Efeitos sedativos e cardiorrespiratórios da dexmedetomidina isolada ou associada à acepromazina em felinos saudáveis | Sedative and cardiorespiratory effects of dexmedetomidine alone or combined with acepromazine in healthy cats
2024
Schimites, Paula Ivanir | Soares, André Vasconcelos | http://lattes.cnpq.br/1413221301096456 | Brun , Mauricio Veloso | Floriano, Beatriz Perez | Freitas, Gabrielle Coelho | Segat, Hecson Jesser | Oliveira, Marília Teresa de
This thesis was divided into two sections. The first section refers to a retrospective study manuscript of anesthetic records in felines from February 2022 to February 2023, carried out at the Veterinary University Hospital of the Federal University of Santa Maria - RS, with the aim of determining the frequency of dexmedetomidine's use, possible associations with other drugs, dose used and the impact on dose reduction of other anesthetics. A total of 358 medical records were analyzed, of which 126 (35%) had protocols with dexmedetomidine (median dose of 4.0 µg/kg) alone (9/126 cases, 7%) or in association with drugs such as opioids and dissociatives ( 55/126 cases, 44%), followed by the association with opioids only (49/126 cases, 39%), associated with dissociatives only (6/126 cases, 5%) and other less frequent associations. According to the study, there was no influence of the protocol used as preanesthetic medication on the need or not to use doses higher than 3 mg/kg of propofol for anesthetic induction in felines sedated with dexmedetomidine associated or not with other pharmacological classes and with or without the use of co-inducers. According to the study, there was no influence of the protocol used as pre-anesthetic medication on the need or not to use doses higher than 3 mg/kg of propofol for anesthetic induction in felines sedated with dexmedetomidine associated or not with other pharmacological classes and with or without the use of co-inducers. The second section refers to a published scientific article that aimed to investigate the sedative potential, incidence of emesis and cardiovascular changes in two groups of healthy felines submitted to outpatient sedation with dexmedetomidine alone or associated with acepromazine. Fourteen healthy adult male felines were included in the study, divided into two experimental treatments: GD (dexmedetomidine 5 µg/kg IM, n=7) and GDA (dexmedetomidine 5 µg/kg + acepromazine 0.03 mg/kg IM, n=7), with the volume of the treatments diluted with NaCl 0.9% to a total of 0.5 mL. Assessments began 20 minutes after sedation by a blinded evaluator, who recorded sedation scores (0 = no sedation; 1 = able to remain standing but staggering; 2 = sternal recumbency; 3 = able to raise head; and 4 = lateral recumbency unresponsive to clapping), episodes of emesis, heart rate (HR), respiratory rate (FR), rectal temperature, and systolic arterial pressure (SAP). The variables were collected at 20 minutes after sedation and every 10 minutes until they returned to baseline levels. At baseline and at T30, venous blood samples were collected for blood gas analysis. At T20, HR was significantly lower in GDA compared to GD and SAP was significantly lower in both groups compared to baseline. The time of sedation was similar between groups, although sedation scores differed significantly at T20, with 1 (0–4) in GD and 4 (4–4) in GDA. More episodes of emesis were recorded in GD compared with GDA. The combination of dexmedetomidine and acepromazine produced deeper sedation with faster onset and a lower incidence of emesis compared with dexmedetomidine alone in healthy cats. The results of this thesis will certainly enrich the scientific literature and contribute to advances and updates in veterinary anesthesiology. Studies will be necessary to evaluate reproducibility for clinical use in hospital routine not just in healthy patients.
Afficher plus [+] Moins [-]Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
Afficher plus [+] Moins [-]Esta tese foi dividida em duas partes. A primeira parte gerou um manuscrito referente a um estudo retrospectivo de prontuários anestésicos em felinos no período de fevereiro de 2022 a fevereiro de 2023, realizados no Hospital Veterinário Universitário da Universidade Federal de Santa Maria - RS, com o objetivo de determinar a frequência do emprego de dexmedetomidina, possíveis associações a outros fármacos, dose empregada e o impacto para redução de doses de outros anestésicos. No total 358 prontuários foram analisados, desses 126 (35%) possuíam protocolos com dexmedetomidina (dose mediana de 4,0 µg/kg) isoladamente (9/126 casos, 7%) ou em associação a fármacos como opioides e dissociativos (55/126 casos, 44%), seguida da associação apenas a opioides (49/126 casos, 39%), associada apenas a dissociativos (6/126 casos, 5%) e outras associações de menor frequência. De acordo com o estudo, não houve influência do protocolo utilizado como medicação pré-anestésica sobre a necessidade ou não de se utilizar doses superiores a 3 mg/kg de propofol para indução anestésica em felinos sedados com dexmedetomidina associada ou não a outras classes farmacológicas e com emprego ou não de coindutores. A segunda parte gerou um artigo científico e objetivou investigar o potencial sedativo, a incidência de êmese e alterações cardiovasculares em dois grupos de felinos submetidos à sedação ambulatorial com dexmedetomidina isolada ou associada à acepromazina. Foram utilizados 14 felinos machos adultos saudáveis, divididos em dois tratamentos experimentais: GD (dexmedetomidina 5 µg/kg IM, n=7) e GDA (dexmedetomidina 5 µg/kg + acepromazina 0,03 mg/kg IM, n=7), sendo o volume dos tratamentos diluído com NaCl 0,9% até um total de 0,5 mL. Posteriormente à avaliação basal, as próximas avaliações iniciaram somente 20 minutos após a sedação, sempre pelo mesmo avaliador encoberto, que pontuou escore de sedação (0 = ausência de sedação; 1 = capaz de permanecer em estação, porém cambaleante; 2 = decúbito esternal; 3 = capaz de elevar a cabeça; e 4 = decúbito lateral irresponsivo ao bater de palmas), episódios de êmese, frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), temperatura retal e pressão arterial sistólica (PAS). As variáveis foram colhidas aos 20 minutos após a sedação e a cada 10 minutos até seu retorno aos níveis basais. No momento basal e em M30 foram colhidas amostras de sangue venoso para avaliação hemogasométrica. No M20, a FC foi significativamente menor no GDA comparado ao GD e a PAS foi significativamente menor em ambos os grupos em comparação com o valor basal. A duração da sedação foi semelhante entre os grupos, embora os escores de sedação tenham diferido significativamente em M20, com 1 (0–4) no GD e 4 (4–4) no GDA. Mais episódios de êmese foram registrados no GD em comparação com o GDA. A combinação de dexmedetomidina e acepromazina produziu sedação mais profunda com início mais rápido e menor incidência de êmese em comparação com a dexmedetomidina isoladamente em gatos saudáveis. Estudos serão necessários para avaliar a reprodutibilidade para uso clínico na rotina hospitalar além de pacientes hígidos.
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Informations bibliographiques
Cette notice bibliographique a été fournie par Universidade Federal de Santa Maria
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