Redes socioeconômicas aplicadas à avaliação de risco de entrada de pragas via importação de frutas no Brasil
2024
Eduardo Cassettari Monteferrante | Sílvia Helena Galvão de Miranda
Resumo O comércio internacional é capaz de afetar negativamente a fruticultura brasileira, em razão do risco à sanidade vegetal, que é a combinação da probabilidade de ocorrência da praga e seu perigo potencial. O modelo de rede socioeconômica possui potencial de representar esse risco e ser usado pelo órgão fiscalizador. Os objetivos são analisar a aplicabilidade do modelo para a avaliação de risco de entrada de pragas via importação, e converter os resultados em propostas de estratégias de inspeção para determinadas frutas. A probabilidade foi representada pela frequência de importação caracterizada pelo tamanho do nó e a espessura do arco, enquanto o perigo potencial foi expresso pela cor do nó, de acordo com as pragas interceptadas de 2018 a 2020. O método se mostrou útil como meio visual para analisar as regiões de risco, mas não como método preditivo. Como resultado, as maçãs e peras importadas da Argentina, Uruguai, Chile e Espanha, principalmente pela região Sul; frutas do gênero Prunnus do Chile, especialmente pelo Rio Grande do Sul; frutas da Nomenclatura Comum do Mercosul 0810, do Chile, México e EUA; citros do Uruguai e Argentina, em particular, por São Paulo; uva da Argentina, em especial, importadas via região Sul, Pernambuco e São Paulo precisam de inspeção mais rigorosa.
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