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Efeitos embriotóxicos do tratamento pré-natal com extrato aquoso de Ipomoea carnea em ratos
2008
Rosana Zoriki Hosomi | Helenice de Souza Spinosa | Silvana Lima Górniak | Soraya Ferreira Habr | Sandra Witaker Penteado | Franci Mary Fantinato Varoli | Maria Martha Bernardi
Os efeitos embriotóxicos da exposição diária pré-natal a 0,0, 0,7, 3,0 ou 15,0mg/kg do extrato aquoso da I. carnea nos dias 5 a 21 de gestação foram estudados. Foram avaliados a performance reprodutiva materna, anormalidades esqueléticas e viscerais e malformações. Além disso, após o tratamento foram encontrados achados anatomopatológicos. Em relação às ratas mães, nossos resultados mostraram que a exposição às diferentes doses não afetou o peso corporal, ganho de peso, consumos de água e ração e performance reprodutiva. Apesar disso, apresentaram vacuolização citoplasmática de forma dose-dependente em fígado, rins, tireóide e glândula adrenal. Exames fetais não mostraram anormalidades externas ou malformações, sendo somente encontradas evidências de anormalidades esqueléticas e viscerais após altas doses do extrato. Foi observada redução dos centros de ossificação. Os presentes dados mostram que a ingestão prenatal do extrato de I. carnea induz embriotoxicidade. Estes efeitos são atribuídos à ação na homeostase maternal ou diretamente na concepção.
Afficher plus [+] Moins [-]Prevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii e anti-Neospora caninum em rebanhos caprinos do município de Mossoró, Rio Grande do Norte
2008
Júlia Teresa Ribeiro de Lima | Sílvia Maria Mendes Ahid | Raimundo Alves Barrêto Júnior | Hilda Fátima de Jesus Pena | Ricardo Augusto Dias | Solange Maria Gennari
A toxoplasmose é uma doença que acomete todos os animais endotérmicos, inclusive o homem. Nos caprinos pode causar transtornos reprodutivos, gerando grandes perdas econômicas. O Neospora caninum foi recentemente reconhecido e, apesar de causar problemas reprodutivos em caprinos, ainda são poucos os trabalhos realizados nesta espécie. Com o objetivo de verificar a soroprevalência destes agentes em caprinos do município de Mossoró, Rio Grande do Norte, amostras de soro de 381 animais (324 fêmeas e 57 machos) de 14 propriedades foram testadas pela Reação de Imunofluorescência Indireta a partir das diluições 1:64 e 1:50 para Toxoplasma gondii e N. caninum, respectivamente. Das 14 propriedades, 13 (92,8%) apresentaram animais soropositivos para T. gondii e quatro (28,6%), para N. caninum. Dos 381 animais amostrados, 65 estavam positivos para T. gondii (17,1%) e quatro (1,05%) para N. caninum. Não houve associação estatística entre a soropositividade aos agentes e o sexo, a presença de problemas reprodutivos e a presença de cães e/ou gatos nas propriedades. Os resultados indicaram uma baixa soroprevalência ao N. caninum no município, enquanto T. gondii encontra-se disseminado nos rebanhos caprinos da região.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeito da suplementação de linhaça, óleo de canola e vitamina e na dieta sobre a oxidação dos ácidos graxos na gema dos ovos de galinhas poedeiras
2008
Maria Carolina Gonçalves Pita | Eduardo Piber Neto | Cássio Xavier Mendonça Junior
A presente pesquisa teve como objetivo estudar o efeito de fontes de ácidos graxos poliinsaturados- óleo de canola e/ou semente de linhaça- com diferentes concentrações de vitamina E suplementar sobre o teor de produtos de oxidação de ácidos graxos na gema de ovos de galinhas. Utilizou-se 288 galinhas da linhagem Babcock que receberam dietas com 6% de óleo de canola, 20% de semente de linhaça moída ou 3% de óleo de canola e 10% de semente de linhaça moída com teores de 0, 100 e 200 UI/kg de a-tocoferol, para análise estatística dos resultados empregou-se arranjo fatorial 3X3 em blocos casualizados. Os grupos que receberam óleo de canola tiveram menores concentrações de malonaldeído (menor oxidação) na gema dos ovos que aqueles alimentados com linhaça, em ovos crus sem armazenamento e nos cozidos após armazenamento. Os ovos crus tiveram as menores concentrações de produtos de oxidação dos ácidos graxos. Os grupos de ovos cozidos, que receberam 100 e 200UI/kg de vitamina E na dieta, tiveram menores teores de malonaldeído na gema dos ovos que os grupos não suplementados
Afficher plus [+] Moins [-]Correlação entre a pressão arterial média e o fluxo sangüíneo na artéria oftalmica externa em gatos (felis catus linnaeus, 1758)
2008
Gentil Ferreira Gomçalves | Ney Luis Pippi | Marshal Costa Leme | Amaury Teixeira Custódio | Aristeu Vieira da Silva | Patrícia Romagnolli | José Ricardo Pachaly | João Marco Pancera Bottin | Francislaine Aparecida dos Reis Livero
Foram utilizados 20 gatos sem raça definida, com massa corpórea entre 2 e 4 quilogramas, hígidos, anestesiados com tiletamina e zolazepam (6,0 mg/kg). A artéria femoral foi canulada de forma asséptica e um manômetro acoplado a uma coluna de ar foi conectada ao cateter, a PAM foi aferida antes e a cada 15 minutos até o término do exame ultra-sonográfico. A fluxometria da artéria oftálmica externa foi obtida através do equipamento de ultra-sonografia dotado de eco-doppler, com transdutor setorial de 6,0 MHz, aplicado diretamente sobre a córnea. Cada olho teve o fluxo de sua artéria aferido pelo programa do próprio aparelho, sendo tomadas três amostras. O índice de resistência vascular foi calculado com base nos valores do fluxo sistólico e diastólico médio de cada vaso. Obteve-se um valor médio para a PAM de 144,9 ± 26,68 mmHg e uma velocidade de fluxo de 41,3 ± 14,28 cm/s para a artéria oftálmica externa no olho direito em sístole, 23,95 ± 11,46 cm/s em diástole e 42,75 ± 12,64 cm/s no olho esquerdo em sístole, 25,45 ± 9,61 cm/s em diástole, não existindo diferença significativa entre os olhos. O índice de resistência vascular calculado foi de 0,4175 para a artéria oftálmica externa no olho direito e 0,4015 para a do olho esquerdo, sem diferença significativa entre os olhos. Os resultados apontam para um mecanismo intrínseco de controle do fluxo, controlado por fatores locais na artéria oftálmica externa. Os valores do índice de resistência denotam uma artéria de baixo fluxo. Como conclusão, têm-se os valores de referência acima citados para a PAM e para o fluxo sangüíneo na artéria oftálmica externa em gatos sem raça definida anestesiados com tiletamina e zolazepam, e a informação de que não existe correlação entre esses valores.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação do potencial da polpa cítrica em provocar acidose láctica ruminal aguda em bovinos
2008
Raimundo Alves Barrêto Júnior | Antonio Humberto Hamad Minervino | Frederico A. Mazzocca Lopes Rodrigues | Alexandre Coutinho Antonelli | Maria Claudia Araripe Sucupira | Clara Satsuki Mmori | Enrico Lippi Ortolani
Com o objetivo de avaliar o potencial da polpa cítrica (PC) em provocar acidose láctica ruminal aguda (ALRA), 15 bovinos com peso médio de 160 kg providos de cânula ruminal não-adaptados à dieta contendo concentrado foram alocados aleatoriamente em três grupos: CONTROLE animais receberam apenas a dieta basal; SACAROSE animais receberam sacarose diretamente no rumem a fim de provocar ALRA; POLPA - grupo que recebeu subitamente alta quantidade de PC no rúmen (equivalente a 1,65% do peso corporal). Em vários tempos no decorrer de 24 horas, após administração dos substratos, foram determinados o volume globular, pH, excesso de bases (BE) e lactato total no sangue e pH e concentração de ácido láctico total no conteúdo ruminal. Exame clínico foi realizado no decorrer do 1º dia e o consumo de alimento acompanhado nos próximos sete dias. A administração de sacarose provocou um característico quadro de ALRA com o desenvolvimento de acidose ruminal e sistêmica, apatia, desidratação, diarréia e taquicardia. Por outro lado, a polpa cítrica produziu discreta e temporária acidose ruminal, atingindo na 6ª hora o pH ruminal mais baixo (5,35), sem provocar acidose sistêmica e quadro clínico mais evidente de ALRA, com exceção de uma diminuição temporária na ruminação e eliminação de fezes semilíquidas. A regularização do apetite ocorreu após dois dias no grupo com PC e sete dias no grupo com sacarose. Tais resultados indicam que a polpa cítrica pode ser utilizada na alimentação de bovinos com baixo risco de provocar ALRA.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeito da ivermectina sobre a ciclicidade, gestação e desenvolvimento neonatal em ratos
2008
Juliana Pinto Medeiros | Lígia Reis de Moura Estevão | Liriane Baratella-Evêncio | José Manoel dos Santos | Ricardo Santos Simões | Manuel de Jesus Simões | Joaquim Evêncio-Neto
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o ciclo estral, gestação e lactação de ratas tratadas com ivermectina. 82 ratas albinas foram divididas em sete grupos. Os animais receberam água destilada (GI) ou diferentes doses de ivermectina, por via oral (GII=0,5; GIII=1,0; GIV=2,0; GV=4,0; GVI=8,0 e GVII=10,0 mg/kg). Os animais foram tratados por 45 dias, com ivermectina a cada três dias, totalizando 15 aplicações. Após esse período foi realizado exame colpocitológico durante 15 dias consecutivos. Ao final, quatro animais de cada grupo foram sacrificados e ovários e úteros retirados e processados para avaliação histológica. Os animais restantes foram acasalados e tratados com ivermectina, nas doses correspondentes a cada grupo, no 1º, 4º, 7º, 10º, 13º e 16º dias de gestação. Ao nascimento, os neonatos foram contados, analisados quanto à existência de defeitos congênitos, mortalidade e pesados até o 15º dia de lactação. Durante a lactação, as matrizes receberam novamente ivermectina no 1º, 4º, 7º, 10º e 13º dias. Nossos resultados mostraram que os animais dos grupos II, III, IV, V, VI e VII apresentaram maior incidência de estro em relação a GI. Quanto à histopatologia, os grupos tratados com a ivermectina apresentaram maior concentração de glândulas endometriais hiperplásicas. O tratamento não afetou tempo de gestação, número de neonatos, mortalidade ou defeitos congênitos. Na lactação observamos perda de peso na prole das matrizes tratadas com ivermectina. Pode-se concluir que a ivermectina, aumenta a incidência de estro e não deve ser indicada para uso em animais lactantes.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeitos sedativo e cardiorrespiratório da administração da metadona, isoladamente ou em associação à acepromazina ou xilazina, em gatos
2008
Eduardo Raposo Monteiro | Fabricia Mateus Picoli | Marisa Guizeline de Oliveira Queiroz | Daniela Campagnol | Juliany Gomes Quitzan
Seis felinos com peso médio de 3,3±0,3 kg foram aleatoriamente submetidos a 6 tratamentos, com intervalo mínimo de 1 semana. Os animais receberam a administração intramuscular de solução fisiológica (controle), metadona (0,3 mg/kg), acepromazina (0,1 mg/kg), xilazina (1,0 mg/kg), acepromazina (0,05 mg/kg) + metadona (0,3 mg/kg) ou xilazina (0,5 mg/kg) + metadona (0,3 mg/kg). As freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), a pressão arterial sistólica (PAS), a temperatura retal, o grau de sedação e o reflexo interdigital foram avaliados antes (basal) e após a administração dos tratamentos em intervalos específicos por 90 minutos. Nos animais tratados com xilazina ou xilazina/metadona, houve diminuição em FR, FC e na temperatura retal. Nos mesmos tratamentos, 1/6 e 2/6 animais não apresentaram reflexo interdigital em pelo menos um dos momentos avaliados. Nos animais que receberam a administração de 0,1 mg/kg de acepromazina, houve diminuição em PAS. Os escores de sedação foram mais elevados nos animais que receberam a administração de xilazina ou xilazina associada à metadona. A administração da metadona isolada ou associada à acepromazina resultou em sedação considerada insatisfatória e sinais de excitação em alguns animais. O uso da metadona isolado ou em associação à acepromazina foi considerado ineficaz quando se objetiva sedação moderada à intensa. A associação da metadona à xilazina produz sedação moderada à intensa, sendo esse efeito semelhante àquele observado após a administração da xilazina isoladamente em dose mais elevada.
Afficher plus [+] Moins [-]Descrição histológica da via genital masculina e hermafrodita de escargots das espécies Achatina fulica e Achatina monochromatica
2008
Dulcinéa Gonçalves Teixeira | Maria Fátima Martinsi | José Luiz Guerra | Francisco Javier Hernandez Blazquez | Idércio Luiz Sinhorini
O objetivo deste trabalho foi descrever a histologia da via genital masculina e hermafrodita dos escargots das espécies Achatina fulica e Achatina monochromatica. Foram usados 10 exemplares adultos de cada espécie para análise histológica. Após o processo seletivo, pesagem e tomada das medidas da concha, os espécimes foram sacrificados por congelamento em freezer, a -2ºC por aproximadamente 10min. Para a exposição dos órgãos reprodutores foi efetuada uma incisão longitudinal iniciada na extremidade cranial e, acompanhando a torção do corpo, até a extremidade caudal. Cada animal foi dissecado, sobre uma placa de Petri, sob imersão em formol a 10% para melhor preservação dos tecidos. Foram coletados fragmentos representativos de cada segmento do sistema reprodutor e observou-se que a estrutura histológica dos mesmos não apresentou diferenças notórias, com exceção do ovotestis do Achatina fulica, no qual se constatou um número maior de células pigmentadas no epitélio germinativo do que, nesse mesmo epitélio, no Achatina monochromatica.
Afficher plus [+] Moins [-]A exposição ao glifosato-Roundup causa atraso no início da puberdade em ratos machos
2008
Renata Marino Romano | Marco Aurélio Romano | Maurício Osvaldo Moura | Cláudio Alvarenga de Oliveira
Os efeitos causados pelas substâncias contidas nos pesticidas e adjuvantes podem ser responsáveis por inúmeras alterações no sistema reprodutivo de machos e de fêmeas. A partir do momento que o glifosato-Roundup penetra na célula ele reduz a atividade da proteína StAR e da enzima aromatase. Este trabalho avaliou a possível correlação entre o desenvolvimento das características puberais em animais expostos diariamente ao herbicida glifosato, pela observação do crescimento e desenvolvimento e do início do período púbere. Utilizou-se 32 ratos machos divididos em 4 grupos de tratamentos (0, 5, 50 e 250 mg/kgPV), dos 23 aos 53 dias de idade. Utilizou-se análise de MANCOVA para a comparação dos pesos corporais, Kruskall-Wallis para o dia e ANOVA para o peso ao descolamento do prepúcio. Não houve interferências do tratamento sobre o crescimento dos animais em nenhum grupo. A idade à puberdade foi significativamente diferente entre os grupos 50 mg/kg e 0 mg/kg (36,6±0,5; 36 dias; p<0,05), 250 mg/kg e 0 mg/kg (37,2±0,4; 36 dias; p<0,001) e 5 mg/kg e 250 mg/kg (36,5±0,53; 36 dias; p<0,05). O peso à puberdade foi maior no grupo de 250 mg/kg em relação aos grupos de 0 mg/kg e 5 mg/kg (142,7 ± 9,3; 128,9 ± 5,4; 126,1 ± 8,8 g, respectivamente; p<0,001). O peso do grupo de 50 mg/kg (134,1 ± 9,2g) não foi diferente dos outros grupos. É provável que a exposição crônica ao herbicida glifosato-Roundup cause a disrupção endócrina no eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal durante a maturação sexual, pela evidenciação do atraso no início da puberdade.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação da eletroacupuntura na consolidação óssea em cães com fratura de rádio-ulna
2008
Ayne Murata Hayashi | Julia Maria Matera | Franklin de Almeida Sterman | Caterina Muramoto | Silvia Renata Gaido Cortopassi
Acupuntura promove estimulação sensorial periférica e liberação de neuropeptídeos, podendo influenciar a consolidação óssea. O objetivo deste estudo clínico prospectivo foi avaliar os efeitos da eletroacupuntura (EA) na consolidação óssea e densidade mineral óssea em cães com fratura de rádio-ulna (FRU) após redução fechada e imobilização externa. Dez cães com FRU foram aleatoriamente destinados em dois grupos. Grupo 1 (n=5) recebeu EA percutânea imediatamente após a redução fechada e imobilização externa; após este primeiro momento, foram feitas aplicações duas vezes por semana durante 4 semanas. Grupo 2 (n=5) não recebeu EA. Um sistema de escore radiográfico (ER) e densitometria óptica radiográfica (DOR) foram utilizados para avaliar a consolidação da fratura no primeiro dia de avaliação clínica no hospital (M1), 30 dias (M30) e 45 dias (M45) após tratamento. O nível de significância adotado foi de 5%. Valores (média ±DP) de DOR (mmAl) entre os grupos 1 e 2 não tiveram diferença significativa (P=0.15) em todos os momentos, respectivamente valores de M1 (4.94±0.94; 4.3±1.14), M30 (5.19±1,24; 4,91±1.45) e M45 (5.16±1.12; 5.31±1.71). Média±DP de ER do grupo 1 no M30 (2.8±0.83) foi significativamente diferente (P=0.003) do M45 (4.6±0.54). Entretanto, média±DP de ER do grupo 2 no M30 (4.4±1.51) não teve diferença significativa (P=0.30) do M45 (5.16±0.75). Comparações dos valores de ER entre os grupos 1 e 2 não tiveram diferença significativa no M30 (P=0.07) e M45 (P=0.19). Conclui-se que a EA não acelerou a consolidação óssea e não aumentou a densidade mineral óssea em cães com FRU durante os 45 dias avaliados após o tratamento.
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