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Estudo comparativo entre as técnicas de ultra-sonografia e cistografia positiva para detecção de alterações vesicais em cães
2004
Luciana Bastos Gallatti | Masao Iwasaki
As técnicas de diagnóstico por imagem são usualmente de grande valia para a identificação de anormalidades do trato urinário inferior em pequenos animais, que acometem frequentemente a vesícula urinária. As radiografias simples e contrastadas e a ultra-sonografia permitem avaliar formato, localização e anatomia interna deste órgão. O presente trabalho teve como objetivo comparar a frequência de detecção das alterações vesicais de cães através dos exames de ultra-sonografia e cistografia positiva, além de determinar a eficácia destas técnicas imaginológicas na indicação de hipóteses diagnósticas. Realizou-se um estudo prospectivo utilizando-se 35 cães, machos e fêmeas, de diferentes raças e idades, encaminhados ao Serviço de Diagnóstico por Imagem do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, com suspeita de apresentarem afecções da vesícula urinária. O exame radiográfico contrastado foi mais eficaz na detecção de irregularidade de superfície mucosa, deslocamentos vesicais e estruturas intraluminais, excluindo-se cálculos. A ultra-sonografia detectou com maior frequência urólitos e espessamento de parede. Divertículos e ruptura vesical foram observados exclusivamente através da cistografia positiva enquanto sedimento apenas no exame ultra-sonográfico. A presença de gás em lúmen vesical, relacionada à cistite enfisematosa, foi observada por ambas as técnicas. Em 23 dos 35 casos (65,7%) foi necessário o uso de ambas as técnicas para um diagnóstico completo e em 12 casos (34,3%) a realização de apenas uma das técnicas imaginológicas indicaria a hipótese diagnóstica.
Afficher plus [+] Moins [-]Importância do Staphylococcus aureus nas mastites subclínicas: pesquisa de enterotoxinas e toxina do choque tóxico, e a relação com a contagem de células somáticas
2004
Marcos Eielson Pinheiro de Sá | Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha | Acacia Orieth Elias | Cassiano Victória | Helio Langoni
O Staphylococcus aureus é um dos principais agentes das mastites consideradas contagiosas, apresentando elevada incidência na maioria dos rebanhos leiteiros em vários países. Além de perdas econômicas é importante salientar o aspecto de saúde pública para cepas produtoras de enterotoxinas e da toxina do choque tóxico. A enterotoxina A, relacionada com maior ênfase nos casos de toxinfecções alimentares, pode ser veiculada pelo leite cru, pasteurizado e subprodutos lácteos. A síndrome do choque tóxico é determinada mais freqüentemente pela toxina do choque tóxico, porém as enterotoxinas do tipo B e C também podem ser implicadas. O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de S.aureus produtores de enteroxinas e da toxina do choque tóxico em amostras de leite de animais com mastite subclínica, e correlacionar estes resultados com a contagem de células somáticas; utilizando a técnica de "celofane over agar" para detecção da TNAase, kit comercial para identificação das enterotxinas e contagem eletrônica de células somáticas. Avaliod]MORENO, B.[u-se 209 amostras de leite oriundas de vacas com mastite subclínica por S.aureus, e dentre estas, 209 (98,86%) produziram TNAse, nove amostras (4,39%) foram produtoras de enterotoxinas, sendo que uma (0,49%) dentre elas foi produtora de EED, três (1,46%) de EEC, e três (1,46%) de EEB. Em uma amostra (0,49%), detectou-se concomitantemente EEA e EEB e em outra EEB e EEC. A toxina do choque tóxico não foi encontrada nas cepas avaliadas neste estudo, assim como não houve aumento estatisticamente significativo, na contagem de células somáticas, das amostras de cepas produtoras de enteroxinas.
Afficher plus [+] Moins [-]Influência do desenvolvimento etário e da suplementação com vitamina E (acetato de DL-alfa-tocoferol) no metabolismo oxidativo dos neutrófilos de bovinos da raça Holandesa (Bos taurus)
2004
Joselito Nunes Costa | Ana Paula Cardoso Peixoto | Aguemi Kohayagawa | Anna Fernanda Machado Sales da Cruz Ferreira | Maria Luiza Cassetari | Adalberto José Crocci
O presente trabalho teve por objetivo analisar a influência do desenvolvimento etário e da suplementação com acetato de DL-alfa-tocoferol sobre o metabolismo oxidativo de neutrófilos, em bovinos da raça holandesa, no período do nascimento até os 150 dias de idade. Foram utilizados 20 bezerros divididos em dois grupos de dez animais. Os animais do grupo Tratamento receberam 2000UI de acetato de DL-alfa-tocoferol, por via intramuscular, ao nascimento, aos 15, 30, 60, 90 e 120 dias de idade, sendo o outro o grupo Controle, que não recebeu qualquer suplementação. Em ambos os grupos, o metabolismo oxidativo dos neutrófilos demonstrou pouca atividade durante os primeiros 60 dias de vida, sendo indicativo da ineficiência deste importante mecanismo bactericida. Não foi observado efeito significativo da administração do acetato de DL-alfa-tocoferol sobre o metabolismo oxidativo de neutrófilos.
Afficher plus [+] Moins [-]Anatomia das artérias pericalosas do encéfalo de primata neotropical e seus ramos frontais e parietais (Cebus apella, Linnaeus, 1766)
2004
Juliana Soares Pires | Jussara Rocha Ferreira
Estudou-se no primata Cebus apella a anatomia das artérias pericalosas e seus ramos em trinta hemisférios cerebrais dissecados sob lupa injetados com látex corado (Neoprene 450) e fixados em formol a 10%. As artérias pericalosas nos dois antímeros representaram ramos de bifurcação terminal da artéria inter-hemisférica em quatro diferentes arranjos, com ramos distribuídos para as seguintes regiões corticais: fronto polar, um ramo; frontal superior, de um a dois ramos; pré-central, de um a quatro ramos; pós-central, de um a quatro ramos. As atérias contribuíram para vascularizar as regiões pré e pós-central, onde seus ramos se superpuseram aos ramos da artéria inter-hemisférica, demonstrando a importância funcional desta área. Os vasos pericalosos terminaram se distribuindo na região parietal medial do encéfalo deste primata.
Afficher plus [+] Moins [-]Aspectos radiográficos e densitométricos na consolidação de fraturas tratadas por proteínas morfogenéticas ósseas em rádio de coelhos
2004
Alfredo Feio da Maia Lima | Sheila Canevese Rahal | Reinaldo dos Santos Volpi | Maria Jaqueline Mamprim | Luiz Carlos Vulcano | Mariana do Amaral Correia
Avaliou-se, por meio de exames radiográficos e densitométricos, a influência de um biomaterial desenvolvido pela indústria brasileira, no processo de reparação de fraturas diafisárias instáveis do rádio. Foram utilizados 15 coelhos Norfolk, machos, idade entre cinco e seis meses e peso corpóreo médio de 3,5kg. Induziu-se fratura transversa na porção média da diáfise de ambos os rádios direito, por meio de serra giratória. Ao redor das extremidades fraturadas do rádio direito (tratado) aplicou-se BMPs adsorvidas à hidroxiapatita e aglutinante de colágeno em grânulos, ambos de origem bovina. O rádio esquerdo não recebeu tratamento, sendo considerado controle. Realizaram-se estudos radiográficos e de densitometria óptica por imagens radiográficas no pós-operatório imediato e aos 30, 60 e 90 dias de pós-operatório. Somente no 30º dia de pós-operatório ocorreu maior porcentagem de restabelecimento cortical na fratura tratada com biomaterial. Pela análise estatística não se verificou diferença nos exames densitométricos quer entre momentos ou entre membros. Foi possível concluir que apenas no exame radiográfico ao 30 dias de pós-operatório detectou-se efeito positivo do biomaterial.
Afficher plus [+] Moins [-]Comparação do uso de rastreabilidade para suínos em grupo e individual
2004
Késia Oliveira da Silva | Irenilza de Alencar Nääs | Samatha Gil de Souza Campos
Com o acréscimo da demanda do mercado consumidor nacional e internacional por produtos rastreados, urge o desenvolvimento de conhecimento sobre processos de identificação e rastreamento de informações na produção animal. Este trabalho teve como objetivo comparar dois tipos de rastreabilidade em suínos: individual e de grupo, utilizando o sistema de identificação e registro de dados eletronicamente. Os 50 leitões foram identificados ao nascer e as variáveis peso e conversão alimentar serviram de base para comparação entre os dois sistemas. Uma amostra foi considerada a partir do erro admissível, estabelecido pelo produtor. Foi desenvolvida uma função e validada a partir da escolha de uma amostra. Foi constatado que, para maior rapidez na obtenção de dados pode-se utilizar uma amostra de leitões identificados e rastreados, em função do erro desejado e este erro será inversamente proporcional ao tamanho da amostra.
Afficher plus [+] Moins [-]Comparação do número de corpos neuronais de áreas do córtex cerebral de cães
2004
Alessandra Esteves | Irvênia Luiza de Santis Prada | Ana Flávia de Carvalho
Foram utilizados 10 encéfalos de cães sem raça definida, 5 machos e 5 fêmeas, com peso entre 8-12 kg, com características constitucionais do crânio semelhantes (mesaquicéfalos). Dos encéfalos foram retirados fragmentos das diferentes áreas cerebrais, que foram preparados segundo técnica histológica convencional e corados por violeta cresil modificada, para evidenciação dos corpos de neurônios. Através da análise morfométrica, foram buscados dados comparativos, principalmente entre as diferentes áreas cerebrais; hemisférios cerebrais direito e esquerdo e entre os sexos, para o conhecimento do comportamento e da quantidade de corpos de neurônios. As lâminas foram analisadas com auxílio do Axioscópio Zeiss® acoplado ao programa de análise de imagens KS-400 Zeiss®. Os resultados encontrados foram que os machos apresentam maior quantidade de corpos de neurônios no hemisfério cerebral direito (16,71). Já nas fêmeas as proporções foram inversas, apresentando maior quantidade de neurônios no hemisfério cerebral esquerdo (17,46), quando comparados as diferentes áreas cerebrais. Os cães apresentaram maiores quantidades de corpos de neurônios na área visual (19,77), seguida da comportamental ou límbica (18,37) e entre as outras áreas cerebrais não verificou-se diferenças significativas.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação da capacidade adjuvante do cloreto de dimetildioctadecilamônio associado ao hidróxido de alumínio na indução da resposta imune humoral de bovinos vacinados com o vírus da diarréia viral bovina
2004
Luis César da Silva | Elisabete Takiuchi | Kerlei Cristina Médici | Alice Fernandes Alfieri | Amauri Alcindo Alfieri
A resposta imunológica humoral de bovinos vacinados com o vírus da diarréia viral bovina (BVDV) inativado, tendo como adjuvante o cloreto de dimetildioctadecilamônio (DDA cloreto) associado ao hidróxido de alumínio (vacina B), foi comparada com uma vacina contendo o mesmo antígeno adsorvido apenas com hidróxido de alumínio (vacina A). Duas semanas após a segunda dose foi avaliado o título de anticorpos neutralizantes dos animais que receberam as duas preparações de antígenos. Os animais que receberam a vacina B apresentaram melhor resposta imune humoral quando comparados com os animais vacinados com a vacina A. O título médio de anticorpos neutralizantes, expresso em Log2, dos animais que receberam a vacina B foi superior (P<0,05) ao observado no grupo vacinado com a vacina A. Esse resultado demonstra que, em bovinos vacinados com o BVDV inativado, a inclusão do DDA cloreto em formulações de vacinas adsorvidas com hidróxido de alumínio potencializa a resposta imune humoral.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação radiográfica da silhueta cardíaca pelo método de mensuração VHS (vertebral heart size) em cães da raça Poodle clinicamente normais
2004
Ana Carolina B. C. Fonseca Pinto | Masao Iwasaki
Para avaliação radiográfica da silhueta cardíaca têm sido propostos inúmeros métodos de mensuração com a finalidade de tentar diminuir a subjetividade da avaliação empírica. O objetivo deste estudo foi determinar o valor de VHS (vertebral heart size) em cães da raça Poodle, amplamente difundida em nosso meio, através do método de mensuração proposto por Buchanan e Bücheler¹. Foram selecionados trinta cães clinicamente normais, machos e fêmeas, com idades variando de um a seis anos. Os animais foram submetidos ao exame radiográfico do tórax nas projeções látero-lateral direita e ventro-dorsal. As radiografias foram avaliadas de forma empírica e posteriormente foram realizadas as medidas propostas por Buchanan e Bücheler¹ para a silhueta cardíaca e para a profundidade e largura do tórax. A avaliação empírica não demonstrou alterações radiográficas relevantes em vinte e um dos trinta cães (70%). 80% dos animais tiveram suas medidas de VHS menores ou iguais a 10,5 vértebras. Os valores de VHS obtidos apresentaram distribuição normal, com média de 10,12 vértebras e desvio padrão de 0,51, sendo o valor mínimo encontrado igual a 9,2 vértebras e o máximo igual a 11,1 vértebras. Os valores da razão profundidade pela largura do tórax também apresentaram distribuição normal, com média de 0,84 e desvio padrão de 0,09, sendo o valor mínimo encontrado igual a 0,64 e o máximo igual a 1,04. 40% dos cães tiveram valores de VHS superiores ao valor médio de 10,12 vértebras obtido neste trabalho o que sugere que esse valor seja rigoroso para ser utilizado como limite superior para essa raça. Para que 96,67% dos animais desse estudo tivessem valores de VHS considerados inferiores ao limite superior, esse deveria ser igual a 11 vértebras. Desta forma sugerimos com base nos dados observados nesta amostra, que o intervalo de 10,5 a 11,0v seja considerado como limite superior para cães da raça Poodle com razão de profundidade e largura do tórax de 0,84 (+ 0,09), já que observamos valor superior a 11,0v em apenas um animal.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação da maturação nuclear in vitro de oócitos de gatas domésticas (Felis catus) pré-púberes e púberes
2004
Maria Denise Lopes | Edilson Uiechi | Luzia A. Trinca
O objetivo do trabalho foi avaliar a taxa de maturação nuclear in vitro de oócitos provenientes de gatas doméstica púbere e pré-púbere. Foram utilizadas 15 fêmeas felinas, 10 púberes e 5 pré-púberes; sendo os oócitos obtidos por aspiração quantificados e classificados. Os oócitos classificados como excelentes e regulares foram reunidos em grupos de 10, em meio de cultura, recobertos em óleo mineral em Placas de Petri siliconizadas e descartáveis. Após permanência em estufa, a 38°C e 5% de CO2 por 48 horas, os oócitos foram submetidos a duas lavagens com solução de hialuronidase a 0,4%, fixados em metanol/acido acético e corados com orceína acética. A avaliação da configuração cromossômica de oócitos maturados in vitro resultou em 44,68% das células em metáfase II no grupo das fêmeas púberes e 25,32% no grupo das doadoras pré-púberes, indicando que a puberdade influencia a capacidade dos oócitos se desenvolverem in vitro.
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