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Detecção de Leptospira spp. através da reação em cadeia pela polimerase (PCR) em sêmen bovino experimentalmente contaminado
1999
Marcos Bryan Heinemann | José Fernando Garcia | Cáris Maroni Nunes | Zenaide Maria Moraes Higa | Silvio Arruda Vasconcellos | Leonardo José Richtzenhain
Considerando a importância do sêmen na transmissão da leptospira bovina, foi realizado o presente estudo que teve como objetivo aplicar a reação em cadeia pela polimerase (PCR) para a detecção de leptospiras em sêmen bovino experimentalmente contaminado. A reação de PCR foi capaz de amplificar um fragmento de DNA específico de 330 pares de bases a partir de cultivos puros de 26 sorovares de Leptospira spp. A contaminação experimental de sêmen com Leptospira interrogans serovar hardjo revelou que a técnica de PCR conseguiu detectar 10 bactérias/ml, concentração sensivelmente mais baixa que as 1.000 bactérias/ml detectadas através do cultivo microbiológico. Os resultados observados revelam o grande potencial da reação de PCR para a detecção de Leptospira spp. em sêmen bovino, notadamente em centrais de inseminação artificial.
Afficher plus [+] Moins [-]Toracotomia em eqüinos
1999
Raquel Yvonne Arantes Baccarin | José de Alvarenga
Foram utilizados 6 eqüinos hígidos, sob anestesia com ventilação controlada, para a realização de acesso cirúrgico ao hemitórax direito com o objetivo de se avaliar a técnica cirúrgica empregada, mediante a utilização de anestesia com ventilação controlada mecânica. A técnica de toracotomia provocou sangramento difuso intenso nas camadas musculares; o descolamento do periósteo da costela a ser parcialmente excisada foi realizado facilmente; após a pressão negativa intratorácica ser desfeita, a expansão pulmonar manteve-se visualmente adequada; os cotos ósseos forneceram bom suporte para os músculos da região e tornaram a síntese cirúrgica mais estável; e, o fio de sutura utilizado na musculatura mostrou força de tensão suficiente para suportar os diferentes graus de tração. Concluiu-se que a técnica cirúrgica empregada permite a realização de procedimentos cirúrgicos nos lobos pulmonares cranial e acessório e boa exploração da cavidade pleural direita e que a técnica de sutura empregada é eficiente, pois não causa transtornos respiratórios ou sinais de pneumotórax.
Afficher plus [+] Moins [-]Características morfológicas do funículo espermático do burro (Equus asinus x Equus caballus)
1999
Roberto Pimenta de Pádua Foz Filho | Antônio Fernandes Filho | Vicente Borelli
Estudando 15 pares de funículos espermáticos de burros (Equus asinus x Equus caballus), observamos em 5 pares que seus componentes acham-se envolvidos por delgada cápsula de tecido conjuntivo denso, revestido por mesotélio. Sob esta cápsula e em estreita relação com ela encontra-se espessa camada de musculatura lisa (músculo cremáster interno) que acompanha também o mesoducto deferente. A cápsula funicular e o músculo cremáster interno aparecem em alguns pontos levemente pregueados. Os componentes vásculo-nervosos estão envolvidos por tecido conjuntivo frouxo integrado predominantemente por fibras colágenas. A artéria testicular no funículo mostra trajeto sinuoso, túnica interna constituída por endotélio acompanhado de delicada camada de tecido conjuntivo e lâmina elástica limitante interna. Sua espessa túnica média é composta por fibras musculares lisas sustentadas por rede de fibras reticulares, e a túnica externa, por tecido conjuntivo que se confunde com o tecido conjuntivo intervascular. As veias testiculares aparecem em grande número, possuem túnica média formada por fibras elásticas e reticulares, com poucas fibras musculares e são desprovidas de válvulas, envolvem as artérias testiculares formando os plexos pampiniformes. O modelo do segmento da artéria testicular obtido com Neoprene látex 450 em 20 preparações, correspondentes a 10 pares de funículos espermáticos, apresentaram, respectivamente como comprimentos médio, máximo e mínimo, 58,2 cm, 81,0 cm e 44,0 cm à direita e 66,3 cm, 96,0 cm e 51,0 cm à esquerda.
Afficher plus [+] Moins [-]Dados anatômicos da placenta em caprinos estudado por injeção intravascular de neoprene
1999
Willams Costa Neves | Maria Angélica Miglino | Mônica Arrivabene | Miguel Ferreira Cavalcante Filho | Francisco Solano Feitosa Jr.
Estudamos a placenta quanto aos seus aspectos morfológicos em 30 caprinos sem raça definida, adultos oriundos do Estado do Piauí, mediante a análise de esquemas de modelos obtidos pela injeção de látex Neoprene "650". Obtivemos 17 casos, ou seja, 56,66% de gestações únicas e 13 casos, ou seja, 43,33% de gestações gemelares. A área do hilo placentário varia de 1 a 6 cm de diâmetro e está situada no centro da placenta, região caracterizada pela apresentação do pedículo umbilical. O formato dos cotilédones varia de ovóide, circular, elíptica, piriforme ou reniforme, sendo que a maioria mostra-se ovóide. O número total de cotilédones em 30 gestações é igual a 3.117, sendo a média 104 cotilédones por gestação. Nas gestações únicas em 16 casos (94,11%), o corno uterino gestante apresenta maior número de cotilédones do que o corno uterino não-gestante. Nas gestações gemelares, em 7 observações (53,84%), o corno uterino esquerdo mostra maior número de cotilédones do que o corno uterino direito.
Afficher plus [+] Moins [-]Fígado: vascularização colateral após isquemia induzida por clampeamento da aorta torácica
1999
João César Dias Oliveira | Alceu Gaspar Raiser | Luciana Dambrósio Guimarães | Renato Xavier Faria | Ricardo Alexandre Hipler
A visibilização e a identificação dos vasos que irrigam os tecidos é facilitada quando são utilizadas substâncias com poder corante e de distensão vascular ou meios radiopacos. Nesta pesquisa, em 22 cães foi realizada toracotomia lateral intercostal esquerda no 8º espaço intercostal e clampeamento da aorta torácica a ± 1 cm cranial ao diafragma. Em 10 animais, foi perfundida solução de gelatina/anilina e, no restante, injetado contraste vascular positivo e acompanhamento radiográfico. Foram identificadas artérias que vascularizavam o diafragma, mas não o fígado quando é efetuado o clampeamento aórtico no tórax.
Afficher plus [+] Moins [-]Irrigação da bolsa cloacal, em aves reprodutoras, da linhagem Peterson (Gallus gallus domesticus)
1999
Marcelo Ismar Silva Santana | Frederico Ozanam Carneiro e Silva | Renato Souto Severino | André Luís Quagliatto Santos | Sérgio Salazar Drummond | Pedro Primo Bombonato
Estudaram-se em 30 exemplares de matrizes pesadas de corte machos da linhagem Peterson (Gallus gallus domesticus), com idade variando de 10 a 12 semanas, a origem, o número e a ordenação dos vasos arteriais da bolsa cloacal, um dos órgãos responsáveis pela produção de respostas humorais nas aves. Mediante injeção dos contingentes arteriais com solução aquosa de Artecola® a 50%, via artéria isquiática direita, a dissecação evidenciou que em 100% dos casos a bolsa cloacal era irrigada por 1 ou 2 artérias bursocloacais; em 16,66% dos casos por 1 ramo direto oriundo das artérias cloacais; em 6,66% dos casos por 2 ramos diretos da artéria caudal mediana e em 3,33% dos casos por 1 ramo bursal da artéria mesentérica caudal. O número de vasos, independentemente da sua origem, variou de 2 a 5 com maior freqüência de 2 vasos. A distribuição dos vasos se fez de maneira própria para cada peça.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeito de pré-infusões uterinas sobre a fertilidade de Marrãs (Sus scrofa domestica, Linnaeus, 1758)
1999
Fernando Pandolfo Bortolozzo | Ivo Wentz | Isabel Scheid | Antonio Lourenço Guidoni
O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da pré-sensibilização uterina com antígenos espermáticos ou seminais sobre a fertilidade da marrã de reposição. Cento e quarenta e uma marrãs cruzadas pré-púberes com 160-165 dias de idade foram alojadas. O estro foi induzido pela aplicação de PMSG-hCG no alojamento. A detecção de estro foi realizada duas vezes ao dia com o auxílio do macho. As pré-infusões uterinas foram realizadas 24 horas após o início do estro no primeiro e segundo estro. As marrãs foram agrupadas em 5 diferentes tratamentos: espermatozóides mortos (EM, n = 29), plasma seminal (PS, n = 29), plasma seminal e espermatozóides mortos (PS + EM, n = 28), solução salina fisiológica (SS, n = 28) e controle (n = 27). Marrãs que sempre apresentaram reflexo de tolerância ao macho (RTM) positivo no momento da infusão foram analisadas separadamente (Grupo 1) daquelas que tiveram no mínimo uma vez um RTM negativo no momento da infusão (Grupo 2). Somente uma inseminação artificial (IA) foi realizada 24 horas após a manifestação do RTM no terceiro cio. Aos 28-32 dias após a IA, as marrãs foram abatidas e os fetos e corpos lúteos foram contados. No Grupo 1, a taxa de prenhez do grupo PS (100%) foi superior (p<0,05) ao controle (90%), PS + EM (90,9%) e SS (80%), entretanto foi similar à do EM (92,9%). No grupo 2, não ocorreram diferenças entre os grupos (p<0,05). Não houve diferenças entre os tratamentos com relação à taxa ovulatória, taxa de perda embrionária e número de embriões viáveis. Os resultados sugerem que melhora significativa causada pela pré-sensibilização uterina possa ser observada somente se, por alguma outra razão, os índices reprodutivos do rebanho deixassem a desejar.
Afficher plus [+] Moins [-]Sincronização do estro em fêmeas bovinas da raça Nelore (Bos taurus indicus) com o uso de acetato de melengestrol associado ou não à prostaglandina F2alfa
1999
Katia Mizuta | Ed Hoffmann Madureira
Este trabalho foi realizado para determinar a eficácia do acetato de melengestrol (MGA) associado ou não à prostaglandina F2alfa (PG), na sincronização do estro em fêmeas zebuínas da raça Nelore (Bos taurus indicus). Foram utilizadas 548 vacas e novilhas distribuídas, segundo idade, condição corporal, sexo do bezerro e dias pós-parto, em três grupos. Grupo controle (n = 119): os animais deste grupo receberam suplemento mineral protéico sem o MGA. Grupo MGA (n = 219): receberam 0,5 mg MGA/cabeça/dia durante 14 dias. Grupo MGA/PG (n = 210): receberam 0,5 mg MGA/cabeça/dia durante 14 dias e uma dose de 25 mg de PG (IM), no 17º dia após o último dia de ingestão do MGA. A inseminação artificial (IA) ocorreu 12 h após a detecção do estro. Ambos os tratamentos para sincronização do estro realizados, neste experimento, foram eficazes para se aumentarem as taxas de prenhez, nos dois primeiros períodos de avaliação da estação de monta, dos animais tratados em relação aos não-tratados (grupo MGA = 27,40%; MGA/PG = 31,90% vs controle = 17,65%). Quanto a este aspecto, a aplicação de PG proporcionou maior número de animais em estro, nos primeiros 5 dias de estação de monta, o que facilitou sobremaneira a utilização da IA.
Afficher plus [+] Moins [-]Ação central do naloxone sobre as ß-endorfinas e hormônio luteinizante (LH) em ovelhas ovariectomizadas e hipoglicêmicas
1999
Angela Maria Xavier Eloy | Richard Rodway
Com a finalidade de se investigar o efeito no Sistema Nervoso Central (SNC) do opióide antagonista naloxone hidrocloride sobre a liberação do hormônio luteinizante (LH) em ovelhas ovariectomizadas e hipoglicêmicas, utilizaram-se oito fêmeas mestiças oriundas das raças Mule e Suffolk, pesando 65,7 ± 3,6 kg. Duas semanas antes do início dos trabalhos, os animais foram canulados bilateralmente nos ventrículos. Foram feitos dois tratamentos (TI- animais não-estressados; TII- animais estressados), que foram subdivididos em três grupos (solução salina, 1 mg e 2 mg de naloxone). Os animais foram distribuídos, aleatoriamente, dentro das parcelas e foram feitas repetições com intervalo de uma semana, até que se alcançassem quatro observações por tratamento. No TI não se observou alteração nas concentrações de ß-endorfinas e LH, enquanto no TII, apesar de os animais não apresentarem alterações nos níveis de ß-endorfinas após injeção intracerebroventricular (i.c.v.) de 1 mg de naloxone, observou-se diminuição significativa (p<0,05) após injeção (i.c.v.) de 2 mg. No TII, as concentrações de LH aumentaram significativamente (p<0,05) após injeção (i.c.v.) de 1 e 2 mg de naloxone. Conclui-se, portanto, que mesmo na ausência dos esteróides gonadais, os opióides endógenos estão envolvidos no controle do LH em animais hipoglicêmicos.
Afficher plus [+] Moins [-]Uso da técnica de punção-biópsia para o diagnóstico histopatológico da fasciolose ovina
1999
Paulo Oldemar Scherer | Edwin Alberto Pile | Nicolau Maués da Serra-Freire | Guido Vidal Schäffer
Objetivando avaliar a eficiência da técnica de punção hepática no diagnóstico da fasciolose ovina, quer aguda, subaguda ou crônica, em regiões endêmicas, esta foi experimentada em dois grupos de animais. O grupo 1, constando de 65 deles, posteriormente sacrificados, e o grupo 2, envolvendo 12 ovinos previamente selecionados ao acaso, de um rebanho original de 250, ambos oriundos do Município de Santa Vitória do Palmar, RS. Os resultados, em ambos os grupos, corroboraram os achados dos exames coprológicos; e, em algumas amostras em que estes resultaram negativos, a positividade foi confirmada através da técnica da punção-biópsia. Demonstra-se, assim, ser esse um excelente instrumento no diagnóstico da F. hepatica, nas três fases, principalmente quando acompanhados de informações quanto à epidemiologia da doença na região.
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