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Lobação, ramificação brônquica e distribuição arterial no pulmão da cutia (Dasyprocta sp., Mammalia - Rodentia) Texte intégral
2005
Alessandra Kindlein Penno | Maria Acelina Martins de Carvalho | Antônio Chaves de Assis-Neto | Laurita Martins de Azevedo | Gustavo Wilson de Sousa Mello
Esta pesquisa objetivou estudar as características anatômicas do pulmão da cutia, particularmente os aspectos relativos a lobação, distribuição dos ramos da artéria pulmonar e sua relação com os brônquios.Para tal utilizaram-se dez conjuntos coração-pulmão, dos quais oito tiveram a artéria pulmonar injetada com látex neoprene corado. Os conjuntos foram fixados em solução de formol a 10% e os ramos arteriais no parênquima pulmonar foram dissecados. Em dois pulmões injetou-se "vinil" corado nas artérias e estes foram submetidos à corrosão no ácido clorídrico a 30%. O pulmão da cutia é dividido externamente por fissuras bastante pronunciadas, separando os lobos pulmonares, tanto à direita quanto à esquerda. O pulmão direito apresenta quatro lobos: cranial, médio, caudal e acessório, e o esquerdo dois lobos: cranial e caudal, sendo o lobo cranial dividido em segmentos cranial e caudal. Do brônquio principal direito derivam os brônquios lobares cranial direito, médio, caudal direito e acessório. O brônquio principal esquerdo origina um pequeno tronco, que emite o brônquio lobar cranial, o qual se bifurca, fornecendo ramos para as porções cranial e caudal do lobo cranial esquerdo, e segue como brônquio lobar caudal esquerdo. A artéria pulmonar direita origina, respectivamente, ramos para os lobos cranial, médio, acessório e caudal, e a esquerda fornece, isoladamente, os ramos ascendente e descendente para os segmentos cranial e caudal do lobo cranial esquerdo, prosseguindo para o lobo caudal. Conclui-se que, no pulmão da cutia, as artérias pulmonares seguem as ramificações bronquiais, caracterizando a segmentação anátomo-cirúrgica broncoarterial.
Afficher plus [+] Moins [-]Histologic quantification of the seminiferous tubules cells and spermatogenesis yield in Agoutis (Dasyprocta aguti) rised in captivity | Quantificação de células dos túbulos seminíferos e rendimento da espermatogênese em cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiros Texte intégral
2003
Antonio Chaves de Assis-Neto | Maria Isabel Vaz de Melo | Maria Acelina Martins de Carvalho | Maria Angélica Miglino | Moacir Franco de Oliveira | Carlos Eduardo Ambrósio | Silvana Maria Medeiros de Sousa Silva | Francisco Xavier Hernandez Blasquez | Paula de Carvalho Papa | José Roberto Kfoury Júnior
This study has as objective to evaluate the spermatogenesis yield of Agoutis rised in captivity, through the rates found between cellular types of the seminiferous epithelium. The results showed that the spermatogenesis yield of the Agoutis since 9 to 14 months of age did not reach the stabilization point. The coefficient of efficiency of the spermatogonium mitoses, did not increase with the age. The meiotic yield, usual spermatogenesis yield and the Sertoli cells index didn't showed numeric variation at function of the age, however, it was not detected by statistic data. | O presente estudo teve como objetivo avaliar o rendimento da espermatogênese de cutias criadas em cativeiro, por intermédio das razões encontradas entre tipos celulares do epitélio seminífero. Os resultados apontaram que o rendimento da espermatogênese da cutia dos nove aos quatorze meses de idade não chegou a um ponto de estabilização. O coeficiente de eficiência de mitoses espermatogoniais não aumentou com a idade. O rendimento meiótico, o rendimento geral da espermatogênese e o índice de células de Sertoli mostraram variações numéricas em função da idade, entretanto, não detectadas estatisticamente.
Afficher plus [+] Moins [-]Morfologia dos órgãos genitais externos do macho de cutia (Dasyprocta aguti. Linnaeus, 1766) | Morphology of the external male genital organs of agouti (Dasyprocta aguti. Linnaeus, 1766) Texte intégral
2003
Danilo José Ayres de Menezes | Maria Acelina Martins de Carvalho | Antonio Chaves de Assis-Neto | Moacir Franco de Oliveira | Eduardo Cunha Farias | Maria Angélica Miglino | Gildenor Xavier Medeiros
Foram utilizados vinte e três cutias (D. aguti), machos, adultos, adquiridos em criatórios científicos, legalmente licenciados pelo IBAMA, da Universidade Federal do Piauí - UFPI, Teresina, PI e da Escola Superior Agrícola de Mossoró - ESAM, Mossoró, RN, com o objetivo de descrever morfologicamente os órgãos genitais masculinos externos, abordando aspectos histológicos e macroscópicos destes órgãos. Foi realizada a dissecação dos órgãos genitais externos dos espécimes. Fragmentos foram coletados e submetidos ao processamento histológico de rotina para inclusão em parafina, os quais foram cortados e corados pelos métodos de H/E e Tricômico de Masson e observados em microscópio de luz. Os resultados mostraram que o pênis destes animais possui características do tipo fibrocavernoso, com grande quantidade de estruturas queratinizadas no seu ápice. No terço médio do pênis da cutia foi evidenciado uma flexura peniana em forma de "U" deitado; a glande do pênis encontra-se revestida por uma epiderme queratinizada contendo espículas córneas; um osso peniano substituindo o corpo cavernoso e um saco suburetral ventral, com dois longos esporões córneos no seu interior, estão presentes no pênis desses espécimes. Na região escrotal não se observa limites externos nítidos do escroto. Dorsalmente, abaixo da lâmina interna do prepúcio, próximo ao óstio prepucial, verifica-se um par de glândulas prepuciais. | Thirty-thee males adult agoutis (Dasyprocta aguti) had been used, originated from the Universidade Federal do Piauí (UFPI) - Piauí State, and from the Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM) - Rio Grande do Norte State - Brazil. The purpose of the present investigation was describly the morfology of male genital organs and caracterized the histology aspects and their gross caracteristics. It was carry out an dissections of the extenal organs genital. The fragments were included in paraffin and stained with hematoxylin-eosin and Tricomy of the Masson and observed in light microscopic .The result showed that the penis is fibrocavernous with large amounts of the keratizaded structures in the their apex. In third part of the penis was evidencied an curved with form of the "U" lying. The glans was covering to keratinized epiderm with many espicules, an bone penis has been replaced the carvernous body. In the part ventral of the penis there was suburethal sac with two long projection corneus. In the Scroral region there wasn't distintict external limits with scrotum. Under of the internal layer of the prepuce, next to the preputial orifice, there was two preputial gland.
Afficher plus [+] Moins [-]Análise histométrica do desenvolvimento testicular de cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiros | Histometric analysis of testis development in agoutis (Dasyprocta aguti) raised in captivity Texte intégral
2003
Antônio Chaves de Assis-Neto | Maria Isabel Vaz de Melo | Maria Acelina Martins de Carvalho | Maria Angélica Miglino | Moacir Franco de Oliveira
Foi estudado, por meio da histometria, o desenvolvimento testicular em 31 cutias da espécie Dasyprocta aguti desde o nascimento até 14 meses de idade. O diâmetro e a área, médios, foram obtidos a partir de 30 secções transversais de cordões e/ou túbulos seminíferos, em cada testículo, utilizando-se sistema de computadorizado de analises de imagem e uma ocular micrométrica Zeiss CPL 10X, acoplada a uma objetiva de 40X. As proporções volumétricas do testículo foram obtidas com o método estereométrico, segundo Elias, Henning e Schwartz¹. O diâmetro tubular médio apresentou crescimento lento desde o nascimento até os oito meses de idade, nas duas metodologias empregadas. Quando foi usada a ocular micrométrica observou-se que, a partir de nove meses, o diâmetro tubular teve um crescimento acelerado, chegando a duplicar o seu valor, se comparado com grupo etário que o antecedia. A proporção volumétrica dos cordões testiculares e túbulos seminíferos cresceu gradualmente, atingindo, aos nove meses, seu valor máximo (86,50%). As células de Leydig apresentaram proporção volumétrica decrescente, e seus maiores valores foram expressivos do nascimento até quatro meses de idade (7,00 ± 1,77% a 9,55 ± 0,64%) e mínimos a partir de nove meses, tendendo ainda a uma estabilização. O estroma diminuiu com a evolução da idade caindo bruscamente a partir da puberdade. Conclui-se que o diâmetro dos cordões testiculares e túbulos seminíferos apresentou maior crescimento, coincidindo com o início da puberdade e a proporção volumétrica das células de Leydig encontrou-se, respectivamente, mais alta e mais baixa no mesmo período. | The testicular development in 31 Agoutis, of the Dasyprocta aguti species, from the birth up to 14 months of age was studied through the histometric analysis. Mid diameter and the mean area, in each testicle, were obtained through 30 crosscuts of the funiculus and/or the seminiferous tubule, by means of a computerized system for image analysis and a Zeiss CPL 10X ocular micrometric device, coupled to an objective lens of 40X. Testicles volume proportions were obtained through the stereometric method, according to Elias, Henning and Schwartz¹. Tubule medium diameter presented a slow growth from the birth to the eight months of age, for both used methodologies. When the ocular micrometric device was used it was observed that, beginning in the ninth month, the tubule diameter had an accelerated growth getting to duplicate its value if compared with the preceded age group. The volume proportion of the testicle cord and the seminiferous tubule grew gradually, reaching its maximum value (86,50%) on the ninth month. The Leydig cells presented a decreasing volume proportion, and their largest values were expressive from the birth up to four months of age (7,00 ± 1,77% to 9,55 ± 0,64%) and a minimum value, starting from nine months, still tending to stabilize. The stroma decreased with the development of age and fall abruptly when the puberty starts. It is concluded that the diameter of the testicles cords and seminiferous tubule presented a larger growth coinciding with the start of puberty and the volume proportion of the Leydig cells was lower in the same period.
Afficher plus [+] Moins [-]Placentação em cutias (Dasyprocta aguti, CARLETON, M.D.): aspectos morfológicos Texte intégral
2003
Rosângela Felipe Rodrigues | Maria Angelica Miglino | Rosa Helena dos Santos Ferraz | Luciano de Morais-Pinto
A cutia é um roedor silvestre, encontrado no sul da América Central e em regiões tropicais da América do Sul, principalmente nas regiões norte, nordeste e sudeste do Brasil. Estes animais fornecem proteína de origem animal e por isso, apresentam importância sócio-econômica para as regiões do norte e nordeste do Brasil. Para o presente trabalho foram utilizadas sete placentas de cutias (Dasyprocta aguti), em diferentes fases da gestação. Nos aspectos morfológicos a placenta da cutia apresenta uma forma esférica e uma estrutura lobada estando conecta ao útero através da mesoplacenta. O fluxo sangüíneo fetal flui do interlobo para o centro do lobo, ou seja, centripetamente, enquanto que o materno flui centrifugamente.
Afficher plus [+] Moins [-]Aspectos biométricos do desenvolvimento testicular e corporal em cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiros Texte intégral
2003
Antônio Chaves de Assis-Neto | Maria Acelina Martins de Carvalho | Maria Isabel Vaz de Melo | Maria Angélica Miglino | Moacir Franco de Oliveira | Mônica Marcos de Almeida | Paula de Carvalho Papa | José Roberto Kfoury Júnior
Analisou-se os dados biométricos do desenvolvimento testicular e peso corporal de 31 cutias (Dasyprocta aguti) desde o nascimento até os 14 meses de idade. As correlações entre o peso corporal, idade e parâmetros testiculares apresentaram-se altamente significativas. O peso testicular, o volume testicular, assim como os demais parâmetros biométricos testiculares (comprimento, diâmetro e perímetro), evoluíram lenta e gradualmente até os 8 meses de idade. A partir dos 9 meses, o crescimento foi mais rápido. O desenvolvimento biométrico do testículo pode ser dividido em duas fases, de 0 - 8 meses e de 9 - 14 meses de idade, sendo 9 meses considerado ponto de corte em se tratando de desenvolvimento testicular de cutias criadas em cativeiro.
Afficher plus [+] Moins [-]Configuration of the portal venous system in agouties (Dasyprocta aguti, RODENTIA) | Configuração do sistema venoso portal na cutia (Dasyprocta aguti, RODENTIA) Texte intégral
2001
Danilo José Ayres de Menezes | Maria Acelina Martins de Carvalho | Miguel Ferreira Cavalcante Filho | Wilson Machado de Souza
The study of portal vein concerning the confluent vessels to its formation and its tributaries was carried out in adult agouties (3 females and 7 males), the venous system of which was infected with colored latex and fixed in 10% formol. After dissection, it was noted that the trunk of the portal vein has its origin in the confluence of two roots, represented in 90% of the cases, by the lienal vein and by the common mesenteric trunk, composed by cranial and caudal mesenteric veins and, in 10%, by lienal vein and by cranial mesenteric vein. The trunk of the portal vein has as its tributaries the cranial pancreaticoduodenal vein (100%), the right gastric vein (90%), and the right gastroepiploic vein (40%). | O estudo da veia porta quanto aos vasos confluentes para sua formação e suas tributárias foi efetuado em 10 cutias (Dasyprocta aguti), adultas (3 fêmeas e 7 machos), nas quais o sistema desta veia foi injetado com látex corado, sendo a seguir fixadas em formol a 10% e dissecadas. Verificou-se que o tronco da veia porta origina-se sempre pela confluência de duas raízes, sendo representadas em 90% dos casos, pela veia lienal e pelo tronco mesentérico comum, constituído pelas veias mesentéricas cranial e caudal e, em 10%, pela veia lienal e pela veia mesentérica cranial. O tronco da veia porta recebe como tributárias a veia pancreaticoduodenal cranial (100%), a veia gástrica direita (90%) e, ainda, a veia gastroepiplóica direita (40%).
Afficher plus [+] Moins [-]Distribuição intraparenquimal da artéria hepática em cutias (Dasyprocta sp, Rodentia) Texte intégral
2008
Laurita Martins de Azevêdo | Maria Acelina Martins de Carvalho | Danilo José Ayres de Menezes | Gilberto Valente Machado | Antonio Augusto Rodrigues de Sousa | Fabiana Galtarossa Xavier
Com o objetivo de analisar a ramificação da artéria hepática e sua distribuição intraparenquimal em cutias, foram utilizados dez fígados de cutias adultas, fêmeas e machas, cedidas pelo Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí (Convênio FUFPI/IBAMA número 02/99). Oito fígados foram dissecados pela face visceral após injeção com látex do tipo Neoprene 650 (DuPont do Brasil Industrias Químicas) corado em vermelho, através da artéria hepática, e fixados em solução aquosa de formol a 10%, durante pelo menos 48 horas. Dois órgãos foram utilizados para a confecção dos moldes vasculares, através de injeção de solução de acetato de vinil corado em vermelho e corrosão em solução aquosa de ácido clorídrico a 30% até total destruição do parênquima. O estudo das peças mostrou que a artéria hepática na cutia divide-se em dois ramos principais, direito e esquerdo (100%). De forma geral, o ramo direito predominantemente (80%) origina vasos responsáveis pela vascularização dos lobos medial direito, lateral direito e caudado. O ramo esquerdo apresenta-se com maior freqüência (80%) constituindo um tronco comum aos vasos que se destinam aos lobos lateral esquerdo, medial esquerdo, quadrado, em 50%, também ao lobo caudado e em 20% ao lobo lateral direito. Sendo assim, conclui-se que a distribuição vascular da artéria hepática está relacionada à lobação do órgão, onde os ramos direito e esquerdo se distribuem no parênquima dos lobos do fígado, podendo-se inferir a presença de territórios com vascularização própria nos lobos hepáticos, caracterizando, portanto, a segmentação anátomo-cirúrgica arterial.
Afficher plus [+] Moins [-]Análise histométrica do desenvolvimento testicular de cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiros Texte intégral
2003
Antônio Chaves de Assis-Neto | Maria Isabel Vaz de Melo | Maria Acelina Martins de Carvalho | Maria Angélica Miglino | Moacir Franco de Oliveira
Foi estudado, por meio da histometria, o desenvolvimento testicular em 31 cutias da espécie Dasyprocta aguti desde o nascimento até 14 meses de idade. O diâmetro e a área, médios, foram obtidos a partir de 30 secções transversais de cordões e/ou túbulos seminíferos, em cada testículo, utilizando-se sistema de computadorizado de analises de imagem e uma ocular micrométrica Zeiss CPL 10X, acoplada a uma objetiva de 40X. As proporções volumétricas do testículo foram obtidas com o método estereométrico, segundo Elias, Henning e Schwartz¹. O diâmetro tubular médio apresentou crescimento lento desde o nascimento até os oito meses de idade, nas duas metodologias empregadas. Quando foi usada a ocular micrométrica observou-se que, a partir de nove meses, o diâmetro tubular teve um crescimento acelerado, chegando a duplicar o seu valor, se comparado com grupo etário que o antecedia. A proporção volumétrica dos cordões testiculares e túbulos seminíferos cresceu gradualmente, atingindo, aos nove meses, seu valor máximo (86,50%). As células de Leydig apresentaram proporção volumétrica decrescente, e seus maiores valores foram expressivos do nascimento até quatro meses de idade (7,00 ± 1,77% a 9,55 ± 0,64%) e mínimos a partir de nove meses, tendendo ainda a uma estabilização. O estroma diminuiu com a evolução da idade caindo bruscamente a partir da puberdade. Conclui-se que o diâmetro dos cordões testiculares e túbulos seminíferos apresentou maior crescimento, coincidindo com o início da puberdade e a proporção volumétrica das células de Leydig encontrou-se, respectivamente, mais alta e mais baixa no mesmo período.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo morfológico e morfométrico do ovário de cutias (Dasyprocta aguti, Linnaeus, 1766) Texte intégral
2003
Mônica Marcos de Almeida | Maria Acelina Martins de Carvalho | Miguel Ferreira Cavalcante Filho | Maria Angélica Miglino | Danilo José Ayres de Menezes
Foram estudados 24 ovários pertencentes a 13 cutias adultas (em dois exemplares pesquisou-se apenas o ovário esquerdo), sendo 7 gestantes e 6 não gestantes, provenientes do Núcleo de Estudos e Preservação de Animais Silvestres da Universidade Federal do Piauí. Os órgãos foram observados in loco para descrição de sua topografia, mensurados, submetidos a cortes histológicos e observados em Microscópio Óptico. Os ovários apresentam-se de forma elipsóide, achatados dorsoventralmente, situando-se na região sub-lombar, caudalmente aos rins, com pequenas áreas transparentes em sua superfície externa. A margem mesovárica e a face lateral estão cobertas pelo mesossalpinge (bolsa ovárica). O ovário direito, apresenta em média: peso - 0,082g; comprimento - 0,83cm; largura - 0,49cm e espessura - 0,24cm; o ovário esquerdo: peso - 0,058g; comprimento - 0,74cm; largura - 0,45cm e espessura - 0,23cm. Histologicamente, constam de epitélio de revestimento cúbico simples, córtex periférico e medula central, constituída basicamente por tecido conjuntivo frouxo entremeado por vasos sangüíneos. Nas fêmeas gestantes foram observados de dois a três grandes corpos lúteos centrais e muitos outros menores periféricos; nas não gestantes os corpos lúteos são menores e mais numerosos. O córtex é rico em tipos celulares de natureza conjuntiva e em folículos em diferentes estágios de amadurecimento, os quais migram da margem mesovárica para a extremidade tubárica à medida que aumentam de tamanho. Conclui-se que os ovários da cutia, macro e microscopicamente, seguem o padrão observado nos demais roedores sexualmente ativos.
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