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Ultrassonografia quantitativa do fígado de gatos hígidos: nota prévia
2010
Jessica Nascimento Moraes Monteiro | Warley Gomes dos Santos | Daniel Capucho de Oliveira | Daniel Cometti Borlini | Sebastião Martins Filho | Flávia Mara Machado | Fabiano Séllos Costa
O exame ultrassonográfico apresenta divergência na interpretação dos seus achados, devido à análise subjetiva e individual. Avaliou-se ultrassonograficamente a quantificação dos níveis de cinza de fígado de 18 gatos hígidos pela técnica de histograma, obtendo-se medidas referentes à ecogenicidade (LMEAN), ecotextura (NMOST/NALL) e desvio padrão da amplitude do eco (SD). As médias e desvio padrão dos valores encontrados foram para LMEAN 5,6 ±1,08, NMOST/NALL 28,31 ±3,84 e SD 11,48 ±1,77. Ressalta-se a importância da técnica do histograma na padronização de valores de normalidade referentes à ecogenicidade e ecotextura do fígado, favorecendo o diagnóstico e o monitoramento de hepatopatias difusas.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeitos da fenilbutazona na cicatrização de feridas cutâneas experimentais em equinos
2010
Carlos Alberto Hussni | Tanja Melanie Groh | Ana Liz Garcia Alves | Adalberto José Crocci | José Luiz de Mello Nicoletti | Marcos Jun Watanabe
No processo de cicatrização por segunda intenção de feridas cutâneas experimentalmente induzidas em equinos, avaliaram-se os efeitos da fenilbutazona e comparou-se a cicatrização entre as regiões torácica e lombar. Utilizaram-se dez equinos, dos quais se retirou fragmentos circulares de pele de dois centímetros de diâmetro das regiões lombares e torácicas direita e esquerda. Os equinos foram distribuídos em dois grupos, sendo o primeiro controle, recebendo água destilada a cada 12 horas, durante cinco dias. O outro grupo foi tratado com fenilbutazona (4,4 mg/kg) com o mesmo intervalo e período do grupo controle. As feridas foram tratadas diariamente com Líquido de Dakin, momentos quando se procederam as observações macroscópicas. A cada 72 horas procederam-se as mensurações das feridas. Para análise histológica realizou-se biópsias no sexto e décimo quinto dia. O tempo total de reparo das feridas no grupo tratado foi maior em aproximadamente 12 dias (37 dias para o grupo controle e 49 dias para o grupo tratado). Não se observou diferença significativa do tempo de cicatrização entre as feridas torácicas e lombares de um mesmo grupo. As avaliações macroscópicas e histopatológicas mostraram o efeito inibidor da fenilbutazona quando comparada com o grupo controle na cicatrização de feridas cutâneas por segunda intenção em equinos.
Afficher plus [+] Moins [-]Dosagem de tiroxina total (T4) sérica pelo método de quimioluminescência em gatos clinicamente sadios
2010
Aline Bomfim Vieira | Maria Cristina Nobre e Castro | Isabel Maria Alexandre Freire | Maysa Joppert Coelho | Nayro Xavier de Alencar | Ana Maria Barros Soares
A dosagem de tiroxina total sérica em gatos é o exame de escolha para o diagnóstico do hipertireoidismo que é considerada a doença endócrina mais comum em gatos domésticos. Fatores como luminosidade e temperatura já foram incriminados como causa de variação das concentrações de hormônios tireoidianos em cães. O objetivo do presente estudo foi determinar valores séricos de referência para a tiroxina total em gatos saudáveis pelo método de quimioluminescência no Rio de Janeiro; comparar estes valores aos atualmente utilizados por laboratórios no Brasil e no exterior; além de analisar o efeito da idade e do sexo sobre os valores de tiroxina sérica total nos animais avaliados. A tiroxina sérica foi dosada em 119 amostras por meio de ensaio imunoenzimático por quimioluminescência. A faixa etária dos 119 felinos incluídos neste estudo variou de cinco meses a 18 anos (média de 7,11 ± 3,64). O menor valor de concentração sérica de T4 encontrado foi de 0,44 µg/dL e o maior valor foi de 4,6 µg/dL. A faixa de referência para a tiroxina nesta população ficou entre 0,75 e 3,5 µg/dL. De acordo com as amostras coletadas neste estudo, os valores médios da concentração de T4 para gatos machos e fêmeas foram considerados os mesmos para um erro α = 0,05. A idade, no entanto, apresentou um efeito significativo na concentração de T4 (p < 0,05) e correlação positiva.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação do metabolismo oxidativo de ovinos intoxicados por cobre e tratados com tetratiomolibdato associado ou não a vitaminas antioxidantes
2010
Rebeca Alves Weigel | Enrico Lippi Ortolani | Maria Claudia Araripe Sucupira
Para avaliar o efeito da utilização parenteral das vitaminas C e/ou E associadas ao quelante de cobre, tetratiomolibdato de amônio (TTM), no tratamento de ovinos com intoxicação cumulativa por cobre (ICC), foram analisados o metabolismo oxidativo, através das concentrações sanguíneas de glutationa reduzida (GSH), séricas de malondialdeído (MDA) e ácido úrico, e a habilidade de redução férrica plasmática (HRFP) desses animais. Foram utilizados 24 ovinos machos, da raça Santa Inês, com peso médio de 25 kg e distribuídos em quatro tratamentos: TTM, TTM e vitamina C (TTM+VC), TTM e vitamina E (TTM+VE) e TTM e vitaminas C e E (TTM+VCE). O quadro de intoxicação cúprica provocou intensa formação de radicais livres, com redução da concentração de GSH e aumento do MDA, apesar do aumento na capacidade antioxidante plasmática, decorrente do aumento da concentração de ácido úrico e da HRFP. Não foi observado benefício algum da utilização das vitaminas antioxidantes, isoladamente ou associadas, com o tratamento clássico baseado na administração de TTM, na redução do estresse oxidativo.
Afficher plus [+] Moins [-]Inquérito sorológico da infecção por herpesvírus equino no Estado de Minas Gerais
2010
Maria do Carmo Custódio de Souza Hunold Lara | Camila Souza Torelli | Elenice Maria Sequetin Cunha | Eliana Monteforte Cassaro Villalobos | Mariana Sequetin Cunha | Ana Cristina P. P. Bello | Arildo P. Cunha | Jenner K. P. Reis | Rômulo Cerqueira Leite | Enio Mori
Os herpesvírus equinos tipo 1 (HVE-1) e 4 (HVE-4) são agentes causadores de diferentes formas de doença em cavalos, das quais as mais comuns são a rinopneumonite, o abortamento, a mortalidade perinatal e a mieloencefalopatia herpética equinas, que causam grandes perdas econômicas. Tem sido descrita mundialmente, havendo poucos estudos no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi estudar a ocorrência e a distribuição da infecção por herpesvírus equinos (HVE) em equídeos criados em dez Delegacias Regionais do Estado de Minas Gerais: Almenara, Bambuí, Curvelo, Governador Valadares, Montes Claros, Oliveira, São Gonçalo do Sapucaí, Teófilo Otoni, Unaí e Viçosa. Foi utilizada a técnica de soroneutralização em microplacas com o intuito de detectar anticorpos soro neutralizantes. Das amostras analisadas, 17,6% (145/826) foram soropositivas para o HVE, sendo 18,7% (140/749) cavalos soropositivos, 6,8% (5/73) muares soropositivos e nenhum asinino soropositivo (0/4). Conclui-se que o HVE-1 encontra-se amplamente disseminado no Estado de Minas Gerais, pois todas as regiões estudadas apresentaram animais sororreagentes ao HVE-1. Observou-se maior ocorrência de anticorpos contra o HVE em animais adultos, indicando assim o potencial desses animais como fonte de infecção para os potros.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo do membro pélvico do avestruz: considerações anatômicas, radiográficas e histológicas da rotação tibiotársica
2010
Roselaine Ponso de Oliveira | Gisele Saviani | Haley Silva de Carvalho | Vanessa Belentani Marques | Ricardo de Albuquerque
Várias doenças músculo esqueléticas foram observadas em aves de rápido crescimento, sendo o elevado peso corporal, associado a uma estrutura óssea em formação, citados como as principais causas responsáveis pela ocorrência destas doenças, resultando em disfunções do aparelho locomotor. O presente trabalho teve como objetivo fazer um estudo anátomo-patológico e radiográfico das estruturas envolvidas na rotação tibiotársica, assim como estudar as alterações articulares por meio de artrografias e histologia fazendo uma descrição das considerações anatômicas, macroscópicas, microscópicas e radiográficas do membro pélvico do avestruz (African Black). Dessa forma, será possível contribuir para o entendimento desta enfermidade, que tem causado perdas para a estrutiocultura.
Afficher plus [+] Moins [-]Concentração de ceruplasmina em cães com linfoma multicêntrico submetidos à quimioterapia
2010
Sílvia Regina Ricci Lucas | Alexandre Merlo | Regina Mieko Sakata Mirandola | Thais Paione Gasparin
Ceruloplasmina (Cp) é uma proteína positiva de fase aguda, responsável pelo transporte de cobre e proteção das células e tecidos contra compostos oxidantes. O objetivo deste estudo foi avaliar as concentrações de Cp no momento do diagnóstico e durante a quimioterapia em cães com linfoma multicêntrico (LM). Cp foi mensurada utilizando-se a técnica da orto dianisina em dois grupos de cães: dez cães sadios (controle) e 13 cães com LM. Todos os cães foram submetidos à quimioterapia. Cães com sintomas de doenças intercorrentes ou que haviam sido previamente tratados com prednisona foram excluídos do estudo. Cp foi mensurada antes do início do tratamento e uma vez por semana durante o primeiro mês de quimioterapia e depois a intervalos de três semanas até a recidiva.para cães com LM, e até 16 semanas nos cães do grupo controle. ANOVA seguida pelo teste de Tukey foi usada para comparar os grupos. Não houve diferença entre a media das concentrações de Cp em cães com LM ao diagnóstico quando comparados aos cães sadios (p >; 0.05). Os níveis de Cp diminuíram significativamente na quarta semana de tratamento comparado ao momento do diagnóstico. Aumentos nas concentrações de Cp não foram observados na recidiva. Durante o tratamento, as concentrações de Cp em cães com linfoma não diferiram daquelas observadas nos animais do grupo controle submetidos à quimioterapia. Concluiu-se que os níveis de Cp nos cães com LM ao diagnóstico foram similares aos cães sadios, diminuiu quando se obteve a remissão e não se alterou na recidiva da doença.
Afficher plus [+] Moins [-]Validação de radioimunoensaio para quantificação de leptina plasmática bovina
2010
Maria Paula Beltran | Guilherme de Paula Nogueira
Devido à necessidade de compreender melhor as interações entre leptina e reprodução, um RIA específico para a leptina bovina foi validado. Primeiro, um protocolo para produção de anticorpos foi desenvolvido por meio da inoculação de leptina recombinante equina em um coelho, que resultou em 28,05% de ligação máxima (MB) 105 dias após o inicio do protocolo. Os testes de validação verificaram paralelismo entre a curva-padrão e as diluições dos controles alto e baixo (p; 0,2), no entanto, temperaturas acima de 37 °C interferiram negativamente na recuperação da leptina bovina. O uso do tampão de ensaio com ou sem a adição de plasma não apresentou diferenças (p >; 0,3). Esses resultados demonstraram que o anticorpo produzido em coelho contra leptina equina foi capaz de detectar a leptina plasmática bovina, e que o RIA para a quantificação da leptina bovina apresentou características adequadas para o desenvolvimento de um ensaio válido.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo do tempo de excreção renal pela cintilografia em felinos domésticos
2010
Georgea Bignardi Jarretta | Pedro Primo Bombonato | Benedicto Wlademir De Martin
Na rotina clínica de felinos domésticos, algumas modalidades de diagnóstico por imagem, como a ultrassonografia, radiografia simples e urografia excretora, já são amplamente utilizadas. A cintilografia é uma técnica não invasiva, capaz de oferecer informações funcionais de rins individualmente, porém é considerada uma modalidade menos usual. O objetivo deste estudo foi verificar o tempo de excreção renal de felinos domésticos por meio da cintilografia, em animais com parâmetros ultrassonográficos e radiográficos dentro dos limites da normalidade. Foram utilizados 15 animais, nove machos e seis fêmeas, e estes foram divididos em grupos de animais não submetidos à anestesia e anestesiados. Foi estabelecido o tempo para o radiofármaco obter acúmulo máximo em cada um dos rins e o tempo para este acúmulo máximo ser reduzido à metade. Não houve diferença estatística entre os valores dos animais não-anestesiados e anestesiados, nem entre os rins esquerdo e direito, tampouco entre machos e fêmeas.
Afficher plus [+] Moins [-]Soroprevalência da leptospirose em caprinos da microrregião do Seridó Oriental, Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, e pesquisa de fatores de risco
2010
José Othon de Araújo Neto | Clebert José Alves | Sérgio Santos de Azevedo | Maria Luana Cristiny Rodrigues Silva | Carolina de Sousa Américo Batista
Foi realizado um levantamento soroepidemiológico da leptospirose em caprinos da microrregião do Seridó Oriental, Estado do Rio Grande do Norte, com o objetivo de determinar a prevalência de anticorpos anti-Leptospira spp. e identificar fatores de risco associados à infecção. Foram colhidas amostras de soro sanguíneo de 366 cabras em idade reprodutiva de 12 rebanhos. Para o diagnóstico sorológico da infecção por Leptospira spp., foi utilizada a Soroaglutinação Microscópica (SAM) com uma coleção de 24 sorovares de leptospiras vivas como antígenos. Dos 366 caprinos investigados, 53 foram soropositivos para pelo menos um sorovar de Leptospira spp., resultando em uma soroprevalência 14,5% (IC 95% = 11,0 - 18,5). O sorovar mais frequente foi o Autumnalis (73,6% das reações positivas). Não foram encontradas variáveis associadas à ocorrência de leptospirose (p >; 0,05).
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