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Utilização do método de aglutinação direta e da reação de imunofluorescência indireta na detecção de anticorpos para Toxoplasma gondii em cavalos naturalmente infectados
2007
Helio Langoni | Aristeu Vieira da Silva | Sandia Bergamaschi Pezerico | Vanessa Yuri de Lima
A infecção pelo Toxoplasma gondii em eqüinos geralmente é inaparente, sendo esta caracterizada pela manutenção de títulos de anticorpos e presença de cistos teciduais. Este estudo visou verificar a presença de anticorpos anti-Toxoplasma em soros de equinos pela aglutinação direta modificada (ADM) e reação de imunofluorescência indireta (RIFI). 1984 amostras de soro foram examinadas pela ADM, utilizando-se como antígeno taquizoítos íntegros de T.gondii produzidos em células de sarcoma TG-180 e fixados pela formalina, considerando-se como título positivo 64. As amostras reagentes na ADM, e 150 amostras negativas na mesma prova, escolhidas aleatoriamente, foram testadas pela RIFI, utilizando conjugado anti-IgG-eqüina. A associação entre os resultados dos testes foi verificada pelo teste de McNemar. 138 (7%) amostras foram positivas na ADM, com 60 (46,38%) apresentando reação à diluição 1:64; 52 (37,7%) à 1:256; 19 (13,8%) à 1:1024; cinco (3,6%) à 1:4096 e duas (1,45%) à 1:16384. De 132 amostras positivas na ADM, 14 foram negativas à RIFI, mas a análise estatística indicou elevada concordância dos resultados entre os testes utilizados. Os resultados obtidos mostram a concordância entre os testes utilizados e a possibilidade da participação da espécie eqüina na transmissão da toxoplasmose para animais carnívoros, bem como para o homem.
Afficher plus [+] Moins [-]Controle da Artrite-Encefalite Caprina, em um capril comercial endemicamente contaminado
2007
Anee Valéria Mendonça Stachissini | José Rafael Modolo | Roberto Soares de Castro | Barbára Lima Simioni Leite | João Pessoa Araújo Júnior | Carlos Roberto Padovani
A CAE é provocada por um lentivírus. Os animais infectam-se, principalmente, quando mamam colostro e/ou leite contaminados. Neste trabalho, propôs-se um plano de controle da CAE, sem que se sacrificassem as mães contaminadas. Utilizaram-se 39 cabritas, nascidas de mães soropositivas para a CAE. Após o nascimento, as cabritas foram isoladas das mães e alimentadas com colostro de cabras soronegativas, tratado termicamente, e com leite de cabra pasteurizado, até os dois meses. Submeteram-se todas as cabritas ao teste sorológico, trimestralmente, do nascimento aos 12 meses; segregaram-se as soropositivas do rebanho. O grupo controle consistiu de 12 cabritos, nascidos de cabras soropositivas, os quais permaneceram com suas mães. O procedimento de diagnóstico foi o mesmo, mas não foram segregados os positivos. Ao final de 12 meses, 34 (87%) animais do grupo experimental permaneceram soronegativos, com limites de confiança de 76% a 98%; nos animais do grupo controle, a taxa de negatividade acumulada foi de 17%, com limites de confiança entre 0% e 38%. Com esses resultados, conclui-se que o plano proposto é viável para garantir o controle da enfermidade, em rebanhos contaminados, ou seja, a não-adoção do mesmo pode levar à contaminação dos animais nascidos de cabras infectadas.
Afficher plus [+] Moins [-]Anatomia microvascular do estômago canino e lesão gástrica provocada por antiinflamatórios não esteróides
2007
Karla Patrícia Cardoso Araújo | Francisco Javier Hernandez Blazquez
Os Antiinflamatórios Não Esteróides (AINEs) inibem a síntese de prostaglandinas, com subseqüente diminuição da secreção de muco e bicarbonato pelo epitélio gástrico, redução da hidrofobicidade da camada epitelial, comprometimento da reposição celular, redução do fluxo sanguíneo e aumento da aderência de neutrófilos. Ao longo dos anos, notou-se que as lesões gástricas provocadas pelo uso de AINEs se localizam com maior freqüência nas regiões do antro pilórico e curvatura menor do estômago. A maior susceptibilidade destas regiões pode ser explicada por sua anatomia microvascular, a qual apresenta capilares estreitos, tortuosos e com menor diâmetro que em outras regiões do estômago; estes são mais separados entre si e há menos anastomoses entre os capilares ascendentes, tornando-os mais predispostos à trombose e conseqüente lesão gástrica.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo histométrico do ligamento cruzado cranial de cão (Canis familiaris)
2007
Regina Suplicy Vianna | Pedro Primo Bombonato
Estudo-se o ligamento cruzado cranial de 30 cães, quantificando a proporção de fibras colágenas, reticulares e elásticas em 3 regiões, correspondentes à sua origem no fêmur, ao fragmento médio proximal e à inserção na tíbia. Os dados coletados foram confrontados com idade e peso dos animais. A média da proporção de fibras colágenas foi de 43%; fibras reticulares 16,28% e fibras elásticas 7,35%. Não existiu diferença significativa entre as 3 regiões ou entre estas regiões e a média do ligamento como um todo, quando confrontado os dados dos grupos separados por peso, mas ao separá-los conforme a idade observamos diferença muito significativa na proporção de fibras reticulares, a qual sofreu decréscimo progressivo diretamente proporcional com o avançar da idade.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo retrospectivo do tratamento da ruptura de ligamento cruzado cranial no cão por técnica cirúrgica extra-articular
2007
Angélica Cecília Tatarunas | Julia Maria Matera | Renata Moris Domenico Oliveira | Renata Ferri Macchione | Milena Brugnaro
As técnicas extra-capsulares têm sido amplamente utilizadas para a reparação da ruptura do ligamento cruzado cranial no cão (RLCC); e, a sutura fabelo tibial tem se tornado uma das mais populares. A presente pesquisa teve por finalidade avaliar a evolução clínica de pelo menos 4 meses de pós-operatório de 19 cães (20 articulações) portadores de RLCC e submetidos a técnica acima descrita. Realizou-se entrevista com o proprietário e exame clínico consistindo de avaliação do escore de claudicação, teste de gaveta e mensuração do diâmetro da coxa, volume e ângulo da articulação do joelho. De acordo com os proprietários 90% dos animais apresentaram recuperação boa ou ótima após o tratamento cirúrgico, variando de ausência de claudicação com claudicação esporádica. A avaliação clínica denotou resultado favorável no que tange ao teste de gaveta e escore de claudicação. As mensurações objetivas, contudo, não corroboraram na mesma proporção com os resultados clínicos.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo retrospectivo de linfoma canino no período de 1990 - 2004 na região norte do Paraná
2007
Kleber Moreno | Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense
O linfoma canino é a principal neoplasia de origem hemolinfática. Foram analisados 186 casos de linfoma diagnosticados entre 1990 a 2004. Observou-se que cães machos apresentaram uma ocorrência maior (58,6%) do que em fêmeas (41,4%). A idade média dos animais acometidos foi de 5,9 anos. As maiores ocorrências do linfoma foram observadas em cães sem raça definida (40,3 %), Pastor Alemão (8,6%), Rottweiler (8,1%) e Boxer (7,0%). Quanto à classificação anatômica e estadiamento clínico, a maior ocorrência foi a da forma multicêntrica (68,8%) e os estádios III (37,1%) e IV (43,5%), respectivamente.
Afficher plus [+] Moins [-]Lombalgia em eqüinos
2007
Ana Liz Garcia Alves | Brunna Patricia Almeida da Fonseca | Armen Thomassian | José Luiz de Mello Nicoletti | Carlos Alberto Hussni | Andressa Batista da Silveira
As lombalgias, sejam elas de origem primária ou secundária, são uma causa importante para a queda de desempenho atlético em eqüinos, mas o tamanho e a biomecânica complexa dificultam o diagnóstico e tratamento desta enfermidade. Sendo assim, o conhecimento da anatomia desta região é de grande importância para a semiologia toracolombar. O diagnóstico das lombalgias se faz por meio do exame físico e dos exames complementares, representados pelos métodos de diagnóstico por imagem, tais como a radiografia, a ultra-sonografia e a termografia. As principais afecções causadoras das lombalgias nos eqüinos são o contato entre processos espinhosos, a desmite supraespinhosa, a osteoartrite dos processos articulares e lesões dos corpos e discos vertebrais. Os principais tratamentos utilizados para estas lesões são os antiinflamatórios não esteroidais, infiltrações locais, acupuntura, fisioterapia, manejo do treinamento e cirurgia.
Afficher plus [+] Moins [-]Topografia do cone medular da paca (Agouti paca, Linnaeus - 1766)
2007
Alessandra Regina Freixo Scavone | Gregório Correa Guimarães | Victor Hugo Vieira Rodrigues | Tais Harumi de Castro Sasahara | Márcia Rita Fernandes Machado
Objetivamos neste trabalho determinar a esqueletopia da terminação do cone medular da paca relacionando com as vértebras lombares e sacrais, visando assim estabelecer parâmetros morfométricos e topográficos do cone medular nesta espécie. Para tanto, procedemos à dissecação, mediante incisão, rebatimento da pele, da tela subcutânea e da musculatura da região dorsal à coluna vertebral, com posterior secção e remoção dos arcos vertebrais para melhor visualização da medula espinhal. Após a individualização do cone medular, registramos os aspectos anatômicos de interesse, enfatizando seu início (base) e seu término (ápice) em relação às vértebras, e a partir de então efetuamos suas medidas com o auxílio de paquímetro; visando documentar nossos achados, realizamos fotografias e esquemas dos espécimes estudados.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo anátomo-cirúrgico do cólon transverso do eqüino por acesso paralombar esquerdo
2007
Guilherme Maia Mulder Van de Graaf | Rodrigo Romero Corrêa | Luis Cláudio Lopes Correia da Silva | André Luis do Valle de Zoppa
O cólon transverso é um estreitamento do canal alimentar, sujeito a sofrer processos obstrutivos. A ampliação do conhecimento sobre essa estrutura e adjacentes é de grande importância cirúrgica. Neste estudo foram utilizados 10 cadáveres de eqüinos de diferentes raças, idades e sexos, divididos em dois grupos de cinco. No primeiro grupo foi realizada uma incisão no 16º espaço intercostal esquerdo e posterior ressecção da 16ª costela. No segundo grupo a incisão foi feita sobre a 17ª costela com a remoção da mesma. Todas as estruturas identificadas foram registradas em fichas individuais, assim como a extensão exteriorizada do cólon transverso. Em todas os animais o cólon transverso foi totalmente visualizado e parcialmente exteriorizado, sendo que houve melhor manipulação e exteriorização no segundo grupo, além da maior facilidade no emprego da técnica, com a incisão sobre a costela a ser ressecada. Dessa forma, concluímos que o cólon transverso pode ser acessado pela fossa paralombar esquerda, sendo que a remoção da 17ª costela proporciona o melhor acesso para essa estrutura.
Afficher plus [+] Moins [-]Sistematização dos territórios nervosos do plexo braquial em chinchila (Chinchilla lanigera)
2007
Conrado de Oliveira Gamba | Tiane Ferreira de Castro | Eduardo Madruga Rickes | Malcon Andrei Martinez Pereira
Para a realização do estudo referente ao plexo braquial (PB) e territórios nervosos do membro torácico de chinchila (Chinchilla lanigera) foram utilizados 10 animais de sete a 11 meses de idade. Tendo a pele sido retirada, procedeu-se a identificação da musculatura do membro torácico, região peitoral e parede torácica e abdominal. Subseqüentemente, foram aplicadas compressas de solução de ácido acético glacial 3% nas referidas regiões, com o intuito de melhorar a visualização dos nervos. Nos animais analisados notou-se a emergência do PB a partir do sexto nervo cervical até o primeiro torácico. Destas quatro raízes se formam os troncos dos nervos cujos ramos ventrais constituirão seu arranjo e distribuição territorial. Destes quatro troncos surgem os 12 nervos que constituem o PB, estes podem ser formados por apenas um segmento medular: unissegmentar (supraescapular, peitoral cranial e toracodorsal) ou por mais de dois segmentos: plurissegmentar (subescapular, axilar, músculo-cutâneo, torácico lateral, peitoral caudal, torácico longo, mediano, ulnar e radial). Com isso se observou constância na origem, inervação da musculatura, articulações e ossos do membro torácico, podendo-se afirmar a existência de um padrão claramente definido na delimitação dos territórios nervosos.
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