. Porém, considerando o grande número de domicílios que utilizam água subterrânea como fonte complementar ou principal, pode-se admitir que de 40 a 60% da população consome água subterrânea e/ou a utiliza em suas atividades diárias. Com este projeto de implantação de um sistema de monitoramento/gestão, visa-se estruturar um sistema de abastecimento d’água estratégico para o caso de possíveis colapsos no sistema principal.
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