SELECTIVITY OF INSECTICIDES USED IN PEACH FARMING TO LARVAE OF Chrysoperla externa (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) IN SEMI-FIELD CONDITIONS | SELETIVIDADE DE INSETICIDAS EMPREGADOS NA PERSICULTURA PARA LARVAS DE Chrysoperla externa (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) EM SEMICAMPO

anglais. The selectivity of five insecticides, regularly used in peach farming, was assessed for larvae of the predator Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) by means of bioassay in semi-field conditions. The bioassay was based on the counting of captured larvae after release in peach trees treated with the insecticides (% of active ingredient in spray liquid): deltamethrin (0.001), fenthion (0.050), phosmet (0.100), lufenuron (0.005) and malathion (0.200). Bait-cards with eggs of Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae) were used to capture larvae from treated plants; five of them were fixed in plant canopy and five others left on the soil around stem. A protective barrier made up of galvanized steel sheet was used for each plant to avoid loss of larvae. The number of larvae feeding on the bait-cards was measured for four days. According to the number of captured larvae, each insecticide effect was estimated and classified into toxicity categories as stated by the International Organization for Biological and Integratec Control of Noxious Animals and Plants (IOBC). Based on observations, the insect growth regulator lufenuron was harmless, while the neurotoxins deltamethrin and malathion were slightly harmful; and lastly, fenthion and phosmet were moderately harmful to C. externa larvae in semi-field conditions. Thus, lufenuron should be recommended for integrated pest management, since it would preserve this predator species in peach orchards.

portugais. A seletividade de cinco inseticidas utilizados em pomares de pessegueiro foi avaliada sobre larvas do predador Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) por meio de bioensaio conduzido em semicampo. O bioensaio baseou-se na contagem do número de larvas capturadas após liberação em plantas de pessegueiro tratadas com os inseticidas (% de ingrediente ativo na calda) deltametrina (0,001), fentiona (0,050), fosmete (0,100), lufenurom (0,005) e malationa (0,200). Para captura das larvas nas plantas tratadas foram utilizados dez cartões-isca contendo ovos de Anagasta kuehniella (Zeller) (Lepidoptera: Pyralidae), sendo cinco fixados na copa e cinco fixados no solo ao redor do caule. Uma barreira de proteção composta por chapa de aço galvanizado foi utilizada em cada planta para evitar a perda de larvas. O número de larvas alimentando-se nos cartões foi mensurado durante quatro dias. Em função do número de larvas capturadas, o efeito de cada inseticida foi calculado e classificado nas categorias de toxicidade segundo a “International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants” (IOBC). Baseado no efeito observado, o regulador de crescimento lufenurom foi inofensivo, enquanto os neurotóxicos deltametrina e malationa foram pouco tóxicos, e fentiona e fosmete foram moderadamente tóxicos a larvas de C. externa em condições de semicampo. Desta forma, lufenurom deve ser recomendado no manejo integrado de pragas a fim de se preservar esta espécie de predador em pomares de pessegueiro.