Affiner votre recherche
Résultats 331-339 de 339
Parâmetros fisiológicos do desempenho de cavalos de alta performance hidratados voluntariamente com água ou solução isotônica contendo carboidrato Texte intégral
2007
José Nicolau Prospero Puoli Filho | Turíbio Leite de Barros Neto | Paulo Henrique Mazza Rodrigues | Henrique Pinto Lima Garcia
Durante 8 semanas, no verão, 4 cavalos de alta performance treinados para enduro, realizaram exercício de resistência recebendo 2 tipos diferentes de hidratação, água ou solução isotônica contendo carboidrato, com o objetivo de comparar seus parâmetros fisiológicos. Somente as variáveis Tr, Fc, Fr, peso e proteína total, consumo, glicose, os eletrólitos K, Ca e a enzima muscular CK apresentaram efeito de distância. Dos demais parâmetros avaliados não foram identificados os efeitos de tratamento e de interação da distância com o tratamento estudado (P>;0,05), concluindo assim que a solução isotônica contendo carboidrato não teve influencia na performance dos animais, quando comparada com a água.
Afficher plus [+] Moins [-]Formação do sistema venoso portal em Chinchilla lanígera Texte intégral
2007
Tiane Ferreira de Castro | Paulo César Gomes Pereira | Malcon Andrei Martinez Pereira | Pedro Primo Bombonato | Eduardo Madruga Rickes
O estudo referente à formação do sistema venoso portal (VP) em chinchila (Chinchilla lanigera) foi obtido através da análise de 10 animais dos quais o sistema porta extra-hepático sofreu injeção de látex corado, seguidos de dissecação em estereolupa. Logo após foram confeccionados esquemas a partir dos resultados observados, onde se averiguou que a VP é originada sempre através da confluência de duas raízes. A primeira destas raízes é o tronco mesentérico comum (TM), formado a partir da união das veias mesentérica cranial e mesentérica caudal. O TM recebe ainda como tributárias as veias pancreaticoduodenal cranial e gastroepiplóica direita. A segunda raiz, que apresenta menor calibre, é a veia lienal. Esta descrição foi observada em 100% dos espécimes mantendo-se constante, sugestionando que os resultados obtidos possam ser considerados como modelo padrão.
Afficher plus [+] Moins [-]Urolitiase em lobo guara (Chrysocyon brachyurus): Avaliação de quatro casos clínicos em cativeiro Texte intégral
2007
Laura Teodoro de Oliveira Fernandes | Maria das Graças Mendes Marcolino
Foram estudados quatro casos de urolitíase em lobos guarás (Chrysocyon brachyurus), que ocorreram no período de 1989 a 2004, de animais mantidos em cativeiro. Os casos clínicos ocorreram em quatro machos adultos. O tempo de cativeiro para a manifestação da doença nos animais variou de dois meses a 10 anos. Os principais sintomas clínicos apresentados foram distensão abdominal, infecções recorrentes do trato urinário, dor à palpação abdominal, dificuldade em urinar, polaciúria, hematúria, anorexia, desidratação e tenesmo urinário com evolução para anúria em decorrência da obstrução da uretra por cálculos. Ao exame radiológico detectou-se distenção da bexiga e a presença de inúmero urólitos radiopacos no lúmen do órgão. As análises difratométricas dos urólitos revelaram que eles eram compostos de Pirofostato Ácido de Cálcio e Fosfato Básico de Manganês Hidratado (n=1)) e Fosfato de Amônio Magnésio Hidratado com traços de Fosfato de Potássio e Cálcio (n=1). A microscopia eletrônica revelou que os urólitos eram formados por cristais, com predominância dos minerais de fósforo, potássio e magnésio (n=2) em sua composição. O presente estudo demonstrou, de forma inédita, a ocorrência de urolitíase associada a urólitos de composição mineral a base de fosfato, potássio e magnésio, em lobos guarás cativos. Até então, só foram documentados casos de urolitíase em lobos guarás relacionados à cistina. As medidas terapêuticas da urolitíase envolvem manejo nutricional adequado, utilização de medicamentos e, em alguns casos, cirurgias específicas. O diagnóstico e tratamento das doenças que acometem animais silvestres em cativeiro são de extrema importância para a manutenção e reprodução dessas espécies, visando à sua conservação no meio ambiente.
Afficher plus [+] Moins [-]Anatomia microvascular do estômago canino e lesão gástrica provocada por antiinflamatórios não esteróides Texte intégral
2007
Karla Patrícia Cardoso Araújo | Francisco Javier Hernandez Blazquez
Os Antiinflamatórios Não Esteróides (AINEs) inibem a síntese de prostaglandinas, com subseqüente diminuição da secreção de muco e bicarbonato pelo epitélio gástrico, redução da hidrofobicidade da camada epitelial, comprometimento da reposição celular, redução do fluxo sanguíneo e aumento da aderência de neutrófilos. Ao longo dos anos, notou-se que as lesões gástricas provocadas pelo uso de AINEs se localizam com maior freqüência nas regiões do antro pilórico e curvatura menor do estômago. A maior susceptibilidade destas regiões pode ser explicada por sua anatomia microvascular, a qual apresenta capilares estreitos, tortuosos e com menor diâmetro que em outras regiões do estômago; estes são mais separados entre si e há menos anastomoses entre os capilares ascendentes, tornando-os mais predispostos à trombose e conseqüente lesão gástrica.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação histopatológica, imuno-histoquímica e ultra-estrutural da resposta inflamatória crônica do robalo (Centropomus spp.) ao BCG Texte intégral
2007
Ricardo Yuji Sado | Eliana Reiko Matushima
Objetivo do estudo foi avaliar a cinética da resposta inflamatória induzida experimentalmente com BCG em peixes modernos pertencentes ao gênero Centropomus sp. Os animais foram experimentalmente inoculados com BCG por via intramuscular na região do pedúnculo caudal sendo realizada a coleta do material nos tempos experimentais de 1, 3, 7, 14, 21 e 33 dias pós-inoculação. A fase aguda da resposta inflamatória se mostrou na forma de infiltrado composto predominantemente por células mononucleares, edema intersticial e necrose de tecido muscular. À medida que o processo se desenvolve, observa-se a organização do foco lesional na forma de um granuloma formado por células epitelióides. Essas células, ao exame imunohistoquímico apresentaram positividade a proteína S100 e citoqueratina, indicando características macrofágicas e secretória, além de apresentarem ao exame ultra-estrutural a presença de desmossomos entre as células adjacentes. Não houve participação efetiva de células gigantes e pigmentares, sugerindo ser uma característica relacionada à espécie.
Afficher plus [+] Moins [-]Proteinograma sérico em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei Texte intégral
2007
Rinaldo Aparecido Mota | Silvana Suely Assis Rabelo | Arildo Pinto da Cunha | José Wilton Pinheiro Júnior | Eneida Willcox Rego | Pierre Castro Soares | Vera Lúcia Araújo de Oliveira | Maria Iracy Buarque de Valença
A Burkholderia mallei é a bactéria causadora do mormo, doença de alta morbidade e letalidade para os eqüídeos, e também uma zoonose. Recentemente diagnosticada nos estados de Pernambuco e Alagoas, vem dizimando populações de eqüídeos na Região da Zona da Mata destes estados, causando grandes prejuízos à atividade canavieira que utiliza tais animais como tração. Objetivou-se com este trabalho investigar as alterações protéicas causadas pelo mormo. Foram estudados 90 muares adultos, de diferentes raças, destinados ao trabalho, provenientes da região canavieira, Zona da Mata, do Estado de Pernambuco. Estes foram divididos em três grupos: G1: composto por trinta animais sorologicamente negativos para o mormo; G2: composto por trinta animais sorologicamente positivos e sem sintomatologia clínica aparente e G3: composto por trinta animais sorologicamente positivos e com sintomatologia clínica aparente. Os resultados obtidos, referentes à média dos parâmetros estudados para G1, G2 e G3 foram respectivamente: proteína sérica total 7,33; 7,73 e 7,46g/dl; albumina 2,57; 2,43 e 1,81g/dl; globulinas 4,37; 4,86 e 5,64g/dl; relação albumina/globulinas 0,55; 0,47 e 0,34g/dl; alfa-globulina 1.06; 1.33 e 1,33g/dl; beta-globulina 1,10; 1,21 e 1,80g/dl e gama-globulina 2,21; 2,32 e 2,51g/dl. Conclui-se que as variações para os parâmetros estudados foram significativas, o aumento das globulinas caracteriza um estímulo antigênico nos animais positivos, bem como uma inversão na relação albumina/globulinas para os animais com clínica aparente em relação aos demais animais. Estes achados poderão ser considerados no diagnóstico, prognóstico e em pesquisas futuras que visem estudar formas de imunização contra esta importante enfermidade.
Afficher plus [+] Moins [-]Contratura térmica via artroscópica da articulação escapulo-umeral de cães Texte intégral
2007
Angelica Cecilia Tatarunas | Julia Maria Matera
O objetivo deste trabalho foi descrever e avaliar a exeqüibilidade da realização da técnica de contratura térmica na articulação escapulo-umeral (AEU) via artroscopia com o uso de bisturi de radiofreqüência em cadáveres de cães. Foram utilizadas 10 articulações escápulo-umerais. O portal artroscópico foi confeccionado em posição cranial ao processo do acrômio e o portal instrumental caudal a este, com inversão dos portais se necessário. O bisturi de radiofreqüência foi utilizado com o intuito de promover a contratura térmica do ligamento glenoumeral medial e da cápsula articular medial. Houve dificuldade para acessar a porção distal do ligamento citado, bem como a região caudal da cápsula articular medial. Ambas as estruturas denotaram diferente resposta tecidual à potência utilizada (80W), com perfuração da cápsula articular na maioria das articulações. Acredita-se que a realização da técnica de contratura térmica na AEU no cão é exeqüível de ser realizada, porém a fim de minimizar possíveis complicações deve-se ainda determinar a potência mais adequada para os diferentes tecidos.
Afficher plus [+] Moins [-]Intoxicação cúprica acumulativa experimental em bovinos Texte intégral
2007
Antonio Humberto Hamad Minervino | Raimundo Alves Barrêto Júnior | Rodrigo Nogueira Fernandes Ferreira | João Paulo Elsen Saut | Frederico Augusto Mazzoca Lopes Rodrigues | Selwyn Arlington Headley | Enrico Lippi Ortolani
O presente trabalho objetivou analisar variáveis clínicas, sangüíneas e os teores de cobre hepático de bovinos submetidos à intoxicação cúprica acumulativa (ICA), por meio do fornecimento de quantidades crescentes de cobre, Com tal objetivo, foram utilizados 10 bovinos (mestiços) jovens, aleatoriamente distribuídos em seis animais no grupo suplementado com cobre (BOV Cu) e quatro animais no grupo controle (BOV). Diariamente, o grupo BOV Cu recebeu por meio de cânula ruminal 2 mg Cu /kg/PV (CuSO4.5H2O) sendo esta dose acrescida de mais 2 mg/kg/PV a cada semana, até o término do experimento (105 dias). Foram realizadas três biópsias hepáticas (Dia 0 - dia 45 - dia 105) em todos os animais para determinação da concentração de Cu e Zn neste órgão. Quinzenalmente, foi realizado exame clínico, pesagem dos animais e coleta de amostras de sangue. Três bovinos do grupo BOV Cu manifestaram quadro laboratorial e/ou clínico sugestivo de intoxicação cúprica acumulativa (ICA), vindo a sucumbir em seguida. Destaca-se a presença de dois quadros clínicos diferentes, o clássico (n = 1) e um atípico (n = 2), caracterizado pelo destacado acúmulo de cobre hepático, hiporexia progressiva seguida de anorexia, desidratação, redução dos movimentos de ruminais, oligúria, acentuada apatia e morte, mas sem apresentar hemoglobinúria. Parte dos bovinos se mostraram resistentes à ICA a despeito da administração de altas quantidades cobre. Bovinos com ICA aumentaram a concentração de zinco hepático nas fases finais da intoxicação. Nenhum animal apresentou quadro de insuficiência renal.
Afficher plus [+] Moins [-]Experimental swainsonine poisoning in goats ingesting Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii (Convolvulaceae) Texte intégral
2007
Barbosa, Rossemberg C. | Riet-Correa, Franklin | Lima, Everton F. | Medeiros, Rosane M.T. | Guedes, Karla M.R. | Gardner, Dale R. | Molyneux, Russell J. | Melo, Lucio, E.H de
Experimental swainsonine poisoning in goats ingesting Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii (Convolvulaceae) Texte intégral
2007
Barbosa, Rossemberg C. | Riet-Correa, Franklin | Lima, Everton F. | Medeiros, Rosane M.T. | Guedes, Karla M.R. | Gardner, Dale R. | Molyneux, Russell J. | Melo, Lucio, E.H de
Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii cause a glycoprotein storage disease in goats. This paper reports the experimental poisoning in goats by dried I. sericophylla and I. riedelii containing 0.05% and 0.01% swainsonine, respectively. Three groups with four animals each were used. Group 1 received daily doses of 2g/kg body weight (bw) of dried I. sericophylla (150mg of swainsonine/kg). Goats from this group had clinical signs 36-38 days after the start of ingestion. Group 2 received dried I. riedelii daily doses of 2g/kg of I. riedelii (30mg of swainsonine/kg) for 70 days. No clinical signs were observed, therefore the swainsonine dose was increased to 60mg/kg for another 70 days. Goats from Group 2 had clinical signs 26-65 days after increase in swainsonine dose to 60mg/kg. Group 3 was used as control. In these experiments the minimum toxic dose was 60mg/kg which represents 0.0004% of the dry matter in goats ingesting 1.5% bw of the dry matter. For goats ingesting 2%-2.5% bw of dry matter this dose would be 0.00024%-0.0003% of the dry matter. After the end of the experiment two goats were euthanized and another six were observed for recovery of clinical signs. Four goats that continued to consume swainsonine containing plant for 39-89 days after the first clinical signs had non reversible signs, while two goats that ingested the plant for only 15 and 20 days after the first clinical signs recovered completely. These and previous results indicate that irreversible lesions due to neuronal loss occur in goats that continue to ingest the plants for about 30 days after the first clinical signs. Clinical signs and histological lesions were similar to those reported previously for goats poisoned by swainsonine containing plants. No significant alterations were found in packed cell volume, red and white blood cell counts, hemoglobin and mean corpuscular hemoglobin concentrations, mean corpuscular volume, and serum levels of glucose, total protein, and albumin, and the serum activities of gamma glutamyl transferase and aspartate aminotransferase. Swainsonine concentration of 0.05% in I. sericophylla and 0.01% in I. riedelii are different from samples of these plants used in previous experiments, which contained 0.14% and 0.5% swainsonine, respectively, demonstrating a wide variation in the toxicity of different samples.
Afficher plus [+] Moins [-]Experimental swainsonine poisoning in goats ingesting Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii (Convolvulaceae) Intoxicação experimental por swainsonina em caprinos ingerindo Ipomoea sericophylla e Ipomoea riedelii Texte intégral
2007
Rossemberg C. Barbosa | Franklin Riet-Correa | Everton F. Lima | Rosane M.T. Medeiros | Karla M.R. Guedes | Dale R. Gardner | Russell J. Molyneux | Lúcio E.H. de Melo
Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii cause a glycoprotein storage disease in goats. This paper reports the experimental poisoning in goats by dried I. sericophylla and I. riedelii containing 0.05% and 0.01% swainsonine, respectively. Three groups with four animals each were used. Group 1 received daily doses of 2g/kg body weight (bw) of dried I. sericophylla (150mg of swainsonine/kg). Goats from this group had clinical signs 36-38 days after the start of ingestion. Group 2 received dried I. riedelii daily doses of 2g/kg of I. riedelii (30mg of swainsonine/kg) for 70 days. No clinical signs were observed, therefore the swainsonine dose was increased to 60mg/kg for another 70 days. Goats from Group 2 had clinical signs 26-65 days after increase in swainsonine dose to 60mg/kg. Group 3 was used as control. In these experiments the minimum toxic dose was 60mg/kg which represents 0.0004% of the dry matter in goats ingesting 1.5% bw of the dry matter. For goats ingesting 2%-2.5% bw of dry matter this dose would be 0.00024%-0.0003% of the dry matter. After the end of the experiment two goats were euthanized and another six were observed for recovery of clinical signs. Four goats that continued to consume swainsonine containing plant for 39-89 days after the first clinical signs had non reversible signs, while two goats that ingested the plant for only 15 and 20 days after the first clinical signs recovered completely. These and previous results indicate that irreversible lesions due to neuronal loss occur in goats that continue to ingest the plants for about 30 days after the first clinical signs. Clinical signs and histological lesions were similar to those reported previously for goats poisoned by swainsonine containing plants. No significant alterations were found in packed cell volume, red and white blood cell counts, hemoglobin and mean corpuscular hemoglobin concentrations, mean corpuscular volume, and serum levels of glucose, total protein, and albumin, and the serum activities of gamma glutamyl transferase and aspartate aminotransferase. Swainsonine concentration of 0.05% in I. sericophylla and 0.01% in I. riedelii are different from samples of these plants used in previous experiments, which contained 0.14% and 0.5% swainsonine, respectively, demonstrating a wide variation in the toxicity of different samples.<br>Ipomoea sericophylla e Ipomoea riedelii causam uma doença de armazenamento de glicoproteínas em caprinos. Este trabalho relata a intoxicação experimental em caprinos por I. sericophylla e I. riedelii contendo 0,05% e 0,01% de swainsonina, respectivamente. Foram utilizados três grupos de quatro animais. O Grupo 1 recebeu doses diárias de 2g/kg peso vivo (pv) de I. sericophylla dessecada (150mg de swainsonina/kg). Os caprinos deste grupo apresentaram sinais clínicos 36-38 dias após o início da ingestão. O Grupo 2 ingeriu diariamente 2g/kg de I. riedelii dessecada (30mg de swainsonina/kg) por 70 dias. Como não foram observados sinais clínicos a dose de suainsonina foi aumentada para 60mg/kg por outros 70 dias. Os caprinos do Grupo 2 apresentaram sinais clínicos 26-65 dias após o aumento da dose de swainsonina para 60mg/kg. O Grupo 3 foi utilizado como controle. Neste experimento, a menor dose tóxica de swainsonina foi de 60mg/kg, que representa 0,0004% da matéria seca, em caprinos ingerindo 1,5% pv de matéria seca. Para caprinos ingerindo 2%-2,5% pv de matéria seca essa dose corresponderia a 0,00024%-0,0003 % da matéria seca. Após o final do experimento dois caprinos foram eutanasiados e outros seis foram observados para conferir a recuperação dos sinais clínicos. Quatro caprinos que continuaram ingerindo as plantas contendo suainsonina por 39-89 dias após os primeiros sinais clínicos permaneceram com sinais clínicos irreversíveis, enquanto que dois caprinos que ingeriram as plantas por 15 e 20 dias após os primeiros sinais clínicos se recuperaram totalmente. Estes resultados e os de trabalhos anteriores sugerem que as lesões irreversíveis, devidas à perda neuronal, ocorrem quando os caprinos continuam ingerindo a planta por aproximadamente 30 dias após o início dos sinais clínicos. Os sinais clínicos e as lesões histológicas foram similares às descritas anteriormente em animais intoxicados por plantas contendo swainsonina. Não foram observadas alterações significantes no hematócrito, número de eritrócitos e leucócitos, hemoglobina, volume corpuscular médio, concentrações séricas de glicose, proteínas totais e albumina e nas atividades séricas de gama glutamiltransferase e aspartato aminotransferase. As concentrações de swainsonina de 0,05% em I. sericophylla e 0,01% em I. riedelii são diferentes de amostras de essas plantas utilizadas em experimentos prévios, que continham 0.14% e 0,5% de swainsonina, respectivamente, demonstrando uma marcada variação entre amostras.
Afficher plus [+] Moins [-]Experimental swainsonine poisoning in goats ingesting Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii (Convolvulaceae) Texte intégral
2007
Barbosa, Rossemberg C.(Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária) | Riet-Correa, Franklin(Universidade Federal de Campina Grande CSTR Hospital Veterinário) | Lima, Everton F.(Universidade Federal de Campina Grande CSTR Hospital Veterinário) | Medeiros, Rosane M.T.(Universidade Federal de Campina Grande CSTR Hospital Veterinário) | Guedes, Karla M.R.(Universidade Federal de Campina Grande CSTR Hospital Veterinário) | Gardner, Dale R.(USDA ARS Poisonous Plants Research Laboratory) | Molyneux, Russell J.(USDA ARS Western Regional Research Laboratory) | Melo, Lúcio E.H. de(Universidade Federal Rural de Pernambuco Faculdade de Veterinária)
Ipomoea sericophylla and Ipomoea riedelii cause a glycoprotein storage disease in goats. This paper reports the experimental poisoning in goats by dried I. sericophylla and I. riedelii containing 0.05% and 0.01% swainsonine, respectively. Three groups with four animals each were used. Group 1 received daily doses of 2g/kg body weight (bw) of dried I. sericophylla (150mg of swainsonine/kg). Goats from this group had clinical signs 36-38 days after the start of ingestion. Group 2 received dried I. riedelii daily doses of 2g/kg of I. riedelii (30mg of swainsonine/kg) for 70 days. No clinical signs were observed, therefore the swainsonine dose was increased to 60mg/kg for another 70 days. Goats from Group 2 had clinical signs 26-65 days after increase in swainsonine dose to 60mg/kg. Group 3 was used as control. In these experiments the minimum toxic dose was 60mg/kg which represents 0.0004% of the dry matter in goats ingesting 1.5% bw of the dry matter. For goats ingesting 2%-2.5% bw of dry matter this dose would be 0.00024%-0.0003% of the dry matter. After the end of the experiment two goats were euthanized and another six were observed for recovery of clinical signs. Four goats that continued to consume swainsonine containing plant for 39-89 days after the first clinical signs had non reversible signs, while two goats that ingested the plant for only 15 and 20 days after the first clinical signs recovered completely. These and previous results indicate that irreversible lesions due to neuronal loss occur in goats that continue to ingest the plants for about 30 days after the first clinical signs. Clinical signs and histological lesions were similar to those reported previously for goats poisoned by swainsonine containing plants. No significant alterations were found in packed cell volume, red and white blood cell counts, hemoglobin and mean corpuscular hemoglobin concentrations, mean corpuscular volume, and serum levels of glucose, total protein, and albumin, and the serum activities of gamma glutamyl transferase and aspartate aminotransferase. Swainsonine concentration of 0.05% in I. sericophylla and 0.01% in I. riedelii are different from samples of these plants used in previous experiments, which contained 0.14% and 0.5% swainsonine, respectively, demonstrating a wide variation in the toxicity of different samples. | Ipomoea sericophylla e Ipomoea riedelii causam uma doença de armazenamento de glicoproteínas em caprinos. Este trabalho relata a intoxicação experimental em caprinos por I. sericophylla e I. riedelii contendo 0,05% e 0,01% de swainsonina, respectivamente. Foram utilizados três grupos de quatro animais. O Grupo 1 recebeu doses diárias de 2g/kg peso vivo (pv) de I. sericophylla dessecada (150mg de swainsonina/kg). Os caprinos deste grupo apresentaram sinais clínicos 36-38 dias após o início da ingestão. O Grupo 2 ingeriu diariamente 2g/kg de I. riedelii dessecada (30mg de swainsonina/kg) por 70 dias. Como não foram observados sinais clínicos a dose de suainsonina foi aumentada para 60mg/kg por outros 70 dias. Os caprinos do Grupo 2 apresentaram sinais clínicos 26-65 dias após o aumento da dose de swainsonina para 60mg/kg. O Grupo 3 foi utilizado como controle. Neste experimento, a menor dose tóxica de swainsonina foi de 60mg/kg, que representa 0,0004% da matéria seca, em caprinos ingerindo 1,5% pv de matéria seca. Para caprinos ingerindo 2%-2,5% pv de matéria seca essa dose corresponderia a 0,00024%-0,0003 % da matéria seca. Após o final do experimento dois caprinos foram eutanasiados e outros seis foram observados para conferir a recuperação dos sinais clínicos. Quatro caprinos que continuaram ingerindo as plantas contendo suainsonina por 39-89 dias após os primeiros sinais clínicos permaneceram com sinais clínicos irreversíveis, enquanto que dois caprinos que ingeriram as plantas por 15 e 20 dias após os primeiros sinais clínicos se recuperaram totalmente. Estes resultados e os de trabalhos anteriores sugerem que as lesões irreversíveis, devidas à perda neuronal, ocorrem quando os caprinos continuam ingerindo a planta por aproximadamente 30 dias após o início dos sinais clínicos. Os sinais clínicos e as lesões histológicas foram similares às descritas anteriormente em animais intoxicados por plantas contendo swainsonina. Não foram observadas alterações significantes no hematócrito, número de eritrócitos e leucócitos, hemoglobina, volume corpuscular médio, concentrações séricas de glicose, proteínas totais e albumina e nas atividades séricas de gama glutamiltransferase e aspartato aminotransferase. As concentrações de swainsonina de 0,05% em I. sericophylla e 0,01% em I. riedelii são diferentes de amostras de essas plantas utilizadas em experimentos prévios, que continham 0.14% e 0,5% de swainsonina, respectivamente, demonstrando uma marcada variação entre amostras.
Afficher plus [+] Moins [-]