Pênfigo foliáceo em um cão jovem sem raça definida: relato de caso
2018
Ariana Lima Pereira | Bianca Oliveira Nicchio | Laiza Menezes Santos | Daniela Teles Lima | João Lucas da Silva Bahia Amorim Ferreira | Indiana Gomes da Silva | Rodrigo Lima Carneiro
As dermatopatias autoimunes são aquelas nos quais anticorpos próprios são direcionados contra algum componente da pele. No caso do complexo pênfigo, esses anticorpos são direcionados contra proteínas responsáveis pela adesão celular da epiderme, formando pústulas. O complexo pênfigo está classificado em pênfigo eritematoso, panepidermal, foliáceo, paraneoplásico, vulgar e vegetante, destes o pênfigo foliáceo tem sido mais observado na rotina clínica e a principal alteração observada é a presença de vesículas, pústulas e crostas encontradas bilateralmente nas regiões dorsal, abdominal ventral, axilar e membros. O diagnóstico dessa enfermidade ocorre através de histórico, anamnese, exames complementares como citologia de pele e histopatológico. O tratamento é longo e consiste basicamente em suprimir a resposta imunológica do paciente. Para isso, o principal fármaco utilizado é a Prednisolona. O prognóstico é reservado, devido às complicações inevitáveis do uso prolongado de corticosteróide. O presente artigo teve como objetivo relatar um caso de Pênfigo Foliáceo, em um paciente da espécie canina, macho, com um ano de idade, sem raça definida (SRD) atendido no Hospital Veterinário da UNIME - Lauro de Freitas, BA. A resposta rápida do paciente ao tratamento com uso de corticóide mostrou-se eficaz para a remissão dos sinais clínicos.
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