Affiner votre recherche
Résultats 211-220 de 462
Estudo anatômico da porção intrapélvica do nervo isquiático em fetos de bovinos azebuados Texte intégral
2006
Rosa Helena dos Santos Ferraz | Gilmar Rodrigues Lopes | Alan Peres Ferraz de Melo | Irvênia Luiza de Santis Prada
O nervo isquiático é o maior de todos os nervos do organismo. Ele emerge da cavidade pélvica pelo forame isquiático maior como um cordão amplo, plano e acinzentado. Dirige-se caudal e ventralmente sobre a parte distal e lateral do ligamento largo da pelve. Há muitas evidências clínicas e experimentais de que a maior parte das injúrias que acometem o nervo isquiático, em bovinos, envolve a contribuição do 6º nervo lombar para o referido nervo. Neste estudo foram analisados por meio de dissecção, a origem e sintopia do nervo isquiático, em 33 fetos de bovinos azebuados. O nervo isquiático mostra sua origem a partir dos ramos ventrais do 5º e 6º nervos lombares e do 1º, 2º e 3° nervos sacrais. A origem mais freqüente para o nervo isquiático é representada pelo ramo ventral do 6º nervo lombar e 1º e 2º nervos sacrais (100%). Em 39,4% desses casos, o nervo recebe contribuição do 5º nervo lombar e, em 12,1% dos casos, também do 3º nervo sacral. A participação mais conspícua na formação do nervo isquiático é a do 6º nervo lombar e 1º nervo sacral (39,4%), seguida somente do 1º nervo sacral em 33,33% e da associação do 1º e 2º nervos sacrais em 18,18%. O nervo isquiático revela íntima aposição na face ventral do sacro e em relação às raízes ventrais do 5º e 6º nervos lombares. De modo geral, os resultados obtidos em relação à origem do nervo e sua sintopia, não mostram discordância com os correspondentes dados obtidos na literatura referente a bovinos de origem européia.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo da correlação das características citológicas vaginais e os níveis séricos de estradiol e progesterona em leão africano (Panthera leo) mantidos em cativeiro Texte intégral
2006
Guilherme Costa de Oliveira e Silva | Patrícia Espíndola Bretas Berbare | Rogério Loesch Zaccariotti | Sandra Helena Ramiro Corrêa | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães
Foram estudados 11 exemplares de fêmeas adultas de leões africanos (Panthera leo) mantidas na Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP) quanto às características da citologia vaginal, níveis hormonais (estradiol e progesterona) e suas correlações. As características celulares vaginais encontradas nas leoas foram semelhantes às descritas para os felinos domésticos. Adotando-se os padrões hormonais de estradiol (E2) e progesterona (P4) que definem as fases do ciclo estral de felinos domésticos, foi possível caracterizar três fases do ciclo ovariano nas leoas: Diestro, Estro e Interestro. O nível médio de E2 sérico encontrado na fase caracterizada como Estro (23,33 +/- 2,92 pg/ml), apresentou-se mais alto do que nas outras fases estudadas e o nível médio de P4 sérico encontrado na fase de Diestro (20,12 +/- 17,55 ng/ml) apresentou diferença estatística significativa em comparação às outras fases estudadas. Demonstrou-se também, a existência de correlação de intensidade média entre os níveis séricos de P4 e o número de células superficiais corneificadas (r = - 0,603 e p = 0,0496) e entre P4 e células intermediárias (r = 0,637 e p = 0,0350). Também foi demonstrada a existência de correlação negativa de forte intensidade entre os números de células superficiais corneificadas e o de células intermediárias. (r = -0,979 e p < 0,0001). Concluimos que a correlação entre as características celulares vaginais e os níveis séricos de progesterona e estradiol permitiram-nos determinar três diferentes fases do ciclo ovariano da fêmea de leão africano.
Afficher plus [+] Moins [-]Indução da ovulação em vacas com gonadotrofina coriônica humana (hCG) purificada por cromatografia de afinidade Texte intégral
2006
Claudia Maria Bertan | Marcelo Cerqueira Cesar | Silvana Marina Picolli Pugine | Mario Binelli | José Antonio Visintin | Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção
O objetivo do presente estudo foi purificar o hCG contido em uma preparação comercial (Pregnyl® Organon) por cromatografia de afinidade e avaliar a taxa de ovulação de vacas injetadas com o hormônio purificado. Uma coluna de cromatografia contendo matriz de Concanavalina-A Sepharose (Con-A) foi equilibrada e cem mil unidades internacionais (UI) de Pregnyl® foram aplicadas na coluna. Frações de 3,8µL foram colhidas (4ºC) a cada 5 minutos durante 12,5 horas, resultando em um total de 150 frações. Após a fração 76 adicionou-se à coluna solução tampão contendo 0,3M de ±-metilglicosidase. A concentração protéica das frações foi estimada por espectrofotometria (280nm). Foram observados dois picos de absorbância, um entre as frações 14 e 19 e outro entre as frações 90 e 100. As frações 14 a 19 e 90 a 150 foram reunidas seqüencialmente aos pares, concentradas por ultrafiltração e analisadas por SDS-PAGE. O primeiro pico resultou da eluição das proteínas não adsorvidas pela matriz de Con-A, enquanto o segundo representou as proteínas adsorvidas pela coluna, especialmente o hCG. As frações contendo hCG foram reunidas em uma única amostra cuja concentração protéica foi quantificada pelo método de Lowry. Vacas no 5º dia de um ciclo estral sincronizado, apresentando um folículo dominante maior que 8mm de diâmetro, foram injetadas com 0,1, 0,2 ou 0,3mg de proteína contida na amostra purificada. Após 48 horas, a taxa de ovulação observada foi de 0%, 50% e 75%, respectivamente. Foi demonstrado no presente estudo que a técnica de cromatografia por afinidade foi eficiente para aumentar a concentração relativa do hCG preservando sua atividade biológica.
Afficher plus [+] Moins [-]Comparação histológica entre a região cervical do esôfago de cateto (Tayassu tajacu LINNAEU - 1758) e de javali (Sus scrofa scrofa LINNAEU - 1758) Texte intégral
2006
Ivana Tramontina Rotta | Milton Rönnau
Apesar da criação de javalis e catetos estarem aumentado no Brasil devido à sua importância econômica, poucas informações histológicas estão disponíveis sobre ambas as espécies. O objetivo deste trabalho foi descrever a histologia da porção cervical do esôfago de catetos e javalis, comparando-as. Foi observado que esta porção do esôfago do javali é constituído de mucosa sem a muscular da mucosa, submucosa com grande quantidade de glândulas, túnica muscular com apenas músculo estriado esquelético e serosa. No esôfago de catetos, há presença de mucosa com muscular da mucosa, submucosa aglandular, túnica muscular e serosa. Portanto, pode-se afirmar que a porção cervical do esôfago do javali e do cateto diferem em várias características histológicas.
Afficher plus [+] Moins [-]Anatomia do nervo isquiático em mocós (Kerodon rupestris WIED, 1820) aplicada a clínica de animais silvestres Texte intégral
2006
Renata Celis dos Santos | José Fernando Gomes de Albuquerque | Márcio César Vasconcelos Silva | Carlos Eduardo Bezerra de Moura | Roberto Sergio Nunes Chagas | Roméria Rodrigues Barbosa | Maria Angélica Miglino
Para conhecer a origem do nervo isquiático de mocós (Kerodon rupestris WIED,1820) junto aos forames intervertebrais e a musculatura envolvida em seu trajeto, foram utilizados 10 animais adultos, oriundos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (CEMAS-ESAM). Após o óbito natural, estes foram fixados em formol a 10%, e foram dissecados para exposição e visualização do nervo isquiático. Os resultados foram expressos em percentual. Foram verificadas variações na quantidade de vértebras lombares e sacrais. Cinco animais (50%) apresentaram sete vértebras lombares e três sacrais, dois (20%) apresentaram sete vértebras lombares e quatro sacrais, e dois (20%) apresentaram seis vértebras lombares e três sacrais. Um animal (10%) apresentou seis vértebras lombares e quatro sacrais. Portanto, a origem do nervo foi diferenciada. Cinco animais (50%) tiveram a participação de L7, S1, S2; dois animais (20%) L7, S1, com pequena contribuição de S2. Dois animais (20%), de L6, S1, S2; e um animal (10%), de L6, S1 com uma pequena contribuição de S2. A última raiz do nervo isquiático em todas as suas origens, contribuiu para a formação da primeira raiz do nervo pudendo. Constatou-se que ao longo de seu trajeto os nervos isquiáticos cederam ramos para os músculos glúteo médio, glúteo profundo, glúteo surpeficial, emitindo ramos musculares para o bíceps femoral ou da coxa, e para os músculos semimembranoso e semitendinoso, que continua com um tronco calibroso, originando os nervos fibular lateralmente, medialmente o tibial e caudalmente o cutâneo sural plantar lateral.
Afficher plus [+] Moins [-]Determinação de desmineralização óssea em gatos após tirotoxicose experimental Texte intégral
2006
Fabiano Séllos Costa | Mauro José Lahm Cardoso | Lucy Marie Ribeiro Muniz | Luiz Carlos Vulcano | Carlos Roberto Padovani
O hipertiroidismo é capaz de proporcionar efeitos sobre o metabolismo ósseo tanto em humanos como em animais. Para melhor avaliar este fato em gatos, em 16 animais foram induzidos a tirotoxicose a partir da administração oral de 150 µg/kg de levotiroxina sódica a cada 24 horas durante 42 dias. Os níveis hormonais foram avaliados por radioimunoensaio e a densidade mineral óssea da extremidade distal do rádio direito foi mensurada através de densitometria óptica radiográfica. Foi possível observar, a partir da primeira semana de experimento, significativa elevação sérica de T4 livre e T4 total acompanhada de desmineralização óssea do rádio.
Afficher plus [+] Moins [-]O uso de Elisa como ferramenta complementar para o controle da tuberculose bovina no Brasil Texte intégral
2006
Walter Lilenbaum | Leila de Souza Fonseca
A detecção de animais infectados é um dos mais importantes fatores envolvidos no controle da tuberculose e, com algumas variações, é realizado através de testes intradérmicos de tuberculinização. No entanto, animais negativos aos testes intradérmicos podem estar infectados e representam uma importante ameaça aos programas de erradicação da tuberculose. Apesar deste conhecido fenômeno, o uso de ELISA não é rotina nestes programas. Nosso objetivo foi o de descrever experiências do uso a campo de ELISA na detecção de animais anérgicos no Rio de Janeiro, Brasil. Dentre 18 rebanhos envolvidos em um programa de controle da tuberculose, dois apresentaram animais infectados negativos aos testes intradérmicos, o que atrasou e comprometeu o sucesso do programa, com severas perdas econômicas. A infecção nestes animais foi identificada através de ELISA e confirmada pelo isolamento de M.bovis nas lesões pulmonares. Desta forma foram considerados como a mais provável fonte de infecção e responsáveis pela manutenção da enfermidade nos rebanhos. Sem o uso de testes sorológicos como ELISA estes animais provavelmente permaneceriam nos rebanhos perpetuando a infecção e a erradicação da enfermidade seria impossível. Em conclusão, sugere-se o uso de ELISA como uma valiosa ferramenta complementar para identificar animais anérgicos que possam atuar como reservatórios do agente nos rebanhos.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo da variação da concentração sérica de fenobarbital em cães cronicamente medicados Texte intégral
2006
Helena Arantes do Amaral | Maria Helena Matiko Akao Larsson
Com a finalidade de avaliar a variação na concentração sérica do fenobarbital durante um intervalo de 12 horas da sua administração, as concentrações séricas foram mensuradas a cada duas horas em 30 cães cronicamente medicados, durante no mínimo um mês. A determinação dos valores séricos de fenobarbital, por meio de Imunofluorescência polarizada. Os valores de meia-vida obtidos variaram de 13-131 horas, sendo que a maioria dos cães atingiram o estado de equilíbrio dinâmico por volta de 15 dias, e todos após quatro semanas, recomendando-se assim monitoração após quatro semanas do início da terapia ou após cada ajuste de dose. Houve diferença significante entre as médias das amostras coletadas duas e quatro horas (pico) com as das amostras coletadas imediatamente antes e oito, 10 e 12 horas após sua administração. Assim, para a monitoração, pode-se realizar a coleta sangüínea, imediatamente antes da administração do fenobarbital, ou em qualquer horário, entre oito a 12 horas após sua administração e nos casos suspeitos de intoxicação uma segunda amostra pode ser coletada dentro de duas a quatro horas após a sua administração.
Afficher plus [+] Moins [-]Comparação entre a água de coco em pó (ACP®) e o Tris como diluidores na criopreservação do sêmen de cães Texte intégral
2006
Alexandre Rodrigues Silva | Rita de Cássia Soares Cardoso | Lúcia Daniel Machado da Silva
O presente trabalho comparou a água de coco em pó (ACP®) com o diluidor Tris na criopreservação do sêmen canino através da avaliação clássica e do teste de termorresistência. Cinco reprodutores caninos foram submetidos a duas coletas de sêmen através de manipulação digital. As frações espermáticas foram avaliadas quanto à sua coloração, volume, concentração, motilidade, vigor e morfologia espermática. As amostras de sêmen foram divididas em duas alíquotas: a primeira foi diluída em Tris e a segunda em ACP®. Ambos os diluidores continham 20% de gema de ovo. As amostras foram refrigeradas, adicionadas de glicerol (6%), envasadas em palhetas de 0,25mL, criopreservadas em vapores de nitrogênio, e finalmente armazenadas em nitrogênio líquido. Após uma semana, foi realizada a descongelação a 38ºC por 1min em banho-maria, sendo realizadas novas avaliações de motilidade, vigor e morfologia espermática. As amostras foram mantidas a 38ºC no banho-maria e avaliadas aos 15 e 30 min após descongelação. Não foram observadas diferenças significativas entre os dois diluidores no decorrer dos procedimentos de criopreservação e descongelação, bem como durante o teste de termorresistência, em relação às características avaliadas. O Tris e o ACP® foram eficientes em conservar 50% de espermatozóides móveis e 70% de espermatozóides morfologicamente normais após a descongelação. Assim, o ACP® pode ser utilizado como diluidor alternativo para a criopreservação do sêmen canino.
Afficher plus [+] Moins [-]Variabilidade clínica na determinação da dose tóxica oral em intoxicação experimental por fluoroacetato de sódio em gatos Texte intégral
2006
Rita de Cássia Collicchio-Zuanaze | Michiko Sakate | Adalberto José Crocci
O fluoroacetato de sódio (FAS) ou composto 1080 é um potente rodenticida utilizado no controle de roedores e predadores mamíferos. Sua utilização está proibida por lei em diversos países devido à sua alta toxicidade, mas no Brasil há evidências do uso ilegal e sem critérios causando intoxicações, principalmente em crianças e animais domésticos. O FAS age por meio do seu metabólito tóxico, o fluorocitrato, no bloqueio do ciclo de Krebs com conseqënte diminuição da produção de energia do organismo, provocando principalmente manifestações clínicas neurológicas e cardíacas. No presente estudo compararam quatro doses orais tóxicas do fluoroacetato de sódio, descritas em gatos, na literatura, observando-se o aparecimento dos sinais clínicos predominantes da intoxicação, as diferenças entre as doses quanto a variabilidade clínica em relação ao período de latência para o aparecimento dos sinais clínicos e sua respectiva intensidade. A dose oral tóxica que melhor caracterizou o quadro clínico da intoxicação por FAS em gatos, sem causar a letalidade aguda, foi de 0,45mg/kg. As diferenças entre as manifestações clínicas foram dose-dependentes e em ordem crescente de intensidade, caracterizando-se como sinais leves (dose 1: 0,3mg/kg), leves a moderados (dose 2: 0,4mg/kg), moderados a graves (dose 3: 0,45mg/kg) e graves (dose 4: 0,5mg/kg). Houve também variabilidade clínica individual entre animais intoxicados com a mesma dosagem do tóxico.
Afficher plus [+] Moins [-]