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Perfil eletroforético das proteínas de fase aguda em caprinos experimentalmente infectados com Trypanosoma evansi Texte intégral
2008
Thais Helena Constantino Patelli | Luiz Carlos Marques | José Jurandir Fagliari | Paulo César Silva
Considerado como um dos principais agentes das tripanossomíases, Trypanosoma evansi causa uma doença genericamente conhecida como "surra" e de ampla distribuição geográfica. Esse trabalho teve como objetivo principal estudar o perfil eletroforético das proteínas de fase aguda de caprinos experimentalmente infectados com este hematozoário. Para tal, foram utilizadas dez fêmeas caprinas, com vários graus de mestiçagem, com idade aproximada de 4 meses, clinicamente sadias e sorologicamente negativas para a presença de anticorpos anti-T. evansi (Reação de Imunofluorescência Indireta - RIFI). Os animais foram divididos em dois grupos: grupo 1 (G1): seis animais inoculados via intravenosa com 2,38 x 10(6) tripomastigotas de T. evansi e grupo 2 (G2): quatro animais utilizados como testemunhos. O sangue para a obtenção do soro foi obtido diariamente até o 14º dia após a inoculação (DAI), semanalmente até o 98º DAI e quinzenalmente até o 364º DAI. O fracionamento das proteínas foi obtido por em gel de poliacrilamida contendo duodecil sulfato de sódio (SDS- PAGE). Vinte e uma proteínas foram encontradas nos soros caprinos. Destas, oito foram nominalmente identificadas; fosforilase, transferrina, albumina, antitripsina, glicoproteína ácida, haptoglobina, hemoglobina e imunoglobulina de cadeia leve.
Afficher plus [+] Moins [-]Nematopsis sp. (Apicomplexa: Eugregarinida) em Mytella guyanensis (Lamarck, 1819) (Bivalvia: Mytilidae) da Região Estuarina do Rio Cachoeira, Ilhéus, Bahia, Brasil Texte intégral
2008
Thiago Ramos Pinto | Guisla Boehs
Exemplares do molusco Mytella guyanensis (Bivalvia: Mytilidae) da região estuarina do Rio Cachoeira (Ilhéus, Bahia) foram investigados quanto à freqüência de ocorrência e sítios de infecção por protozoários do gênero Nematopsis Schneider, 1892 (Apicomplexa: Eugregarinida: Porosporidae), no período entre agosto de 2005 e julho de 2006. Em 480 animais analisados, medindo entre 34,5 e 74,9 mm de altura (Média: 55,4 mm; DP ± 6,7), 387 apresentaram em seus tecidos o parasito e nestes, os locais com maior freqüência de ocorrência do Nematopsis foram as brânquias (298 animais) e o manto (248). O parasito foi também observado na glândula digestiva e na musculatura. Alguns indivíduos gravemente infectados apresentaram modificações na conformação das brânquias e do manto.
Afficher plus [+] Moins [-]Proliferação celular nos linfomas caninos Texte intégral
2008
Sara Maria de Carvalho e Suzano | Julio Lopes Sequeira | Adriana Wanderley de Pinho Pessoa | Camila Dias Porto | Deílson Elgui de Oliveira
O estudo dos linfomas caninos além de abordar a classificação morfológica e imunofenotípica necessita ser ampliado para que se tenha a avaliação da cinética celular. Esta verificação só pode ser feita com segurança quando são avaliados os parâmetros que indicam a taxa de proliferação celular. No homem, estes fatores têm influência no prognóstico e no tratamento dos limfomas. Os 40 linfomas utilizados neste trabalho foram classificados de acordo com a classificação de Kiel e a imunofenotipagem utilizou CD3 (linfócitos T) e CD79a (linfócitos B). A proliferação celular foi avaliada pelos métodos de contagem dos AgNORs e Ki-67 (MIB-1) De acordo com a classificação de Kiel os linfomas de alto grau foram os mais freqüentes, a imunofenotipagem mostrou a mesma freqüência de linfomas T e B. Quando avaliada a proliferação celular houve diferença significativa entre os linfomas de alto e baixo grau tanto pelo método do AgNOR como do KI-67.(MIB-1), porém não foram estatisticamente entre os imunofenótipos Entre as neoplasias de alto grau de malignidade a média de número de NORs por núcleo de célula neoplásica foi de 1,37 ± 0,32, e nos casos de baixo grau de 0,98 ± 0,36, de acordo com o KI-67 a média do percentual de células positivas foi de 43,19% ± 19,01, e 14,09% ± 11,74 nos casos de alto e baixo grau, respectivamente.
Afficher plus [+] Moins [-]Caracterização antigênica de isolados de parvovirus canino do Brasil utilizando monoclonais específicos Texte intégral
2008
Nicole Assis Pereira | Telma Alves Monez | César Augusto Dinóla Pereira | Leonardo José Richtzenhain | Edison Luiz Durigon
O Parvovírus Canino (CPV) é um patógeno emergente em cães, isolado pela primeira vez em 1978, nos Estados Unidos. A amostra original de 1978 foi designada CPV tipo 2 (CPV-2). Entretanto, análises de isolados de CPV dos Estados Unidos, por enzimas de restrição e anticorpos monoclonais demonstraram que cerca de 1979, uma amostra variante, designada CPV tipo 2a (CPV-2a) tornou-se prevalente. Subseqüentemente, uma nova amostra antigênica, designada CPV tipo 2b (CPV-2b) também foi observada por análises de isolados de CPV de várias partes do mundo, embora a proporção fosse diferente entre os países. Nesse estudo, foi utilizado o teste de Inibição da Hemaglutinação (HI) com um painel de anticorpos monoclonais para a tipagem de 29 amostras fecais de parvovirus canino, coletadas de cães sintomáticos de 1980 a 1986 e de 1990 a 1995. Os resultados indicaram uma forte predominância do tipo antigênico 2a indicando que a epizootia de CPV no Brasil seguiu o mesmo padrão observados na Europa e países Asiáticos.
Afficher plus [+] Moins [-]Resistência antimicrobiana de bactérias do gênero Listeria spp: isoladas de carne moída bovina Texte intégral
2008
Samira Pirola Santos Mantilla | Robson Maia Franco | Luiz Antônio Trindade de Oliveira | Érica Barbosa Santos | Raquel Gouvêa
Com o aumento do uso de antimicrobianos como promotores de crescimento e até mesmo com fins terapêuticos na criação de animais de produção, existe o interesse global referente ao consumo de baixos níveis de resíduos de antimicrobianos em alimentos e os efeitos destes na saúde humana. A ingestão de alimentos contendo resíduos de fármacos antimicrobianos pode ocasionar resistência bacteriana aos antimicrobianos utilizados rotineiramente na terapêutica humana, dificultando o tratamento de enfermidades infecciosas humanas. Neste experimento foi realizado o teste de sensibilidade aos antimicrobianos em cepas de Listeria spp. isoladas a partir de amostras de carnes bovinas, através da metodologia descrita pelo NCCLS em 2003. De acordo com os resultados, todas as cepas isoladas foram resistentes à maioria dos antimicrobianos testados. As cepas de L. monocytogenes foram resistentes à gentamicina, cefoxitina, ampicilina, clindamicina, oxaciclina e sulfazotrim. As cepas de L. innocua isoladas foram resitentes à gentamicina, cefoxitina, tetraciclina, vancomicina, oxaciclina e clindamicina.
Afficher plus [+] Moins [-]Influência da temperatura e do fluxo de ar sobre o consumo de ração e ganho de peso em ratos Wistar (Rattus norvegicus) mantidos em sistema microambiental Texte intégral
2008
Alexandre Martinewski | Nívea Lopes de Souza | José Luiz Bernardino Merusse
Ratos wistar foram mantidos individualmente, em gaiolas metabólicas de arame, sem abrigo, em sistema microambiental, sob fluxo direto de ar a 0,6 m/s, nas temperaturas de 22º, 24º, 26º, 28º e 30º C. O consumo de ração e o ganho de peso foram comparados do final de 5 dias (ANOVA; Tukey-Kramer). No total, sete grupos de 10 animais cada foram comparados. Para a faixa de 22ºC foram utilizados três grupos, sendo um grupo experimental e dois grupos controles. Um deles foi mantido em condições ambientais semelhantes a biotérios convencionais sob ventilação geral diluidora (VGD) - C1. O outro grupo controle (C2) foi mantido no interior do equipamento de ventilação microambiental, porém, sem o direcionamento de ar, simulando a VGD. Os resultados obtidos demonstram claramente que animais mantidos sob ventilação microambiental direta a 26º, 28º e 30ºC apresentam o mesmo ganho de massa corpórea que animais do grupo C1. Os grupos de animais mantidos a 22º e 24ºC, apresentaram menor ganho de massa corpórea quando comparados a C1 (p<0,001 e p<0,01 respectivamente). O ganho de peso de todos os grupos experimentais, quando comparado ao C2, apresenta diferenças estatísticas, exceto o mantido a 30ºC que apresentou índice de ganho de peso equivalente a C2. O consumo de ração de todos os grupos se manteve constante. Somente o grupo E5 apresentou uma redução no consumo de ração quando comparado aos grupos C1 e C2 (p<0,05 para as duas comparações).
Afficher plus [+] Moins [-]Contaminação do ar por Aspergillus em ambiente de reabilitação de animais marinhos Texte intégral
2008
Melissa Orzechowski Xavier | Isabel Martins Madrid | Marlete Brum Cleff | Ângela Leitzke Cabana | Rodolfo Pinho da Silva Filho | Mário Carlos Araújo Meireles
Espécies fúngicas do gênero Aspergillus são frequentemente associadas com alta mortalidade de aves marinhas em cativeiro. Tendo em vista que a aspergilose geralmente é adquirida pela inalação dos propágulos fúngicos presentes no ar, o estudo objetivou avaliar a qualidade do ar quanto às espécies de Aspergillus, das instalações internas de um centro de reabilitação de animais marinhos que frequentemente recebe pingüins, gaivotas, albatrozes e petréis acometidos por alguma moléstia. Oitenta e um dias de colheitas foram realizados distribuídos em um período de aproximadamente dois anos, através da exposição de placas de Petri contendo Agar Sabouraud dextrose acrescido de cloranfenicol no ambiente, as quais foram posteriormente incubadas a 25ºC. As colônias identificadas como pertencentes ao gênero Aspergillus, foram classificadas quanto à espécie através da avaliação macro e micro morfológica associada a uma chave de identificação. Foram obtidos 43 isolados classificados em sete espécies distintas, sendo A. fumigatus a predominante correspondendo a 27,9%, seguida de A. niger, A. flavus e outras quatro espécies de Aspergillus sp., demonstrando que as aves marinhas estão expostas a espécies fúngicas com potencial patogênico, o que enfatiza a necessidade de um controle microbiológico no ambiente onde são mantidos os animais em cativeiro.
Afficher plus [+] Moins [-]Concentração inibitória mínima (CIM) de oito antimicrobianos frente isolados de Streptococcus suis Texte intégral
2008
Felipe Masiero Salvarani | Flávia Ferreira Pinto | Francisco Carlos Faria Lobato | Ronnie Antunes de Assis | Luciana Aramuni Gonçalves | Nelson Éder Martins | Inácio José Clementino | Adrienny Trindade Reis Costa
Avaliou-se a concentração inibitória mínima (CIM) de 75 isolados de Streptococcus suis frente a oito antimicrobianos freqüentemente utilizados no controle da infecção por esse microrganismo. A CIM foi realizada em placas previamente preparadas com ágar sangue, contendo concentrações variando de 0,25 a 256 µg/ml dos seguintes antimicrobianos: amoxicilina, ampicilina, penicilina, ceftiofur sódico, florfenicol, lincomicina, penicilina, sulfametoxazol-trimetoprim e tetraciclina. A amoxicilina nas concentrações de 1 e 2 µg/ml, o florfenicol a 1 µg/ml e o sulfametoxazol-trimetoprim nas concentrações de 2 e 8 µg/ml, foram os antimicrobianos frente aos quais os microrganismos apresentaram menor resistência. Em contraste, a ampicilina, tetraciclina, ceftiofur sódico e lincomicina, foram menos efetivos, apresentando CIM de (64 e 128 µg/ml), (64 e 128 µg/ml), (128 e 256 µg/ml) e (>;256 µg/ml), respectivamente. Os resultados deste estudo demonstram que a amoxicilina e o florfenicol são os antibióticos de escolha para o tratamento de infecções pelo S. suis em suínos.
Afficher plus [+] Moins [-]Avaliação hematológica de cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) chagasi submetidos a tratamento com antimoniato de meglumina Texte intégral
2008
Fabiana Augusta Ikedagarcia | Paulo César Ciarlini | Raimundo Souza Lopes | Fábia Judice Marques | Suely Rgina Mogami Bomfim | Valéria Marçal Félix de Lima | Sílvia Helena Venturoli Perri | Mary Marcondes
A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a resposta hematológica de cães com leishmaniose visceral submetidos a tratamento. Para tanto, sete animais naturalmente infectados por Leishmania sp. foram submetidos a um tratamento com 75 mg/kg de antimoniato de meglumina por via subcutânea, 12-12 h /3 semanas. Em todos os animais, uma contagem hematológica completa e punção biópsia aspirativa de medula óssea foi realizada para uma avaliação descritiva em até sete momentos: antes do tratamento, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias após o início do tratamento. Antes do início do experimento foram observadas alterações hematológicas em quatro dos sete cães (57,1%), entre eles, anemia não regenerativa, linfopenia, linfocitose e monocitose. Durante o curso do experimento a ocorrência de leucocitose, como neutrofilia com desvio à esquerda e eosinofilia, foram observadas em alguns dos animais. Antes do início do tratamento (M1), a ocorrência de hipoplasia da série eritrocítica foi detectada pela citologia de medula óssea em dois animais (28,6%). Isto foi revertido por um aumento na quantidade de células eritróides progenitoras após a administração de antimoniato de meglumina. Desta forma, pode-se concluir que o tratamento promoveu a normalização das alterações hematológicas e recuperação da medula óssea
Afficher plus [+] Moins [-]Prevalência dos tipos sangüíneos A, B e AB em gatos domésticos mestiços da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Texte intégral
2008
Luciana de Almeida Lacerda | Simone Tostes de Oliveira | Tatiana Amaral Guerra | Gisele Guiomara Stein | Félix Hilario Díaz González
O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência dos tipos sangüíneos em felinos domésticos, mestiços, da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram selecionados aleatoriamente 100 gatos, clinicamente saudáveis, mestiços e sem parentesco entre si. Amostras de sangue foram coletadas da veia jugular e a tipagem sangüínea foi realizada através do teste RapidVet H Feline (DMS Laboratories, Flemington, USA) e do teste hemaglutinação em tubo de ensaio. A tipagem reversa foi realizada para confirmar o tipo e a presença de aloanticorpos naturais. No presente estudo encontrou-se prevalência de 97% e 3% de gatos do tipo A e B, respectivamente. Não foram encontrados gatos do tipo AB. Os resultados indicam que no sul do Brasil há uma alta prevalência de gatos domésticos mestiços do tipo A, entretanto a prevalência de gatos do tipo B encontrada no trabalho é mais alta do que aquelas relatadas em alguns países. O conhecimento da prevalência dos tipos sangüíneos da população de gatos de uma região pode auxiliar na determinação dos riscos de reações transfusionais e de ocorrência de isoeritrólise neonatal, e estes podem ser prevenidos através de tipagem sangüínea e teste de compatibilidade sangüínea.
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