Affiner votre recherche
Résultats 1-10 de 12
Indução da puberdade e sincronização do cio subsequente em leitoas pré-púberes utilizando gonadotrofinas exógenas
2006
Wagner Loesch Vianna | Marcos Eduardo Pinese | Aline de Campos Rosseto | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Aníbal de Sant'Anna Moretti
A utilização de gonadotrofinas exógenas na indução da puberdade e sincronização do estro e ovulação é uma prática que influencia positivamente no manejo das marrãs, para a mais efetiva e econômica inclusão no plantel de matrizes em Sistemas Intensivos de Produção de Suínos. No entanto, poucos estudos têm sido desenvolvidos com a finalidade de avaliar o grau de sincronização do estro seguinte à indução da puberdade. Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi, justamente, o de verificar a taxa de sincronização do estro subseqüente à puberdade induzida hormonalmente, e a comparação das características dos estros, induzido e subseqüente a este. Sessenta e seis leitoas pré-púberes tiveram a puberdade induzida através de combinação hormonal utilizando gonadotrofinas (eCG e LH) aos 145 dias de idade em média. Das 66 fêmeas que iniciaram o experimento, 35 (53,03%) apresentaram cio até sete dias após a aplicação do LH, e 40 (60,60%) das 66 fêmeas tiveram o estro subseqüente sincronizado, ou seja, até o 25º dia após a aplicação do LH. Vinte e seis (39,39%) fêmeas manifestaram o primeiro e segundo cios. As 26 (39,39%) leitoas que não manifestaram o 2º cio de maneira sincronizada foram abatidas, sendo que 15 apresentaram corpos lúteos e/ou corpos albicans e 11 não apresentaram as estruturas mencionadas anteriormente, sendo consideradas imaturas. Não houve diferença significativa da duração do cio na puberdade com o cio subseqüente (P>;0,05), tampouco da dispersão dos mesmos.
Afficher plus [+] Moins [-]Sincronização de estro e dinâmica folicular de éguas Crioulas submetidas a tratamentos com norgestomet, acetato de melengestrol e altrenogest
2001
Henry Berger de Almeida | Wilson Gonçalves Viana | Rubens Paes de Arruda | Cláudio Alvarenga de Oliveira
21 éguas da raça Crioula em idade reprodutiva foram divididas em 3 grupos (I, II e III) de 7 animais; animais do grupo I receberam injeção intramuscular única de 3 mg de norgestomet e 5 mg de valerato de estradiol e implante subcutâneo de norgestomet na tábua do pescoço por 9 dias; animais do grupo II receberam injeção intramuscular única de 5 mg de estradiol 17-beta e 0,5 mg de acetato de melengestrol via oral/animal durante 9 dias; éguas do grupo III receberam 0,045 mg/kg PV de altrenogest via oral por 9 dias. À suspensão do tratamento com progestágenos, todas as éguas dos 3 grupos receberam dose luteolítica de luprosteol e 3.000 UI de hCG quando seus folículos dominantes apresentaram características pré-ovulatórias detectadas ultra-sonograficamente. Todas as éguas foram submetidas à avaliação ultra-sonográfica diária objetivando-se a análise retrospectiva do maior folículo e do segundo maior folículo, sendo cobertas próximo ao momento da ovulação por garanhões andrologicamente testados. Não houve supressão do desenvolvimento folicular para o grupo II (MGA). O maior grau de sincronização observado nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 66,70% no 5º dia após a administração do luprosteol (p >; 0,05). A porcentagem de supressão de manifestação de estro nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 100% (p >; 0,05), com porcentagem de respostas em estro pós PG de 85,71% para o grupo I e 85,71% para o grupo III (p >; 0,05). As taxas de prenhez observadas foram de 100% (I) e 85,71% (III) (p >; 0,05). Os resultados foram baseados no número de éguas que responderam à sincronização. Os intervalos PGF2alfa-estro, PGF2alfa7-hCG, hCG-ovulação e PGF2alfa-ovulação para os grupos I e III foram de 4,5 ± 0,80 e 4,2 ± 0,8 (p >; 0,05), 8,0 ± 1,41 e 6,17 ± 0,6 (p >; 0,05), 1,5 ± 0,22 e 2,28 ± 0,28 (p >; 0,05) e 9,8 ± 1,02 e 8,6 ± 1,32 dias (p >; 0,05) respectivamente. Os resultados indicam a comprovação da eficiência dos sistemas de sincronização de estros com implante de norgestomet e administração oral de altrenogest, havendo tendência de maior grau de sincronização para o sistema norgestomet, sem diferenças significativas no tocante aos índices reprodutivos e dados de dinâmica folicular, com exceção do menor diâmetro dos folículos dominantes observados e da ocorrência de apenas uma onda folicular maior para ciclos suprimidos pelo regime progestágeno-estradiol.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeito do intervalo inseminação-ovulação induzida sobre a taxa de fecundação, viabilidade embrionária e número de espermatozóides acessórios em porcas | Effect of insemination-to-induced ovulation interval on fertilization rate, embryo viability and number of accessory sperms in sows
2006
Carlos Henrique Cabral Viana | Pedro Henrique Candini | Rogério Dantas Gama | Adriana Carbone | Renato Campanarut Barnabe
O intervalo ideal entre a AI e ovulação (OV) não está bem determinado ainda, variando entre 12 a 28 h antes até 4 h depois da ovulação. A utilização de gonadotrofinas para sincronizar ovulação permitiria a pré-determinação do tamanho dos grupos, de acordo com os intervalos IA-OV, e possibilitaria determinar um intervalo seguro entre IA-OV. 120 porcas receberam 7.5 mg IM de Luprostiol, entre os dias 12 e 17 do ciclo estral, 600 IU de eCG IM 24 h após o Luprostiol e 5.0 mg de LH IM 72 h após a injeção de eCG. O momento de ovulação foi diagnosticado pela ultra-sonografia trans-retal a intervalos de 6 h. Definiu-se 5 tratamentos de acordo com o intervalo IA-OV: T1 - 48 a 36 h antes da OV; T2 - 36 a 24 h antes da OV; T3 - 24 a 12 h antes da OV; T4 - 12 a 0 h antes da OV e T5 - 0 a 12 h após a OV. O abate ocorreu 96.7±11.37 h após a OV. A taxa de recuperação (RR), número de lutea de corpos (NC), número total de estruturas (ST), taxa de fecundação (FR), viabilidade embrionária (EV) e número de espermatozóides acessórios (AS) foram analisados. O protocolo de sincronização mostrou uma distribuição homogênea dos animais entre os tratamentos (intervalo LH-OV de 39.22±7.6h), e não influenciou os resultados. A FR e os resultados de EV sugerem que 36 h seja o tempo de viabilidade do espermatozóide trato genital da porca. Houve um forte declínio do AS entre T3 e T4. | The ideal interval between AI and ovulation (OV) is not well determined yet, varying from 12 to 28 h before up to 4 h after ovulation. Utilization of gonadotrophins to synchronize ovulation would allow the pre-determination of the groups' size, according to the AI-OV intervals, and would contribute to determine a secure interval between AI-OV. 120 sows received 7.5 mg IM of Luprostiol, between days 12 and 17 of the estrous cycle, 600 IU of eCG IM 24 h after prostaglandin and 5.0 mg of LH IM 72 h after eCG injection. The moment of ovulation was diagnosed by transrectal ultrasonography at intervals of 6 h. There were 5 treatments according to IA-OV interval: T1- 48 to 36 h before OV; T2- 36 to 24 h before OV; T3- 24 to 12 h before OV; T4- 12 to 0 h before OV and T5- 0 to 12 h after OV. Sows were slaughtered 96.7±11.37 h after OV. Recovery rate (RR), number of corpora lutea (NC), total number of structures (ST), fertilization rate (FR), embryo viability (EV) and number of accessory sperm (AS) were analyzed. The synchronization protocol showed an homogenous distribution of the animals among treatments (LH-OV interval 39.22±7.6h), and it didn't influenced the results. FR and EV results suggest that 36 h is the time of sperm viability in sow genital tract. There was a strong decline of AS between T3 and T4.
Afficher plus [+] Moins [-]Induction of puberty and following estrus synchronization in prepubertal gilts using exogenous gonadotropins | Indução da puberdade e sincronização do cio subsequente em leitoas pré-púberes utilizando gonadotrofinas exógenas
2006
Wagner Loesch Vianna | Marcos Eduardo Pinese | Aline de Campos Rosseto | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Aníbal de Sant'Anna Moretti
The utilization of exogenous gonadotropins in the puberty induction and estrus/ovulation synchronization is a management that influence positively gilts handle, to the better effectiveness and economic inclusion of gilts in the Intensive Swine Production System herd. However, few researches have been developed to evaluate the subsequent estrus synchronization after puberty induction. Thus, the aim of this study was to verify the subsequent estrus synchronization after the hormonal puberty induction and to evaluate the inducted and the following one estrus characteristics. Sixty six prepubertal gilts had their puberty inducted by a hormonal combination using gonadotropins (eCG and LH) at 145 days old, in average. A total of 35 (52,03%) of the 66 initially gilts showed estrus up to seven days after LH administration, and 40 (60,60%) had the subsequent estrus synchronized (synchronization was defined as the gilts which showed estrus up to day 25 after LH administration). Twenty six gilts (39,39%) showed the first and second estrus. The 26 (39,39%) remaining gilts that didn't show the second estrus synchronized were slaughtered, which 15 presented corpus albicans and/or corpora lutea and 11 were considered immature because they didn't present any structure mentioned above in the ovaries. There was no significant difference between the puberty estrus duration and the subsequent estrus duration (P>;0,05), neither their dispersion. | A utilização de gonadotrofinas exógenas na indução da puberdade e sincronização do estro e ovulação é uma prática que influencia positivamente no manejo das marrãs, para a mais efetiva e econômica inclusão no plantel de matrizes em Sistemas Intensivos de Produção de Suínos. No entanto, poucos estudos têm sido desenvolvidos com a finalidade de avaliar o grau de sincronização do estro seguinte à indução da puberdade. Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi, justamente, o de verificar a taxa de sincronização do estro subseqüente à puberdade induzida hormonalmente, e a comparação das características dos estros, induzido e subseqüente a este. Sessenta e seis leitoas pré-púberes tiveram a puberdade induzida através de combinação hormonal utilizando gonadotrofinas (eCG e LH) aos 145 dias de idade em média. Das 66 fêmeas que iniciaram o experimento, 35 (53,03%) apresentaram cio até sete dias após a aplicação do LH, e 40 (60,60%) das 66 fêmeas tiveram o estro subseqüente sincronizado, ou seja, até o 25º dia após a aplicação do LH. Vinte e seis (39,39%) fêmeas manifestaram o primeiro e segundo cios. As 26 (39,39%) leitoas que não manifestaram o 2º cio de maneira sincronizada foram abatidas, sendo que 15 apresentaram corpos lúteos e/ou corpos albicans e 11 não apresentaram as estruturas mencionadas anteriormente, sendo consideradas imaturas. Não houve diferença significativa da duração do cio na puberdade com o cio subseqüente (P>;0,05), tampouco da dispersão dos mesmos.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação do uso de Hormônio Luteinizante (LH) como indutor da ovulação em porcas | Assessment of the Luteinizing Hormon (LH) use in ovulation induction in sows
2004
Pedro Henrique Candini | Aníbal de Sant'Anna Moretti | Eraldo Luis Zanella | Paulo Roberto Souza da Silveira | Carlos Henrique Cabral Viana | Renato Valentim
A pesquisa, desenvolvida num sistema de produção de suínos, estudou a efetividade do hormônio luteinizante (LH) na indução das ovulações. Vinte e quatro fêmeas constituíram o grupo controle e trinta e duas receberam a injeção intramuscular de 600 UI de eCG (Novormon 5000®), 24 h após a desmama e 5 mg de LH (Lutropin - V ®), 56 h após a injeção de eCG, caracterizando o grupo tratado. O estro foi observado 2 vezes ao dia, a ovulação detectada por ultra-sonografia transcutânea e taxa de ovulação (TO) determinada por contagem de corpos lúteos. O intervalo desmama-estro (IDE) foi reduzido (P = 0,01) pelo tratamento (87,4 vs 98,5 horas). As ovulações ocorreram entre 32 e 48 h (37,25 ± 3,65) após LH e foi diferente (P < 0,0001) do controle (63,67 ± 20,22, variando de 32 a 104 h). A TO do tratamento foi semelhante (P = 0,2) à do controle (23,16 ± 12,19 vs 20,08 ± 5,19, respectivamente). | The research, developed in a swine production system, examined the effectivity of luteinizing hormone (LH) in ovulation induction. Twenty four sows compose the control group and tirthy two sows received intramuscular aplication of 600 IU of eCG (Novormon 5000®), 24 h after weaning and 5 mg of LH (Lutropin - V ®), 56 h after eCG injection (treated group). Oestrus were observed twice a day, the ovulation detected by transcutaneous ultrasonography and ovulation rate (OR) determined by corpora lutea counting. The weaning-to-estrus interval (WEI) were reduced (P=0,01) by treatment (87,4 vs 98,5 h). The ovulations occured among 32 and 48 h (37,25 ± 3,65) after LH and were diferent (P < 0,0001) of control (63,67 ± 20,22, range: 32 - 104 h). The OR of treatment was similar (P = 0,2) on the control (23,16 ± 12,19 vs 20,08 ± 5,19, respectively).
Afficher plus [+] Moins [-]Única ou dupla inseminação artificial em tempo fixo em porcas com ovulações induzidas pelo Hormônio Luteinizante | Single or double artificial insemination in fixed time in sows with ovulation induced by Luteinizing Hormon
2004
Paulo Henrique Candini | Aníbal de Sant'Anna Moretti | Eraldo Luis Zanella | Paulo Roberto Souza da Silveira | Carlos Henrique Cabral Viana | Isabel Santos
Duzentas e cinqüenta e quatro matrizes Camborough 22 (PIC®), foram divididas em 3 tratamentos: T 1 (n=60) - 600 UI de eCG após desmama e 5 mg de LH, 72 h após eCG , com única inseminação artificial (IA) (24 h após LH); T 2 (n=95) - mesmo tratamento hormonal do T1, com 2 IA (24 e 32 h após LH); T 3 (n=99) - grupo controle sem tratamento hormonal, com 3 IA. As médias de intervalo desmame-estro (IDE) em T1, T2 e T3 foram de 87,4 ± 3,0 (87 a 111), 87 ± 0 (87) e 99,9 ± 13,6 (63 a 135) horas, respectivamente, sendo reduzidas (P < 0,0001) pelas gonadotrofinas. A duração do estro (DE) foi de 44,3 ± 8,78 (12 a 60), 41,3 ± 9,77 (24 a 60) e 60,1 ± 10,22 (36 a 84) <span style="font-family: Symbol;">;horas</span>;, respectivamente para T1, T2 e T3, sendo menor (P < 0,0001) nas fêmeas tratadas. As diferenças no intervalo LH e ovulação (LH-OV) entre o grupo controle (56,1 ± 15,91, variação de 21 a 93 horas) e os grupos tratados (35,7 ± 6,07 em T1 e 35,5 ± 6,06 em T2, com variação de 30 a 42 horas) foram significativas (P < 0,0001). O tamanho de leitegada (TL) foi de 10,6 ± 3,25 (2 a 16) em T1, 11,3 ± 3,0 (4 a 20) em T2 e 11,6 ± 2,74 (4 a 18) leitões em T3, enquanto os mesmos demonstraram número de leitões nascidos vivos (NV) de 9,6 ± 3,14 (2 a 16), 10,5 ± 2,83 (1 a 18) e 10,5 ± 2,73 (4 a 16) leitões. Tanto em TL (P = 0,11) quanto em NV (P = 0,06) não houve diferença. A significante taxa de parição (TP) no T1, T2 e T3 foi, respectivamente, 76,67 %, 88,42 % e 91,92 %, diferindo entre T1 e T3 (P = 0,01). As gonadotrofinas foram efetivas na indução e sincronização das ovulações; o uso de 2 IAs manteve os índices reprodutivos e, embora a IA única não revele significância quanto ao menor valor de TL, há necessidade de serem realizados novos estudos nesta área. | Two hundred fifty four sows Camborough 22 (PIC®), were divided in 3 treatments: T 1 (n=60) - 600 UI of eCG after weaning and 5 mg of LH, after 72 h, with single artificial insemination (AI) (24 h after LH); T 2 (n=95) - same hormonal treatment of T1, with 2 AI (24 and 32 h after LH); T 3 (n=99) - control group, with 3 AI. The averages of weaning-to-estrus interval (WEI) in T1, T2 and T3 were of 87,4 ± 3,0 (87 - 111), 87 ± 0 (87) and 99,9 ± 13,6 (63 - 135) h, respectively, been reduced (P < 0,0001) by gonadotropins. The duration of estrus (DE) were of 44,3 ± 8,78 (12 - 60), 41,3 ± 9,77 (24 - 60) and 60,1 ± 10,22 (36 - 84) h, respectively for T1, T2 and T3, showed lower (P < 0,0001) in treated sows. Fourteen of 155 sows that received gonadotropins (9,03 %) didn't show oestrus. Among these, 10 return to estrus, denote 40% of the total returns. The diferences in LH to ovulation interval (LH-OV) among control group (56,1 ± 15,91, range: 21 - 93 h) and treated groups (35,7 ± 6,07 in T1 and 35,5 ± 6,06 in T2, range: 30 - 42 h) were significant (P < 0,0001). The litter size (LS) were of 10,6 ± 3,25 (2 - 16) in T1, 11,3 ± 3,0 (4 - 20) in T2 and 11,6 ± 2,74 (4 - 18) in T3, while the same demonstred number of piglets born alive (BA) of 9,6 ± 3,14 (2 - 16), 10,5 ± 2,83 (1 - 18) and 10,5 ± 2,73 (4 - 16). In both TL (P = 0,11) and NV (P = 0,06) there weren't any diference. The farrowing rate (FR) in T1, T2 and T3 were, respectively, 76,67 %, 88,42 % and 91,92 %, been diferent between T1 and T3 (P = 0,01). The gonadotropins were effetive in the ovulation induction and synchronization; the use of 2 AI maintained the reproductive index and, however the single AI do not show significance in LS, there is necessity of new reserchs in this area.
Afficher plus [+] Moins [-]Estrus synchronization and follicular dynamics of Crioulo mares by norgestomet, melengestrol acetate and altrenogest treatments | Sincronização de estro e dinâmica folicular de éguas Crioulas submetidas a tratamentos com norgestomet, acetato de melengestrol e altrenogest
2001
Henry Berger de Almeida | Wilson Gonçalves Viana | Rubens Paes de Arruda | Cláudio Alvarenga de Oliveira
21 Crioulo mares on reproductive age were grouped into 3 groups (I, II e III) with 7 animals each; group I was treated with unique 3 mg norgestomet + 5 mg estradiol valerate intramuscular injection and a subcutaneous implant of norgestomet during 9 days; group II received unique 5 mg of 17-beta estradiol intramuscular injection and 0,5 mg of melengestrol acetate given orally during 9 days; group III consisted on mares given 0,045 mg/kg altrenogest orally during 9 days. At progestogen treatment removal (9th. day), all mares from the 3 groups received luteolytic dose of luprosteol and 3.000 UI of hCG when dominant follicle was ultrasonographically detected in ovulatory conditions . All mares were daily evaluated by rectal palpation and ultrasound examination for retrospectively measurement of the largest and second largest follicles, and mated by tested stallions closed to ovulation. Follicular development was not observed on group II (MGA). Considering 5 days post PGF2a-analogue administration, synchronization rates for groups I and III were, respectively, 85.71% and 66.70% (p >; 0.05). Porcentage of oestrus supression for these groups were, respectively, 85.71% and 100.00% (p >; 0.05). Pregnancy rate was not significantly different between the two groups (I, 100% and II, 85.71%; p >; 0.05). Results were based on mares showing response to the synchronization regimen. PGF2alpha-oestrus, PGF2alpha-hCG, hCG-ovulation and PGF2alpha-ovulation intervals for groups I and III were 4.5 ± 0.80 and 4.2 ± 0.8 (p >; 0.05), 8.0 ± 1.41 and 6.17 ± 0.6 (p >; 0.05), 1.5 ± 0.22 and 2.28 ± 0.28 (p >; 0.05) and 9,8 ± 1,02 and 8,6 ± 1,32 (p >; 0.05) days respectively. The results prove the eficiency of oestrus synchronization regimens by norgestomet implant and oral administration of altrenogest, with tendency to higher synchronization rate to norgestomet system, although no significantly diferences were observed concerning to reproductive parameters and follicular dynamics data, with exception to the minor largest diameter of dominant follicles and ocurrence of only one major wave for supressed cycles by progestogen-estradiol regimen. | 21 éguas da raça Crioula em idade reprodutiva foram divididas em 3 grupos (I, II e III) de 7 animais; animais do grupo I receberam injeção intramuscular única de 3 mg de norgestomet e 5 mg de valerato de estradiol e implante subcutâneo de norgestomet na tábua do pescoço por 9 dias; animais do grupo II receberam injeção intramuscular única de 5 mg de estradiol 17-beta e 0,5 mg de acetato de melengestrol via oral/animal durante 9 dias; éguas do grupo III receberam 0,045 mg/kg PV de altrenogest via oral por 9 dias. À suspensão do tratamento com progestágenos, todas as éguas dos 3 grupos receberam dose luteolítica de luprosteol e 3.000 UI de hCG quando seus folículos dominantes apresentaram características pré-ovulatórias detectadas ultra-sonograficamente. Todas as éguas foram submetidas à avaliação ultra-sonográfica diária objetivando-se a análise retrospectiva do maior folículo e do segundo maior folículo, sendo cobertas próximo ao momento da ovulação por garanhões andrologicamente testados. Não houve supressão do desenvolvimento folicular para o grupo II (MGA). O maior grau de sincronização observado nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 66,70% no 5º dia após a administração do luprosteol (p >; 0,05). A porcentagem de supressão de manifestação de estro nos grupos I e III foi, respectivamente, de 85,71% e 100% (p >; 0,05), com porcentagem de respostas em estro pós PG de 85,71% para o grupo I e 85,71% para o grupo III (p >; 0,05). As taxas de prenhez observadas foram de 100% (I) e 85,71% (III) (p >; 0,05). Os resultados foram baseados no número de éguas que responderam à sincronização. Os intervalos PGF2alfa-estro, PGF2alfa7-hCG, hCG-ovulação e PGF2alfa-ovulação para os grupos I e III foram de 4,5 ± 0,80 e 4,2 ± 0,8 (p >; 0,05), 8,0 ± 1,41 e 6,17 ± 0,6 (p >; 0,05), 1,5 ± 0,22 e 2,28 ± 0,28 (p >; 0,05) e 9,8 ± 1,02 e 8,6 ± 1,32 dias (p >; 0,05) respectivamente. Os resultados indicam a comprovação da eficiência dos sistemas de sincronização de estros com implante de norgestomet e administração oral de altrenogest, havendo tendência de maior grau de sincronização para o sistema norgestomet, sem diferenças significativas no tocante aos índices reprodutivos e dados de dinâmica folicular, com exceção do menor diâmetro dos folículos dominantes observados e da ocorrência de apenas uma onda folicular maior para ciclos suprimidos pelo regime progestágeno-estradiol.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeito do intervalo inseminação-ovulação induzida sobre a taxa de fecundação, viabilidade embrionária e número de espermatozóides acessórios em porcas
2006
Carlos Henrique Cabral Viana | Pedro Henrique Candini | Rogério Dantas Gama | Adriana Carbone | Renato Campanarut Barnabe
O intervalo ideal entre a AI e ovulação (OV) não está bem determinado ainda, variando entre 12 a 28 h antes até 4 h depois da ovulação. A utilização de gonadotrofinas para sincronizar ovulação permitiria a pré-determinação do tamanho dos grupos, de acordo com os intervalos IA-OV, e possibilitaria determinar um intervalo seguro entre IA-OV. 120 porcas receberam 7.5 mg IM de Luprostiol, entre os dias 12 e 17 do ciclo estral, 600 IU de eCG IM 24 h após o Luprostiol e 5.0 mg de LH IM 72 h após a injeção de eCG. O momento de ovulação foi diagnosticado pela ultra-sonografia trans-retal a intervalos de 6 h. Definiu-se 5 tratamentos de acordo com o intervalo IA-OV: T1 - 48 a 36 h antes da OV; T2 - 36 a 24 h antes da OV; T3 - 24 a 12 h antes da OV; T4 - 12 a 0 h antes da OV e T5 - 0 a 12 h após a OV. O abate ocorreu 96.7±11.37 h após a OV. A taxa de recuperação (RR), número de lutea de corpos (NC), número total de estruturas (ST), taxa de fecundação (FR), viabilidade embrionária (EV) e número de espermatozóides acessórios (AS) foram analisados. O protocolo de sincronização mostrou uma distribuição homogênea dos animais entre os tratamentos (intervalo LH-OV de 39.22±7.6h), e não influenciou os resultados. A FR e os resultados de EV sugerem que 36 h seja o tempo de viabilidade do espermatozóide trato genital da porca. Houve um forte declínio do AS entre T3 e T4.
Afficher plus [+] Moins [-]Uso do hCG, GnRH ou 17²-Estradiol e progesterona associados ao acetato de melengestrol e prostaglandina f2± em novilhas cruzadas (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) | Use of hCG, GnRH or 17²-estradiol and progesterone associated with melengestrol acetate and prostaglandin F2± in cross-bred heifers (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus)
2005
Mario Binelli | Paulo Henrique Mazza Rodrigues | Eneiva Carla Carvalho Celeguini | Alexandre Barreto de Almeida | Luis Augusto Ferreira Rossa | Pietro Sampaio Baruselli | Ed Hoffmann Madureira
O objetivo do presente experimento foi avaliar a performance reprodutiva e as características de estros em novilhas cruzadas de corte (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) tratadas com o protocolo MGA/Prostaglandina (PG) em associação a outros hormônios. No dia 0 (Dia 0 = início da ingestão do MGA) as novilhas foram distribuídas ao acaso para receber 2mL de solução salina (grupo Salina), 2500UI de hCG (grupo hCG), 20µg de acetato de buserelina (grupo GnRH) ou 5mg de 17²-estradiol + 100mg de progesterona (grupo 17²-E2+P4). Amostras de sangue foram colhidas nos dias - 7, 0, 7 e 10 para a mensuração das concentrações plasmáticas de progesterona. Independentemente do tratamento, todas as novilhas receberam 0,5mg MGA/animal/dia durante 8 dias (Dia 0 ao 7) e PG (Dia 7). Os estros foram observados durante 120h, a partir da injeção de PG, pelo sistema "Heat-Watch". As novilhas foram inseminadas 12 horas após o início dos estros ou 72h depois da injeção de PG. O diagnóstico de gestação foi realizado 35 dias após a última inseminação, por ultra-sonografia. As respostas em estros foram de 50,0%, 22,2%, 59,5% e 71,8% para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17²-E2+P4, respectivamente (P<0,01). O intervalo médio da injeção de PG ao estro foi de 72,8 ± 22,2, 102,0 ± 22,7, 84,6 ± 19,0 e 72,5 ± 24,4 horas (P<0,01), sendo o grau de sincronização similar entre os grupos. As taxas de concepção foram de 57,9%, 37,5%, 40,9% e 39,3% e as taxas de prenhez de 29,0%, 11,1%, 27,0% e 28,2%, para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17²-E2+P4, respectivamente. Não houve efeito do tratamento na duração dos estros (10,4 ± 5,7 horas), número de montas (23,0 ± 16,9) e duração das montas (2,7 ± 0,3 segundos), sendo os valores entre parênteses correspondentes às médias gerais e desvios padrão. Em conclusão, a performance reprodutiva não foi alterada pela adição do hCG, GnRH ou 17²-E2+P4 ao protocolo de sincronização MGA/PG. | Objectives of the present experiment were to evaluate the reproductive performance and estrus characteristics in cross-bred beef heifers (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) treated with a MGA/prostaglandin (PG) protocol in association with other hormones. On day 0 (Day 0 = beginning of MGA intake), heifers were randomly allocated to receive 2mL saline solution (Saline group), 2500IU hCG (hCG group), 20µg buserelin acetate (GnRH group) or 5mg 17²-estradiol + 100mg progesterone (E2-17²+P4 group). Blood samples were obtained at days - 7, 0, 7 and 10 to evaluate progesterone plasma concentrations. Heifers from all groups received 0,5mg MGA/animal/day from days 0 to 7 and PG (Day 7). Heifers were observed for heat for 120h using the "Heat-Watch" system, starting immediately after the PG injection. Heifers were inseminated 12 hours after observed heat or timed inseminated 72 hours after PG injection. Pregnancy diagnosis was performed 35 days after insemination by transrectal ultrasonography. Estrus response in each group was 50,0%, 22,2%, 59,5% and 71,8% for Saline, hCG, GnRH and E2-17²+P4 groups respectively (P<0,01). Average interval from PG to estrus was 72,8 ± 22,2, 102,0 ± 22,7, 84,6 ± 19,0 and 72,5 ± 24,4 hours (P<0,01) and the degree of synchronization was similar among groups. Conception rates were 57,9%, 37,5%, 40,9% and 39,3%, and pregnancy rates were 29,0%, 11,1%, 27,0% and 28,2% respectively, for Saline, hCG, GnRH and E2-17²+P4 groups. There was no treatment effect on estrus duration (10,4 ± 5,7 hours), number of mounts (23,0 ± 16,9), and duration of mounts (2,7 ± 0,3 seconds). Values in parenthesis represent pooled mean ± standard error for each variable. In conclusion, reproductive performance was not altered by adding hCG, GnRH or E2-17²+P4 to the MGA/PG synchronization protocol.
Afficher plus [+] Moins [-]Uso do hCG, GnRH ou 17²-Estradiol e progesterona associados ao acetato de melengestrol e prostaglandina f2± em novilhas cruzadas (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus)
2005
Mario Binelli | Paulo Henrique Mazza Rodrigues | Eneiva Carla Carvalho Celeguini | Alexandre Barreto de Almeida | Luis Augusto Ferreira Rossa | Pietro Sampaio Baruselli | Ed Hoffmann Madureira
O objetivo do presente experimento foi avaliar a performance reprodutiva e as características de estros em novilhas cruzadas de corte (Bos taurus indicus x Bos taurus taurus) tratadas com o protocolo MGA/Prostaglandina (PG) em associação a outros hormônios. No dia 0 (Dia 0 = início da ingestão do MGA) as novilhas foram distribuídas ao acaso para receber 2mL de solução salina (grupo Salina), 2500UI de hCG (grupo hCG), 20µg de acetato de buserelina (grupo GnRH) ou 5mg de 17²-estradiol + 100mg de progesterona (grupo 17²-E2+P4). Amostras de sangue foram colhidas nos dias - 7, 0, 7 e 10 para a mensuração das concentrações plasmáticas de progesterona. Independentemente do tratamento, todas as novilhas receberam 0,5mg MGA/animal/dia durante 8 dias (Dia 0 ao 7) e PG (Dia 7). Os estros foram observados durante 120h, a partir da injeção de PG, pelo sistema "Heat-Watch". As novilhas foram inseminadas 12 horas após o início dos estros ou 72h depois da injeção de PG. O diagnóstico de gestação foi realizado 35 dias após a última inseminação, por ultra-sonografia. As respostas em estros foram de 50,0%, 22,2%, 59,5% e 71,8% para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17²-E2+P4, respectivamente (P<0,01). O intervalo médio da injeção de PG ao estro foi de 72,8 ± 22,2, 102,0 ± 22,7, 84,6 ± 19,0 e 72,5 ± 24,4 horas (P<0,01), sendo o grau de sincronização similar entre os grupos. As taxas de concepção foram de 57,9%, 37,5%, 40,9% e 39,3% e as taxas de prenhez de 29,0%, 11,1%, 27,0% e 28,2%, para os grupos Salina, hCG, GnRH e 17²-E2+P4, respectivamente. Não houve efeito do tratamento na duração dos estros (10,4 ± 5,7 horas), número de montas (23,0 ± 16,9) e duração das montas (2,7 ± 0,3 segundos), sendo os valores entre parênteses correspondentes às médias gerais e desvios padrão. Em conclusão, a performance reprodutiva não foi alterada pela adição do hCG, GnRH ou 17²-E2+P4 ao protocolo de sincronização MGA/PG.
Afficher plus [+] Moins [-]