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Protozoários intestinais em primatas não-humanos apreendidos
2006
Paulo Roberto de Carvalho Filho | Sergian Vianna Cardozo | Carlos Torres Ribeiro | Simoni Machado de Medeiros | Carlos Wilson Gomes Lopes
O objetivo deste estudo foi identificar protozoários intestinais em amostras fecais de primatas neotropicais não-humanos, comercializados ilegalmente, apreendidos por autoridades governamentais, e enviados para um centro de triagem de animais silvestres no município de Seropédica, Estado do Rio de Janeiro, sob a administração do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais. Fezes de micos-saguí (cruzamento entre Callithrix jacchus e C. penicillata) e bugios marrons (Alouatta fusca) foram coletados e submetidos à técnica de centrifugo-sedimentação de Ritchie. Esfregaços foram confeccionados com o sedimento e submetidos à coloração pelas técnicas da safranina-azul de metileno e Tricrômio modificada de Wheatley. Três (100%) amostras fecais de bugios marrons e oito (88,9%) de micos-saguí foram positivos para oocistos de Cryptosporidium. Formas de Blastocystis homonis-simile foram observadas em todas as amostras de bugios marrons e em 66,7% (6/9) de micos-saguí. Primatas neotropicais não-humanos como os micos-saguí originados do cruzamento de espécies de Callithrix e a espécie A. fusca podem abrigar formas similarmente identificadas como organismos com potencial zoonótico. O contato estrito entre macacos e humano pode representar riscos para ambos por transmissão mútua de patógenos. Não está esclarecida se as espécies de macacos estudadas no presente trabalho são também infectadas com estes parasitos em ambiente natural ou adquirem estes quando submetidos ao contato humano. Estresse é também um fator que merece atenção para os animais submetidos à captura, apreensão e transporte para o centro de triagem de animais silvestres.
Afficher plus [+] Moins [-]Anatomia do nervo isquiático em mocós (Kerodon rupestris WIED, 1820) aplicada a clínica de animais silvestres
2006
Renata Celis dos Santos | José Fernando Gomes de Albuquerque | Márcio César Vasconcelos Silva | Carlos Eduardo Bezerra de Moura | Roberto Sergio Nunes Chagas | Roméria Rodrigues Barbosa | Maria Angélica Miglino
Para conhecer a origem do nervo isquiático de mocós (Kerodon rupestris WIED,1820) junto aos forames intervertebrais e a musculatura envolvida em seu trajeto, foram utilizados 10 animais adultos, oriundos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (CEMAS-ESAM). Após o óbito natural, estes foram fixados em formol a 10%, e foram dissecados para exposição e visualização do nervo isquiático. Os resultados foram expressos em percentual. Foram verificadas variações na quantidade de vértebras lombares e sacrais. Cinco animais (50%) apresentaram sete vértebras lombares e três sacrais, dois (20%) apresentaram sete vértebras lombares e quatro sacrais, e dois (20%) apresentaram seis vértebras lombares e três sacrais. Um animal (10%) apresentou seis vértebras lombares e quatro sacrais. Portanto, a origem do nervo foi diferenciada. Cinco animais (50%) tiveram a participação de L7, S1, S2; dois animais (20%) L7, S1, com pequena contribuição de S2. Dois animais (20%), de L6, S1, S2; e um animal (10%), de L6, S1 com uma pequena contribuição de S2. A última raiz do nervo isquiático em todas as suas origens, contribuiu para a formação da primeira raiz do nervo pudendo. Constatou-se que ao longo de seu trajeto os nervos isquiáticos cederam ramos para os músculos glúteo médio, glúteo profundo, glúteo surpeficial, emitindo ramos musculares para o bíceps femoral ou da coxa, e para os músculos semimembranoso e semitendinoso, que continua com um tronco calibroso, originando os nervos fibular lateralmente, medialmente o tibial e caudalmente o cutâneo sural plantar lateral.
Afficher plus [+] Moins [-]Determinação de desmineralização óssea em gatos após tirotoxicose experimental
2006
Fabiano Séllos Costa | Mauro José Lahm Cardoso | Lucy Marie Ribeiro Muniz | Luiz Carlos Vulcano | Carlos Roberto Padovani
O hipertiroidismo é capaz de proporcionar efeitos sobre o metabolismo ósseo tanto em humanos como em animais. Para melhor avaliar este fato em gatos, em 16 animais foram induzidos a tirotoxicose a partir da administração oral de 150 µg/kg de levotiroxina sódica a cada 24 horas durante 42 dias. Os níveis hormonais foram avaliados por radioimunoensaio e a densidade mineral óssea da extremidade distal do rádio direito foi mensurada através de densitometria óptica radiográfica. Foi possível observar, a partir da primeira semana de experimento, significativa elevação sérica de T4 livre e T4 total acompanhada de desmineralização óssea do rádio.
Afficher plus [+] Moins [-]Processo inflamatório crônico granulomatoso experimental em peixes: um estudo morfológico, ultraestrutural e imunohistoquímico
2006
Eliana Reiko Matushima | Adhemar Longatto Filho | Cristina Takami Kanamura | Idércio Luiz Sinhorini
O objetivo do presente estudo foi avaliar o processo inflamatório crônico granulomatoso induzido experimentalmente em Oreochromis niloticus através da inoculação de BCG e elucidar aspectos da reação inflamatória em peixes para uma melhor compreensão da filogenia do processo. Os resultados obtidos por microscopia de luz comum e ultra-estrutural demonstraram a participação de macrófagos, trombócitos, linfócitos, eosinófilos, células plasmáticas e células gigante tipo corpo estranho no processo inflamatório. Além desses tipos celulares, uma reação granulomatosa constituída predominantemente de células epitelióides também foram observadas ultraestruturalmente. Essas células epitelióides desenvolveram desmossomos ao longo do experimento, e também passaram a expressar receptores para citoqueratina, características estas de células epiteliais. Células pigmentares (melanomacrófagos), envolvendo de maneira crescente toda a formação granulomatóide e, participando ativamente da reação inflamatória crônica granulomatosa.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo retrospectivo de osteossarcoma primário dos ossos da pelve em cães em um período de 14 meses
2006
Carlos Roberto Daleck | Julio Carlos Canola | Sandro Alex Stefanes | Pablo Felipe Leoz Schocken | Andrigo Barboza De Nardi
O osteossarcoma (OSA) é um dos tumores malignos mais comum em cães. Geralmente acomete cães de raça grande e gigante, com idade média de sete anos. Esta neoplasia envolve, freqüentemente, a metáfise de ossos longos, sendo indicado à amputação radical do membro, acrescido de quimioterapia com cisplatina. A terapêutica desta neoplasia com localização na pelve torna-se difícil e normalmente não aceita pelos proprietários. O presente trabalho relata a incidência de osteossarcoma primário em ossos da pelve em cães, durante um período de 14 meses. Dos oito animais atendidos com esta neoplasia, observou-se maior freqüência nos cães da raça Rottweiler e Pastor Alemão. Dentre os ossos que compõem a pelve do animal se observou maior incidência de OSA acometendo o ílio (6 casos). Claudicação, impotência funcional de membro pélvico e dor foram os principais sinais clínicos observados. Em sete casos encontrou-se estágio avançado de comprometimento ósseo na imagem radiográfica, evidenciado, principalmente, pela lise da cortical óssea. Todos os animais foram submetidos à eutanásia por não apresentarem possibilidade de tratamento cirúrgico (hemipelvectomia) com margem de segurança. Também se levou em consideração para esta decisão à condição clínica dos pacientes, as chances de conferir melhora na qualidade de vida dos cães e a opção dos proprietários frente ao prognóstico.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo da correlação das características citológicas vaginais e os níveis séricos de estradiol e progesterona em leão africano (Panthera leo) mantidos em cativeiro
2006
Guilherme Costa de Oliveira e Silva | Patrícia Espíndola Bretas Berbare | Rogério Loesch Zaccariotti | Sandra Helena Ramiro Corrêa | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães
Foram estudados 11 exemplares de fêmeas adultas de leões africanos (Panthera leo) mantidas na Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP) quanto às características da citologia vaginal, níveis hormonais (estradiol e progesterona) e suas correlações. As características celulares vaginais encontradas nas leoas foram semelhantes às descritas para os felinos domésticos. Adotando-se os padrões hormonais de estradiol (E2) e progesterona (P4) que definem as fases do ciclo estral de felinos domésticos, foi possível caracterizar três fases do ciclo ovariano nas leoas: Diestro, Estro e Interestro. O nível médio de E2 sérico encontrado na fase caracterizada como Estro (23,33 +/- 2,92 pg/ml), apresentou-se mais alto do que nas outras fases estudadas e o nível médio de P4 sérico encontrado na fase de Diestro (20,12 +/- 17,55 ng/ml) apresentou diferença estatística significativa em comparação às outras fases estudadas. Demonstrou-se também, a existência de correlação de intensidade média entre os níveis séricos de P4 e o número de células superficiais corneificadas (r = - 0,603 e p = 0,0496) e entre P4 e células intermediárias (r = 0,637 e p = 0,0350). Também foi demonstrada a existência de correlação negativa de forte intensidade entre os números de células superficiais corneificadas e o de células intermediárias. (r = -0,979 e p < 0,0001). Concluimos que a correlação entre as características celulares vaginais e os níveis séricos de progesterona e estradiol permitiram-nos determinar três diferentes fases do ciclo ovariano da fêmea de leão africano.
Afficher plus [+] Moins [-]Efeito do farelo de trigo sobre as perdas, recuperação da matéria seca e composição bromatológica de silagem de capim-mombaça
2006
Anderson de Moura Zanine | Edson Mauro Santos | Daniele de Jesus Ferreira | Odilon Gomes Pereira | João Carlos Carvalho de Almeida
Objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de farelo de trigo sobre as perdas, recuperação da MS e qualidade de silagem de capim-mombaça, em um experimento inteiramente casualizado com quatro tratamentos: 0, 20, 40 e 60% de farelo de trigo, e quatro repetições por tratamento. Foram utilizados baldes com capacidade para 15 litros, dotados de válvula de bunsen, para escape dos gases e com 3 kg de areia adicionados no fundo para retenção dos efluentes. As variáveis avaliadas foram perdas por gases, perdas por efluentes, recuperação da matéria seca, pH, N-amoniacal, matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e hemicelulose (HEM). A adição de farelo de trigo reduziu as perdas por gases e as perdas por efluentes. A recuperação da matéria seca foi menor para o tratamento sem farelo de trigo. Os valores de PB aumentaram com a adição de farelo de trigo. Os valores de FDN e FDA na silagem reduziram de forma linear em função da aplicação de farelo de trigo. Conclui-se que a inclusão de 20% de farelo de trigo é suficiente para atingir melhorias consideráveis na qualidade da silagem de capim-mombaça e, considerando-se o aspecto econômico, pode ser adotado.
Afficher plus [+] Moins [-]Restabelecimento funcional do tendão extensor digital longo submetido a ressecção parcial em equinos: observação macroscópica, histopatológica e ultra-sonográfica
2006
Carla Guimarães Gianini | Carlos Alberto Hussni | Ana Liz Garcia Alves | José Luiz de Mello Nicoletti | Armen Thomassian | Júlio Lopes Sequeira | Suzane Lilian Beier | Rebeca Alves Weigel
Objetivou-se estudar os aspectos macroscópicos, ultra-sonográficos e histopatológicos do tecido neoformado no local da ressecção parcial do tendão extensor digital longo em 10 eqüinos, no momento do restabelecimento funcional do membro com o animal em locomoção à passo. O exame macroscópico foi realizado a cada 48 horas, o planimétrico das feridas a cada 10 dias, o ultra-sonográfico a cada 15 dias e o histopatológico no final do experimento. As feridas mostraram tecido de granulação em retração e exuberante, sem epitelização total, com aspectos ultra-sonográficos desorganizados diferentes do tendão íntegro e os exames histopatológicos revelaram tecido cicatricial em formação. O restabelecimento funcional médio foi de 45,9 dias, com o tecido neoformado na região da tenectomia permitindo o restabelecimento funcional do membro operado.
Afficher plus [+] Moins [-]Influência do período pós-parto sobre o leucograma de fêmeas bovinas da raça holandesa
2006
João Paulo Elsen Saut | Eduardo Harry Birgel Junior
Para avaliar a influência do período pós-parto sobre os constituintes do leucograma de fêmeas bovinas da raça Holandesa, foram colhidas 142 amostras de sangue nos primeiros 90 dias pós-parto. As amostras foram colhidas de vacas clinicamente sadias e não reagentes ao antígeno (GP 51) do vírus da Leucose dos Bovinos, divididas em 9 grupos experimentais, de acordo com o momento da colheita. Nas amostras de sangue foi realizada a contagem do número total de leucócitos e contagem diferencial de leucócitos. Durante todo o período estudado o quadro leucocitário foi predominantemente linfocitário, sendo nas primeiras 24 horas após aparição observado uma leucocitose fisiológica por neutrofilia com desvio à esquerda regenerativo, linfocitose e eosinopenia. Na primeira semana após o parto ocorreu a diminuição gradual do número de leucócitos, devido à redução do número absoluto de neutrófilos e linfócitos, sendo que exceção feita ao número absoluto de eosinófilos, nas amostras colhidas entre 6 - 8 dias após o parto os valores já estavam nos patamares observados nos animais fora do puerpério. Os valores de referência na primeira semana de puerpério variaram: entre 18.977 ± 5.644 e 12.247 ± 5.058 leucócitos/mm³; 8.453 ± 2.956 e 4.376 ± 4.139 neutrófilos /mm³ (532 ± 547 e 88 ± 174 neutófilos bastonete /mm³; 7.920 ± 2.689 e 4.289 ± 4.039 neutrófilos segmentado/mm³); 334 ± 387 e 225 ± 298 eosinófilos/mm³; 50 ± 128 e 23 ± 45 basófilos /mm³; 10.004 ± 4.901 e 7.595 ± 3.127 linfócitos/mm³; 121 ± 178 e 21 ± 85 monócitos/mm³.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação microbiológica do sêmen fresco e congelado de reprodutores caprinos
2006
Andreia Fernandes de Souza | Maria Madalena Pessoa Guerra | Zoraide Fernandes Coleto | Rinaldo Aparecido Mota | Leonildo Bento Galiza da Silva | Ana Emília Duarte de Souza Leão | Eliezer Silva do Nascimento Sobrinho
Objetivou-se avaliar a flora microbiana no sêmen fresco e congelado de reprodutores caprinos, assim como a eficácia dos antibióticos estreptomicina, penicilina e gentamicina, na viabilidade de doses de sêmen congeladas. Foram utilizados 25 reprodutores de diferentes raças, submetidos a duas colheitas de sêmen através do método da vagina artificial, após higiene da região prepucial. A primeira colheita do sêmen foi realizada visando o exame microbiológico e a segunda teve como objetivo proceder a congelação, após diluição em leite desnatado, utilizando penicilina + estreptomicina (A1), gentamicina (A2) ou sem antibiótico (A3). Ao proceder a avaliação microscópica no sêmen fresco, evidenciou-se média de 87,92 ± 7,76% de motilidade individual progressiva (MIP) e 4,96 ± 0,20 de vigor espermático. Em relação à avaliação bacteriana, constatou-se principalmente bactérias do gênero Staphylococcus spp e Bacillus sp. Após a congelação do sêmen, não foram evidenciadas diferenças (P>;0,05) entre os grupos quanto a MIP e vigor espermático. Entretanto, na avaliação microbiológica pós-descongelação, a bactéria do gênero Staphylococcus spp esteve presente na maioria das amostras. Observou-se também que a gentamicina (13,3mg/mL) apresentou melhor atividade anti-microbiana no processo de congelação do sêmen, concluindo-se que pode ser o antibiótico usado na congelação do sêmen de reprodutores caprinos.
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